O Círculo

O Círculo Dave Eggers




Resenhas - O Círculo


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Sadrak 09/09/2022

O olho que tudo vê
O Círculo é um romance do tipo que poderia registrar um poslúdio como aquele texto que aparece no fim de uma novela televisiva: "Os acontecimentos [...] terá sido mera coincidência".
Vivemos, de fato, em uma era de superexposição. As redes sociais já exercem um fascínio e domínio assombrosos no nosso cotidiano. Misture-se essas constatações com uma pitada de um plano fascista de dominação capitalista por meio de um monopólio da rede mundial de computadores; eis a ideia de "O Círculo".
Boa leitura!
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Edilinda 04/05/2024

O círculo é uma espécie de Black mirror mal desenvolvida, a personagem principal foge do que é esperando de uma distopia,o que é extremamente interessante.
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caarolparker 15/10/2019

Curiosidade
A curiosidade me matou e eu li rapidamente. Em geral, eu estava mais interessado no potencial do The Circle. Nenhum dos personagens era envolvente, Mae era muito branda, Annie deveria ser uma amiga de apoio, mas acabava competindo constantemente com Mae. Não vou mencionar Francis porque ele é claramente assustador.

Eu estava certo sobre Kalden. Toda a ideia obsessiva de falta de privacidade era obviamente perturbadora. Nenhuma mulher concordaria com isso. Queremos estar seguros para não sermos vigiados.
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Marcio Melo 09/09/2018

Interessante, mas um pouco datado
Na época em que foi lançado, o alerta (ainda que válido atualmente) era mais "chocante" digamos assim. O que ele traz em sua história não é nada que muitos de nós já saibamos, que a guerra da privacidade já está perdida, entregamos nossas vidas de forma gratuita, pior, muitas vezes pagamos até.

O filme que saiu do livro com Emma Watson ainda que traga alguns acertos visuais, fez um pequeno desserviço com o livro que é melhor que o filme, e não pelo batido clichê de livros são melhores que filmes baseados em (e são! hehehe) mas por ter feito escolhas pouco interessantes na adaptação para as telas.

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Helo Machado 26/11/2017

Uma reflexão sobre a vida moderna
Realmente é isso! Uma reflexão sobre a vida, liberdade e tecnologia.
Mae é filha única de uma família simples, com problemas financeiros para cuidar da saúde do pai que sofre com esclerose múltipla. Indicada por uma amiga, aceita fazer uma entrevista na maior empresa de redes sociais do mundo: O Círculo.
A empresa é envolvente, dinâmica e envolvente. Os funcionários têm tudo nas dependências da empresa, de alojamento a diversão, de tal forma que não precisam sair para nada.
O Circulo quer um mundo conectado e Mae se deixa envolver completamente pelo trabalho.
É uma reflexão sobre o nosso cotidiano e o quantos estamos dependentes da tecnologia tanto na vida profissional quanto na vida social.
Conectado é a palavra chave. Ninguém pode se esconder. Nada mais é privado, todos estão conectados, mesmo quando não querem estar. Tudo pode ser vigiado, inclusive você.
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Dirlene_Tavares 16/09/2017

Livro e filme, totalmente diferentes
Li o livro e depois vi o filme, tive que voltar ao livro para conferir se eu tinha deixado passar algo, pois o filme tem um final bem diferente.
O livro é muito legal, nos faz questionar se não estamos caminhando para um futuro cada vez mais controlados.
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Sr. Ievenes 10/09/2017

Regular.
A autora tem uma história cm potencial nas mãos. Porém não aproveita como deveria.
Com partes muito longas e cansativas. Esse livro poderia se resumir em 300 páginas.
Um ponto fraco e que ele não aproveita de forma correta o contexto histórico em que se passa.
A história e boa. E transmiti uma mensagem interessante.
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Marcelo Eyer 17/08/2017

Fraco
O assunto é interessante e atual... mas é só. O história não evolui. Vc está sempre esperando que algo aconteça mas nada ... não recomendo
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Lindsey 20/07/2017

Debate pelo direito de desaparecer
Você pode chamar esse livro de 'distopia', eu chamo de 'futuro próximo'. Um mundo onde tudo o que você faz ou deixa de fazer é 'sabido por todos' já foi muito além da boca da vizinha fofoqueira. Essa trama fala sobre uma jovem, Mae Holland, que vai trabalhar na maior empresa de tecnologia do mundo: o Círculo. A empresa é uma espécie de plataforma digital que une uma grande rede social a vários serviços, como e-mail, conta bancária e lojas virtuais. Lá ela inicia como atendente do SAC. No início parece simples e ela precisa lidar com apenas uma tela onde responde as dúvidas dos usuários. Com o passar do tempo, Mae se vê na frente de cinco monitores, tablet, celular, smartwatch, tudo interligado, onde precisa participar de pesquisas, interagir, curtir e compartilhar, para fazer parte 'do grupo' e subir num ranking de popularidade. O que começa de forma entusiasmada passa a se tornar extremamente angustiante, tomando todo o seu tempo e sua energia. E com a evolução do Círculo, que pretende espalhar câmeras escondidas pelo mundo todo e transmitir imagens 24h (além de cuidar do sistema eleitoral do planeta), passa a ser colocado em debate o direito a privacidade.. ou mesmo, o direito de se desconectar às vezes. Há pouco tempo foi lançado o filme baseado na obra, estrelando Emma Watson, que é muito bom, mas não chega a trazer nem metade da carga dramática da Mae do livro.. e o final é beeem mais.. otimista, se assim posso dizer. Recomendo a leitura aos viciados em Face e Insta, aos que batem com a cara no poste por estar lendo mensagem do celular na rua, e aos meus amigos, que não tem paciência quando demoro a responder pelo Whatsapp.. o que é, basicamente, sempre.
* Confira minhas outras resenhas no Instagram @livro100spoiler

site: https://www.instagram.com/livro100spoiler
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Paola 16/07/2017

Caricatura do uso da internet e das redes sociais
O livro é de leitura fácil, e a narrativa beira a caricatura, de tão exagerados que os acontecimentos narrados podem parecer. Não que isso seja ruim: é evidentemente que esta é mesmo a intenção do autor.
A obra é interessante, mas não espere muito, porque também é bastante óbvia. Me lembra um episódio de Black Mirror ou um prelúdio de "1984", do Orwell.
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ReinaldoFerraz 02/04/2017

Um perturbador prenúncio da nossa vida digital
Privacidade e monitoramento constante pode ser algo comum num futuro próximo (ou mesmo hoje). Um livro que explora até que ponto ainda temos privacidade com um romance fictício (será???) genial. Um dos melhores livros que já li.
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Cheiro de Livro 22/03/2017

O Círculo
Desde que li no post do Rafael sobre os filmes baseados em livros que chegarão aos cinemas esse ano montei uma listinha básica do que quero ler antes de ver. Comecei com “O Circulo” de Dave Egger que chegará às telonas estrelado por Tom Hanks e Emma Watson. Peguei o livro sabendo apenas o que o vi no trailer, ou seja, Mae é uma jovem que começa a trabalhar em uma grande empresa de tecnologia e as coisas começam a parecer estranhas.

Sempre que ouço “distopia” penso que algo aconteceu no mundo e o que estou lendo é como a humanidade resolveu o problema e sempre resolve de uma forma bem ruim para os que sobreviveram. “O Circulo” não é vendido como uma distopia, mas é algo bem próximo disso. O Circulo do titulo é uma grande empresa de tecnologia que engoliu todos os grandes players do mercado e é visto como a salvação do mundo.

Vemos a empresa pelos olhos de Mae e é, assim como todos os jovens de sua idade, são apaixonados pelo Circulo, ela é o sonho máximo de emprego, onde tudo acontece. Tudo o que ela vê é realmente fascinante e me causava muita estranheza, é tudo lindo até a página dois. As atitudes dos chefes, as transformações no mundo que são relatadas me causaram muito desconforto. Pode ser porque é um cenário próximo demais do que que vivemos ou porque é realmente assustador como tudo que é vendido como bom no Círculo eu acho perigoso e ruim a longo prazo.

A ideia do Círculo é que todos estejam na rede social deles com seu TruYou e compartilhem tudo o tempo todo. A única voz dissonante na história de Mae é um ex namorado que não quer estar em rede alguma. É aqui que o livro peca um pouco, ele tenta contrapor argumentos sobre transparência e privacidade nos dando um personagem tão radical e nada carismático, é uma chance perdida para a narrativa.

Um elemento que é colocado em questão no livro é a chamada democracia direta, a ideia que os eleitores devem opinar sobre tudo. Hugo Chavez, presidente da Venezuela, era um grande entusiasta da ideia e foi por causa dele que fui pesquisar. Nós esquecemos que não vivemos em uma democracia e sim em uma republica democrática. A diferença? Numa democracia todos tem poder de decisão em uma republica você elege alguém que vai decidir por você. Porque todas as grandes democracias do mundo são republicas? Por que a democracia favorece as maiorias e nas republicas democráticas as minorias tem maior chance de representatividade, é um sistema onde mais pessoas podem ser ouvidas.

Voltando ao livro em si, não vou ficar aqui contando spoiler só digo que o que acontece nas paginas finais é bem obvio e dava para perceber centenas de paginas antes. Não tinha muito para onde ir a não ser para onde foi mesmo. É uma leitura interessante onde não me identifico com a visão de nenhum personagem.

site: http://cheirodelivro.com/o-circulo/
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jrrodriguez 22/01/2015

Um belo livrinho para o verão!
Vale a pena trocar seu seriado, filme argentino ou novela das nove por este livro. Como se diz em inglês, é um "page turner" que faz uma sociologia meio rasa de uma empresa de tecnologia e uma psicologia ligeira de seus personagens, sem deixar de ser interessante. Estão presentes no livro quase todos os problemas da era digital, um feito que apenas os/as roteiristas de séries americanas e de filmes argentinos conseguem fazer. O fato de haver muitos argentinos trabalhando nas séries americanas, aliás, explica muita coisa deste superestimado cinema. Mas este já é outro assunto. Sobre o livro, em suma, ele não vai mudar sua vida, a narrativa é tradicional, há um baixo grau de prazer estético envolvido na leitura, mas "O Círculo" diverte bastante e é engenhoso. Um belho livrinho para o verão!
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Leandro Matos 30/10/2014

O CÍRCULO | TUDO QUE ACONTECE DEVE SER CONHECIDO
“MEU DEUS, PENSOU MAE. É O PARAÍSO.”

É dessa forma que o escritor americano Dave Eggers, inicia seu décimo romance ficcional. De abundante capacidade criativa, Eggers que possui outros três títulos publicados pela Companhia das Letras, em O Círculo, adentra em um terreno contemporâneo com espantosa propriedade, mas que curiosamente não compartilha de suas ideologias. Antes de título, O Círculo como enredo é uma empresa que pode ser compreendida, como uma fusão do Google, Facebook, Twitter e tantas outras redes sociais e sites, além de gadgets e tecnologias da nossa atual selva virtual. Uma megacorporação que por meio de princípios que prezam pelo bem estar de seus colaboradores e que em contraponto, exige uma demanda irrestrita de participação e entrega desses mesmos.

O espanto descrito por Mae Holland que abre esse texto é oriundo da sua surpresa e contemplação, ao conhecer as instalações do Círculo. Sua sede fica localizada em um campus da Califórnia e em suas paredes é possível encontrar palavras de incentivo e encorajamento do tipo: “sonhe”, “imagine”, “inove”. Mae que saiu de um emprego público maçante e sem grandes perspectivas, teve seu ingresso no Círculo conduzido por uma amiga dos tempos de faculdade, que no atual organograma da empresa, faz parte de um grupo seleto de pessoas, que possuem acesso à informações e planos confidenciais de macro escala.

Toda a mecânica do Círculo é liderada pelos Sábios, uma denominação figurativa de três indivíduos, que cada a sua peculiaridade (e excentricidade), colaboram na gestão e na arquitetura organizacional e operacional da companhia. Mae inicia suas atividades no setor de Experiência do Cliente (algo como o Atendimento a Clientes), só que mais interativo e pessoal. Mae precisa tratar de sugestões, reclamações e orientações sobre os serviços e produtos ofertados pelo Círculo e como obrigação tem que apresentar um retorno 100% positivo destes. No Círculo, o ambiente é apresentado como uma comunidade, onde funcionários compartilham não só o ambiente de trabalho, mas problemas, necessidades, interesses e objetivos em comum, tudo para fazer da empresa o “melhor lugar para se trabalhar”.

E o que inicialmente se desenvolve como uma gratificante integração para Mae, com o passar do tempo gera desgastes e questionamentos sobre sua real intenção dentro da companhia.

O livro segue de forma linear, sempre dosando a narrativa entre a empolgação (e apresentação) de um novo projeto e a passividade da protagonista ao ser engolida por um mundo novo, voraz e implacável. Mae é apresentada no inicio do romance quase como apática, diante de toda a expressão e alcance do Círculo e mediante ela vai crescendo como profissional dentro da companhia, Mae é conduzida e coagida a participar mais ativamente do coletivo do Círculo.

No decorrer da leitura, Dave Eggers vai detalhando sobre programas e projetos, que estão ou já foram desenvolvidos pelo Círculo, e que em muito se assemelham em suas gêneses a tecnologias e recursos já presentes em nosso cotidiano digital. Entre eles estão o SeeChange, uma ferramenta de streaming onde pequenas câmeras de alta definição monitoram tudo e todos, em qualquer lugar do mundo. O PastPerfect é um programa que visa traçar toda a árvore genealógica do usuário utilizando o cruzamento de dados e o reconhecimento facial em todas as imagens e dados existentes na Internet e o que há de mais original nesse contexto criativo, é o TruYou, uma rede unificada de identidades, onde os usuários possuem uma conta que unifica todos os seus acessos à bancos, sites de compras, redes sociais, apps e etc. Todos os dados desses usuários são submetidos ao software para que seja criados perfis autênticos, pois nesse cenário não existem fakes. Além disso, combinando o que já dispomos atualmente, o autor cria uma própria rede social para o romance.

“AGORA TODOS NÓS SOMOS DEUS. TODOS NÓS, EM BREVE, PODEREMOS VER E JULGAR UNS AOS OUTROS. VEREMOS O QUE ELE VÊ. VAMOS ARTICULAR O JUÍZO DELE. VAMOS CANALIZAR SUA IRA E DISTRIBUIR SEU PERDÃO. NUM NÍVEL GLOBAL E CONSTANTE. TODA RELIGIÃO ESTAVA À ESPERA A DISSO, O MOMENTO EM QUE TODO O SER HUMANO SERÁ UM MENSAGEIRO DIRETO E IMEDIATO DA VONTADE DE DEUS. ENTENDE O QUE ESTOU DIZENDO?”

Comparações com clássicos (distópicos) da literatura mundial como 1984 e Fahrenheit 451, por exemplo, são inevitáveis, até porque, acima da proposta de imaginar como seria a realidade de uma empresa que praticamente monopoliza tudo que é produzido na rede, o romance levanta uma discussão sobre a importância da informação nos dias atuais, levando a questionamentos de viés filosóficos ao contrapor uma narrativa permeada de temas universais como controle totalitário, privacidade, democracia, liberdade e individualismo.

NÃO DELETAMOS NO CÍRCULO

O ápice do livro fica por conta da completude, momento no qual, assim como está propositalmente visível no logotipo da empresa (vide a capa do livro), o Círculo se fechará, encontrando sua plenitude ao obter o acesso e o controle absoluto da informação do público e do privado em nível global.

PARA CURAR TEMOS DE SABER. PARA SABER TEMOS DE COMPARTILHAR.

Literatura distópica ou relato de um futuro próximo? Difícil se posicionar, quando cada vez mais, observamos a banalização do “eu” nas redes sociais, onde indivíduos aparentemente carentes de aprovação e aceitação se expõem gratuitamente em troca de alguns clicks, quando não, deturpam algumas funcionalidades ou parâmetros das próprias redes sociais em ‘beneficio’ próprio.

SEGREDOS SÃO MENTIRAS

COMPARTILHAR É CUIDAR

PRIVACIDADE É ROUBO

O livro possui um simbolismo sobre como a tecnologia e o acesso à informação pode ser no futuro. O mais cético poderia até achar demasiado, mas a provocação e o questionamento estão nas páginas do romance e é inegável reconhecer como está sendo construída essa cultura digital. Permeando sua narrativa com alguns dramas pessoais contemporâneos, a leitura de O Círculo se estabelece como um clássico moderno de sci-fi, algo como um vislumbre do quão longe chegaria o conhecimento humano.

site: http://nerdpride.com.br/literatura/o-circulo/
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