O Nome do Vento

O Nome do Vento Patrick Rothfuss




Resenhas - O Nome do Vento


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Jow 04/03/2011

A essência e as palavras.
Michel Focault escreveu em seu fantástico livro As Palavras e as Coisas a seguinte máxima:

O Homem é uma invenção cuja recente data a Arqueologia do nosso pensamento mostra facilmente. E talvez o fim das barreiras que prendem a sua liberdade criativa estejam próximas do fim. Se estas disposições viessem a desaparecer tal como apareceram (...) pode-se apostar que o homem desvaneceria, como na orla no mar, um rosto na areia."

Ao ler "O Nome do Vento" o nome de Focault surgia na minha mente em vislumbres constantes. Focault foi responsável por uma mudança significativa no modo de pensar do Séc. XX apoderando-se da máxima de que "tudo tem um nome" e a partir do momento em que voce à nomeia ela ganha vida, ganha poder.

Foi isso que Patrick Rothfuss fez! Deu nome, corpo, vida e alma por sua ideia e escreveu sem sombra de dúvidas, o melhor livro de literatura fantástico-medieval que eu leio depois das grandes obras de Tolkien. É um livro profundo, filosófico e apaixonante, que desperta no leitor a sensibilidade de se apaixonar pela vida de trupe dos Edena Ruh, pelas canções, pelas paisagens deslumbrantemente descritas e por uma narrativa rica, forte, que faz com que a nossa mente divague por um mundo criado com capricho e determinação.

Kvote também me faz lembrar de Focault... Um garoto de uma sensibilidade surreal, que absorve tudo ao seu redor com uma facilidade monstruosa, que tem uma sede de busca insaciável e que entendeu assim como o grande filósofo que o mundo ao seu redor pode ser redefinido através das palavras. Kvote é a imagem de seu pai, um grande músico que perdeu a vida no momento em que ele fez das palavras uma flecha certeira, que quebrou um dos paradigmas mais fortes do livro: Afinal, o que é o Chandriano?

Não quero tirar a sua surpresa e a sua emoção falando aqui da vida dura e dificil que Kvote leva depois que perde os seus pais. É algo forte demais para que voce se prenda apenas ao meu olhar. Mas, devo dizer que a cada página que virava eu parava pra pensar e me via em muitas situações daquelas, seja na pele de Kvote ou no lugar daqueles que contribuíam para a sua miséria. Acompanhar sua chegada a universidade é algo emocionante, o seu sonho de encontrar uma biblioteca, a ânsia de responder todas as suas perguntas, e o imenso dever de aprender.

E assim a vida de Kvote é descortinada aos nossos olhos, uma figura que entendeu o significado das palavras na pele, que usava o dom das palavras da melhor forma que alguém pode querer, e que mesmo tudo o que nos foi apresentado até aqui sejam apenas lembranças do proprio Kvote, eu tenho a esperança e a expectativa de que ele ainda voltará a entrar em ação, para novamente dar corpo a todas as histórias que contam sobre ele, sejam elas reais ou não.

Com um livro de estreia arrebatador, Patrick Rothfuss me fez desejar a continuação da sua obra enlouquecidamente. Espero que junho chegue rápido, para que o segundo dia dessas histórias nos dê o deleite que esperamos. Por fim, irei abusar de vc que chegou até aqui para compartilhar o pensamento que tive assim que terminei de ler a página de número 656:

O presente não se detém. Não podemos imaginar um presente puro, pois ele não teria o mínimo valor. O presente sempre tem uma partícula do passado e outra do futuro.

Portanto, nós somos seres cambiantes e permanentes! Somos algo que temos o mistério como essência, e esse mistério só pode ser revelado e compreendido por aqueles que mergulham em suas lembranças e trazem a tona os verdadeiros significados de seus sentimentos. Como seria o homem sem a sua memória? Como seria viver sem o ruído constante de nossa mente maturando os nossos segredos?

A nossa memória é quem dita o que somos no presente e o que nos tornaremos no futuro!


Alan Ventura 04/03/2011minha estante
Saudações meu grande amigo, mais uma vez nos privilegiou com uma magnífica resenha. Impossível votar "NÃO GOSTEI", IMPOSSÍVEL !


Fran Kotipelto 04/03/2011minha estante
"A essência e as palavras" = Jow !


Vanne 15/03/2011minha estante
"O presente sempre tem uma partícula do passado e outra do futuro."

A resenha ficou ótima !
O livro já estava marcado como "vou ler" na minha estante, tua resenha fez com que eu antecipasse a leitura dele ! Espero conseguir ler em breve!


Ricardo Andrade 29/07/2011minha estante
realmente, ja li esse livro faz um tempo, e estou esperando pelo segundo, que infelizmente esta demorando um pouco, porem uma noticia me agradou, parece que ele tera 1000 paginas :), a resenha esta otima, mas o nome do vento, é uma aventura que somente esperimentando para saber. apoio a todos que pensarem em ler


NerdKvothe 02/11/2011minha estante
Ótima resenha!


Bernardo235 06/12/2011minha estante
Po cara, ótima resenha, muito boa mesmo, eu li o livro tem pouco tempo e já estou mais ou menos na metade do segundo, e posso dizer que concordo com grande parte, senão com tudo, que você falou. O livro é realmente excelente e não nos cabe contar a história, cada um a tem como lhe cabe e tira dela o que se relaciona e é utilizável em sua vida, isso no meu ponto de vista. É um livro envolvente e acho que todos deveriam fazer um esforço por ele ;) Abraços


Matt 05/06/2012minha estante
Que chique começar citando logo Foucalt, eu já estava super afim de ler o livro, depois de sua resenha minha vontade aumentou uns 100%.


Carol Minardi 21/05/2013minha estante
Estou com o livro nas mãos e estava indecisa sobre começar, ou não, a lê-lo.
Fim da indecisão.
Lindo texto. As always...


Alison Bezerra 09/06/2013minha estante
belíssimo texto!! :)
Vontade de ler o livro!!


Gin 16/08/2013minha estante
A melhor resenha que já li sobre este livro.


Cristiano 19/01/2014minha estante
Ótima resenha. Vou comprar o livro.


Rafael.Lemos 15/06/2015minha estante
Rapaz, estou procurando um livro para presentear minha esposa no seu aniversário.. e depois dessa resenha já tomei minha decisão rs.. ainda mais com seu comentário "o melhor livro de literatura fantástico-medieval que eu leio depois das grandes obras de Tolkien." Obrigado!!


Ed Goularth 10/06/2018minha estante
Realmente esse livro me surpreendeu. Uma literatura fantástica que nos faz pensar, que nos deleita. Bela referência se aproximar de Foucalt. Você utilizou bem seu Alar, dividiu a mente em duas partes e focou em Kvothe e Foucalt ao mesmo tempo. Muito bom mesmo!


Rita 09/10/2018minha estante
Resenha perfeita!
E sim, um dos melhores livros que já li na vida!


Suelen.Philomeno 06/10/2020minha estante
Queria curtir esse post 1000 vezes!


Marcia 19/06/2021minha estante
É um livro absolutamente surpreende! Desde o modo como Kvote nos vai sendo apresentado até Auri, que de tão misteriosa, teve um livro só para ela. Pena que a continuação não sai.


Gizelle.Perin 24/06/2021minha estante
Uau. Uma das melhores resenhas que li até hoje! Parabéns


Brenozin 09/07/2021minha estante
Eu ainda estou lendo esse livro mas estou adorando!


Queila 24/03/2022minha estante
Nossa!?! Depois dessa resenha quero ler esse livro agora. Rsrsr


Jess 14/04/2022minha estante
Que resenha linda e profunda!


Fabio 13/05/2022minha estante
Que resenha fantástica! Me emocionei, esse livro me marcou de muitas formas, e algumas dessas que ironicamente eu não conseguia nomear ou explicar, você esclareceu pra mim mesmo! Parabéns ??????


Liguerme 22/11/2022minha estante
Já fazem anos que estou a espera do terceiro livro. Aguardo asiosamento


Bianca 21/03/2023minha estante
Na esperança do terceiro livro sair logo, essa história é muito boa! ??


Sakagami 14/03/2024minha estante
Elodin brabo demais, celoco




Lucas 28/05/2022

até agora querendo saber qual é o nome do vento
não descobri o nome do vento, mas gostei muito bão recomendo !!!!!!!!

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De antemão, conseguimos perceber o vento como ligado à liberdade, à abertura, ao dina- mismo, em oposição à ostra, que representa o aprisionamento, o fechamento, a fixidez.
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7anavi 28/05/2022minha estante
básico até na resenha


Moonlight 28/05/2022minha estante
5


Maya 28/05/2022minha estante
Concordo


Aline Lázaro 28/05/2022minha estante
6


Liv 28/05/2022minha estante
melhor resenha até agora


Cleiton 28/05/2022minha estante
Kkkkkkk


HeeyLinee 28/05/2022minha estante
Sucinto...


nanda00s 28/05/2022minha estante
gi apaga essa resenha


Thayse 28/05/2022minha estante
A resenha kkkk adorei


Beatriz.Oliveira 29/05/2022minha estante
7


Alex 30/05/2022minha estante
Tá na minha lista


crosk 30/05/2022minha estante
juro




Victor Almeida 21/03/2014

As melhores mentiras sobre mim são as que eu contei.
Dizem que autores devem escrever o que amam, pelo o que são apaixonados, e Patrick Rothfuss ama histórias. O Nome do Vento conta a história de Kvothe, uma figura lendária que hoje vive uma vida pacata como um simples hospedeiro pelo pseudônimo de Kote. Entretanto, seu nome pode ser ouvido em histórias de palácios de reis e histórias de pousadas e cidadezinhas. Mas apenas uma delas importa: a contada pelo próprio, tão chamado, herói.

Kote é gerente da pousada Marco do Percurso, e não tem interesse algum em reviver o seu passado, até que um cronista o encontra. Insistindo que sua história levará três dias para ser contada, e que o famoso cronista deverá escrever exatamente o que ele diz, finalmente começa: uma criança geniosa que cresceu na trupe de seus pais, participando de peças teatrais e truques por todos os lugares enquanto aprendia simpatias (mágica), história, alquimia, e muitas outras coisas. Kvothe, o seu passado, conta como acabou vivendo como sem-teto nas ruas de Treban até alcançar os quinze anos, quando foi aceito na Universidade. Com sua memória impressionante, talento natural, inteligência rápida e treinamento, ele avança para melhores cargos dentro dessa Universidade, onde passará a aprender magias mais difíceis, adquirir novos conhecimentos sobre o Chandriano — o responsável por assassinar sua família — e chamar o vento pelo nome.

Em muitos aspectos, a história de Kvothe é familiar. Entretanto, esse não é um livro para se descobrir o que vai acontecer, e sim como. O Nome do Vento é um livro repleto de aventuras ao longo do caminho, e enquanto algumas tramas são acertadas até o fim, novas tramas e temas são acrescentados como uma fundação sólida para a continuação no segundo livro da trilogia. Além de ser uma fantasia épica, o livro em si é a história da vida do personagem e sua jornada. É fato que ao ler você é imediatamente imergido no mundo de Kvothe. A cultura, geografia e detalhes dos personagens foram surpreendentemente bem desenvolvidos. De acordo com uma entrevista, Patrick Rothfuss disse que passou 14 anos trabalhando na sua trilogia, e o resultado final é um reflexo perfeito disso. Ele conhece sua sociedade e todos os detalhes envolvidos, desde fatores matemáticos, fórmulas, mágica até as complicações mais profundas da população.

O design das “simpatias” — o sistema de magia do livro — é original, único e faz tanto sentido que posso dizer que me surpreendi por não funcionar na vida real. É complicado o suficiente para não ser banal, e básico para ser explicado com veracidade. É uma mágica intelectual, não uma simples sacudida de varinha ou cajado. É necessário conhecimento, concentração, esforço, mas todos podem aprender.

Mas vamos ao que realmente interessa. O estilo de escrita do autor é suave a polido, e o ritmo balanceado (apesar dos primeiros capítulos serem um pouco lentos, assim que Kvothe começa sua jornada contada é impossível se desprender do livro). A prosa em si não é permeada por descrições chatas e irrelevantes, pelo contrário, apesar de ser um livro grande com letras pequenas, a história voa. Ela é engajante, bem humorada, detalhada na medida certa e nunca entediante. As criações do autor como poesias e músicas citadas durante a história também são fantásticas, cooperando com a veracidade do mundo criado.

Da mesma forma, a maneira como o autor distribui a trama, revelando dicas nos momentos certos, constrói tensão e expectativa que começam a se aglutinar em uma imagem impressionante. O elenco do livro, mesmo que não explorando tanto quanto Kvothe, são retratados aos poucos de forma igualmente vívida. Não há descrições impostas ao leitor de uma vez só, os personagens crescem gradualmente com a leitura. O livro mostra ao invés de contar, valorizando o intelecto do seu público e nossa capacidade de descobrir as coisas por nós mesmos. Vale mencionar que o autor alcança uma transição perfeita entre combinações de tramas. Em certo ponto você está junto com o protagonista viajando com sua trupe e se apresentando em pousadas. De repente tudo muda e sua família está morta, te obrigando a morar nas ruas de uma cidade grande. No próximo momento você se tornou um estudante de uma Universidade. A transição entre os blocos principais de história são perfeitas e imperceptíveis. Tudo é ligado de forma fantástica.

Em relação aos personagens e seu crescimento, acredito ser difícil expressar tudo o que achei. Enquanto a história de Kvothe é contada por sua própria voz, em primeira pessoa, os interlúdios que se passam nos dias atuais são em terceira pessoa onisciente. O genial é como Kvothe é mostrado: enquanto conta sua história como um garoto jovem, tendo passado por tragédias e desespero, sentido o peso exercido pelos problemas do mundo onde vive, sabe que ainda há muito a aprender, e isso aparece de forma muito forte no personagem. Mas também é balanceado com Kvothe como homem no presente, tendo passado por tudo o que passou e sendo ainda a mesma pessoa, entretanto sutilmente diferente. O personagem possui tanta carisma e desenvolvimento complexo que senti os seus pesares ao longo da história. Ele não é bom ou ruim, mas sofre da consciência de que é humano, solitário e desesperado por amizade. Por outro lado também é um músico maravilhoso, lutador habilidoso e mago poderoso. Suas contradições e conflitos certamente o tornam tridimensional. A mesma coisa pode se dizer sobre seus companheiros e outros personagens. Mesmo retratados pela visão de Kvothe, suas vozes são igualmente poderosas e nos fazem divagar por suas características.

Kvothe é o livro. Ele é a história. O Nome do Vento é sobre uma lenda, um mito. Como esse mito é criado e o que acontece quando a lenda acaba e a realidade começa é o que A Crônica do Matador do Rei retrata. O livro não acaba com um clímax esperado de um primeiro volume de trilogia, mas encerra nos deixando curiosos para saber o que mais acontece.

site: http://olhosderessaca.com.br/o-nome-do-vento-patrick-rothfuss/
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Camilla 20/07/2020

Um livro para quem não tem pressa...
... e eu tenho muita.
Em O Nome do Vento o protagonista Kvothe conta, em um dia, sua história para um Cronista. O presente é mostrado nos capítulos de Interlúdio e a maior parte do livro se concentra em flashbacks.
Eu gostei das aventuras do Kvothe. Meu problema é que, para cada acontecimento do livro, tinham pelo menos 15 parágrafos de enrolação. Eu simplesmente não consigo entender esse tipo de narrativa, que coloca trivialidades no topo e descreve, descreve, descreve... Se eu fosse editar esse livro, eu teria cortado 400 páginas e ainda assim a história não perderia nada. Apesar disso, tiveram vários trechos que eu gostei muito, que traçaram paralelos interessantes entre nossa sociedade e o mundo dessa fantasia épica.
Eu sei que esse é o favorito de muita gente, mas infelizmente não é para mim. Tenho certeza que se não fosse a quarentena eu nem teria chegado ao final.
Sávio 21/07/2020minha estante
Eu também já me deparei com livros assim, Camila! Um porre! Kkkk...em geral eu abandono a história...


Camilla 21/07/2020minha estante
Kkkkk sim, eu só não abandonei porque eu achava que ia melhorar e porque eu estou com muito tempo livre ultimamente... Mas mesmo assim, mais de 2 meses pra ler


Sávio 21/07/2020minha estante
Como você está lidando com esse período difícil, pandemia e governo genocida? Você está se cuidando?
Os livros ajudam bastante a gente, né?! Pra não surtar...
Muito bom quando lemos um bom livro...


Olivier.Stark 04/01/2023minha estante
Tava me sentindo estranho por n está gostando desse livro... já tô praticamente na página 500,e.nada aconteceu,e todo mundo tava me dizendo que esse livro é de outro mundo,sendo que passou 500 p e não aconteceu NADA,vou ver se leio o resto,mas um livro ficar bom faltando 140 páginas é complicado


Gustavo.Henrique 19/04/2023minha estante
Posso te garantir que se você cortasse UMA página, perderia muita coisa. Parick não escreve nada por acaso. Na enrolação que você diz sempre tem alguma referência, algum "foreshadowing" que o autor gosta muito.




Fran Kotipelto 04/02/2011

Dark days to forget and memories to last

“Há três coisas que todo homem sábio deve temer: o mar em uma tempestade, uma noite sem lua, e a ira de um homem gentil”

Sabe quando você percebe que algo te persegue? Não me refiro à “Crepúsculo” em livrarias ou a “A Lagoa Azul” na Sessão da Tarde,me refiro às perseguições bem mais sutis,quando visitamos blogs literários,compramos livros pela internet,visitamos o perfil de alguém e por “pura coincidência” nos deparamos com um livro que desperta nosso interesse e não entendemos bem o motivo,pois bem,”O Nome do Vento” é indubitavelmente um desses livros que te fascinam antes mesmo de ser lido.

Kvothe era um jovem andarilho da trupe dos Edena Ruh, (espécie de ciganos do mundo criado por Patrick Rothfuss) vivia com os pais, aprendendo a arte da poesia cantada e buscando, freneticamente, conhecer a história dos mitos e lendas de seu mundo,um grande amante do conhecimento.Porém a chegada de um vendedor que se mostra Arcanista, na trupe, muda a vida do nosso personagem, ensinando-o o poder de nomear as coisas e o poder de ser um Arcanista.

Quando seu professor deixa os ciganos em busca de novos conhecimentos Kvothe mantém os ensinamentos sozinho,e eis que uma canção mal cantada pelos Edena Ruh faz surgir um grupo demoníaco chamado “O Chandriano” e esse grupo acaba com tudo e todos, deixando Kvothe órfão e solitário no mundo,mas quem é que nunca se sentiu assim não é mesmo? Após esse acontecimento que muda o rumo da sua vida, Kvothe passa a se virar sozinho, como um mendigo pelas ruas, sobrevivendo somente com sua inteligência e sagacidade, sonhando um dia poder encontrar e se vingar daqueles que lhe tomaram tudo o que possuía e importava.

Tempos depois Kvothe parte em busca de vingança contra O Chandriano e sua única saída é entrar na Universidade, descobrir “o nome do vento” e tornar-se um arcanista. O que ele não sabe, é que para conseguir isso deverá passar por maus bocados, conhecer professores excêntricos e lunáticos, passar noites tocando e cantando em tabernas, se apaixonar pelas mulheres erradas e enfrentar criaturas que nunca sonhou existir fora dos livros que tanto o fascinaram durante toda a sua vida.

Patrick Rothfuss no apresenta um ambiente violento e verossímil, as lendas são bem criadas e, por vezes, macabras, e a magia é baseada em simpatias e nomes.Um livro repleto de alegorias e apesar de ser um livro de fantasia retrata de maneira bem realista as escórias de uma sociedade onde só quem tem recurso merece respeito (alguém conhece outra sociedade como essa?)

Não se prenda às comparações que a crítica insiste em fazer com relação a qualquer coisa que exista,Patrick Rothfuss não é um novo Tolkien,C.S Lewis,nem JK Rowling,como Orson Scott Card e tantos outros críticos ousaram dizer.É preciso cautela para fazer comparações ou comentários,e eu gostaria de citar humildemente o filósofo Sócrates “Só sei que nada sei”.Patrick Rothfuss nunca alcançará a genialidade e maestria de Tolkien,mas com certeza também será eterno!
Alan Ventura 04/02/2011minha estante
Resenha genial,meus parabéns!


Jow 05/02/2011minha estante
Onde eu assino?


Mariana : 11/02/2011minha estante
depois dessa resenha, só me resta uma coisa: ler esse livro.
me conquistou :)


Samy 12/04/2011minha estante
tou querendo esperar saírem todos pra ler!! senão fico na mesma agonia q eu tou com o Ciclo da Herança! hehehehehe


Carol Gama 26/10/2011minha estante
Amei a resenha certamente vou ler!!!


Washington 25/01/2014minha estante
ótima resenha. Vou ler esse livro o mais rápido possível!


Douglas 01/04/2015minha estante
Sei lá, eu diria que talvez ele tenha mais genialidade que Tolkien.




Vee_1008 16/02/2022

Uma história, mil versões
Passei boa parte da minha vida ouvindo sobre essa história graças ao meu irmão, é o livro favorito dele, então ele sempre tentou me convencer a ler.
Agora é meu livro favorito também.

Aqui tem um dos melhores protagonistas que já vi, me encantei nas primeiras páginas não só pela história mas pelos personagens, cada coisa é muito bem trabalhada e em menos de 80 páginas eu já tava chorando, a maneira que o autor tem a capacidade de te conectar com os sentidos do personagem é incrível.

A narração é extremamente bem feita, o que torna até a cena mais comum muito emocionante, o interlúdios entre capítulos deixa mais dinâmico, e acaba trazendo mais realismo (no mais realista que uma fantasia pode ser). Foi uma experiência mágica ler isso.

Vou panfletar esse livro pra sempre, não é nem zueira, todo mundo tem que conhecer essa história.
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May 04/08/2021

É uma leitura linda e emocionante.

Demorei um pouco para pegar o ritmo, mas lá pelos 10% não consegui mais desgrudar. É uma aventura atrás da outra.

Dei várias risadas, assim como chorei.

Os personagens são cativantes. O Kote ganhou meu coração rapidamente. O universo ainda está um pouco confuso para mim, mas acredito que terei minhas dúvidas restantes sanadas no próximo livro.
chiaradiabruna 04/08/2021minha estante
Amo essa coleção!! A coisa que mais quero no momento é que o Patrick termine logo o terceiro dia ??


May 04/08/2021minha estante
ainda não ta finalizado??? mds eu vou atrás de quem me indicou


chiaradiabruna 04/08/2021minha estante
Olha, pelo que eu saiba só tem o primeiro e segundos dias ainda, e um conto, sendo eles "O Temor do Sábio" (que é o livro do segundo dia/ livro dois) e "A Música do Silêncio" (que é um micro conto de uma personagem do livro)


May 04/08/2021minha estante
Sim, eu jurava que a música do silêncio era o terceiro livro kkkkkkkkkkkkkkkkk depois da nossa conversa fui olhar e é um conto sobre a Auri


chiaradiabruna 04/08/2021minha estante
Eu não tinha certeza se era no 1 que ela aparecia, daí não falei o nome pra não dar spoilers kkkkkkkk mas assim, essa é uma coleção que mesmo ainda inacabada, é fantástica!! Vale muito a pena a leitura!! Com certeza no dia que lançar o 3 eu vou reler os anteriores ??


May 05/08/2021minha estante
é no 1, sim!! vale super a pena ler de novo, so queria saber quando sai o próximo, mas não achei nem previsão kkkk


chiaradiabruna 05/08/2021minha estante
Pior que não tem previsão ainda, acho que ta ele e o autor de Game of Thrones disputando pra ver quem demora mais pra lançar o ultimo livro kkkkkkk




Felipe 22/01/2024

Da taverna marco do percurso até os confins da memória.
O livro se baseia na história de Kvothe, que atualmente prefere ser chamado de Kote e tem uma pequena taverna/hospedaria em um pequeno vilarejo. Kvothe se depara com um cronista, onde através de uma sincera conversa acaba concordando em contar a sua história em três partes. Kvothe é muito conhecido por diversos nomes e assim começa a contar sua histórias.

Acompanhado do cronista e de Bast (Seu aprendiz e fiel escudeiro)

Com a história vão conhecer a infância de Kvothe, a sua relação com a família, o ingresso na universidade, seu lado com a música e a "simpatia", além de suas relações com seus amigos Simon e Willem, personagens icônicos como Denna, Auri, Elodin e também o seu nêmesis Ambrose.

O nome do vento é um livro que me lembra muito um bardo contando suas histórias em uma estalagem de cidade pequena, onde a fantasia se junta com um universo extremamente descritivo e impecável.

Espero que Patrick R termine essa trilogia um dia, ainda pretendo ler o segundo livro mas lá pra frente, já que ficarei morrendo de vontade de ler o terceiro livro.
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Andre.Reis 04/06/2022

Obra de arte
Esse livro só tem 2 problemas:
1: Depois de ler ele você nunca vai conseguir um livro parecido, é simplesmente absurdo o quão bom ele é, tá em outro nível completamente, tanto que só vou dar 5 estrelas pra ele e a continuação que consegue ser ainda melhor
2: Não saiu ainda a parte 3 já faz anos, depois de ler entra na fila de fãs esperando pelo terceiro e último livro

Ah, e se você for reler depois de ler o segundo, vai perceber muitas coisas novas, recomendo a releitura também azar (já li os 2 livros 2 vezes)
Guilherme k 04/06/2022minha estante
Ainda esperando o 3 livro?.




Mateus 07/04/2011

Ao fitar pela primeira vez O Nome do Vento na biblioteca da minha cidade, perdido no meio de tantas outras obras, parei e disse a mim mesmo: este livro é incrível. Todas as outras estantes abarrotadas me pareceram vazias, e os outros livros se mostraram insossos e desinteressantes. O que disse não era uma interrogação nem uma promessa, e sim, uma afirmação. Há muito não via um livro de aparência tão perfeita: o título era extraordinário e misterioso, a capa genial e primorosa, a sinopse incrível e atraente. Tudo indicava um livro incomparável que há muito tempo esperava ler, e para minha grande satisfação, foi exatamente o que encontrei com ele.

Patrick Rothfuss é um dos poucos autores atuais (que tive o prazer de conhecer), que investe a fundo em descrições. Todas as linhas, páginas e capítulos de O Nome do Vento são repletos de detalhes mínimos e ínfimos, que tornam a leitura tão rica a ponto de nos emocionar de verdade com seus acontecimentos. Cada ação e reação, cada gesto e ato, são tão minimamente narrados como se nós mesmos estivéssemos agindo. Não preciso nem dizer o quanto sou fã deste modo de escrever. Só assim para me transportar para dentro do livro e me portar como se fosse um personagem.

Quando Kvothe, o herói, o Sem-Sangue, o Matador de Reis, começa a narrar suas peripécias pelos Quatro Cantos da Civilização, faz isso de modo mais lento e explicativo, falando o necessário para deixar o leitor à vontade. Após um tempo, as formalidades são deixadas de lado, e a sucessão de acontecimentos vai se revezando, tornando tudo o mais emocionante possível. Os detalhes são tão ricos que via tudo em minha mente como um filme... um filme que eu sou um dos personagens principais. Me senti correndo perigo nos telhados de Tarbean; inundado pelo ódio contra o Chandriano; cheio de aflição ao me apresentar na Universidade; com uma grande ansiedade por tocar na Eólida (melhor parte do livro, em minha singela opinião); carregado de pavor com os dias em Trebon. Era eu... mas era Kvothe.

Os outros personagens, sem exceção, são mais do que marcantes e curiosos. Sempre me sentia frustrado em outros livros quando certas pessoas ganhavam menos consideração do que mereciam. Mas em O Nome do Vento, todos são incrivelmente dissecados caracteristicamente, psicologicamente e espiritualmente. O que merece mais destaque, sem dúvida, é Denna. A musa do livro me lembrou um pouco Audrey Hepburn em Bonequinha de Luxo. Uma mulher extremamente bonita e atraente, e ao mesmo tempo enigmática e cruel. Abhenty, Wil, Simmon, todos os professores da Universidade, dentre vários outros, ganharam espaço tanto no livro quanto em mim.

E disso tudo e muito mais O Nome do Vento é formado. Para quem se assustou com seu tamanho, recomendo deixar esse ponto de lado. Quando você começar a leitura, vai se esquecer prontamente do número de páginas. Eu ri, me arrepiei, senti pena, quase cheguei às lágrimas, tudo isso neste livro. Alguém pode perder algo assim? Vale ressaltar, para o contentamento geral da nação, que este é apenas o primeiro volume dos relatos de Kvothe. Há, no mínimo, mais dois livros vindo por aí, acompanhados de mais aventura e emoção. Pois que venham os próximos, Patrick Rothfuss promete.
Fe Sartori 09/04/2011minha estante
Perfeita sua resenha Mateus,
Adorei quero muito ler e vou adicionar a minha estante com certeza!


Ariadne 09/04/2011minha estante
Ja disse que sou sua fã?
^^
Beeijo


Ynnah 10/04/2011minha estante
Minha nossa! suas resenhas são ótimas! com certeza vou ler esse livro! ja ganhou! x


hpsoares 10/04/2011minha estante
Resenha perfeeeita. Vou correndo atrás desse livro agora mesmo!


Bruno Tavares 25/04/2011minha estante
Muito bom ^^


Fran 02/05/2011minha estante
Nossa... Sua resenha foi incrível! Me senti como você quando vi o livro pela primeira vez... Todos os outros desapareceram! O nome, a capa e a sinopse me cativaram, e sua resenha terminou por me conquistar totalmente!


Renata CCS 27/06/2013minha estante
O mundo criado pelo escritor é repleto de fantasia, bem estruturado, intenso e cativante.Gostei bastante do livro, do estilo de escrita do autor, a leitura é fácil e bastante descritiva.


Iasminy 11/11/2016minha estante
Sabes que tu és meu resenheiro favorito né? :P
Sempre leio tuas resenhas e sempre me dá vontade de ler um livro que tu recomendas.
Esse em especial é maravilhoso, já falamos sobre eles nas nossas conversas gigantes, e estou louca pra reler e ler o segundo *-*
Abração




nanahxis 05/03/2024

Mais que um livro, é uma experiência!
Ou, como alguns disseram: Uma obra de arte!

E é difícil terminar um livro que a gente amou sem romantizar tudo, depois. Posso dizer somente que, se você nunca leu um livro com mais de 500 páginas, não se assuste com este pois a leitura flui muito facilmente e o autor escreve de um jeito que é quase como se a gente estivesse vivenciando os acontecimentos ou os vendo por uma tela. E não vimos nem o tempo passar!

Mas o que mais me tocou nesse livro foi a música. A parte onde ele descreve a música é de uma sensibilidade que é impossível não chorar! É como se a gente pudesse ouvir a música enquanto lia.

Bom, não vou me estender mais que isso por aqui.
Fiquei com gostinho de "quero mais" e com curiosidade para saber como o autor resolveu (na continuação) todos os questionamentos que ficaram até aqui. O principal, porém, foi resolvido e, sutilmente, descobrimos o nome do vento.
Bárbara 05/03/2024minha estante
toda vez que vejo alguém falando só me da mais vontade de ler ele ?


nanahxis 05/03/2024minha estante
Ah que legal! Fico feliz que tenha despertado em você isso ??


Rodolfo.Barbosa 08/03/2024minha estante
Tá na minha lista a um tempão. Pretendo ler esse ano! ??


nanahxis 10/03/2024minha estante
Te entendo! Estava na minha também, há tempos!




Robers 25/01/2011

Que absurdo
Eu fico impressionado!
Como que o povo pode ter gostado desse livro?

Eu simplesmente não aguentava mais aquelas conversas que não chegam em lugar nenhum. É um montre de diálogo maluco que nunca acaba e a gente nem sabe por que está ali. Eu até gosto quando o diálogo e a situação desenvolvem o personagem, mas o que tem para desenvolver no Kvolthe. Ele consegue fazer de tudo! O personagem faz de tudo e sabe tudo! Aprende tudo em um passe de mágica. Ah! Então fala logo que ele é um deus!

È muito chato ficar lendo toda hora coisas como:
- Nossa, ele ficou supreso como eu aprendi rápido.
- Eu já sabia como aquilo acontecia.

E no fim não acontece nada! Não acontece nada! Gente, o livro acaba do nada, sem nenhuma coisa interessante. Um livro inteiro com um dragãozinho vagabundo só e um persogem sabe tudo que parece vir daquelas histórias de revista em quadrinhos. LI 700 páginas pensando que ia acontecer alguma coisa. Sabe o que o Kvothe me pareceu? Um daqueles perosnagens alter-ego que crianças de 13 anos escrevem.
Desativado por enquanto 31/01/2011minha estante
Fui acho que o primeiro a fazer uma resenha negativa desse livro, e agora depois de muito tempo me surpreendi, porque achava que ninguém além de mim até agora tinha esta frase como certa:
"NADA ACONTECEU".

A diferença Robers é que eu acredito que o livro tenha deixado tanta coisa a desvendar pro segundo e terceiro que acredito que a serie tem tudo pra ser boa se o autor quiser desenvolver de vez alguma coisa.
Eu vendi meu livro mas comprarei em Junho o segundo que vai sair aqui, com EXPECTATIVA de ser um bom livro.


Robers 31/01/2011minha estante
Nando, eu acho que é uma bobagem essa babação de ovo em cima desse livro. Tem autores muito melhores e com livros muito mais emocioantes! Não sei se no próximo vai ter muita coisa emocionante, mas não quero gastar meu tempo lendo 700 páginas de novo para não acontecer nada.


Ricardo 09/02/2011minha estante
Discordo de você no ponto em que diz que nada aconteceu, Robers. O autor começa o livro mostrando um personagem que aparentemente é bom em tudo, mas que, ainda assim, é repleto de traumas. Tanto é que optou por se esconder numa pequena vila como um dono de uma modesta taberna.
O primeiro livro narra justamente o início da vida desse personagem, explicando o por que do dom musical e, mais para o final do livro, mostrando onde adquiriu a afinidade arcana.
O autor tem ainda mais dois livros para trabalhar ainda mais com o personagem.


Robers 31/01/2012minha estante
EfLeal,
não precisa ficar ofendido só pq seu livro predileto é um baita de um tédio. Pra mim ele é igual novela da Globo. Um bando de eventos pedantes e irrelevantes.
Eragon não é uma obra prima, mas ao menos é divertido e não essa porcaria escarrante que é o Nome do Vento.


Keilessine 09/12/2012minha estante
Nada aconteceu, estranho ler isso numa resenha desse livro.Do jeito que vc fala parece que o personagem passou as 700 paginas na pousada jogando conversa fora.
Fez parte de uma trupe itinerante onde aprendeu as artes do teatro, musica, dança sem contar como se comportar com todo tipo de classe social.
Aprendeu os principios basicos do arcanismo.
Teve toda sua trupe assassinada.
Passou 3 anos numa cidade sobrevivendo nas ruas como mendigo.
Conseguiu dar a volta por cima e entrou na Universidade.
Amou, fez amigos, inimigos, algumas coisas certas, muitas coisas erradas.
Eh, acho que nao acontece nada mesmo nesse livro.


Tiago 18/06/2013minha estante
Oh livro chato!!! PQP!! Tudo acontece muito fácil pra ele. Quando acontece alguma coisa... Tedio


Juninho 10/02/2016minha estante
Robers simplesmente perfeita a sua resenha, eu também nâo entendo como o pessoal pode ter gostado tanto assim desse livro,que livro chato, esse kvolthe é um porre muito mala, achei que eu era o unico que não tinha gostado dessa porcaria...


Doufe 22/07/2016minha estante
Quando a pessoa diz que no livro "não acontece nada", acredito que se refira mais ao desenvolvimento do enredo e ao arqueamento do personagem.

Apesar da história de vida na trupe, depois de miséria, etc, tenha sido até interessantes, elas só contribuem para o plano de fundo de caracterização do personagem. To achando o livro tedioso de ler porque não tem trama significativa, e os supostamente vilões-badass não aparecem na estória como antagonistas. Só são mencionados como um trauma de infância por terem matado os pais dele (se não me falha a memória). O Kvote é uma personagem Mary Sue chata e boa em tudo. Os únicos "obstáculos aos seus objetivos" são bem artificiais.

Ainda não terminei o livro, mas concordo com o Robers que NADA ESTÁ ACONTECENDO.


Hoxton 03/09/2016minha estante
Muito me interessa esse livro, ouvi muito a respeito dele, de como é filosófico e tudo mais. Até hoje os únicos livros que terminaram e me deixaram feliz e plenamente satisfeito foram os livros das Crônicas de Arthur do Cornwell. Só espero que esse "O Nome do Vento" não seja mais um "ABdA", porque francamente, aquele livro foi horrível e quase me fez desgostar de leitura, porém as pessoas parecem amar e ovacionar ele.


DSJ 17/07/2017minha estante
Resumo fácil de "O nome do Vento":
70 páginas de: ?Os cabelos de Denna eram maravilhosos... A pele de Denna reluzia ao luar...?
3 página de: ?Uma grande aventura vai começar, mas não é interessante para a história principal.?
40 páginas de: ?Ele se impressionou por ver que eu sabia daquilo; consegui antes que todos; eu nunca havia feito, mas consegui na primeira vez; todos se impressionaram ao ver que consegui logo na primeira tentativa; eu fingi não saber, mas já sabia desde quando nasci.?
Mais 250 páginas de: ?Denna era tudo; Denna brilhava mais que a luz; Denna é a lua, é o sol é a luz de Tieta?.
5 páginas de um ?plot twist? qualquer que você pensará até que a história vai andar, mas quando parece haver uma aventura uma porta se abre, um vulto entra e ?voilà?, Denna.
Mais 150 páginas de: ?Denna, Denna, Denna?
150 páginas de: ?Todos se surpreenderam, por eu ser o melhor do universo em fazer qualquer coisa?
Final: Nada.
Mas não se preocupem, o autor cria um monte de ?coisas-curiosas-inventadas-de-último-momento-para-você-ficar-curioso?, que nunca fora faladas na história, para que você se interesse e queira ?comprar a idéia do próximo livro?, mas não se engane, Denna, Denna, Denna.


Tristan 01/12/2017minha estante
Tudo bem que gosto é gosto, opinião é opinião, mas é difícil ver uma trama feita com tanto capricho, com um personagem tão interessante, receber críticas tão fúteis. Eu não ia nem responder esse comentário, visto a data dele, mas fica aqui meu contra argumento pra quem chegar a ler...

Creio que esse pessoal reclamando que nada acontece está muito habituado a tiro, porrada e bomba, e aí quando pega um livro mais trabalhado num conceito filosófico, não consegue assimilar a beleza que há nele. E realmente, o foco do Nome do Vento não são lutas ou correria o tempo todo, ele prefere desenvolver mais um cotidiano real, os pormenores do protagonista e da trama, nem por isso deixa de ser um livro excepcional, pois o que falta em batalhas, ele compensa com uma riqueza incrível de ambiente, as moedas da época, os aspectos sociais, os costumes, trejeitos, o autor trabalha tudo de maneira muito caprichosa, e quem é escritor sabe que não é fácil fazer um livro nesse nível.

Sobre a reclamação que Kvothe sabe tudo; outra crítica muito fútil. Será que a pessoa não consegue entender a diferença entre um personagem que se MOSTRA inteligente e um personagem cujo autor CONTA sua inteligência, empurrando goela abaixo? Kvothe é sim um sabichão, um gênio, etc. Mas isso não é atoa, existe todo o fundamento por trás, e o autor dá milhares de provas que ele não está "fazendo" um personagem inteligente, pelo contrário, o próprio personagem se prova, faz parte da essência de quem ele é: sua qualidade é a inteligencia, seu defeito é a arrogância. Pedir que o personagem seja mais burro é besteira, críticas de alguém que não sabe reconhecer quando um personagem é bem feito ou não.

A única coisa em que eu vou ter que concordar com o pessoal, é que alguns trechos do livro são realmente muito maçantes, muito redundantes, principalmente nas partes em que Kvothe fala sobre Denna, e por isso mesmo não dei 5 estrelas aqui no skoob. Mas com certeza, não é um defeito que compromete nem 20% da obra, e O Nome do Vento é um livro do caramba, uma fantasia muito fora da caixa, muito diferente das tantas fantasias mal trabalhadas que vemos por aí.

Enfim, fica aí o outro lado do argumento pro pessoal, porque como admirador do livro, me senti no dever de defendê-lo.


Junior 17/05/2019minha estante
Concordo. Tem gente comparando este livro às Crônicas de Gelo e Fogo ou ao Senhor dos Anéis e só acho que a galera caiu no hype com muita vontade.
O livro é focado no personagem, não dando um panorama sócio-cultural-econômico do mundo em que vive, geograficamente também é fraco (o nome do mundo quase não é citado), tudo converge para o protagonista, que é imaculado e sobre-humano. O rival dele é um rico medíocre, o professor que não gosta dele é fraco e foi humilhado na primeira aula, a menina que ele gosta é a sedutora misteriosa mais linda do mundo, as pessoas o admiram, ele é uma virtuose musical dotado de um intelecto de gênio, apesar de péssimo gestor de finanças. Muitos clichês e muitos eventos convenientes a isso, sem desenvolver melhor o universo em que se passa, assim como os personagens secundários.
Mas como é o primeiro de uma trilogia, posso até considerar que tudo isso é um enorme preâmbulo da saga e que teremos algo mais interessante no próximo livro.


Pedro.Henrique 08/09/2019minha estante
Não achei o livro ruim, o problema para mim foi o Kvothe, personagem extremamente insuportável. Consegui ler todo porque gostei do mistério em torno do Chandriano, do universo, do modo como a magia é retratada, porém, parei por aqui. A escrita é boa mas passa muito longe das Crônicas de Gelo e Fogo, comparação que as pessoas sempre fazem. e em muitos momentos achei um pouco pretensiosa, como se o autor tentasse ser poético demais. Novamente, não é um livro ruim, mas ficou muito longe do que eu esperava. 3/5.


Aristides 05/11/2019minha estante
Eu terminei de ler as cronicas do gelo e fogo e estava buscando algo pra ler. Fiquei em duvida entre o nome do vento e o hobbit (sim sou atrasadissimo rs). Optei pelo Nome do Vento, devido as várias avaliações positivas... QUE DECEPÇÃO! Não terminei o livro, desisti (e olha que odeio desistir de um livro) na metade do começo. Eu deveria ter parado pra ler as avaliações negativas antes de ter gastado dinheiro. É realmente como foi descrito aqui: O Kvothe sabe TUDO. É irritante, vc revira os olhos várias vezes lendo. Não curti a forma que o autor joga um monte de coisas da sua mitologia nas páginas do livro, como se nos soubessemos. Em vários momentos, vendo as personagens conversarem sobre coisas do universo deles, eu me senti um peixe fora dagua, um intrometido no meio da conversa, por não entender bulhufas do assunto... Que livro chato. N A D A a ver com as cronicas de gelo e fogo.




Renato 20/03/2021

Muito bom
Leitura muito fácil de se fazer, nem lembrava ultima vez q li um livro de 600 paginas kkkkk e pra quem tava esse tempo todo fluiu ate fácil

Acabou o livro e kote e denna nada hein kkkk vamo ver no segundo?

No mais a história é muito boa, tudo muito bem detalhado a questão das moeda achei muito legal, das musicas, daria um filme em tanto se fosse adaptado.
Ana @blogamorporlivros 20/03/2021minha estante
Esse livro é maravilhoso! Já fica preparado para esperar o livro 3 com toda a base de fãs hahahahahha (ia sair seriado, mas foi cancelado)


Joyce Evelyn 20/03/2021minha estante
To doida pra ler esse!!! Todo mundo que lê, fala bem ?


Renato 20/03/2021minha estante
Hahaha minha amiga comentou comigo sobre esse terceiro livro ana, eu achava q esperar um ano pra um livro sair era muito, mas 9 olha os fãs estão de parabéns kkkk e eu acho que eld daria mais certo com filme do que serie, mas não sei


Renato 20/03/2021minha estante
Le sim joyce, é uma leitura muito boa, gostei bastante


Camila 23/03/2021minha estante
Aaaaaaah que fofo gente!! E ele achando que ia demorar 6 meses pra ler kkk


Renato 23/03/2021minha estante
Foi metade kkkkkk o segundo vc so tem digital ne???




Nina 02/12/2021

Muito bom!
O livro conta a história de Kvothe e a sua jornada. É uma fantasia que dá gosto de ler, muito bem escrita, os personagens bem desenvolvidos e cativantes. Vale muito a pena a leitura e estou ansiosa para continuar essa história. Recomendo.
HAXI 02/12/2021minha estante
Vai gostar mais ainda de o temor do sábio então. O kote é o rei delas depois de conhecer a Feluriana kkkk


Nina 03/12/2021minha estante
Ah que legal, eu com certeza quero ler a continuação.




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