A Escolhida

A Escolhida Amanda Ághata Costa




Resenhas - A Escolhida


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Bárbara @versosenotas 08/05/2015

Resenha: A Escolhida- Amanda Ághata Costa
A Escolhida é o primeiro livro da trilogia de estreia da querida Amanda Ágatha Costa que chamou minha atenção logo na primeira vez em que o vi nas redes sociais. A autora nos leva a um mundo de fantasia onde feiticeiros, anjos, vampiros, fadas e muitos outros seres existem. Os mistérios nos rodeia do início ao fim e a narrativa em primeira pessoa prende nossa atenção de uma tal forma que é impossível parar de ler até chegar ao final. E, quando viramos a última página a sensação que fica é: necessito ler o próximo livro!!

Ari foi abandonada pelos pais ainda pequena e teve que lidar com essa mágoa durante toda sua infância. As pessoas a desprezavam, a chamavam de aberração e, por isso, seu lar eram as ruas. No entanto, isso muda quando ela é acolhida por Lina, uma mulher muito bondosa e que cuida da jovem com amor e carinho. Depois de tanto sofrimento esse seria o início de uma vida tranquila e feliz para ela, mas Ari não era como todas as garotas.

Ari é descendente de anjos, mas por alguma razão foi deixada na Terra. No entanto, ao invés da pureza predominar seu ser, ela vive em uma constante guerra entre o bem e o mal e, infelizmente o lado ruim sempre a vence. Por isso, ela se considera um anjo negro e, à medida que ela cometia algum mal, suas asas diminuíam.

“A verdade é que, no início, caçar era uma forma exclusiva de entretenimento. Eu me sentia bem ao conseguir realizar algo sem falhar no meio do processo. O sangue me aquecia, me tornava menos frívola e consequentemente preenchia os meus espaços vazios.”

Os anos se passam ela se torna cada vez mais fria e solitária. Os bons sentimentos se tornam apenas resquícios em sua vida e, como ela mesma diz “as emoções não invadem o meu coração; sou a própria rocha”. Seu único desejo e forma de sentir algum prazer na vida é, justamente, tirando a vida de outras pessoas. Isso mesmo, ela caça humanos e usa sua beleza e poder de hipnose para capturar as presas. Confesso que fiquei um pouco assustada ao acompanhar a própria personagem narrando seu desejo por sangue, mas tudo muda quando ela é surpreendida por dois rapazes, o arrogante Edlun e o misterioso Luke, que a levam para um lugar chamado Círculo.

Círculo é o hábitat dos feiticeiros que um dia foi o local de muita alegria e harmonia. Agora, pelo comando de Egran, as pessoas são fantoches em suas mãos e ele utiliza o dom de cada um para satisfazer seus interesses pessoais.

Ao descobrir o “dom” da jovem, ele a obriga a permanecer no Círculo e é neste momento que começamos a mergulhar em uma aventura sem volta. A partir daí os mistérios são constantes, mas ao lado da Ari, começamos a desvendar cada ponta solta da sua vida e os segredos por trás do mundo fantástico. Acostumada com a solidão, ela tem sua rotina mudada completamente, mas junto com os feiticeiros ela percebe que pode escolher uma outra vida para si, onde amizades, alegria e amor são permitidos. No entanto, enquanto não descobrir o que ela é realmente, seus pesadelos continuarão presentes e ela não permitirá criar um novo rumo para sua vida.

“O destino é tão traiçoeiro que nos faz prisioneiros de nossos maiores temores.”

Ao longo das páginas eu me via cada vez mais ligada à história e a personagem. Acompanhar o jeito que ela enxergava a vida, o seu conformismo e autodepreciação para depois perceber suas mudanças me emocionaram. Este livro nos deixa uma bela mensagem sobre os bens e os males da vida. Todos carregam estes dois lados dentro de si. Não há uma pessoa totalmente boa e nem totalmente má. Somos um conjunto de emoções que mudam constantemente ao longo do dia. Mas, o que determina o caminho que iremos seguir somos nós mesmos.

Outro aprendizado que tive durante a leitura é que o amor é mais forte do que podemos imaginar. Ele faz crescer flores até mesmo nas terras mais inférteis e o amor do Luke pela Ari mostra que podemos acreditar no poder do verdadeiro amor.

“Ninguém nunca me olhou assim tão profundamente. Em muitos anos, ninguém nunca me quis por perto, ao menos.”

Não quero falar muito sobre o enredo, mas preciso dizer que, além da Ari, outros personagens ganharam um cantinho especial como a bela e doce Ty e o Luke. Como não se encantar pelos “olhos negros cintilantes”? Ele é o perfeito mocinho que todas as garotas desejam em sua vida!

Apesar de não estar acostumada a ler muitas fantasias, este livro me encantou. A escrita da Amanda é incrível e apesar da narrativa em primeira pessoa, conseguimos sentir as particularidades de cada personagem. Posso dizer que tudo neste livro esteve na medida certa: os mistérios, as aventuras, o lindo amor que começa a surgir além do poder da verdadeira amizade. A Escolhida foi uma bela surpresa deste ano e não estou aguentando de ansiedade para o lançamento da continuação. A forma que o livro termina está no ápice do ápice (rs) e a vontade de desvendar tudo e saber o que mais nos aguarda é enorme. Além disso, preciso saber por que a Ari é a escolha perfeita.... Quer saber também? Leia A Escolhida!!!

"Por maior que seja a escuridão presente no mundo, ou em cada criatura, sempre haverá uma fagulha de esperança".

Se deixar não vou para mais de escrever, então só quero parabenizar a autora pelo ótimo trabalho e pela confiança ao me dedicar seu livro para resenha. A Amanda é muito simpática, atenciosa e, tenho certeza que se você conversar com ela pelo menos uma vez vai perceber o quão querida ela é. Logo ao término da leitura corri para conversar com ela e expressar minha felicidade e ansiedade pela continuação e a notícia que ela deu me deixou mega feliz. Não sei se posso contar, então fiquem ligados porque em breve ela terá novidades.

“Certas palavras são como pedras jogadas numa represa. Exercem pressão e criam furos até na camada mais sólida.”

Visite o blog: http://versosenotas.blogspot.com.br/ onde tem essa resenha e muito mais!!

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Conchego das Letras 19/05/2015

Resenha Completa
Esse é o primeiro livro da série de fantasia A Escolhida, escrita por Amanda Ághata. O livro é voltado para o público mais jovem, entre 14 e 20 anos, mas isso não quer dizer que adultos não possam vir a gostar dele ou que ele não seja envolvente para pessoas com mais experiência de vida, afinal, é uma fantasia.

A personagem principal é Ariali, uma jovem que se autointitula uma rocha, por não permitir que nenhum sentimento se apodere dela. Na verdade, seu maior orgulho é poder dizer que não sente. Mas convenhamos, quem se gaba de não sentir, geralmente esconde algo muito maior: a dificuldade em lidar com os sentimentos negativos, o medo da rejeição devido ao profundo desejo de ser aceito, etc. Ou seja, quem não quer sentir é geralmente aquela pessoa que "sente demais".

Ari, como é chamada, é uma assassina em séria já antes dos 18 anos, quando é "sequestrada" para o círculo a pedido de Egran - o líder dos feiticeiros, a quem todos obedecem, mesmo o odiando profundamente, pura e simplesmente porque o temem.

No círculo ela será obrigada a conviver com vários feiticeiros que, aos poucos, minarão os enormes muros que ela construiu ao redor de si mesma. O maior responsável pelo abalo desses muros é, obviamente e como não poderia deixar de ser, um lindo rapaz de bom coração, Luke.

Luke é um fofo. Logo ao conhecê-la ele sente que terão uma ligação especial e passa a cuidar dela. Ele também tem uma história de vida bastante sofrida, o que ajuda um pouco a unir os dois.

Vincy, a irmã espevitada, desbocada e fofíssima de Luke, é a companheira de quarto de Ari e a responsável por obrigar nossa personagem principal a socializar com outras garotas.

Nesse primeiro livro somos apresentados à luta interna de Ariali entre o bem e o mal que convivem em seu ser, as derrubadas de suas certezas, a luta contra seus medos, entre outras cores. Descobrimos o segredo da origem dela e conhecemos um pouco mais da história de seus pais.

Ao final do livro 01 a autora já nos fornece o elo de ligação para o segundo livro, que aparenta ser a busca pelo Livro das Sombras com o intuito de impedir que Egran possa por as mãos nele e se tornar invencível.

Se você curte fantasia, é uma história bem gostosa para passar um final de semana! Seres mágicos não faltarão já que somos apresentados a anjos e seu oposto cósmico, vampiros, fadas, lobisomens, feiticeiros...

Gostou dessa resenha, escrita por Mari Ramos? Quer ver as curiosidades sobre o livro e outras resenhas mais? Então acesse o nosso Blog:

site: http://conchegodasletras.blogspot.com.br/2015/05/resenha-escolhida.html
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Bruna 23/05/2015

Quem não se aventura nessa obra sai perdendo!
Você já se sentiu diferente de todos a sua volta? Já teve o sentimento horrível da rejeição ou um vazio que não é preenchido por nada e nem ninguém? Se sua resposta foi sim, então você sabe um pouco sobre como é a realidade de Ari. Abandonada pelos pais, sem saber ao certo quem é ou o que é, e com desejos ruins e incontroláveis dentro de si ela só sabe que não é igual a todos com quem convive, principalmente pelo fato de possuir asas (mesmo que não belas e grandes quanto às das histórias), e uma espécie de maldição e de despertar nos outros uma terrível sensação de medo .
Apesar de preferir a solidão ela já teve a oportunidade de conviver com uma mulher extremamente doce e gentil, Lina, que a salvou das ruas, lhe deu um lar, carinho, amor e que nunca deixou de acreditar em sua parte boa, mesmo que Ari saiba que esse lado não existe independente de quanto tentem acreditar no oposto. Agora já grande ela voltou a sua vida de reclusão, matanças e solidão e não se sente incomodada com isso ou tem remorso pelo que faz. Junto a seu companheiro fiel arco e flecha ela encontra seus maiores momentos de prazer ao matar e ver a vida se esvaindo aos poucos de suas vitimas preenchendo o vazio que a atormenta desde que se conhece por gente.
Aos poucos ela vai nos mostrando como foi sua infância até os dias atuais onde ela se encontra a procura de sua mais nova vitima e de seus momentos escassos e raros de prazer. No entanto, o que ela não esperava era ser abordada por dois desconhecidos muito mais poderosos que ela lhe dizendo que agora ela estava sendo convidada (mesmo que não lhe deem outra escolha a não ser a morte) a fazer parte de um local que eles chamam de Círculo.
Porém logo fica claro, tanto para nos leitores, quanto para Edlun e Luke que não será fácil fazer com que ela obedeça e se encaixe naquilo que desejam. Ari jamais se deixaria ser controlada não importa o quão poderoso se mostrasse seu adversário e isso fica bem claro em seu primeiro contato com o Mestre daqueles que a levaram para lá.

“– Não. – Permaneço ereta, sem mexer um centímetro do meu corpo – Não vou reverenciar, nem apaudir, muito menos fazer de conta que estou gostando disso. Se você aprova essa situação, sinto muito. Eu não tenho por que idolatrar o seu chefe.”

Conforme vai convivendo com um deles, Luke, que é capaz de saber mais sobre ela do que ela mesma, sentimentos estranhos e sensações inusitadas vão aparecendo pelo seu corpo e se infiltrando em seu coração.

— Você adora a minha presença, confesse. — ele sorri com os lábios, com seus olhos negros brilhantes, com todas as moléculas de seu organismo. — Não é capaz nem de desgrudar de mim.
Sua determinação aos poucos vai diminuindo diante de tudo que acontece. O vazio que sempre a acompanhava começa a ser preenchido por aqueles que ela julgava como inimigos. A fé dessas pessoas nela, em que ela pode ser melhor começa a leva-la a acreditar que realmente pode ser alguém melhor, mesmo com tudo que ela é. No lugar mais inusitado ela irá encontrar o que sempre procurou: o amor.
“O ar deixa meus pulmões, enquanto Luke não me responde. Céus, o que fiz para merecer? Ele não poderia ser igual aos outros?”
O que antes se mostrava ser a pior coisa que poderia acontecer com ela, acaba se mostrando uma das melhores coisas que aconteceram a ela. Mas até quando? Até quando se entregar e se deixar envolver é seguro? Afinal se você se deixa ter sentimentos a chance de se machucar é alta, valerá a pena por aqueles que talvez nunca consigam entende-la completamente?

“A paixão é uma das maiores fraquezas. Entre todas elas, é a mais perigosa. E, simultaneamente, a que provoca as melhores sensações.”
Ela pode ser a única chance de fazer com que todo o sofrimento acabe para aqueles a sua volta, mas ela está disposta a fazer isso por pessoas que sempre foram ensinadas a não se aproximar ou gostar? Em um mundo de diversos seres sobrenaturais o ódio é o sentimento mais presente entre todos, as raças não devem se misturar é o que sempre dizem, mas será que isso é algo realmente ruim se acontecer? Ou é apenas algo que todos estão habituados a acreditar?

“O comodismo é o grande mal do século.”
Uma história incrível que nos mostra o poder do amor e da amizade que nos ensina a não julgar baseado no que dizem e que é possível sim estar sozinho em meio a um monte de pessoas assim como estar completo com apenas uma.
A autora tem uma escrita leve, fluida e apaixonante, do tipo que te faz querer ler todas as paginas rapidamente ao mesmo tempo em que você deseja nunca acabar a leitura. E eu só posso dizer que estou extremamente curiosa para saber como essa obra, tão diferente das que geralmente encontramos, irá ser desenvolvida em seus próximos volumes. Eu, particularmente, quero o próximo para ontem!
É impossível não se apaixonar e ser cativado pelos personagens. Sofrer, sorrir, suspirar e se apaixonar são sentimentos que todos os leitores são levados a sentir durante a leitura, um livro mais do que recomendado para quem gosta desse tipo de leitura e até para os que não gostam, talvez essa obra possa te fazer mudar de ideia! ;)

site: brookebells.com
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Tami 24/05/2015

“O anjo está escondido, enquanto o demônio ruge mais uma vez. Ele está faminto. Ele não suporta desilusão.”
A Escolhida é o primeiro livro de uma trilogia fantástica homônima e nele vamos conhecer a história de Ariali.

Ari, como ela gosta de ser chamada, foi abandonada por seus pais e foi encontrada na rua por Lina. Lina cuidou de Ari até a sua morte, mas nem mesmo todo o cuidado de Lina fez Ari acreditar que o amor constrói. Ari não acredita no amor, no sentir, Ari é própria rocha, como ela mesma diz.

Ariali tem o bem e o mal dentro de si. Ela é, digamos, um híbrido de anjo e demônio. Ultimamente, o demônio que vive dentro dela tem falado mais alto e isso desperta em Ari um desejo incontrolável de matar.

"Não tenho uma família, nem imagino de onde venho. Matar é o meu maior desejo e o único que não deixo de colocar em prática. O odor da vida esvaindo através de meus dedos é a sensação mais intensa que vivencio. Sou o nada e o tudo, um meio termo. O amor não me petrifica, o perdão não é acumulado em minha carne e as emoções não invadem o meu coração. Sou a própria rocha."

Certo dia, ao sair para encontrar alguém para assassinar, Ari é abordada por dois jovens, Luke e Edlun. Eles são feiticeiros e têm um recado pra ela: Egran, mestre do círculo ao qual eles pertencem, solicita sua presença.

Ariali, então, vai ao encontro de Egran e descobre que este quer que ela trabalhe para ele. Ao negar, Ariali se vê amaldiçoada. Falhar não é uma opção. Ou ela cumpre o que Egran está pedindo ou ela morrerá Em troca dos seus serviços, Egran diz para Ari que dará informações sobre seus verdadeiros pais. Sem saída e curiosa para saber de onde vem, Ari não tem outra escolha.

Egran quer que Ari faça para ele o que ela sabe fazer melhor: matar! Mas, como diz o ditado, há males que vem para o bem.

Estando presa ao circulo, Ari tem a oportunidade de conhecer Luke um pouco melhor, e ela, que antes se privava de sentir todo e qualquer sentimento, de repente se vê envolvida com aquele feiticeiro de cabelos bagunçados.

" — Não se molda o destino, menina. É impossível mudar o curso de dois rios quando ambos são feitos para desaguar em um só lugar."

Só que o romance dos dois não é tão simples assim. Criaturas diferentes não podem se relacionar, é contra as regras. Será que o que eles sentem será forte o bastante para suportar todas as adversidades? E, o mais importante, será Luke capaz de entender quem é Ari , ou melhor, o que é Ari?

Luke tem uma irmã, Vincy. Em um primeiro momento, Ari e Vincy não gostaram muito uma da outra, mas depois de ditas certas verdades, surge ali uma amizade e Ari se vê rodeada de amigas, as amigas de Vincy, coisa que ela nunca teve antes.

As meninas querem encontrar o Livro das Sombras. Seria ele só uma lenda? E se não for, o que Egran seria capaz de fazer se encontrasse o livro primeiro?

Em certo momento, Luke conta para Ari que ela é filha de uma anja com um demônio. Não vou falar quais foram as circunstâncias e as consequências desse relacionamento, mas é importante ressaltar isso pois, em dado momento, Ari descobre que está sendo procurada, que muitos querem encontrá-la.

"Se não temos o que perder, não temos pelo que sofrer. O pesar, a paixão, a angústia – jamais fui digna de senti-los. Jamais sucumbiria à fraqueza. Jamais iria sentir outra vez. É uma promessa da qual sempre irei lembrar. Custe o que custar."

Após um massacre no círculo que resulta na perda de uma de suas novas amigas, Ari descobre que seu pai, o demônio, está a sua procura. Por quê? Para quê?

O livro possui uma capa linda, feita pela capista Marina Ávila, e que nos passa toda a essência da história. É super fácil de conectar a sinopse com a capa e gosto de livros capazes de fazer isso.

Para uma publicação independente, o livro praticamente não contém erros, mais um ponto para a Amanda.

Agora vamos falar sobre o que não me agradou tanto.

Alguns capítulos ficaram grandes demais. Eu li o ebook e alguns capítulos tinham mais de quarenta páginas! Talvez no livro físico eles tenham ficado um pouco menores, mas, ainda assim, acho capítulos com mais de vinte e cinco páginas cansativos.

O amor é, em sua essência, um tanto quanto piegas, admito. Mas algumas passagens do livro pecaram um pouco no apelo sentimental. Frases como “lábios vermelhos como o carmim”, “olhos redondos (ou grandes, ou pretos, não me recordo agora) como a jabuticaba”, “todo o néctar do desejo que serpenteia em meu sangue”...não é algo que eu costumo ler em livros e isso me causou certa estranheza.

Queria ver Ari em mais missões, ela quase não fez nada para Egran. E queria que o embate entre os dois lados dela, o bom e o mau, fossem mais explorados. Sabe a Jean Grey, do X-Men, que tem a fênix dentro dela e que, de repente, a fênix desperta e faz ela fazer coisas que ela não faria normalmente? Então…acho que uma luta interna do bem contra o mal bem explorada seria super legal.

Para finalizar, A Escolhida é um livro com uma premissa muito boa. Ele começa um pouco confuso, tudo acontece rápido demais, mas chega em um determinado momento em que a história pega no tranco e flui de uma maneira bem bacana.

Tenho certeza que o segundo livro vai ser bem melhor e estou ansiosa para saber o que vai acontecer! Quem sabe o que está vindo por aí, não é mesmo? Com certeza vou continuar acompanhando Ari para saber as respostas de algumas perguntas que não foram respondidas e para saber se o amor é capaz de, realmente, transpor qualquer barreira.

Resenha publicada originalmente no blog Meu Epílogo - Não reproduza!

site: http://meuepilogo.com/resenha-a-escolhida-amanda-aghata-costa/
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Ani 08/06/2015


Em A Escolhida somos apresentados à LostCity, uma cidade cheia de pessoas desconhecidas – e eu digo: anjos, demônios, feiticeiros, fadas e tudo isso que você imaginar. Ariali poderia ser considerada apenas mais uma garota reclusa na multidão, mas suas asas negras a lembra que ela é uma banida. Seus pais a abandonaram ainda bebê e ela viveu durante muito tempo sozinha.

"Nós somos os próprios vilões das histórias que criamos."

Em meio de suas caçadas ela é capturada por dois feiticeiros, Luke e Edlun, a mando de seu líder Egran. Ela é a arma que Egran precisa para manter o círculo – parte da cidade onde os feiticeiros vivem – seguro. Ari luta para não ter que ficar naquela lugar nem ter que ajudar Egran em seu jogo sujo. Mas até ela que sempre preferiu ficar longe de qualquer coisa que poderia gerar um sentimento bom fica encantada por Luke. Há algo nele que ela não sabe o que é, mas os mantém conectados.

"Um detalhe tão pequeno nos mostra que, por maior que seja a escuridão presente no mundo ou especificadamente em cada criatura, sempre haverá uma fagulha de esperança."

Ari então precisa ficar focada em seguir as leis de Egran sem deixar se abalar pelo sentimento que começa brotar em seu coração e tentar arrancar do feiticeiro tudo o que ele sabe do passado da moça.
Narrado em primeira pessoa por Ari, A Escolhida nos mostra um mundo fantástico cheio de elementos sutis que se não prestarmos atenção perdemos alguns detalhes. Os personagens são bem elaborados e a autora soube trabalhar até mesmo os secundários, o que eu acho extremamente importante. Ari é uma jovem cheia de dúvidas e anseios, vive se isolando do mundo e de tudo que possa gerar um pouco de sentimento nela, já Luke é um feiticeiro jovem e muito inteligente, que tem um passado arrasador e nem por isso se tornou alguém ruim, alias a bondade e as atitudes dele me fizeram suspirar.

"Algumas leis eram impostas desde tão cedo que não tínhamos o que fazer, a não ser concordar. Mesmo que no fundo discordássemos. O comodismo é o grande mal do século."

O que eu vou falar é loucura para muita gente, mas funciona demais para mim. EU AMO VER O CASAL PRINCIPAL SOFRENDO! Sim, e tem uma explicação, quando eles estão sofrendo você quer chegar logo na parte onde eles ficam bem e felizes então a leitura flui que é uma beleza, AMEI saber que isso acontece no durante a leitura.
A escrita da Amanda é bem envolvente, o livro é descritivo, mas não cansativo. Achei alguns erros ortográficos, e uma coisa que não curti foi à forma como os diálogos foram escritos. Não os achei forçados, mas a escrita me irritou um pouco, coisas como “Desculpe-me por isso” normalmente eu falo “Me desculpa”, acho que deu pra entender né? Não é que estava errado, é que eu não consigo imaginar pessoas falando dessa forma. Não posso falar muito em diagramação, pois li em e-book, mas cada capítulo começa com uma pena o que eu achei muito bonito.
Trata-se de uma trilogia, nesse primeiro volume somos apresentados a LostCity, ao Círculo e a todos os questionamentos da personagem principal. O final foi totalmente excelente e eu já quero a continuação.
Em breve vamos ter uma entrevista com a autora e lógico vou perguntar sobre os próximos volumes. A Escolhida está aconselhado a todos vocês.

site: http://www.entrechocolatesemusicas.com/2015/05/a-escolhida-amanda-aghata-costa.html
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Micaela Ramos 10/06/2015

Fascinante. Intrigante. Cativante.
Fiquei honrada em saber que fazia parte do grupo de parceiros da Amanda, sério, lembro do dia como se fosse hoje, fiquei tão feliz. Mal podia esperar para ter o livro em minhas mãos, lê-lo e vir contar pra vocês o quanto é maravilhoso.

Fascinante. Intrigante. Cativante.

O livro nos trás a história de Ari, uma moça inteligente, sagaz, poderosa e muito, muito perigosa. Ari não é nem perto de ser uma pessoa comum, longe disso. Seu hobbie mais marcante é matar! Sim, matar. Ari sente prazer nisso e se fica muito tempo sem matar alguém, começa a sentir os efeitos da desintoxicação de seu vício. Ari é abandonada por seus pais e cresce com machucados em seu coração, o que faz com que ela mate quaisquer vestígios de coisas boas que possa sentir por qualquer que seja a pessoa, com medo da dor que a aguarda no futuro. Ari é metade anja, metade demônia e tente adivinhar qual dos lados a venceu com o passar dos anos e do sofrimento adquirido neles. Em um dia qualquer de sua rotina, dois homens de preto a surpreendem e obrigam-na a segui-los até o seu "círculo", pois Ari estava sendo convocada pelo mestre deles. Chegando ao local onde era chamada, ela se depara com um círculo de FEITICEIROS! Sim, de todas as cores, tamanhos e poderes, o que ela não esperava era ser obrigada a abrir mão de sua solidão, sua rotina e seus hábitos para morar naquele lugar, com todas aquelas pessoas estranhas que nada significavam para ela. Com o passar dos dias, Ariali vai se envolvendo com as pessoas que estão ao seu redor, algumas pessoas em especial (porque não vou dar spoiler, sinto muito HAHAHA). Com o conhecimento que ela vai tendo dessas pessoas e da maldade e opressão que há por parte da dianteira do círculo, ela vai se juntando ao seu novo grupo para poder acabar com o mal de uma vez por todas. Diante de tantas experiências novas, Ari se vê perante uma realidade totalmente nova, os sentimentos começam a querer transbordar e ela fica atônita por não querer deixá-los transparecer. Será que Ari deixará seu coração amolecer e suas asas florescerem novamente? Só lendo pra saber!

Os personagens desse livro são bem complexos, tendo como exemplo a Ari, ela é uma pessoa poderosa, dona de si e muito, MUITO TEIMOSA, tanto que chega a ser extremamente imatura no que diz respeito à lidar com outras pessoas e com os sentimentos dentro de si, ela trava uma batalha contra si mesma que só lendo pra entender. Luke é um amor de pessoa: companheiro, amigo, leal, lindo, protetor (mas se tem uma coisa nele que me irrita é essa passividade toda de sempre colocar os outros em primeiro lugar, de ter que abrir mão de si a todo instante pelos outros, isso é completamente irritante para mim), a relação que ele tem com a Ari te faz querer pegar os dois, mandá-los deixar de teimosia e passar cola neles hahahaha. Vincy é aquela pessoa mandona, legal, amiga, sincera, irritante e sempre ali no seu pé pra te lembrar do que deve ser feito (acho lindo o modo como ela e Ari vão se aproximando e ficando tão próximas uma da outra). Tyla, Lana e Melany são diferentes de si, porém eu sempre as vejo como o trio da alegria hahaha, sempre barulhentas, fofocando, falando do que acontece no grupo, loucas por festa, muito legais, companheiras e leais, são umas fofas mesmo (Tyla principalmente, que mantém a união do grupo). Egran, meu ódio. Evan, meu nojo. Edlun, meu abuso! Só tenho isso a dizer hhahaha

O design do livro é lindo, gente. A moça na capa retrata muito a Ari, a expressão sem vida dela, a beleza em meio ao caos, é bem significativa a imagem. A escolha da paleta de cores também foi de um primor incrível, e ressalta bem a sede de sangue da assassina Ariali! hahahaha A folha é pólen (minha preferida) ♥ A escrita é leve, dá pra você entender bem a história e ler rápido, eu demorei porque tive bloqueio de leitor e bloqueio de tudo, não conseguia finalizar nada.

Recomendo a quem gosta de fantasia, romance, mundo sobrenatural e personagens femininas bem fortes, com uma pegada freak assassina, mas que por trás têm um coração bem mole até.
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Quel 09/08/2015

As vezes quem machuca é o que fica machucado.


Em " A Escolhida " conhecemos Ari, uma menina de aparência angelical, mas que apesar da sua incrível beleza impõe medo nas pessoas por ser incomum. Após ter sido abandonada pelos os pais, uma mulher chamada Lana passa a criá-la, dando-lhe o carinho que merece, porém devido a sua infância ter sido traumática e pela falta de socialização, acabou se tornando fria, deixando que sua natureza mais obscura tomasse conta se si. 



A meninha cresce e começa a seguir por um caminho sem volta, passando por cima de quem esta a sua frente, fazendo de sua beleza uma arma mortal, sem ao menos ter um vislumbre se sentir sentimentos que a levem ao arrependimento por acometer atos maldosos. Mas, sua vida a certo ponto a leva ao inimaginável quando em meio a seu caminho é surpreendida por dois misteriosos rapazes que a guiam para um lugar chamado círculo. 

?A verdade é que, no início, caçar era uma forma exclusiva de entretenimento. Eu me sentia bem ao conseguir realizar algo sem falhar no meio do processo. O sangue me aquecia, me tornava menos frívola e consequentemente preenchia os meus espaços vazios.?

Círculo é uma pequena comunidade comandada por um homem chamado Egran, que utiliza seu poder para que os habitantes obedeçam suas ordens visando satisfazer seus interesses pessoais. Infelizmente, com Ari não é diferente e apesar dela não suportar se curvar para ninguém decidi ficar na comunidade por estar curiosa a respeito dos moradores, e a sobre a sua própria história que pode ser descoberta se ficar e mostrar que faz parte do círculo, pois muitos moradores parecem saber algo sobre sua história. 


E é justamente nesta comunidade que Ari irá sentir emoções antes desconhecidas por não se permitir se dar uma chance, e rodeada de amigos é apresentada ao maior dos sentimentos, o amor. Com ele, enfim começa a se sentir viva e a perceber os simples detalhes da vida que perdeu por ter si tornando uma mulher fria e solitária

" Ninguém nunca me olhou assim tão profundamente. Em muitos anos, ninguém nunca me quis por perto, ao menos.? 

? Quando comecei a ler este livro, pensei por várias vezes em abandonar, como dizer por aí " Meu santo não bateu " com o da personagem Ari. Ela é muito fria, e algumas vezes me vi chocada as cenas relatadas, e até mesmo com os próprios pensamentos, mas fiquei muito feliz no fim da leitura por ter visto que eu fui até o fim e não desisti, até porque eu teria perdido a chance de conhecer uma grande história, e principalmente a oportunidade de ver que Ari é um ser humano apesar de muito incomum, ela é capaz sentir sentimentos fortes e arrebatadores, e o que eu mais gostei foi que ela se entregou ao amor, apesar de relutar, e isso foi lindo. Tenho que parabenizar Amanda por ser maravilhosa, por ter imaginado e posto a escrever e da a cara á tapa lançado o livro de maneira independente, e por hoje estar colhendo os frutos de sua força e determinação. E é lógico que eu recomendo a história para quem adora um bom romance, um drama ou fantasia. 
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Suzane | @memoriasdeumaleitora 18/12/2015

Ari é uma jovem que foi abandonada por seus pais e viveu por muito tempo nas ruas, amargurada com sua história e seu destino, aprendendo a se virar sozinha. Até ser acolhida e cuidada com amor e carinho por Lina. Mas todo amor recebido não foi o suficiente para acalmar seu coração, Ari continuava praticando aquilo que lhe dava mais prazer na vida: tirar a vida dos outros. É impressionante a narrativa da personagem, detalhando como seduzia e hipnotizava suas presas para em seguida derramar-lhes o sangue que a deixava "viva".

Ari é metade anjo e metade demônio, fruto de um romance proibido, e a cada vida que ela tirava parte se suas asas caiam, a deixando quase escassas. Mas isso não a impedia, a mágoa e o rancor eram maiores e seu lado sombrio vencia com larga vantagem.

Até que um dia Ari foi levada por dois homens desconhecidos: o arrogante Edlun e o misterioso Luke. Eles a levam para um lugar chamado Círculo que eram uma espécie de comunidade de Feiticeiros. Ari não entendia porque estava ali, e de forma alguma queria estar naquele lugar, mas o líder deles, Egran, tinha planos para ela.

Egran é um líder impiedoso e cruel, que manipula o Círculo impondo medo ao invés de respeito, e esse ser odioso sabia mais de Ari do que ela mesma. E foi dessa forma que ele a obrigou a permanecer no Círculo sob suas ordens, com promessas de revelações sobre sua história se ela fosse comportada e obediente. Mesmo sendo indomável, Ari resolve ficar para obter as respostas que tanto deseja, mas ela não seria tão fiel quanto Egran imaginava...

Muita coisa acontece e o Círculo se torna um lugar de grandes mudanças para Ari, seu coração duro e imune a qualquer sentimento começa a se render a amizade e ao amor. O misterioso Luke se revela um grande cara que irá amolecer o coração de Ari. Mas não será tão fácil assim, Ari não sabe lidar com os novos sentimentos e por medo foge deles. Apesar de o romance deles ser fofo aconteciam muitas briguinhas bobas, por ciúmes, por falta de compreensão e coisas do tipo... ok, é normal! Mas quando se torna recorrente acaba ficando cansativo...

Mas algo que eu amei no livro foi a amizade de Ari com as meninas do Círculo que se unem para tirar Egran do poder (talvez as ações me encantem mais que os romances, hihi). Elas juntas formam planos para encontrar algo secreto que aparentemente derrotaria o líder carrasco, tudo é feito com o máximo de sigilo e planejado e eu estou louca para ver o desfecho disso... "UÉ SUZANE, MAS VOCÊ NÃO SABE O DESFECHO?!" Não, caros terráqueos, a autora fez um final cruel, deixando os leitores com água na boca pelo próximo livro.

A Escolhida é o primeiro volume de uma trilogia, e quem acompanha a autora nas redes sociais já sabe que ela está fazendo um final de arrancar os cabelos. E a autora acabou de ser contratada pela Editora Arwen (que também é nossa parceira), muito feliz por essa conquista linda

site: http://memoriasdeumaleitoraa.blogspot.com.br/2015/08/resenha-escolhida-amanda-aghata-costa.html
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Andresa 25/08/2015

Amei!
Ariali é uma menina que foi abandonada pelos pais quando ainda era um bebê. Acolhida por Lina, Ari (seu apelido) teve uma infância e um desenvolvimento muito difícil. Por ser metade anjo, metade demônio, ela possui asas que despertam a curiosidade das pessoas. Além disso, existe algo nela que a faz ser temida. Apesar de todos os esforços de Lina para tentar fazer Ari se socializar, ela não consegue se aproximar de ninguém.
Em meio a tanto sofrimento, Ari tornou-se uma rocha, uma pessoa fria e sem sentimentos. Assim, o seu lado demônio sempre falou mais alto. Sua sede de poder e de sangue é enorme e, com apenas 18 anos, ela carrega vários assassinatos nas costas.
Certo dia, ela é interceptada por dois feiticeiros que, por ordem de Egran, devem levá-la até o Círculo. Egran é o líder dos feiticeiros e o Círculo é a morada deles. Todos o obedecem sem pestanejar, por puro temor. Ciente dos dotes de Ari, Egran arma para que ela o ajude a concretizar certos planos e fazer alguns serviços para ele. Em troca, ela terá o que mais deseja: respostas sobre quem é, sobre seus pais e seu passado sombrio.
Ariali é uma personagem completamente diferente de todas as outras que já encontrei, mesmo as mais duronas! Ela simplesmente não é uma mocinha convencional. Não precisa ser salva, não é frágil, delicada, sensível. Muito pelo contrário. Embora tenha aparência angelical, derivada de sua origem, uma parte dela, a mais obscura, é a que vem à tona. Ela não segue regras e não se preocupa com as pessoas, o que a faz bloquear qualquer tipo de sentimento. Sem respostas sobre quem é e o que veio fazer no mundo, Ari é completamente ressentida com seus pais, que a abandonaram.
Confesso que não simpatizei em nada com a personagem, sempre tão agressiva e sorrateira. Ela tem respostas atravessadas na ponta da língua sempre, em qualquer situação, e muitas vezes me deixava irritada com sua pretensão, rs. Quando Egran a rapta para que ela trabalhe para ele, Ari vê uma pontinha de esperança em obter informações sobre seu passado que finalmente vão poder esclarecer quem ela é de verdade. Enquanto vive no Círculo, ela é forçada a conviver com outros feiticeiros. Dentre eles, está Luke, um rapaz (perfeito!) com um enorme coração, que passa a acompanhá-la em sua rotina e em suas missões. A ligação entre eles é estranha e, ao mesmo tempo, inevitável, intensa, e logo Luke passa a agir como seu protetor.
Ari também tem que dividir um quarto no Círculo com Vincy, irmã de Luke, uma garota dona de uma personalidade bem peculiar. Divertida, histérica e teimosa, à princípio as duas se odeiam. No entanto, Vincy também tem um coração muito bom, e faz com que Ari integre seu círculo de amizades depois de muita relutância.
Luke e Vincy também tem um histórico semelhante ao de Ari: uma vida sofrida, sem os pais, o que acaba os unindo. Eles serão os principais responsáveis por transpassar os muros que Ari construiu em volta de si. É muito gostoso ver a transformação da personagem, a forma como ela, aos poucos, começa a abrir as portas do seu coração, se permitindo finalmente sentir. A autora a trabalhou de uma forma genial e é aí que entendemos o motivo de Ari ser do jeito que é. A batalha interna dela, de combater o bem com o mal, é visível. Podemos sentir seus altos e baixos, suas indecisões e medos vindo à superfície. Eu nem tenho palavras suficientes para descrever o quanto gostei desse livro! A cada página em que li um trecho que gostava, fazia uma marcação. Quando terminei, tomei um susto: foram 72 quotes preferidas, um super recorde (até mostrei no Instagram)! Geralmente marco umas 15 passagens que me agradaram, então, só por isso, vocês podem entender o nível do meu sentimento por "A Escolhida".
O personagem que mais amei foi Luke e acho que ele se tornou minha paixão literária atual, rs. Ele é simplesmente um amor! Sempre preocupado em ajudar Ari e mantê-la à salvo, em trazer a melhor parte dela para fora e fazê-la enterrar seus demônios, Luke é simplesmente um mocinho perfeito! No entanto, todos os outros são muito, muito bem construídos. A personalidade deles transborda das páginas. Ari, com sua agressividade e sua dualidade. Luke, com sua benevolência e bom caráter. Egran, com sua prepotência e excentricidade. Vincy, com sua teimosia e afetuosidade... O livro e os personagens conseguiram me despertar muitos sentimentos... Embora o início seja meio confuso, pois estamos adentrando um terreno desconhecido e os diálogos ainda não se encaixam bem na nossa cabeça, a história é muito original, bem escrita e tem uma carga emocional muito grande. Entre cada fala, cada pensamento dos personagens, existem mensagens e filosofias que nos fazem repousar o livro e ficar refletindo por horas, sabe? Certos trechos são poesia pura. Chorei, ri e torci muito durante a leitura! O mais legal de se observar é que, mesmo em meio a tantas criaturas (feiticeiros, anjos, demônios, fadas, lobisomens...) e a tantas situações de vida ou morte, os personagens são... apenas jovens! Sim, desses que se preocupam com o amor, a aparência, em se divertir em festas, fofocar sobre meninos no quarto. Essa mistura de algo tão rotineiro mesclado com o sobrenatural ficou muito interessante! A única coisa de que senti mais falta foi ver Ari em mais missões envolvendo o Círculo. No entanto, como é uma trilogia, creio que ainda há muito mais por vir, o que aguardo ansiosa!

site: http://www.umdiamelivro.com.br/2015/08/livro-escolhida-amanda-aghata-costa.html
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Renata 12/09/2015

Resenha - A Escolhida
Ariali poderia ser apenas mais uma garota comum, uma simples cidadã de Lostcity, não fosse por dois fatores: 1. Ela tem asas, muito pequenas e que não possibilitam o voo, mas as possui e 2. Mata pessoas para saborear os últimos instantes da existência delas, a única forma que encontrou de sentir algo. Não sabe quem são seus pais e desde pequena viveu nas ruas até, quando criança, ser acolhida por Lina, uma mulher afável e generosa, que sempre acreditou que Ari seria, sim, capaz de experimentar as emoções.

Já com 18 anos, e vivendo sozinha novamente, sua rotina muda de uma maneira drástica quando, em um dia normal, dois jovens a abordam. Eles se apresentam como Luke e Edlun, integrantes do Círculo, uma espécie de lugar restrito à comunidade bruxa de Lostcity. Os dois a convocam para conhecer o mestre deles, o líder do Círculo, que possui assuntos a tratar com Ari, uma vez que já havia ouvido falar da sua fama de impiedosa. A garota não gosta de como os garotos soam, superiores e arrogantes, porém se vê compelida a ir encontrar com o grande mago.

Ao longo da viagem pelo meio da floresta, Ari acaba descobrindo que não consegue influenciar nenhum deles a fazer o que deseja com o seu talento especial e também sobre os poderes de ambos Edlun e Luke; o primeiro pode entrar na mente das pessoas e o último, descobrir coisas sobre o passado de alguém com apenas um toque, o que acaba acontecendo com ela por acaso, durante a caminhada. Ela insiste em saber o que o mago viu, mas o garoto não cede e se nega a lhe contar.

Logo que chega ao Círculo, esbarra em uma garota ruiva, que lhe dá uma recepção nada amigável. Ariali, entretanto, não está preocupada com a menina. Foi até o lugar para encontrar com o Mestre e, como pretende sair de lá o mais cedo possível, é para o escritório dele que se dirige, assim que o caminho lhe é indicado. Sem delongas, o mago se apresenta como Egran, e propõe uma troca: irá lhe dizer o que sabe sobre os pais de Ari, se ela concordar em fazer alguns serviços para ele, tarefas essas que envolvem assassinatos e não fazer perguntas.

Confira o resto em:
http://lucyintheskywithbooks.blogspot.com.br/2015/09/resenha-escolhida.html

site: http://lucyintheskywithbooks.blogspot.com.br/2015/09/resenha-escolhida.html
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Micheline 22/09/2015

Uma princesa chamada Amanda Ágatha Costa
Não-resenha" da série "dia do pijama" - 1 Parte. A Escolhida, da princesa Amanda Ághata Costa.

site: https://www.facebook.com/amasuprema/videos/1484880478479736/
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Karoline250 30/10/2015

Resenha | A Escolhida
Uma assassina. Um feiticeiro.
Um amor destinado a dar errado.

Lostcity abriga vampiros, lobisomens, fadas e outros seres sobrenaturais, entre eles Ari, uma garota que foi abandonada por seus pais quando ainda bebê, e no presente, com seus 18 anos, não sabe nada sobre sua espécie, pois além de uma beleza estonteante e asas, que perdem suas penas a cada dia, não tem nada de muito angelical.

Durante uma de suas emboscadas, a jovem que era literalmente o predador, se torna a presa, e tem que aceitar seguir dois desconhecidos a fim de descobrir por quais motivos um poderoso feiticeiro solicita a sua presença.


"O caminho mais fácil é aquele que força alguém a ir contra os seus princípios" – Ari

site: http://veiasliterarias.blogspot.com.br/search/label/Resenha
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