Pequenos Deuses

Pequenos Deuses Terry Pratchett




Resenhas - Pequenos Deuses


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none 26/05/2015

leitura agradável
personagens curiosos
linguagem acessível
piadas/enredo que podem não agradar a todos, mas independente disso é um grande livro com um grande final.
Vorbis e Brutha e a tartaruga Om (e o chinês faxineiro) são meus personagens favoritos. pisca pisca sorri.
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Thiago 18/05/2015

O melhor de Pratchett
Pra mim, Pequenos Deuses é Terry Pratchett no auge -- crítica certeira e divertida das religiões, da fé cega e de suas consequências. Ele não zomba tanto da crença em si, mas principalmente de como a religião organizada se aproveita dela para benefício próprio. Durante a história, o leque de sátiras se expande: ateus e filósofos também viram alvo do olhar perfeito de Pratchett sobre o ridículo nosso de cada dia.

É o livro em que sinto a presença do lado trágico do enredo e de um tema unificador, com as piadas, metáforas e observações da nossa realidade como apoio, e não o contrário.

Engraçado, implacável e terrivelmente certeiro. O único defeito do livro é chegar ao fim. Uma história excelente recheada de piadas e observações divertidas. Acho que a tradução, comparada com as da Conrad, deixou um pouco a desejar (Dhblah Cortar-Fora-Minha-Própria-Mão em oposição à Cava-a-Própria-Cova, por exemplo). Foi um daqueles casos raros em que nos sentimos lendo uma tradução, e não e a voz do autor. De vez em quando perdia a imersão, mas não ouso tirar estrelas dessa obra-prima por esse motivo.

E se você não gostou e não pôde absorver absolutamente nada de Pequenos Deuses, leve para a vida pelo menos os mandamentos de Om:

I. Isto Não É Um Jogo.
II. Aqui e Agora, Você Está Vivo.

site: pequenosdeuses.com.br
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Vagner46 08/05/2015

Desbravando Pequenos Deuses
Sempre ouvia as pessoas falando muito bem da série Discworld, do renomado autor Terry Pratchett, e graças à editora Bertrand finalmente tive a chance de desbravar um livro dessa série (obrigado por cederem um exemplar de Pequenos Deuses). Como vocês devem ter visto por aí, Terry Pratchett faleceu recentemente, mais precisamente no dia 12 de março de 2015, o que foi um baque para todos os fãs de fantasia que admiravam o autor. Como forma de homenageá-lo e divulgar o trabalho da sua vida, trago para vocês a resenha de Pequenos Deuses, 13º livro de Discworld.

Já imaginaram que, de alguma maneira, pode existir uma maneira de seu Deus (ou deuses) se manifestar no lugar em que você vive? E se ele, pensando em descer do seu lugar sagrado na imponente forma de um touro, resolve aparecer e descobre que na verdade é uma mera tartaruga caolha? Como fazer com que todos os seus seguidores acreditem em você?

É com esse estilo ricamente engraçado e irreverente que Terry Pratchett parece ter conquistado a grande maioria dos seus leitores. Devo dizer que sou um desses novos leitores agora.

Somos apresentados a Brutha, um noviço da igreja omniana, cuja entidade superior é o Grande Deus Om, a tartaruga mencionada anteriormente. Munido de imensa ingenuidade e uma capacidade incrível de memória, Brutha simplesmente cuida de uma horta e certo dia avista uma tartaruga por lá. Uma tartaruga que fala com o noviço. Um deus na forma de uma tartaruga.

"Considere agora a tartaruga e a águia.
A tartaruga é uma criatura que vive no solo. É impossível viver mais perto do solo sem estar debaixo dele. Seu horizonte fica a meros centímetros de distância. Ela atinge toda a velocidade necessária para caçar uma alface. Para sobreviver, enquanto o restante da evolução a ultrapassava, bastou não representar ameaça a ninguém e dar muito trabalho para ser comida."

Eu dou risada quando penso nisso, é tudo simplesmente muito engraçado! ahuahuhauhua

A partir daí vemos a dupla entrando em uma enrascada das grandes. Brutha não acredita que o seu deus seja aquela tartaruga e Om não entende por que o noviço pensa assim. Afinal, o Grande Deus Om possui milhares de seguidores em toda Discworld. Ou seria Brutha o único deles?

"O problema em ser um deus é que não se tem ninguém para quem orar." - Om

Não bastasse essa desconfiança inicial entre os dois, Brutha acaba envolvido em uma conspiração que pode e certamente resultará em uma tremenda guerra santa, ainda mais quando a frase "A Tartaruga se Move" começa a ser espalhada por aí. Muitos afirmam que o mundo não é uma esfera, mas sim uma tartaruga nadando pelo universo com quatro elefantes apoiados no seu caso, sendo que esses sustentam toda Discworld em uma forma plana, como se fosse um disco. Uma calúnia? Talvez, se não fosse pelo fato disso simplesmente ser real.

Pensem bem na genialidade do autor ao criar um mundo dessa maneira. Nunca vi algo assim antes!

Em determinado momento somos apresentados a Vorbis, o exquisidor da Quisição (sim, é assim mesmo que se escreve no livro), um homem capaz de mudar a mente de qualquer pessoa para pior. Sua capacidade de persuasão é imensa, sendo que todos temem esse homem quando passam perto dele. É o cara a ser temido! Um homem com a mente corrompida, que não acredita na Tartaruga que se Move e fará de tudo para eliminar qualquer um que pense em proferir tal blasfêmia.

Além disso, o cara é tão desprovido de emoções que é simplesmente capaz de virar uma tartaruga de cabeça para baixo e deixá-la sozinha no local, agonizando e implorando por ajuda. Que tipo de ser humano faria isso com o pobre animal, ainda mais ele sendo um deus?

Gostei bastante desse livro. Não está no meu TOP TOP de leituras, mas a narrativa é tão fluida e dinâmica que fica difícil largá-lo. A todo momento vemos piadas e referências a situações cotidianas da nossa vida, sempre colocadas de um modo que se encaixa na trama. O ponto principal pareceu ser a tentativa de uma pessoa/deus em se firmar numa posição ou local que lhe convenha, como é o caso de Om na busca por respostas, principalmente em como virou uma tartaruga e ficou assim por mais de três anos.

"Qualquer deus poderia começar pequeno. Qualquer deus poderia crescer em estatura quando seus fieís aumentassem. E decrescer à medida que diminuíssem. Era como um grande jogo de escadas e serpentes.
Deuses gostavam de jogos, desde que estivessem ganhando."

Os acontecimentos finais da obra são bem interessantes e alguns até meio imprevisíveis, principalmente a relação entre Vorbis e Brutha. Duas mentes diferentes podem caminhar para o mesmo destino às vezes, e aqui isso (talvez) irá acontecer.

Trabalhando bastante com referências a filósofos e religiões diversas, Pratchett mistura muito humor e ironia nesse livro, fazendo com que o leitor fique frequentemente se perdendo se as coisas em que acredita são reais mesmo ou apenas uma mera forma de enganar os outros.

"O medo é uma terra estranha. Nele, a obediência cresce como milho, em fileiras que facilitam a colheita. Mas, às vezes, nele crescem as batatas do desafio, que florescem no subsolo."

Repleto de diálogos extremamente bem-humorados e personagens muito cativantes, Pequenos Deuses é leitura obrigatória para quem quer dar muitas risadas e pensar nas coisas de uma maneira alternativa. Recomendadíssimo para todos os amantes da fantasia!

site: http://desbravandolivros.blogspot.com.br/2015/05/resenha-pequenos-deuses-terry-pratchett.html
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Carlos Magno 02/05/2015

PARTE DA RESENHA DO BLOG "CANTINA DO LIVRO"

Primeiro livro da coleção Discworld publicado pela Bertrand Brasil, a obra "narra" a investida do deus Om na terra e sua frustrada tentativa de se manifestar entre os "terráqueos" em forma de touro, já que ele terminou, sem explicação lógica, transformando-se em uma pequena e lenta tartaruga, ser detestável e maldito naquela região da Omnia.

Ao tentar ajuda com um noviço desastrado e divertido, o Brutha, o deus Om precisa convencer o noviço de que ele é ele, já que não ha muito sentido um deus se transfigurar em uma tartaruga. Ele precisa recuperar seu poder e recuperar sua credibilidade perante aos seus seguidores, já que a fé deles para Om está cada dia mais morta.

As pessoas acreditam agora numa nova estrutura de religião que é liderada pelo chefe exquisidor Vorbis, um dos cabeças do país, pessoa esta que justifica seus atos de tortura com os demais pela suposta fé, o que na maioria das vezes não é justificável. Seria ele um vilão na estória?

Como já sabia da forma em que o Terry Pratchett escreve, já fui preparado para uma "nova e diferente forma de ler". No livro, não há divisão de capítulos de fato, mas sim espaçamentos entre acontecimentos que fazem com que o leitor deduza que ali finda-se um capitulo para começar outro.

A obra é visivelmente crítica e bastante satírica, principalmente à religiosidade e a forma como ela é tratada (ou maltratada) e à fantasia, já que o autor usa, abusa e explora do universo fantástico e exagerado (o que não é ruim). A estória, apesar de interessante não conseguiu me conquistar. Apesar de ser parte de uma coleção solidificada no mercado, o enredo e a forma como o livro se desenvolve não conseguiram me atingir.

[...]

RESENHA COMPLETA:

site: http://www.cantinadolivro.com.br/2015/05/resenha-pequenos-deuses.html
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