A imperatriz de ferro

A imperatriz de ferro Jung Chang




Resenhas - A Imperatriz de Ferro


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Carlos Henrique 17/11/2020

Uma cultura tão distante que parece ficção
Esse livro é impressionante. Cada instante de descrição da cultura da China antiga é como ler algo de outro mundo, rituais e costumes tão diferentes da nossa própria cultura que parecem algo da cabeça de Asimov ou Frank Herbert. A imperatriz de ferro é um personagem fascinante, mas os seus "coadjuvantes" não ficam muito atrás. Terminar esse livro e refletir que os momentos narrados aconteceram do outro lado do mundo em um passado próximo é um exercício de expansão da nossa realidade. Infelizmente a educação brasileira tão focada na história europeia nos privou de um universo riquíssimo que é a Ásia.
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Sibele Brito 09/07/2020

Que maravilhosa biografia da Imperatriz-Viúva Cixi!!! A mulher que passou de concubina a Monarca Suprema da China, a mais importante da história Chinesa. Ela é considerada a principal responsável por ter conduzido o império medieval à era moderna.
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MariBreyer 08/07/2020

Uma biografia muito interessante sobre uma personagem tão pouco conhecida aqui no Ocidente. Interessante e triste perceber que ainda hoje o seus feitos são atribuídos aos homens que a cercavam no governo.
Vicente 22/03/2021minha estante
Estou finalizando o livro porem me impressiono com a forma com que ela lidar cm todo um imperio e cm ela faz isso ... Por Competencia e merito, nao por status


MariBreyer 22/03/2021minha estante
Exatamente isso


Vicente 23/03/2021minha estante
Contente por poder fala cm alguem q leu essa obra adorei e estou triste pq acaba kkkkkkk


MariBreyer 23/03/2021minha estante
Sim! Bem interessante!!




Ilana 26/02/2020

Uma grande imperatriz para um grande império
A Imperatriz de Ferro, de Jung chang, conta a história de uma jovem concubina que se tornou imperatriz e ajudou a mudar o rumo da China.

O livro está dividido em partes que mostram desde o momento em que Cixi é convocada a ir ao palácio até seus últimos momentos e além. Os capítulos são densos (ao menos para quem não tem o hábito frequente de ler livros jornalísticos), mas extremamente instigantes.

Nunca vi uma biografia (nem nenhum livro jornalístico, diga-se de passagem) com tantos detalhes históricos que se fundem e acabam sendo fundamentais para entendermos o contexto como nesse livro.

A autora remonta um reinado que findou há mais de um século e consegue através de registros tornar finalmente claras as ideias da monarca em questão. Principalmente pois ela era considerada déspota e sanguinária. Quando tudo que fez foi pra ajudar a China.

As ideias da imperatriz-viúva Cixi foram invisibilizadas durantes décadas e creditadas a funcionários de confiança, a seus filhos e, em alguns casos (sem nenhuma prova ou consideração), a seus desafetos.

O livro ressalta a participação da imperatriz em diversas tomadas de decisões (como a abertura de portos, a instalação da estrada de ferro, telégrafos e a relação amistosa com os estrangeiros). Com uma escrita e visão feminina (e muito mais empática), a autora, consegue finalmente mostrar o quão difícil e nublado foi o caminho percorrido pela monarca mal vista pelos chineses.

O olhar de Jung Chang permite que o leitor entenda que mesmo cometendo erros que diversos outros líderes mundiais cometeram (e alguns ainda comentem na atualidade), a imperatriz muitas vezes foi difamada sem direito a defesa.

O livro entrelaça à história de Cixi diversos aspectos da história chinesa e mundial, como guerras, personalidades marcantes e acontecimentos históricos anteriores e posteriores ao reinado da monarca. Sem falar das explicações aos meios de transportes, situações consideradas normais no cotidiano e elementos da cultura chinesa explicados amiúde.

Tudo isso com uma escrita impecável e uma busca por fontes históricas impressionante por parte da autora. O livro não é apenas uma biografia minuciosa e bem feita, vai além, nos evoca a tirar o véu por trás mulheres históricas que foram invisibilizadas, como uma das mais brilhantes soberanas que existiu no Império Chinês.
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Heloisa.Chaim 05/03/2019

Muito além da História da China
Adorei esse livro, não só pela história da China, mas também pela sensibilidade e inteligência com que Vixi governou a dinastia da China, sempre buscando o que era melhor para o seu país e para a população, tenho a impressão de que ela tinha um sexta sentido aguçado para prever é definir o que estava por vir ou o que aconteceria com suas decisões. É definitivamente um livro para mergulhar na leitura
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Guynaciria 03/11/2018

A Imperatriz de Ferro é uma biografia para quem deseja conhecer um pouco mais sobre a história da China.

Jung Chang baseou o seu livro em relatos históricos, cartas, documento e arquivos que foram mantidos privados até bem pouco tempo.

Cixi nasceu em 1835, mas apenas em 1852 ela passa a ter um papel relevante para a história da China, nesse período ela se torna uma das concubinas do imperador, o que mais tarde lhe possibilitou atingir o poder através da ajuda da imperatriz com quem manteve uma amizade sólida durante toda a vida.

Infelizmente era proibido a Cixi exercer o poder por conta própria, uma vez que esse só podia ser desfrutado naquela época por homens, restando as mulheres um papel secundário e muitas vezes oculto.

Mas essa mulher extraordinária teve tanta importância, que os políticos e historiadores não tiveram com ignora-la, apesar de que por séculos sua imagem foi distorcida e denegrida, tendo inclusive seus feitos atribuídos a homens menos capazes, dentre eles seus dois filhos.

Cixi modernizou a China, implantou inovações tecnológicas como a indústria, ferrovias, eletricidade e novos armamentos, além de ampliar o seu exercito, criar estratégias militares que foram bem sucedidas nas guerras em que ela teve que se colocar a frente da defesa de seu império.

É difícil ver livros que dão créditos aos avanços realizados por mulheres na antiguidade, até porque esses sempre foram encobertos pela sociedade, restando pouco registro histórico confiável que não tenha sido alterado para diminuir ou anular a participação feminina.

O livro ainda aborda a conturbada história da China com os países do ocidente, e como esses sempre procuraram intervir na politica interna daquele império, não respeitando a sua autonomia e sempre visando atingir o máximo de lucro, mesmo que para isso a situação da população local se tornasse insustentável.

Esse é o tipo de livro que todos devem ter em casa, e que precisa ser lido com atenção.
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Daniel432 12/09/2018

De Concubina a Imperatriz
A China, conheço muito pouco sobre a China, além do que aprendemos nos bancos escolares, ou seja pouco mesmo!! Tenho que ler mais sobre a China!!!

Esta biografia me permitiu conhecer um pouco, só um pouco mais sobre este imenso país, já que a Imperatriz de Ferro nasceu em 1835 (século XIX) e começou a merecer registros históricos em 1852 quando tornou-se concubina do Imperador. Dessa época até sua morte em 1908, a China enfrentou diversos dissabores em suas relações com países ocidentais, ditos civilizados, e de uma forma ou de outra ela estava envolvida na cena política mesmo diante do tradicionalismo chinês que relegava às mulheres um papel insignificante e totalmente submisso ao homem.

Como disse, Cixi surgiu para a história como uma das concubinas do Imperador, mas não foi escolhida como a Imperatriz e nem era uma das favoritas. Na verdade, sua posição era baixa mesmo entre as concubinas. Porém a sorte lhe sorriu quando ela deu ao Imperador um herdeiro que a Imperatriz não lhe deu. Assim, ela ganhou prestígio e quando da morte do Imperador governou a China em conjunto com a Imperatriz até que seu filho assumisse o poder.

A autora retrata a biografada como uma reformista que procurou introduzir na China muitas ideias ocidentais, tais como energia elétrica, telégrafo, ferrovias, modernização do exército e criação da marinha de guerra. Também estimulou mudanças na educação, até então voltada exclusivamente para textos religiosos, criando universidades e enviando estudantes ao exterior.

Apesar dessas mudanças, ela manteve os futuros imperadores (seu filho legítimo e posteriormente dois herdeiros adotivos) sendo educados da forma tradicional. Por que? Durante a leitura pensei que era porque seria uma mudança muito grande e que a corte não aceitaria, mas agora, pensando melhor, acho que ela pode ter feito isso de propósito com o intuito de facilmente poder manipulá-los, como o fez, principalmente com seu primeiro herdeiro adotivo.

O livro, além de contar a história de força de Cixi, conta-nos também um pouco da difícil relação da China com o ocidente. Guerra para obrigar os chineses a consumir ópio!! Guerra para forçar a abertura de portos de comércio!! Assim surgiu Hong Kong!! Ameaça de guerra para conseguir um pedaço da China!! E para cada uma dessas guerras a imposição de pesadas indenizações à derrotada China!! Não é de se espantar que pouco depois ela se fechasse novamente!!

Esse último parágrafo não era para ter sido escrito por não estar relacionado diretamente com a biografada mas não resisti, afinal ela enfrentou tudo isso!!
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Delirium Nerd 29/01/2018

A concubina que criou a China moderna
A Historiografia sempre teve problemas para retratar mulheres poderosas e é frequente o apagamento da importância de mulheres em questões políticas que guiaram o destino de povos inteiros e, quando retratadas, muitas vezes essas mulheres são categorizadas como cruéis, frias, egoístas e manipuladoras por apresentarem as mesmas características exaltadas em homens que ficaram conhecidos como governantes determinados e implacáveis. No livro A Imperatriz de Ferro conhecemos a história de uma mulher influente nas questões políticas. Dificilmente haverá outro personagem na história da China que tenha sido tão vilanificado quanto a Imperatriz viúva Cixi, que durante décadas ficou conhecida no ocidente como “Velha Buda” ou a “Dragoa” que usurpou o trono através de um golpe de Estado sedimentado por assassinatos e traição. Em A Imperatriz de Ferro, Jung Chang, autora do também aclamado “Cisnes Selvagens”, trás à luz uma nova perspectiva dessa interessante personagem. Utilizando de fontes primárias, como os diários de personagens centrais no governo de Cixi, a autora explora toda a trajetória dessa mulher que entrou para a corte aos 16 anos como uma das muitas concubinas do Imperador Xianfeng da dinastia Qing. Naquela época era permitido ao Imperador possuir quantas concubinas julgasse necessário e as candidatas eram selecionadas por uma espécie de concurso público de beleza, onde as filhas das famílias mais distintas desfilavam para a apreciação do imperador e somente após terem sido descartadas por ele estavam livres para contrair casamento com outro pretendente.

Leia a resenha completa no link abaixo:

site: http://deliriumnerd.com/2017/12/05/a-imperatriz-de-ferro-resenha/
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Isotilia 03/09/2017

Valeu muito a pena! Melhor leitura de 2017!
Confira mais no blog.

site: https://500livros.blogspot.com/2017/09/a-imperatriz-de-ferro-concubina-que.html
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Maria Carolina 19/02/2017

Uma mulher de coragem
Confesso que eu não estava nada feliz em ter que ler um livro como esse. Afinal, até então minhas leituras estavam limitadas a fantasias e ficção. Ler uma história real não me chamava atenção. Mas preciso agradecer imensamente ao grupo que escolheu essa leitura pra mais um livro viajante. Que livro incrível! Descobri um gosto muito peculiar pela história, que eu não sabia que existia na minha relação de "coisas que gosto".
A imperatriz-viúva foi uma mulher forte, corajosa, perspicaz, inteligentíssima (pra época em que as mulheres não estudavam) e passou longe de ser santa, mas fez tudo o que fez pra ver em paz seu próprio povo.
Em muitos momentos vi ela como a primeira feminista da história, com todo bom sentido que esse movimento representa. Saber que seus feitos são muitas vezes (senão todas) atribuídos aos homens que a cercavam, me deixa indignada e com vontade de dar um chacoalhão nas mentes fechadas que não aceitam a verdade.
Em geral foi uma leitura muito agradável e com vários conhecimentos adquiridos. A história da China é muito interessante e esse livro abriu portas para novas leituras desse estilo.
Uma jóia para se ter em casa e reler quantas vezes forem convenientes. Tenho certeza que cada releitura trará uma nova visão da história.
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Rosana 21/04/2015

Se por um lado é inegável que A Imperatriz de Ferro tem muitos méritos; por outro, também é verdade que frustra a expectativa de quem espera a mesma intensidade literária de Os Cisnes Selvagens. A saga da imperatriz Cixi sem dúvida se impõe não só pelo imenso valor histórico, como pela singularidade do triunfo de uma mulher num mundo patriarcal. Mas a leitura dessa vez é um pouco arrastada e, por vezes, a narrativa deixa transparecer um tantinho de ufanismo. De qualquer forma, é um livro de valor biográfico e documental extraordinário, que vale a pena ser lido.
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Lucy 06/01/2015

excelente
excelente para quem gosta de leitura histórica.... viage pela cultura chinesa p
or volta dos anos 1850, 1900, e como reagiu àos primeiros contatos com a cultura ocidental:: ciências, educação, tecnologia, artes,comércio e também espionagem traição e guerras
Todos fatos reais

Incrível o preço pago pela Imperatriz para manter a nação chinesa e a sua própria regência.

vale muito a leitura
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