A imperatriz de ferro

A imperatriz de ferro Jung Chang




Resenhas - A Imperatriz de Ferro


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Delirium Nerd 29/01/2018

A concubina que criou a China moderna
A Historiografia sempre teve problemas para retratar mulheres poderosas e é frequente o apagamento da importância de mulheres em questões políticas que guiaram o destino de povos inteiros e, quando retratadas, muitas vezes essas mulheres são categorizadas como cruéis, frias, egoístas e manipuladoras por apresentarem as mesmas características exaltadas em homens que ficaram conhecidos como governantes determinados e implacáveis. No livro A Imperatriz de Ferro conhecemos a história de uma mulher influente nas questões políticas. Dificilmente haverá outro personagem na história da China que tenha sido tão vilanificado quanto a Imperatriz viúva Cixi, que durante décadas ficou conhecida no ocidente como “Velha Buda” ou a “Dragoa” que usurpou o trono através de um golpe de Estado sedimentado por assassinatos e traição. Em A Imperatriz de Ferro, Jung Chang, autora do também aclamado “Cisnes Selvagens”, trás à luz uma nova perspectiva dessa interessante personagem. Utilizando de fontes primárias, como os diários de personagens centrais no governo de Cixi, a autora explora toda a trajetória dessa mulher que entrou para a corte aos 16 anos como uma das muitas concubinas do Imperador Xianfeng da dinastia Qing. Naquela época era permitido ao Imperador possuir quantas concubinas julgasse necessário e as candidatas eram selecionadas por uma espécie de concurso público de beleza, onde as filhas das famílias mais distintas desfilavam para a apreciação do imperador e somente após terem sido descartadas por ele estavam livres para contrair casamento com outro pretendente.

Leia a resenha completa no link abaixo:

site: http://deliriumnerd.com/2017/12/05/a-imperatriz-de-ferro-resenha/
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ZePPa 31/07/2022

Livro muito bom , legal entender um pouco da história do mundo através de uma ótica diferente da que estamos usualmente acostumados recomendo o livro muito legal
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Saádia 30/05/2023

Cixi foi revolucionária
Uma grande estadista, com política inovadora, pouco se fala sobre Cixi. Uma tremenda injustiça! O livro demonstra que Cixi esteve no mesmo patamar ou até mesmo superior a outros políticos por aí reverenciados.
Amei me aprofundar um pouco mais sobre a história da China, conhecendo melhor sua política, cultura, costumes e as bases de formação do Estado de hoje.
Um excelente livro para quem gosta de historio e geopolítica.
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Fran Piva 01/02/2022

Cixi governou a China por décadas e foi uma das grandes responsáveis pelo processo de modernização do Estado Moderno Chinês no inicio do séc XX. Este biografia, proibida na China, relata a vida de Cixi, de seu nascimento à sua morte, e suas relações políticas, sociais e afetivas.
Achei um livro bastante curioso e muitas vezes me aterrorizei diante do relato sobre os costumes e práticas da época, tais como a naturalização da sentença de morte sem julgamento, ataduras nos pés das mulheres, castração dos eunucos, entre outros.
Quem gosta de livros históricos, super indico!
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DeiaMolder 22/09/2021

Vamos aos fatos.....

Uma relés concubina torna-se Imperatriz regente da China. Numa época em que as mulheres não tinham nome próprio por serem insignificantes, não havia registro de nomes femininos. ?
A Imperatriz viúva Cixi, regeu o império chinês por trás de um biombo, simmm ?. Eram tantas regras que não sei como não se enrolavam nelas.

Levou a China a era moderna, derrubando muitos tabus.
Por dels, as vezes dava muita agonia com a luta que Cixi travava contra obstáculos os quais eram muito fundamentados na filosofia de vida dos chineses, o confucionismo.

Nada contra, enquanto filosofia pessoal, mas quando se misturam as estações, "dá ruim".

Como toda a biografia, chega uma hora que começa a encheção de linguiça, principalmente na parte da aposentadoria. ? Situações da sua vida cotidiana foram minuciosamente descritas, assim travando o livro.

Mas, de resto foi tranquilo e muito interessante.
Cixi, foi a frente de seu tempo.
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carolmureb 22/02/2021

Concluindo hoje meu calhamaço de estreia no Kindke - presente de Natal do irmão @eduardomureb ?.
Um obra que busca resgatar a história da imperatriz-viúva que conduziu a saída da China da Idade Média para a Idade Moderna. Salvou seu país de governos desastrosos de dois imperadores (seu filho e seu sobrinho), ainda que por golpes. Reconheceu seus erros, sobreviveu a tentativas de assassinato, desencadeou reformas, abriu a China ao Ocidente, previu uma monarquia constitucional e até a República. Morreu e entrou para a História como responsável pelo que aconteceu de pior, ou não aconteceu, na China no período que viveu. Grandes mulheres, não santas, mas grandes mulheres que, mesmo sendo capazes, não tiveram seus direitos reconhecidos e nem sua inteligência unicamente por serem mulheres. E assim segue a História....
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Ilana 26/02/2020

Uma grande imperatriz para um grande império
A Imperatriz de Ferro, de Jung chang, conta a história de uma jovem concubina que se tornou imperatriz e ajudou a mudar o rumo da China.

O livro está dividido em partes que mostram desde o momento em que Cixi é convocada a ir ao palácio até seus últimos momentos e além. Os capítulos são densos (ao menos para quem não tem o hábito frequente de ler livros jornalísticos), mas extremamente instigantes.

Nunca vi uma biografia (nem nenhum livro jornalístico, diga-se de passagem) com tantos detalhes históricos que se fundem e acabam sendo fundamentais para entendermos o contexto como nesse livro.

A autora remonta um reinado que findou há mais de um século e consegue através de registros tornar finalmente claras as ideias da monarca em questão. Principalmente pois ela era considerada déspota e sanguinária. Quando tudo que fez foi pra ajudar a China.

As ideias da imperatriz-viúva Cixi foram invisibilizadas durantes décadas e creditadas a funcionários de confiança, a seus filhos e, em alguns casos (sem nenhuma prova ou consideração), a seus desafetos.

O livro ressalta a participação da imperatriz em diversas tomadas de decisões (como a abertura de portos, a instalação da estrada de ferro, telégrafos e a relação amistosa com os estrangeiros). Com uma escrita e visão feminina (e muito mais empática), a autora, consegue finalmente mostrar o quão difícil e nublado foi o caminho percorrido pela monarca mal vista pelos chineses.

O olhar de Jung Chang permite que o leitor entenda que mesmo cometendo erros que diversos outros líderes mundiais cometeram (e alguns ainda comentem na atualidade), a imperatriz muitas vezes foi difamada sem direito a defesa.

O livro entrelaça à história de Cixi diversos aspectos da história chinesa e mundial, como guerras, personalidades marcantes e acontecimentos históricos anteriores e posteriores ao reinado da monarca. Sem falar das explicações aos meios de transportes, situações consideradas normais no cotidiano e elementos da cultura chinesa explicados amiúde.

Tudo isso com uma escrita impecável e uma busca por fontes históricas impressionante por parte da autora. O livro não é apenas uma biografia minuciosa e bem feita, vai além, nos evoca a tirar o véu por trás mulheres históricas que foram invisibilizadas, como uma das mais brilhantes soberanas que existiu no Império Chinês.
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Daniel432 12/09/2018

De Concubina a Imperatriz
A China, conheço muito pouco sobre a China, além do que aprendemos nos bancos escolares, ou seja pouco mesmo!! Tenho que ler mais sobre a China!!!

Esta biografia me permitiu conhecer um pouco, só um pouco mais sobre este imenso país, já que a Imperatriz de Ferro nasceu em 1835 (século XIX) e começou a merecer registros históricos em 1852 quando tornou-se concubina do Imperador. Dessa época até sua morte em 1908, a China enfrentou diversos dissabores em suas relações com países ocidentais, ditos civilizados, e de uma forma ou de outra ela estava envolvida na cena política mesmo diante do tradicionalismo chinês que relegava às mulheres um papel insignificante e totalmente submisso ao homem.

Como disse, Cixi surgiu para a história como uma das concubinas do Imperador, mas não foi escolhida como a Imperatriz e nem era uma das favoritas. Na verdade, sua posição era baixa mesmo entre as concubinas. Porém a sorte lhe sorriu quando ela deu ao Imperador um herdeiro que a Imperatriz não lhe deu. Assim, ela ganhou prestígio e quando da morte do Imperador governou a China em conjunto com a Imperatriz até que seu filho assumisse o poder.

A autora retrata a biografada como uma reformista que procurou introduzir na China muitas ideias ocidentais, tais como energia elétrica, telégrafo, ferrovias, modernização do exército e criação da marinha de guerra. Também estimulou mudanças na educação, até então voltada exclusivamente para textos religiosos, criando universidades e enviando estudantes ao exterior.

Apesar dessas mudanças, ela manteve os futuros imperadores (seu filho legítimo e posteriormente dois herdeiros adotivos) sendo educados da forma tradicional. Por que? Durante a leitura pensei que era porque seria uma mudança muito grande e que a corte não aceitaria, mas agora, pensando melhor, acho que ela pode ter feito isso de propósito com o intuito de facilmente poder manipulá-los, como o fez, principalmente com seu primeiro herdeiro adotivo.

O livro, além de contar a história de força de Cixi, conta-nos também um pouco da difícil relação da China com o ocidente. Guerra para obrigar os chineses a consumir ópio!! Guerra para forçar a abertura de portos de comércio!! Assim surgiu Hong Kong!! Ameaça de guerra para conseguir um pedaço da China!! E para cada uma dessas guerras a imposição de pesadas indenizações à derrotada China!! Não é de se espantar que pouco depois ela se fechasse novamente!!

Esse último parágrafo não era para ter sido escrito por não estar relacionado diretamente com a biografada mas não resisti, afinal ela enfrentou tudo isso!!
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Isotilia 03/09/2017

Valeu muito a pena! Melhor leitura de 2017!
Confira mais no blog.

site: https://500livros.blogspot.com/2017/09/a-imperatriz-de-ferro-concubina-que.html
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Maria Carolina 19/02/2017

Uma mulher de coragem
Confesso que eu não estava nada feliz em ter que ler um livro como esse. Afinal, até então minhas leituras estavam limitadas a fantasias e ficção. Ler uma história real não me chamava atenção. Mas preciso agradecer imensamente ao grupo que escolheu essa leitura pra mais um livro viajante. Que livro incrível! Descobri um gosto muito peculiar pela história, que eu não sabia que existia na minha relação de "coisas que gosto".
A imperatriz-viúva foi uma mulher forte, corajosa, perspicaz, inteligentíssima (pra época em que as mulheres não estudavam) e passou longe de ser santa, mas fez tudo o que fez pra ver em paz seu próprio povo.
Em muitos momentos vi ela como a primeira feminista da história, com todo bom sentido que esse movimento representa. Saber que seus feitos são muitas vezes (senão todas) atribuídos aos homens que a cercavam, me deixa indignada e com vontade de dar um chacoalhão nas mentes fechadas que não aceitam a verdade.
Em geral foi uma leitura muito agradável e com vários conhecimentos adquiridos. A história da China é muito interessante e esse livro abriu portas para novas leituras desse estilo.
Uma jóia para se ter em casa e reler quantas vezes forem convenientes. Tenho certeza que cada releitura trará uma nova visão da história.
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Rosana 21/04/2015

Se por um lado é inegável que A Imperatriz de Ferro tem muitos méritos; por outro, também é verdade que frustra a expectativa de quem espera a mesma intensidade literária de Os Cisnes Selvagens. A saga da imperatriz Cixi sem dúvida se impõe não só pelo imenso valor histórico, como pela singularidade do triunfo de uma mulher num mundo patriarcal. Mas a leitura dessa vez é um pouco arrastada e, por vezes, a narrativa deixa transparecer um tantinho de ufanismo. De qualquer forma, é um livro de valor biográfico e documental extraordinário, que vale a pena ser lido.
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Bookster Pedro Pacifico 16/04/2021

Verificado A imperatriz de ferro, de Jung Chang
Considerada como uma das mulheres mais importantes da história da China, a imperatriz viúva Cixi governou o país por décadas. E é sobre a vida dessa polêmica governante, que morreu com mais de 70 anos, que a autora se debruça para apresentar ao leitor uma biografia completa e cheia de curiosidades.

Aos 16 anos, Cixi foi escolhida como uma das concubinas do imperador chinês. E é já nesse momento inicial que a história narrada chama a atenção do leitor, sobretudo pelas diferenças que marcavam a cultura e sociedade daquele país, no início do séc. XIX. Um verdadeiro choque de cultura, que muitas vezes me deixou bem incomodado com os costumes daquela época.

Com a morte do imperador, quem assume o trono é o filho que o governante teve com Cixi. Mas é a partir de um golpe político que a viúva consegue chegar ao poder, mesmo em um período em que o papel da mulher na sociedade era muito limitado.

E os próximos capítulos da história da imperatriz são bem conturbados, tendo Cixi se envolvido em sérias polêmicas que a deixaram com a fama de uma governante sanguinária. No entanto, a autora tenta desmistificar muito essa imagem criada sobre Cixi, a fim de garantir o seu papel merecido na História - que muitas vezes foram roubados das mulheres. O papel da mulher responsável por levar a China da Idade Média para a Idade Moderna.

Confesso que as partes da obra que descrevem os detalhes da rotina da imperatriz e dos demais que vivem a sua volta me deixaram muito mais interessado quando comparado com as partes dedicadas aos fatos políticos. De toda forma, fica clara a densidade da pesquisa da autora e a relevância de Cixi para a história da China. A edição também possui várias imagens sobre a vida da imperatriz e do país ao longo do século XIX. Para quem gosta de biografias mais extensas, essa é uma excelente escolha!

Nota 8/10

site: http://instagram.com/book.ster
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Stuart.bookster 27/01/2022

A Imperatriz de Ferro, de Jung Chang
Um livro espetacular e de uma personalidade pouco conhecida, a Imperatriz Viúva Cixi da China. Em que se conta as origens de Sua Majestade, desde o concubinato até o verdadeiro fato que marca a vida da Imperatriz, o golpe de estado que dá e passa a comandar a China em nome de seu filho, anos em que a China atravessa diversos problemas, mas com dignidade e poder. Cixi se torna o verdadeiro exemplo de governante, enfrenta as potências ocidentais de igual para igual e torná-se uma mulher calculista e feroz. Aborda também a temática da abertura da China as potências estrangeiras, a luta contra os estrangeirismos e ocidentalismos em sua nação, a resistência populacional e as mudanças que implanta seguindo o ocidente. Para além disso, o livro demonstra em certas partes a aversão aos ocidentais justificadas, exemplo:
- "Os ocidentais pregam amor a Deus e o amor ao próximo e parecem acreditar de fato em tais coisas. No entanto, fazem guerra com canhoneiras e peças de artilharia para conquistar povos a força [...] ao que parece, o amor a Deus é menos real que o amor ao lucro."

Entretanto, por se tratar de uma biografia, aborda elogios comedidos a Imperatriz e suas capacidades intelectuais e estadistas, por exemplo:
- "A Imperatriz não era como o infeliz sapo que, sentado no fundo de um poço, afirmava que o céu era do tamanho da manha que ele enxergava ali."
- "É sem dúvida, notável que homens há muito no poder, dispondo dos recursos do Estado e de seu amparo, tenham caído sem um tiro de resistência e sem que uma voz ou uma mão se levantasse em sua defesa."
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