As Seis Lições

As Seis Lições Ludwig Von Mises




Resenhas - As Seis Lições


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Marcos Caio 08/01/2023

É como dizem : a história se repete.
O mundo vive em uma repeticao de ciclo. Uma vez que a evolução é certa, estamos progredindo, os cenários são outros, as condições são outras, mas a história em seu núcleo, os erros, as insistências banais no que já foi tentado e vivido por outros, persiste.
As seis lições reúne as palestras que foram ministradas em 1959 por mises, apesar disso, se encaixa perfeitamente hoje em 2023 e parece que narra todos os erros das politicas de hoje em dia.
Mises acreditava que apesar das condições das políticas do passado se compararem em muitos aspectos com as do império romano (que ruiu até ser destruído), haviam também enormes diferenças.
A maior diferença é que na atualidade menos barbara tudo surgia através de ideias (ao invés de forma mandatária e brutal como no passado, sem espaço para argumentos).
De acordo com ele, ideias podem ser derrotadas por outras ideias e por isso a situação requer no mínimo mais otimismo.
Passado 64 anos desde o compartilhamento destas ideias e levando em consideração que pessoas tem a tendência de adotar péssimas ideias, não sei se tenho muita fé que em algum momento todo um povo será evoluído o suficiente para jamais voltar a repetir a história, de novo e de novo e de novo.
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Natasha Viana 14/05/2021

O livro é pequeno, são palestras que Mises fez na Argentina. Então de forma resumida foram abordados temas importantíssimos. Foi esclarecedor e só fez eu querer ler mais ainda. Nesse tempo, com ideologias tentando te fazer acreditar em mentiras, é importante você procurar por conhecimentos que não sejam vindo de coletivos, de um "disse me disse". Você deve estudar, pesquisar para depois concluir por você mesmo qual é a verdade e não porque alguém te disse.
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Caroline Dama 05/04/2022

6 didáticas lições
Se você espera um tratado teórico sobre o livre mercado em todas as suas nuances, esse livro não será útil.
Mas se precisa de um livro com linguagem bem simples, para entender (ou começar) a entender o básico da economia mais liberal, então esse é o material que precisa.

Inclusive, só entendi algumas ideias expostas em "marxismo desmascarado", livro do mesmo autor, aqui nessa obra.

Esse livro é para qualquer um que quiser começar a entender mais de economia e ver o que estamos enfrentando hoje. E são mesmo reflexões para hoje e amanhã!
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Dalmo 12/04/2020

Lições básicas de liberdade econômica
Em linguagem acessível e clara para qualquer leigo em economia, As Seis Lições foram uma transcrição das palestras ministradas por Mises na cidade de Buenos Aires em 1959. Temas como socialismo, capitalismo, intervencionismo, inflação, liberdade e os perigos da ditadura foram abordados com argumentos sólidos e recorrendo-se a exemplos recentes para a época (e.g. guerras mundiais, ditadura soviética) e nem tão recentes (industrialização do século XIX). Mises também buscou no Império Romano exemplos de intervencionismo, inflação e decadência. Um livro indispensável para quem quer começar a se aprofundar em sua brilhante obra e conhecer mais do liberalismo econômico sem o economês clássico. "Ideias, somente ideias, podem iluminar a escuridão."
Rafael.Assumpcao 04/02/2021minha estante
Acredito que seja o melhor ponto de partida para outras obras do Mises.
Muito bom esse livro!




matlima 04/05/2020

Interessante, mas carente de lógica e de empatia
Livro curto que praticamente transcreve seis palestras de Misses na Argentina, cada qual trazendo um ensinamento liberal.
Pontos positivos: A obra tem seu mérito pela linguagem simples e acessível para tratar de um tema naturalmente espinhoso. No conteúdo, faz críticas inteligentes ao socialismo, mostrando como a liberdade deve prevalecer para que não haja escravidão ou imutabilidade do status. Também demonstra como o controle sobre a inflação e os investimentos externos são importantes para o desenvolvimento.
Pontos negativos: em muitos aspectos, o livro lembra o discurso de um pastor lendo a Bíblia da forma que lhe interessa. Um verdadeiro proselitismo repleto de contradições internas. Com efeito, o autor está tão apaixonado por suas próprias ideias que, como um fanático religioso, ignora os pressupostos do Estado e não percebe as falhas em seu raciocínio. Por exemplo:
- Ao tratar da origem do capitalismo moderno, o autor ignora que foi o Estado quem propiciou o reconhecimento da propriedade privada na mãos de poucos, fazendo-o como forma de garantir a ordem e a paz com a contrapartida de que direitos sociais mínimos fossem observados. O autor quer só a propriedade, sem qualquer contrapartida.
- Ao falar sobre o desemprego, diz que foi graças aos empresários que os antes miseráveis passaram a produzir bens baratos e ganhar dinheiro para consumi-los. Só esqueceu de dizer que para a massa não há real poder de escolha quando a única opção que se tem é aceitar o primeiro emprego que tiver na frente (se houver). Nenhuma palavra foi gasta para dizer como o grupo de empresários reuniu capital para montar a indústria de massa e como ela usa esse mesmo capital para se perpetuar no poder
- Ignora as desigualdades sociais mais acintosas, acreditando que o mundo é um conto de fadas onde todos tem acesso a bens (?Hoje, nos Estados Unidos, a diferença entre um rico e um pobre reduz-se muitas vezes à diferença entre um Cadillac e um Chevrolet.?). Como se todo mundo tivesse carro...
- Ao tratar do padrão salarial definido pelo livre mercado, o autor traz o exdrúxulo exemplo de um ator de Hollywood, como se este fosse o modelo padrão de proletário em qualquer país do mundo. Ele acha mesmo que uma empregada doméstica tem o poder de escolher o salário que quiser na casa do seu Zé? Que um professor vai dar as cartas ao chegar numa faculdade qualquer (se é que tem vaga para ele lá)? Ele realmente acha que um cortador de cana do interior da Bahia ou um motorista informal de ônibus de São Paulo ganha um salário digno, justo ou sequer razoável e que ele foi fruto de uma estipulação do próprio trabalhador?
- Ao relegar tudo para o consumidor, ele acaba sendo conivente com sistema que prega a imoralidade e até mesmo crime se este gerar lucro
- Crença equivocada de que o empresário profere maiores valores vai sempre reinvestido comprando mais matéria-prima ou contratando mais trabalhadores e que, por isso, estes seriam beneficiados com aumento de salário antes mesmo de o empresário ter lucro. Um verdadeiro conto de fadas para crianças com parco discernimento da realidade.
- Crença de que quem manda no sistema econômico liberal são os consumidores, como se estes não fossem manipulados pelas propagandas e tendências criadas pelos detentores de capital econômico
- O autor reconhece que o povo é soberano e que este sabe tomar as melhores decisões. Paradoxalmente, entretanto, não reconhece ao povo o direito de formar um estado que controle minimamente as deficiências do livre mercado
- Trata do aumento do salário apenas pela perspectiva ruim (inflação) ignorando por completo que isso pode aumentar o poder de compra e, consequentemente, aumentar a demanda que, plebeia vez, estimula a oferta aquecendo a economia.
- Numa passagem, diz que ?Os sindicatos não têm como industrializar o país, não têm como elevar o padrão de vida dos trabalhadores?. Na outra, assevera que ?a política sindical consiste em elevar os padrões salariais acima do nível que estes alcançariam num mercado desobstruído?. Para piorar a contradição, diz que o governo inglês certa vez teve que atuar para sanear atos sindicais, tornando o valor do salário próximo ao real no livre mercado. Ora, então o Estado é capaz de auxiliar o livre mercado se for para prejudicar o trabalhador? Aparentemente, o que ele realmente quer não é a ausência de Estado ou de sindicato, mas sim o salário baixo.
- Diz que os EUA são um exemplo de capitalismo, para depois descrever a política tributária desse país, informando que o governo fica com quase tudo o empresário produz. Defende a ausência de Estado, mas reconhece que foi a própria atuação do estado americano que lhe permitiu alcançar o topo, sobretudo com os investimentos nas nações beligerantes no pós guerra.
- Filosofia de vida totalmente supérflua e consumista: ?Se as condições de vida são insatisfatórias e os salários são baixos, o assalariado que tenha sua atenção voltada para os Estados Unidos e que leia sobre o que ali se passa, ao ver em filmes, como a casa de um americano médio é equipada de todos os confortos modernos, pode sentir uma ponta de inveja. E tem toda razão ao dizer: Deveríamos ter a mesma coisa?. É o clássico Fetichismo da mercadoria, colocando nas costas do trabalhador a culpa por não alcançar um padrão superior ao que os iluminados empresários lhe proporcionaram.
Enfim, o autor possui uma visão do Estado como mero mecanismo garantidor de lucro, confundindo benefícios e serviços públicos essenciais com insumo de capital. O grande problema de Misses é viver numa torre de marfim que o distância completamente da realidade. Aparentemente é alguém que nunca teve que trabalhar como proletário ?no chão da fábrica? (como se dizia à época) e que, provavelmente, sempre lucrou com o trabalho alheio, estando tão acostumado a ter tudo o que deseja que agora quer até mesmo que o Estado lhe sirva de serviçal.
Falta-lhe, além de conhecimento de vida, empatia para com o próximo e lógica para fechar seu racionou dentro de um sistema que faça sentido, como atestam algumas das contradições que compilei nesse resumo.
O capitalismo sem dúvida é o melhor sistema já criado até o momento, pois propicia um mínimo de liberdades com condições de ascensão social. Ainda assim, está repleto de distorções que ora fomentam injustiças, ora ameaçam a sua própria existência. Negar isso é ser ingênuo, na melhor das hipóteses.
Além disso, se não houvesse a atuação do Estado, alguém acredita que as empresas se preocupariam em controlar o ruído excessivo, a emissão de poluentes no ar, o despojo de resíduos tóxicos nos rios?. Quem disse que sim evidentemente não conhece nem a humanidade, nem a história. Foi apenas após a imposição de leis que a ética começou a prevalecer no seio das grandes empresas. Historicamente, foi um movimento de fora para dentro e não o contrário.
A ação dos agentes econômicos se dá focada essencialmente na opção mais econômica, ainda que isso possa gerar danos ao meio ambiente e até mesmo ao consumidor. Conta-se, em muitos casos, com a ignorância ou alienação destes para majorar o lucro. Pior que isso, não raro se utiliza da publicidade para moldar a opnião do consumidor em conformidade com o desígnio empresarial. Veja-se o exemplo da cerveja, do cigarro e da coca cola, que por anos foram vistos como inofensivos e até saudável.
De um modo geral, o que ele possui é a crença de que a felicidade está fora do homem, sendo resumida no capital, um verdadeiro Deus salvador de todos os males, desde que o Estado não o atrapalhe. Ele exalta os empresários e possui indiferença com o trabalhador, desde que aqueles tenham lucros, está tudo ótimo, pois estes seriam indiretamente beneficiados. Não imaginava que o sistema evoluiria para o que temos hoje: máquinas que projetam máquinas para fazerem máquinas que trabalham no lugar que antes havia humanos.
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Phelip 15/05/2020

Deveria ser obrigatório para a formação
Se precisasse escolher um livro da escola austríaca para indicar na formação de jovens, sobretudo no ensino médio este seria o livro escolhido. Não existe debate de ideias sem contraponto e atualmente o único contraponto a ideologia marxista corrente é a escola austríaca.

Ao contrário de todos os opositores que rebuscam seus textos escondendo erros lógicos e erros de análise dentro de um texto com eruditismo e psitacismo academicista, Mises consegue expor o pensamento econômico de forma clara e concisa.
Neste pequeno livro é possível entender como o intervencionismo, as ideias socialistas e o aumento dos gastos públicos geral inflação. A inflação é uma política.
Um defensor da liberdade, e evidência que não existe liberdade parcial , impossível dissociar a liberdade econômica da liberdade política.
Além de comprovar os erros de Marx, apresenta argumentos sólidos contra outra vertente econômica que é altamente destrutiva o Keynesianismo intervencionista.
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Lanna Victoria 31/05/2020

Uma introdução ao liberalismo
Antes de ler, é importante saber que o livro se trata de uma transcrição de palestras realizadas por Mises em 1958 na Argentina. Dessa forma, a forma como o livro é escrito é baseada em textos orais, sendo assim rico em exemplificações e de entendimento bastante acessível, por isso se considera um excelente livro introdutório. No entanto, para quem busca algo mais teórico, com maior expansão de ideias ou algo organizado de forma sistemática, acredito que deva dar preferência a textos escritos pelo autor. Ademais, para quem já leu "A lei" e "O que se vê e o que não se vê" de Bastiat, o livro não acrescenta muito. Finalmente, escrevi essa resenha com o único intuito de direcionar os futuros leitores em suas expectativas, o livro em si é baseado em ideias fundamentais extremamente importantes de liberdade, que devem ser conhecidas por todos.
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Ana 19/06/2022

A meu ver, é sempre bom poder ter contato com as mais diversas formas de pensar, independente de com quais nos identificamos mais. E, por isso, gosto tanto de ler livros com visões econômicas variadas, sendo estas de direita, esquerda ou o que for. E confesso que esse livro me surpreendeu bastante...
Não, não concordo integralmente com as ideias de Mises. Mas foi bastante interessante ter como esclarecidos alguns conceitos importantes dentro da lógica capitalista, além de entender o porquê de certas propostas em contextos passados e mesmo atuais. Valeu a leitura!
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Holmes 23/06/2020

Uma introdução à Escola Austríaca de Economia
Na combinação do conteúdo de seis palestras realizadas em Buenos Aires, são apresentadas as seis lições que fundamentam o pensamento econômico de Ludwig von Mises, ícone da Escola Austríaca de Economia. Uma leitura rápida, agradável e bastante objetiva.
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Igor Rocha 17/09/2022

Um livro com um texto bem sucinto
Um livro com um texto bem sucinto que cumpre o que propõe. Explica os 6 conceitos (lições) com uma linguagem bem simples, sem tecnicismo nenhum.
Além disso é um livro bem curto que da pra ser lido em até dois dias (apesar de eu ter demorado 5 ?).
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Fagundes 27/11/2020

Mises é essencial no séc XXI
Segunda vez que eu leio e, novamente, fico impressionado como Mises dando uma palestra em 1959, em Buenos Aires, consegue abordar temas que parecem o Brasil dos anos 2000. As típicas medidas governamentais fadadas ao fracasso, mas que o político promete que dessa vez vai dar certo. E nunca dá.
Todas as práticas ruins que o país já adotou, previsto e explicado por Mises.
E tudo o que poderíamos estar fazendo para melhorar o país.
Incrível como parece que a Argentina não aprendeu nada com Mises. Antes tivesse vindo no Brasil.
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PRiX 01/12/2020

O que é socialismo, capitalismo...? Direto ao ponto
O livro surge a partir seis palestras feitas pelo próprio Mises a uma universidade na Argentina. De forma simples, direta e com exemplos ele explica sobre: capitalismo; socialismo; intervencionismo; inflação; investimento; política e ideais. Aos poucos ele vai elucidando como é necessário que um país garanta a maior liberdade econômica para que a longo prazo este siga crescendo. A intervenção insistente do governo não tem lastro financeiro (alô inflação!) para que suas ações perdurem por muito tempo sem que o país sofra com perdas diversas como emprego, qualidade de vida, exportações, liberdade de escolhas - desde saúde, passando por educação e emprego/empreendedorismo.
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Henrique609 11/07/2022

Simples e verdadeiro
As seis lições é aquele tipo de livro que é escrito por um sábio, que poderia ter sido escrito com muitas palavras difíceis e bonitas... Mas que ao invés disso, o autor usou palavras fáceis de serem entendidas.

Escrever difícil não é usar palavras difíceis, mas escolher palavras que o assu tô difícil seja entendido por qualquer um.

É isso que Mises faz nesse livro, ensina a liberdade econômica através de seis lições: o capitalismo, o socialismo, o intervencionismo, a inflação, o investimento externo e a política das ideias.

Mises consegue criar uma ligação entre essas lições e explicar a maioria dos problemas que hoje perduram na nossa sociedade.
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AlefRamos 01/11/2022

Conteúdo bom, edição extensa
O livro é a transcrição de 6 palestras feitas na Argentina por Mises, que se tornou o livro com o título 6 lições.

O conteúdo das palestras são muito boas, porém a edição foi prolixa demais, com muitos conteúdos adicionais. Menos de 40% do livro são as 6 lições, todo o resto são comentários de outros autores. Acho que faltou freio.

A forma que é feita a divisão dos temas é muito boa, porém a versão em ebook deixa a desejar, pois não é possível pular de lição em lição.

Não comentarei minha opinião a respeito especificamente do conteúdo, mas é um livro com boa apresentação das ideias do autor.
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