A Escolhida

A Escolhida Lois Lowry




Resenhas - A Escolhida


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AleCamera 28/04/2015

Possui o mesmo "defeito" de O Doador de Memórias....falta um final decente...mas o livro é ótimo mesmo assim....
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Indica Aí 23/04/2015

[Indica Aí] - Direto ao ponto.
Está esperando uma continuação de O Doador de Memórias? Eu também!
Obs. Que capa ruim!

site: http://www.indica-ai.com/#!A-Escolhida-Lois-Lowry/c218b/5516cf280cf21933cd1c9467
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Eliane Maria 12/04/2015

O que achei do romance.
Apesar desse romance ser a continuação do O Doador de Memórias, para mim somente o enredo teve algo incomum, pois ambos são uma distopia.
Ambos tem as regras orientadas pelo “Conselho dos Guardiões” , onde eles determinam como aquela sociedade deve caminhar.
Somente as características de alguns personagens aparecem nesses novos personagens de A Escolhida.
Os personagens propriamente ditos, pelo menos até aonde minha memória foi, eu não encontrei nenhum.
Estava na expectativa de saber a continuação das estórias de cada personagem do livro anterior. Então nesse ponto para mim foi frustrante.
Apesar da narrativa em alguns pontos ter sido lenta, e com muito pouca ação, os personagens foram cativantes, e o desfecho foi surpreendente.
Gostei muito da forma com que Lois construiu a personagem principal, pois apesar dela ter um ter uma deficiência, Lois conseguiu passar através de Kira uma mensagem de força , animo e esperança.
Vou aguardar o terceiro livro, talvez este seja a conclusão dos dois anteriores.
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Aline Marques 28/03/2015

A Continuação, Por Favor!
Apesar de “A Escolhida” ser a sequência de “O Doador de Memórias”, as histórias se enlaçam de forma inesperada, pelo menos pra mim, que ansiava descobrir mais sobre o que aconteceu com as personagens anteriores.
Numa sociedade onde os fracos são literalmente descartados, Kira, uma garota órfã com deficiência física e um dom artístico misterioso é repudiada, mesmo pelos parentes mais próximos e seu destino fica nas mãos do Conselho dos Guardiões.
A força de Kira vem da dor, física e emocional, muitos trechos poderiam incitar pena entretanto, a autora desperta esperança.
A história tem pouca ação, se comparada com a anterior, mas, os sentimentos conflitantes garantem uma boa leitura.
Impossível contar mais sem revelar o que deve ser descoberto com calma.
Basta torcer para que o terceiro volume não demore a ser publicado e que a Louis responda as perguntas que não nos abandonam.


site: @ousejalivros
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Dani Vale 19/03/2015

Demora e letargia!
O que dizer de um livro que não entendi quase nada? Terminei a história praticamente como comecei, sem saber do que se tratava.
Nesse segundo volume do O Doador de memórias, a autora surge com a personagem Kira, que possui uma deficiência física de nascença e vive em uma sociedade dura e fria acerca das relações humanas.
A comunidade em que vive possui uma divisão bem acentuada de classes e funções (assim como no primeiro livro), entretanto percebe-se que as situações vividas nessa história são mais críticas, exemplificadas pela pobreza, sujeira e a fome.
Como trata-se de uma continuação, poucas coisas fizeram sentido, entretanto percebe-se que o foco da série são as sociedades e a forma como elas são controladas, assim como a questão do poder nas mãos de poucos controlando a maioria.
Outro fator interessante é que ela, a autora, sempre traz a possibilidade de mudanças a partir de ações coletivas e individuais, podendo esse quadro de submissão ser revertido.
Posso dizer que adorei o primeiro livro, porém este segundo não caiu no meu agrado e nem consegui me apegar aos seus personagens (chega a ter uma certa letargia), tendo a história demorado demais a desenrolar e a mostrar para o que veio, deixando praticamente para as últimas páginas algumas pequenas e simplórias revelações.
Como não se pode fazer um omelete sem quebrar os ovos, li este livro até o final me mantendo firme no propósito de entender o que a autora está propondo com esta série. Fico no aguardo dos demais livros!
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Gabriela Amoroso 12/03/2015

A Escolhida
A Escolhida é o segundo volume de O Doador de Memórias. Mas, ao contrário do que possa parecer, não é a sequencia da história. Nesse livro somos apresentados a outro vilarejo, diferente de onde Jonas morava. Nessa comunidade as diferenças não são bem toleradas e as pessoas estão longe de conviver pacificamente. Apesar de existir cor e emoções, o vilarejo ainda está longe de ser uma sociedade ideal.

Kira acabou de se tornar uma órfã. Sua perna é deformada e foi apenas a influência de seu avô que a manteve viva quando ela nasceu. Agora, toda a sua família está morta e ela precisa se defender sozinha. Mal ela terminou de velar a mãe, já começaram as intrigas e Kira se vê sua vida ameaçada. Em pânico, ela consegue assustar as mulheres que a querem morta e as convence de levar o caso ao conselho dos guardiões.

Para a sua surpresa, os conselheiros se mostram amigáveis e, ao invés de a mandarem para o campo, eles a instalam em um dos quartos do Edifício e dão a ela a importante função de restaurar a túnica do cantor. A túnica conta a história do mundo e faz com que Kira perceba que talvez o futuro esteja em suas mãos.

Em A Escolhida Lowry nos mostra uma sociedade mais parecida com a nossa. Existem as diferenças sociais, assim como os preconceitos e as discriminações. Uma pequena (pequena mesmo!) parcela da população tem acesso a um pouco de conforto e o Conselho dos Guardiões dita as regras. Se você não se encaixa, eles te eliminam. Simples assim. E o restante da população? Trabalha muito para receber migalhas e vive bisbilhotando a vida alheia.

Confesso que me afeiçoei mais aos personagens dessa história do que aos do primeiro livro. Kira é uma garota forte e esperta. Apesar da sua condição física não ser das melhores, ela não deixa que isso a impeça de fazer o que deve ser feito. Matt é meu personagem preferido. O garoto vive no Brejo, é leal a Kira e faz as melhores observações do livro. Uma figura!

Vale ressaltar que no finalzinho do livro a autora faz uma breve referência ao primeiro livro. Eu tenho uma teoria, mas acho que compartilhá-la aqui pode estragar a leitura de alguém. Se você já leu os dois livros e também tem uma teoria, me conta e a gente discute!

Por fim, assim como o primeiro volume da série, A Escolhida é uma leitura rápida, que levanta grandes questionamentos. Lowry coloca em cheque a índole das pessoas e nos mostra que nem tudo é o que parece ser.

site: http://www.pitadadecultura.com/
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Ro Angarten 11/03/2015

#RESENHA A ESCOLHIDA - LOIS LOWRY
A Escolhida é o segundo livro da série O Doador de Memórias. Porém, me surpreendeu muito, por se tratar de uma história totalmente diferente. Sem qualquer ligação com o primeiro livro. Exceto, por parecer se passar na mesma época.

Nós conhecemos Kira no Campo da Partida, onde ela vela sozinha o corpo de sua mãe. Kira é uma jovem corajosa, decidida, que nasceu com uma deficiência em uma das pernas. O que a faz ser rejeitada e hostilizada pelas pessoas do vilarejo onde mora. Mas sua mãe lhe ensinou a ser forte e útil, para que pudesse se manter entre eles.

Como sua mãe morreu de uma doença misteriosa, o costume do lugar é de queimar a casa com todos os pertences do doente junto. Isso deixa Kira sem ter onde passar a noite ao voltar do Campo. Mas ela já vem pensando em como fará para reconstruir o casebre.

Entretanto, uma mulher com uma grande cicatriz, que diz ter sido feita pelas feras que vivem na floresta, quer o espaço onde ficava o casebre de Kira. Para isso ela junta outras mulheres do lugar e as convence que precisam de um espaço para colocar as crianças pequenas e aquele lugar é perfeito. Assim, está feita a contenda entre Vandara e Kira.

Como seria impossível para Kira se sobrepor fisicamente a Vandara, ela usa sua inteligência e apela para o Conselho dos Guardiões. O Conselho é composto por doze homens que decidem as questões importantes no vilarejo.

Durante o julgamento, Kira foi representada por um dos Guardiões, que além de rebater todos os questionamentos de Vandara, ainda torna-se um protetor para Kira.

Ao final do julgamento, ambas tem o que queriam: Vandara recebe o local do casebre de Kira para fazer o cercado para os pequenos, e Kira recebe um emprego e um lugar para ficar.

Assim, Kira se torna a bordadeira de uma túnica muito antiga, que conta a história do mundo desde antes da Ruína e passa a morar no prédio do Conselho. Lá, ela conhece Thomas, o entalhador, que também mora no prédio desde que ficou órfão.

Juntos, eles vão descobrir que nem tudo no vilarejo é o que parece e que o Conselho de Guardiões esconde muitas coisas ruins.

Continue lendo em...

site: http://cladassombras.blogspot.com/2015/03/resenha-escolhida-lois-lowry.html
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Hugo 08/03/2015

"Vale a pena trabalhar em algo que você é bom, mas que não te dá prazer e aquilo perde a magia?"
Da mesma forma de “O Doador de Memórias”, Lois traz uma crítica em seu livro, levando aos
leitores a reflexão não só do livro, mas de sua vida também. Sendo também um livro independente, podendo ser lido de forma única.

A Escolhida conta a história de Kira, uma garota de duas sílabas. Na sociedade que foi criada pela autora, não existe mais as cerimônias para cada ano e a pessoa de torna um dois ou um três. Neste livro, as pessoas são divididas em sílabas, conforme vai crescendo, vai ganhando outras sílabas ao nome. Sendo até usado como característica de avaliação, como por exemplo: tem a inteligência de quatro sílabas. Todos recebem até no máximo quatro.

Como no volume anterior, o governo é um governo ditatorial, bem autoritário. Juntamente com isso, uma sociedade que vive com regras. Sendo uma delas que uma pessoa não poderá ser um fardo para a sociedade em geral, ela deve fazer alguma coisa. Caso não consiga fazer por ter se machucado ou por nascer com alguma anormalidade, será levada ao Campo, onde existem feras, e abandonada. E nossa protagonista está designada a isso.

Assim que Kira nasceu, foi perceptível a todos os presentes, que ela havia certa deformidade na perna, uma era maior que a outra, o que dificultava a sua locomoção. Logo após seu nascimento, apareceram na casa de Katrina, sua mãe, para levarem sua filha, mas com esforço conseguiu deixa-la, prometendo que não seria um fardo para a sociedade.

Cresceu aprendendo com sua mãe a arte do bordado, Kira trabalhava em um galpão de tecelagem como ajudante. Mesmo a mãe ensinando a filha, Kira aprendia sozinha e sempre teve mãos para isso, sendo melhor que sua mãe.

Chega um dia que sua mãe contrai uma doença e acaba morrendo. Como lei da sociedade, toda vez que alguém morre de alguma doença, o barraco da pessoa deve ser queimado. Kira ficando, desse modo, sem ter onde morar. Devido a algumas circunstâncias, Kira é chamada no Edifício de Conselho para um julgamento, feito pelo Conselho de Guardiões, e lá fica sabendo que será encarregada da tarefa que era de sua mãe, a restauração da túnica do Cantor, um trabalho muito importante na sociedade.

Acomodada e morando agora no Edifício de Conselho, conhece Thomas, um garoto de duas sílabas, assim como ela. Ele é o encarregado da restauração do cajado do Cantor. Juntos, criam uma amizade. Com o passar do tempo e com acontecimentos, eles começam a perceber que nem tudo que é bonitinho, realmente é e que existem muitos mistérios por detrás de suas funções e do governo. Deixando uma questão em dúvida também. Vale a pena trabalhar em algo que você é bom, mas que não te dá prazer e aquilo perde a magia, fazendo você perder a magia?

A diferença do primeiro volume é marcante e a meu ver a autora queria mostrar exatamente essa diferença de uma sociedade para outra. Mostra com mais intensidade os sentimentos das pessoas, as emoções, também as cores com as tinturas para tecelagem e até insetos e animais presentes, dando destaque para os mosquitos que estavam presentes em quase todo momento.

A grande crítica desse livro é mostrar uma população pobre com condições miseráveis e como ela é movida pela violência, inveja e maus tratos envolvendo todos, cidadãos e pessoas do governo. Podendo ser levado em consideração também a questão do trabalho forçado.

Sendo bastante previsível, a autora repete muitos elementos que seriam de “O Doador de Memórias”. Para quem leu os dois, sabe como funciona o esquema, é mais ou menos assim: existe a pessoa principal, algo relacionado ao governo acontece e essa pessoa fica sabendo que foi encarregada de uma tarefa de grande importância, quando começa a trabalhar nisso, conhece outra pessoa que é sábia e essa mesma pessoa começa a colocar questões na cabeça da principal, fazendo com que ela reflita sobre a sua sociedade.

Assim como o primeiro volume, é um livro feito para se refletir sobre as questões impostas no livro. Não necessariamente tem que haver um final que seja surpreendente e espantador, porém nesse livro é um final sem sentido, não parece um final. Mesmo tendo bastantes reflexões, o doador mexeu muito mais com o meu emocional.

Esse em algumas partes estava até sendo chato, mas o livro é válido pela crítica e pela reflexão imposta nela. E é desse modo que quero ler o próximo, por essa relação existente entre você e o livro, te levando muitas vezes a usar algo dali para o seu dia-a-dia.

site: www.dreamdropdistance.com
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GianiPlata 04/03/2015

A Escolhida - Lois Lowry
Este é o segundo livro da série "O doador de memórias" (resenha do primeiro livro aqui). E se engana quem espera saber o que Jonas encontrou no final do primeiro livro.
Essa é a história de Kira, uma jovem órfã com um perna torta que mora em um vilarejo pobre e imundo.
Assim como no primeiro livro, os bebes defeituosos são descartados, mas a mãe de Kira a protegeu deste triste fim e a ensinou a arte do tear.
Após a morte de sua protetora e a destruição de sua casa, Kira foi "poupada" e levada para morar no grande e misterioso prédio do conselho.
Lá ela foi incumbida de continuar o trabalho de sua mãe: Reparar a túnica do Cantor.
E aquele não era um serviço qualquer! Naquela veste estava toda a história do mundo. Guerra e paz. Mortes e nascimentos. Destruição e renovação.
Até ai tudo bem. Eles lhe deram um teto e um trabalho.

Todos comemoram! \o/
#SQÑ

Ao contrário do que Kira pensa, toda essa gentileza não passa de um disfarce para seu triste destino! Pobre menina! Tomara que não perceba isso quando for tarde demais!!!

Quem ai se lembra da sociedade meticulosamente bem organizada de "O Doador de Memórias"? Pois aqui teremos totalmente o inverso.
Tudo de bom que existe por lá, existe na mesma proporção de ruim por aqui.
Assim como no primeiro livro temos um grupo de pessoas que comanda o vilarejo e que esconde segredos da população. E é usando do medo que eles mantém o controle sobre o povo.

Apesar de ser um continuação, as histórias não se ligam. Apenas algumas menções nos fazem recordar de algo do livro anterior.
A narrativa da autora continua parada como em "O Doador de Memórias", mas a vontade de descobrir onde iremos chegar e o que encontraremos lá, nos faz ler cada frase com a máxima atenção, na ansiedade de notar alguma pista do que vem a seguir.

Gostei muito da Kira! Ela é muito meiga, porém forte e determinada. Seus amigos Matt e Thomas são uns fofos e ajudam a menina no que podem. Thomas mora junto com Kira pois também tem um dom muito importante para os planos dos membros do conselho. Matt é o mais corajoso! Ele é o anjo da guarda de Kira e sem saber vai lhe mostrar toda a verdade sobre o passado e o futuro da garota.

A capa é bem bonita! Adoro azul!!! A diagramação é simples, com fonte de bom tamanho no papel amarelo.

Li por ai que a história de Kira e Jonas se cruzam nos próximos livros! Estou super curiosa com o que vem por ai! Vocês não?

site: http://aestranhaestantedagi.blogspot.com.br/2015/02/a-escolhida-lois-lowry.html
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Lucas 19/02/2015

“A Escolhida” é o segundo livro da quadrilogia “The Giver”, porém nesta sequência não encontraremos os mesmos cenários e personagens apresentados em “O Doador de Memórias”.

A personagem da vez é Kira, uma garota que tem a perna atrofiada e que por isso deveria ter sido descartada ao nascer. Isso mesmo, pessoas com algum tipo de deficiência não são aceitas na comunidade em que Kira vive. No entanto, ela foi poupada e passa a conviver em uma sociedade que ver ela como uma escória e um “peso morto” para os afazeres da comunidade.

Porém, Kira tem um dom especial: ela domina a arte de bordar como ninguém e por isso receberá uma missão especial daqueles que ditam as regras na comunidade – esta tarefa pode ser o recomeço de sua vida ou a limitação dela.

Kira é uma personagem forte, determinada e capaz de conquistar o leitor logo nas primeiras páginas e conta com amigos tão carismáticos quanto ela. Diferentemente da comunidade apresentada em “O Doador de Memórias”, o cenário de “A Escolhida” é mais hostil, com cores e menos opressor. As pessoas continuam vivendo sob custódia de um governo, mas as regras são menos severas.

“A Escolhida” faz reflexão sobre a desigualdade social, das dificuldades das pessoas portadoras de necessidades especiais e dos preconceitos que sofrem. Este é um aspecto da obra de Lowry que também acabei observando no livro anterior e acho super interessante. Todavia, este segundo volume poderia ter sido melhor aprofundado. Em “A Escolhida” tudo é mais superficial e menos intenso.

Narrado em terceira pessoa, Lois Lowry tem uma escrita envolvente e aconchegante. Com poucas páginas é uma leitura que dar para ser feita em poucas horas. Mesmo não contendo nada sobre o livro anterior, é interessante que se leia em sequência. Pois acredito que nos próximos livros, as histórias irão se cruzar.

Agora é cruzar os dedos e esperar que a continuação não demore de chegar no Brasil.

site: http://livrosecontos.blogspot.com.br/
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"Ana Paula" 13/02/2015

Quero começar esta resenha, explicando que, mesmo A Escolhida sendo o segundo livro da Tetralogia, não encontraremos os personagens do primeiro livro - O Doador de Memórias - mas, vamos conhecer mais uma sociedade que impõe seus conceitos sobre o povo e tenta mantê-los dentro dos padrões que a mesma julga ser certa.

A Escolhida conta a história de Kira, uma garota que nasceu com um defeito na perna e por isso, a sociedade a julgou incapaz, mas sua mãe a defendeu e conseguiu ficar com ela. Mesmo com seu "defeito", Kira não se tornou inútil como todos pensavam, sua mãe lhe ensinou a arte de bordar e mesmo com as poucas lições, Kira se mostrou uma bordadeira melhor que a mãe: ela sente a mágica, seus dedos percorrem o pano mesmo sem ela perceber, e as linhas vão construindo desenhos lindos e coloridos.

"Kira não sabia o que o Conselho dos Guardiões iria decidir. Sabia apenas que, se ficasse ou partisse, se reconstruísse sua morada ou tivesse de ir para o Campo, Estaria sozinha."

O livro começa com Kira voltando do Campo onde foi velar o corpo de sua mãe. Seu pai morreu antes de ela nascer, levado pelas feras que rondam a floresta do vilarejo. Agora sozinha, Kira não sabe o que fazer. Sua casa foi queimada e as mulheres do vilarejo querem que ela vá embora, pois a julgam sem serventia para elas. Diante de um Julgamento onde os Guardiões decidiram seu destino, Kira vê a oportunidade de continuar vivendo: Jamison, um dos Guardiões quer defendê-la no julgamento e este pode ser o primeiro passo para algo maior e assustador.

Como em O Doador de Memórias, os personagens deste livro também possuem algo valioso para a sociedade em que vivem. Diferente do primeiro livro, eles tem cores e música, as crianças podem ficar com os pais verdadeiros se os mesmos quiserem e tiverem condições de criá-los. Mas o cenário é totalmente diferente. Eles vivem no meio da floresta, tudo é muito sujo e escasso. As pessoas não se importam com a higiene e as crianças, chamadas de pequenos, são agredidas violentamente pelos pais. Há muito mais a se considerar neste volume, o que torna a distopia apresentada única e diferente de tudo o que já li. Pelo que pude perceber, os personagens mudam de um livro para o outro, mas quero acreditar que eles se encontrarão. (Quero muito saber onde Jonas chegou e como Kira vai continuar sua estadia no Edifício do Conselho.)

"Kira compreendeu de repente que, embora sua porta estivesse destrancada, não era livre de verdade. Sua vida se limitava àquelas coisas e àquele trabalho. Ela estava perdendo a alegria que costumava sentir quando as linhas de cores vivas tomavam forma em suas mãos, quando os bordados vinham a ela e eram só seus."

A narrativa continua em terceira pessoa, pelo ponto de vista de Kira. Os personagens secundários são bem desenvolvidos e carismáticos, dando ao leitor aquela sensação de familiaridade. Kira é uma personagem maravilhosa, cheia de coragem, calejada pela dor que sua perna deformada a impõe, aprendeu a ser forte. A capa também está muito bonita, condizente com o enredo do livro. A diagramação é simples, com folhas amarelas e letras em um tamanho confortável para a leitura. Os capítulos são separados por números, e apesar da pouca quantidade de páginas, o livro trás uma história forte, com muitas questões a se pensar. Não encontrei nenhum erro de revisão!
Sem mais, super indico a leitura de A Escolhida e também de O Doador de Memórias.

"Não é verdade. Eu preciso de todos vocês. Nós precisamos uns dos outros."

site: http://www.livrosdeelite.blogspot.com.br/2015/02/resenha-escolhida-lois-lowry.html#.VN3u1_nF9Ig
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Annie Fontoura 30/01/2015

A escolhida é a continua do livro "O doador de memórias" (Resenha aqui). Nele, somos levados para uma comunidade muito diferente da de Jonas e conhecemos Kira.

Em um mundo onde defeitos não são permitidos, Kira,que tem uma perna torta, vive protegida por sua mãe. A mãe de Kira tem um trabalho importante na comunidade, ela é a encarregada de remendar pequenos estragos na túnica do cantor, uma roupa que conta, através de bordados, a história do mundo desde o princípio até o presente.
Após sua morte, Kira teme ser levada embora pelo conselho. Mas acontece que Kira tem um dom, ela é muito mais habilidosa com as linhas que sua mãe jamais foi e lhe é pedido que assuma a função de, além de remendar a túnica, contar através dela a história do presente e futuro da comunidade. Para isso ela deve viver isolada no prédio do conselho, onde ela descobre que nem tudo que ela sabe sobre sua comunidade é verdade.
Apesar de ser uma continuação do primeiro livro, a história não se interliga, ainda. Vamos notando algumas pequenas coisas ao longo do caminho que podemos perceber que as histórias se encontrarão em breve.

A personagem de Kira é forte e envolvente. O livro é curto e parado, assim como o primeiro, mas a leitura é fluída e deixa um super gosto de quero mais. Infelizmente, os outros dois livros da série ainda não foram publicados em português. Eu finalizei o terceiro essa semana e logo terá resenha aqui no blog, já comecei o quarto e último livro da série.

O título original é Gathering Blue, se traduz como 'Em busca do Azul', já que azul é a única cor de linhas que Kira não consegue produzir com as flores de sua comunidade e precisa da ajuda de seu amigo Matt para consegui-las em algum outro lugar. Acho que "A escolhida" combina um pouco mais, porque não foge do padrão de títulos da Série. "O doador", "A escolhida", "O mensageiro" e "O filho".

Para quem está acompanhando a série deixo um mini spoiler, Jonas vai voltar a aparecer e a história irá se interligar no terceiro livro. Conto mais na resenha.

site: http://querfalardelivros.blogspot.com.br
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Paola 08/01/2015

Olá Pessoal!

Primeira leitura de 2015 concluída! O livro A Escolhida, de Lois Lowry é o segundo livro da série "O Doador de Memórias", da Editora Arqueiro.

Kira, a nossa protagonista, nasceu com uma deficiência na perna e por isso anda com a ajuda de um cajado. Ajudava as tecelãs de seu povoado, a recolher os retalhos que sobravam. Vivia com a mãe. No entanto, Katrina, sua mãe, veio a falecer vítima de uma doença. E Kira ficou sozinha...

"Orgulhe-se da sua dor, sua mãe lhe dizia. Você é mais forte do aqueles que não sentem dor alguma." pág. 23

Vandara, uma mulher ruim de seu povoado, não a quer mais no vilarejo, uma vez que ela é orfã, com deficiência e não tem força para trabalhar. Porém, o caso de Kira é levado para o Conselho dos Guardiões, onde será julgado. Assim, o futuro da pequena jovem está nas mãos dos que governam a cidade.

Kira foi defendida por Jamison, um dos conselheiros, e acabou tento a oportunidade de ficar no vilarejo. Sua nova casa, O Conselho, era enorme e ela teria sua função, de bordadeira. Lá ela conheceu Thomas, o entalhador e ainda tinha seu amigo Matt, um dos pequenos do vilarejo. E junto com seus amigos, ela começa a descobrir coisas sobre seu passado, o vilarejo, sua função e seus dons.

O primeiro livro da série é sensacional. Eu fiquei vidrada. E fui com muita sede ao pote para ler esse livro. No entanto, não achei uma conexão entre eles. O que me frustrou um pouco. Mas Kira, Thomas e Matt me conquistaram. São jovens muito espertos e bem determinados, que apesar de sofrerem, pois eles sofrem muito, não desistem do seu destino. Vou aguardar o livro três, porque apesar de tudo, ainda estou bem curiosa para saber onde essa série vai dar! rs

rafazaakar 17/01/2015minha estante
A conexão entre eles está em partes bem pequenas. O que deu para entender, é que, na verdade, onde Kira morava era um vilarejo, assim como o lugar onde acontece o The Giver. Lembra que os defeituosos eram levados para um lugar especifico? Então, era onde o pai de kira estava, era para onde, como ele mesmo disse, várias pessoas de "outros" lugares iam em busca de abrigo.
Pelo que entendi, ela está meio que mostrando os varios lados de um mundo distópico assolado por muita destruição.

Deu pra entender? hahahahahahaha'


Annie Fontoura 30/01/2015minha estante
Oi, eu li os outros livros em inglês. O Matt é o protagonista do terceiro e ele tem um dom também. Jonas e Gabe reaparecem e o final é lindo e emocionante, chorei litros. Estou na metade do quarto livro, nós voltamos para a comunidade do jonas e acompanhamos algumas coisas que acontecem por lá depois da partida dele e todas as histórias se combinam.




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