A Escolhida

A Escolhida Lois Lowry




Resenhas - A Escolhida


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Samantha @degraudeletras 16/12/2014

LOWRY, Lois. A escolhida. São Paulo: Arqueiro, 2014.
A Escolhida é o segundo livro da série O Doador, o primeiro é O Doador de Memórias (resenha aqui), que ganhou adaptação cinematográfica neste ano de 2014.

Em A Escolhida o leitor é apresentado a uma realidade totalmente diferente do primeiro livro, no início até demorei a aceitar que eles fazem parte da mesma série, os personagens são novos, bem como o ambiente, o único aspecto que ambos têm em comum é o poderio do governo num ar distópico.

A protagonista de estória é Kira, uma órfã que nasceu com uma deformação na perna e tem o dom do bordado. Segundo as leis do local, Kira deveria ter sido jogada às feras, pois lá só é aceito pessoas sem deficiências e que podem ser úteis de alguma forma; a garota com a perna aleijada, teoricamente, seria apenas um estorvo. A mãe de Kira, Katrina, lutou até os últimos segundos de vida para proteger a filha, que não a levassem para os animais da floresta.

Katrina ensinou alguns truques sobre bordado à filha, mas a pequena sempre demostrou ter um dom para as linhas, algumas vezes ela fazia bordados que a mãe nunca tinha ensinado. Esses bordados são feitos com linhas que as próprias bordadeiras têm que tingir com infusões de plantas, o que dá origem ao título original do livro, Gathering Blue, já que a única cor que elas não conseguem produzir é o azul porque a planta para este pigmento só existe em um lugar distante.

Após a morte de Katrina, uma das moradoras local quer que Kira seja levada à floresta para que morra por causa das feras, visto que agora que ela não tinha mais a mãe, nada mais era do que uma garota aleijada que comia demais. Mas o Conselho resolve abrigar a garota para que ela use seu dom de bordar para contar a história da humanidade na túnica do Cantor, a partir daí Kira vai descobrir coisas não muito "legais" sobre seus benfeitores...

Diferentemente do primeiro livro do quarteto O Doador, o governo distópico é bem mais neutro, não aparenta aos moradores ser tão controlador ao ponto de querer restringir as pessoas de seus próprios sentimentos, aqui ele age mais sutilmente e cria lendas para aterrorizar os moradores e fazer com que eles andem segundo sua vontade.

É claro que para o leitor, que acompanha tudo de fora e já tem uma ideia de que aquela estória é uma distopia, fica óbvio as intensões do Conselho, mas mesmo assim as personagens custam a ver o que se passa de verdade na sociedade.

A narrativa de Lois continua lenta, mas A Escolhida fluiu bem mais que O Doador de Memórias e me deixou curiosa para conhecer o restante da estória. Ao final desse livro a autora deu um pequeno lampejo de como essas estórias se cruzarão.

Para quem leu o primeiro livro e ficou com aquela sensação de vazio ao final (assim como eu), aconselho ler A Escolhida, pois a expectativa é de que de agora em diante as coisas se encaixarão para formar o verdadeiro final, êêê.

site: http://www.wordinmybag.com.br/
Annie Fontoura 30/01/2015minha estante
Oi, eu li os outros livros em inglês. O Matt é o protagonista do terceiro e ele tem um dom também. Jonas e Gabe reaparecem e o final é lindo e emocionante, chorei litros. Estou na metade do quarto livro, nós voltamos para a comunidade do jonas e acompanhamos algumas coisas que acontecem por lá depois da partida dele e todas as histórias se combinam.


NerdKvothe 26/09/2016minha estante
Olha, ainda bem que vim ler seu comentário Thuanny, porque estava achando uma bela de uma porcaria ter lido A Escolhida e não ter uma final decente, porque quando a história começa a ficar mais emocionante ela pára.

Desconfiei, pelo título do 3º livro, O Mensageiro, que Matt poderia ser o tal mensageiro, mas ao mesmo tempo estava achando que seria uma terceira história totalmente desconectada assim como as duas (O Doador e A Mensageira) se parecem. Faz tempo que li O Doador e não consigo ver onde os dois primeiros livros se conectam.


Fabiana 24/09/2017minha estante
Amei o livro. Achei a escrita fluída. E principalmente, amei sua resenha. Beijos e Boa semana


Andressa.Rodrigues 28/09/2017minha estante
Nossa ainda bem que li seu comentário. Já tava desanimada com o 2 ° livro da serie.
Obrigada, otimo e resumo.




Ally 24/01/2021

Surpreendente!
É impressionante como alguns livros nos surpreendem!
Eu não dava nada por esse livro, um preconceito muito equivocado da minha parte. A cada página, descobri um mundo diferente, ou melhor, mundos?! Isso porque parece que há dois mundos distintos na história. Quem ler, vai entender do que estou falando.
Descobri magia, mistérios e segredos a serem revelados, numa trama muito bem escrita, sem pontas soltas. Lois Lowry tem uma habilidade incrível de nos prender e envolver num mistério que nos deixa ansiosos por descobrir o que vem a seguir.

Melhor do que começar a ler um livro que já sabemos ser bom, é começar um livro que nos surpreende de forma mágica e nos faz embarcar por uma história doce, mas também de superação, intrigas, mentiras e verdades não contadas. Uma história cheia de magia e encanto, onde o caráter e a essência dos escolhidos, não se corrompe ou se perde.
Kira... linda personagem que se eu pudesse, colocava num potinho.
E para meu desespero, também é uma série, rs.
Nota: 4,5/5. ?????
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Rosana.Oliveira 25/07/2021

Maravilhoso.
Incrível. Li esse livro há alguns anos. Agora possuo o terceiro livro da série, e queria relembrar a história para aproveitar melhor a leitura. É maravilhoso, não dá vontade de largar até terminar, assim como o primeiro.
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Hein! Rique 21/07/2020

O que está acontecendo por aqui?
Podemos chamar de continuação? Um mundo totalmente novo, A escolhida é uma surpresa encantadora com um toque rústico incrível. O 'dom' da personagem, a paixão que criamos por uma criança encantadora. Uma bela surpresa, em um livro que pode ser lido em um dia.
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Tai Lang 16/03/2021

Hmmmm...
Assim como o primeiro livro da trilogia, foi uma leitura boa, fácil e rápida e eu estou ansiosa pra saber o que aconteceu com o Jonas do primeiro livro.
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S. G. Conzatti 03/01/2020

O livro parece não se conectar com o primeiro e isso me deixou perdida no começo. Contudo esse é o livro que mais gosto da saga. Concentra-se mais na história da escolhida, uma garota que passa muitas dificuldades até descobrirem seu dom para bordar novas histórias. E todo o desenrolar com mistérios, romances e fantasia faz a história valer a pena de ser lida.

site: https://www.instagram.com/autorasgconzatti/
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Iris de Castro 07/05/2022

Gostei muito não... É um livro levinho, poderia ter lido bem rápido, mas não me senti presa a história, sla
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Maria.Fatima 28/12/2023

Esse é o segundo livro da série o doador de memórias, estava bastante empolgada com a leitura, mas o final deixou a desejar, não teve explicação de tudo que aconteceu no livro
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aninha 12/05/2022

meh
não sei se a representação de pessoas com deficiência é correta, então não vou basear minha nota nisso. se alguma pcd já tiver lido e tiver alguma crítica a fazer por favor me manda mensagem ou comenta aqui.

dito isso, achei a tradução muito ruim, chega me deu até vontade de parar de ler as vezes, e daria pra retratar o dialeto das pessoas de outro jeito.

a história também é muito arrastada, não acontece muita coisa que dá vontade de saber o que vai acontecer. a kira também não é uma personagem mais interessante, preferia muito mais a história da anabella, ou do christopher sei lá.


enfim, o primeiro livro é mil vezes melhor
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spoiler visualizar
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Carlos.Henrique 16/05/2021

A Escolhida
Ta, vamos lá!
Primeiro que eu pensei que seria uma continuidade do primeiro livro e, na verdade, eu não vi nenhuma semelhança com o primeiro, em nada.
A trama é boa, mas só fica nisso. Não é uma história que te surpreende, o plot twist é bem fraco, quase nulo.
Apesar disso, foi uma leitura agradável. Houveram partes que me chamaram atenção e que eu fiquei com ela na cabeça.
É bom, só isso kkkk
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Isabelle (@falandocomlivros) 27/01/2022

A escolhida
A escolhida é o segundo volume da série o doador de memórias escrito por Lois Lowry. Nele acompanhamos Kira uma jovem de 16 anos que é rejeitada pelo seu povo por possuir uma perna torta. Após uma grande perda , Kira quase é morta, mas Jameson um dos membros do conselho, intercede por ela e a salva desse destino. Agora ela passa a morar no edifício do conselho e juntamente com Thomas( talhador do cajado) será responsável por reparar e fiar novos fios para a túnica do cantor. Ele é o principal responsável por contar a história da humanidade por meio da música. Porém tal função esconde um grande segredo que se revelado pode mudar a vida de todos.
Apesar de ser uma sequência o livro não tem ligação direta com o doador de memórias, porém possui uma narrativa muito fluída, me identifiquei muito com a Kira pois mesmo com suas limitações ela se fortalece a partir disso, e não deixa que isso a abale, e não é amargurada por isso. Matt é um garotinho de 8/9 que é muito amigo de Kira, e apesar de ser alegre e brincalhão como toda criança, seu cotidiano fez com que ele aprendesse a ser independente, vivendo a maior parte do tempo por conta própria, ele compreende a crueldade do mundo no qual vive.
As reviravoltas do livro são interessantes, mas não me surpreenderam pois antes de serem reveladas, já pensei nelas. Assim como seu antecessor O final de a escolhida me fez ansiar por mais, espero tornar a ver Kira e seus amigos, assim como o Jonas (o doador de memórias) pois o fim de ambos os livros me deixaram com mais perguntas do que respostas.
Já leu algum volume da série do doador?
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Rose 13/02/2020

Leitura agradável
O livro é anunciado como o volume 2 do livro O doador de memória, mas pode ser lido independente, pois se passa em outra comunidade completamente diferente e que se tivermos lendo com muita atenção é que percebemos a citação de que existe um outro lugar além daquele.
Acompanhamos a vida de Kira, que tem um talento especial com bordados e é recrutada para restaurar a túnica do Cantor, as pessoas não leem, não vão a escola e conhecem a história do mundo através da canção do cantor em um evento anual da comunidade, onde é cantado e mostrado pelo vestuário as passagens da história do mundo, tudo controlado pelo governo dos anciãos. Em ambos os volumes da saga o controle da história está na mão dos anciãos/governo. A história é cativante, a relação de amizade de Kira com os garotos é muito bonita e bem construída, a comunidade é extremamente pobre e se no primeiro volume o governo tinha total controle das pessoas, neste existe um certo tipo de selvageria, a violência é aceita e praticada por todos, no começo do livro é falado que os anciãos (governo) só se envolvem na vida das pessoas caso haja conflito com risco de morte. Percebemos que eles controlam a vida das pessoas com relação a permanecerem na vila através do medo das feras que habitam a comunidade, sendo assim, as pessoas apenas conhecem aquele espaço do mundo.
O livro é curto, a leitura possui um ritmo acelerado, sem enrolação ou descrições cansativas de paisagens, facilmente lido em um único dia, recomendo!
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Camila 19/01/2021

Outra história
A autora mal conseguiu explicar um universo para os leitores e já nos joga em outro, com personagens completamente diferentes (mal se pode dizer que é uma continuação). Prevejo que serão pouco explicados, como os primeiros!
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Julia309 06/01/2021

Não é um Doador de Memórias 2
É uma leitura simples, de tom aconchegante e personagens muito conectáveis. Mas, fora isso, é um livro bem raso.
Antes de falar do que não gostei, tenho que agradecer a Lois Lowry (mesmo que em nenhum momento ela tenha pensado nisso kkkk) pela abordagem sutil que me fez refletir sobre o valor do trabalho que eu escolho realizar para a sociedade, os limites entre as obrigações e a vontade própria e em como não necessariamente o que eu gosto de fazer ou sou boa precisa ser transformado em emprego remunerado. Mas acho que, assim como eu, para as pessoas tirarem alguma reflexão deste livro, elas precisam estar completamente imersas no problema em questão.
Assim, ao contrário do primeiro livro da coleção, "A escolhida" peca muito na proposta de trazer dúvidas sobre até que ponto vai nossa liberdade, individualidade e justiça em sociedade. Não quero colocar nenhum spoiler, mas fiquei decepcionada que absolutamente todos os climaxes da história eram previsíveis e todos se resolveram em menos de um parágrafo, com simples pensamentos. As cenas não foram construídas de forma que problemas reais pudessem ser vistos nas páginas e você pudesse pensar sobre, todos os problemas se resolveram praticamente num passe de mágica, sem intenções descritas, sem evidenciar as possibilidades, e ao meu ver isso é crucial para que o livro ganhe relevância por crítica. A historia nem é cheia de detalhes para você fazer um ótimo proveito de uma realidade diferente.
O livro não é ruim, só não tem nada extraordinário.
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