Arte Como Terapia

Arte Como Terapia Alain de Botton




Resenhas - Arte Como Terapia


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mics 16/06/2015

Este livro propõe uma maneira diferente de se expor e relacionar com a arte, enfatizando temas mais emocionais, lições sobre vida. O artista deveria buscar auxiliar a humanidade na sua busca de maior compreensão de si, causar empatia, consolação, esperança, aceitação própria, e realização, ao invés do lucro. Educar a população e interagir com ela em um âmbito mais humano. O artista do futuro teria varias habilidades e será artista, aquele que se interessar pela a verdadeira missão da historia da arte, que consta em promover compreensão sensorial do que mais importa na vida , mudar a maneira como vivenciamos o mundo.
Também propõe que no futuro se crie ou que mudem a maneira que as telas são expostas, de modo a não separa-las por estilo artístico , e sim de maneira sensorial, já que as pessoas sentem atração pelo o que lhes faz falta na vida, ou seja, pessoas que buscam telas coloridas com temas leves, geralmente tiveram complicações na vida, e vice versa, uma pessoa que gosta de abstrato é uma pessoa que não teve muitas batalhas trilhadas. Propõe tb um museu dedicado ao tempo-juventude, ou seja, dedicado as fases da vida,infância , velhice, envelhecimento, morte, e que mostre desta forma a inspiração do artista.
" a arte é um esteio para nossa frágil imaginação"
Este livro explica a arte do ponto de vista psicológico, comportamental.
A arte nos ajuda em nossa tendência a desesperança,se gostamos ou não de um objeto, se censuramos algo que nos desagrada pq sentimos que não nos alimenta a crença que sentimos p nós mesmos e, desta forma nos conduzimos para o bem. Do contrario deve-se fortalecer nossa natureza para sermos melhores.
"arte é a portadora de um conjunto de preocupações , habilidades e experiências de q precisamos p ter presença expressiva no mundo."
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Daniel Corcino 29/10/2017

É uma obra válida, serviu-me para refletir bastante, o que já fez sua leitura importante. Contudo, é simplista em diversos pontos: os argumentos nem sempre são profundos, despertando-me inquietações negativas em relação ao ponto de vista meio moralista e descontextualizado dos autores. Muito do que se fala não se aplica à realidade das artes no Brasil, como por exemplo, quando ele parte do pressuposto de que as pessoas já reconhecem um “status” da arte na sociedade. Ele também posiciona a arte com um papel higienista/programático em alguns momentos, o que me parece utópico e estranho. Mas não é só isso, eles também conseguem resgatar como a arte pode nos ajudar a lidarmos com nossas próprias questões existenciais, quando nos dedicamos a ter um contato genuíno com elas. Também fazem críticas válidas a certo fetichismo e falta de função social que a arte possui quando fica muito voltada ao academicismo ou ao cânone de alguns nomes selecionados. Por fim, considero que vale a pena ler, mas com o devido olhar crítico sobre os argumentos.
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monique.gerke 20/06/2018

Contrariando a ideia de "arte pela arte", os autores trazem uma função clara para arte, que seria a de corresponder aos nossos anseios psicológicos nas diferentes áreas e momentos da vida.
Eles abordam o papel da arte nas seguintes situações:
* Metodologia;
* Amor;
* Natureza;
* Dinheiro;
* Política.

Gostei de muitas ideias apresentadas, mas não pude concordar com tudo. E especialmente no quesito dinheiro e política, achei demasiado utópico! Mas em geral a leitura foi válida. Recomendo.
Suiany 03/04/2020minha estante
Muita viagem esses capítulos Dinheiro e Política, né? SOS




Suiany 03/04/2020

assim não dá pra te defender, Alain de Botton
O livro começa bom. Apresenta propostas diferentes para se pensar a arte, por vezes ousadas, mas que trazem alguma reflexão. Acontece que do meio pro fim do livro o autor desanda a falar sobre gigantescas ilusões do estilo "o problema não é o empresário que produz coisas inúteis, o problema são as pessoas que se propõem a comprá-las e é isso que leva as empresas as produzirem" (como se nossas vontades, no capitalismo, fossem legitimamente nossas); "capitalismo consciente", e por aí vai.
Ele me perdeu completamente pois, não é mera discordância, esses capítulos foram realmente muito rasos e com poucos argumentos. Sequer me instigm o/a leitor/a.
Recomendo com ressalvas. Apesar das críticas, que podem passar a impressão de que odiei o livro, eu realmente gostei até a metade. Com suas sugestões, propõe aproximar a/o cidadã/o comum da arte, algo que busco, defendo e acredito.

Ps. Explicando o título, este é o segundo livro de Alain que leio (o primeiro foi Notícias) e é a segunda vez que concluo a leitura com a mesma sensação de que começou interessante, mas se perdeu no caminho e aí foi ladeira abaixo...
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Ãgatha 27/10/2020

Uma delícia de leitura!
Esse livro que se tornou um verdadeiro achado na minha estante. "Arte como terapia" é um livro incrível e que com certeza vou reler e fazer uma série de posts sobre todos os temas que o livro nos mostra.

O título e o tema me interessaram logo que vi na prateleira da loja. Comprei esse livro por R$ 10,00 mas o valor que agora ele tem pra mim, nem me atrevo a mensurar. Esse livro me ofereceu um nova forma de interpretar a arte, que eu sempre procurei mas nunca soube exatamente o que era. Não me interessa a arte culta de grandes galerias, com interpretações técnicas, complexas e inacessíveis para o grande público.

A arte, na minha visão, não pode ser mais um lugar onde se segrega as pessoas detentoras de conhecimento e as que não tiveram oportunidade de tê-los. Quantos de nós não assimilamos arte a ser culto, de instrução refinada e, de certa forma, inacessível?
Por que a arte não poderia ser um fator de aproximação mais do que é um de diferenciação?

Essa é a proposta do livro: trazer a arte para uma análise terapêutica onde o que define uma arte boa ou ruim não são as caraterísticas técnicas ou históricas da obra, mas sim qual sentimento as imagens despertam em nós. Na nova proposta de análise da arte, uma arte boa é a que supre as necessidade da nossa alma ao contemplá-la.

Um outro grande tema do livro é: E o que consideramos arte? São somente os quadros pintados que estão pendurados em museus e galerias? São qualquer expressão de criatividade que tenha uma finalidade?

Te deixo na curiosidade e o debate suspenso porque o melhor de falar de um livro é exatamente isso: a gente compartilhando ideias, repensando, construindo juntos nossas opiniões.

Te convido a comentar aqui qual a sua opinião: A arte pode ser uma forma de entender os nossos sentimentos mais íntimos?
Te convido também a ler "Arte como terapia" e a compartilhar com a gente o que você achou desse livro, que pra mim, é uma obra-prima.

Ágatha

site: https://www.instagram.com/p/CDXbUt-jXl6/
Daniel Rocha 01/11/2020minha estante
Muito legal. Me deu vontade de ler só pelo que tu escreveu aqui. ;)




Moacir 01/04/2021

Arte como terapia
Parece que, em algum lugar, existe alguém que sofre por conta do amor ou da falta dele, ou da decepção em sua busca constante.
Para suplantar esse sofrimento, que também é expandido à outas esferas da existência, à outros aspectos, Alain de Botton e John Armstrong escreveram este belo livro que questiona a real funcionalidade das expressões culturais (pinturas, esculturas, arquiteturas, poesias, etc) na vida do ser humano. Sugerem que a cultura deveria ter um caráter terapêutico, e não somente erudito; que os objetos de arte deveriam nos ajudar a compreender a vida e a vivermos melhor, saindo dos museus e das galerias de arte diretos para nosso cotidiano.
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Isa 02/08/2023

Outros horizontes da Arte
Um livro que merece a designação de belo, porque resgata o que há de belo dentro de nós e possibilita um olhar contemplativo para as belezas do mundo contidas em lindas obras de arte dispostas ao longo das páginas. Uma leitura que harmoniza e nos conduz à repensar o papel da arte em nossas vidas por meio de questionamentos, provocações e exemplos artísticos. Um livro para quem gosta de arte e para quem se deixa encantar. O foco está nas obras visuais, esculturais e arquitetônicas, mas pode igualmente ser um prestativo parâmetro para refletir acerca de outras formas de arte percebidas pelos sentidos, como a poesia e a literatura, a música, a dança, e teatro e o cinema. Depois dessa leitura, percebo o despertar de um olhar apto a vislumbrar a arte por outras perspectivas e de uma fascinante sensibilidade que me despertou.
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Lisse.Marie 10/11/2018

Ideias arte-funcionais
Achei a leitura válida, entre ideias bem interessantes e outras um tanto quanto disparatadas, os autores são consistentes na proposta de encontrar função na arte. Talvez essa seja uma abordagem reducionista, mas em outros momentos ela faz sentido. Se por um lado o livro tem um tom de manual de como fazer arte, por outro, ppde sugerir novos olhares e interpretações para o observador da produção artística.
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Laura Regina - @IndicaLaura 13/11/2019

um Livro sobre arte (pero no mucho)

O livro propõe o uso das artes em diferentes reflexões sobre a vida: amor, natureza, dinheiro e política.

A proposta inicial dos autores é bastante interessante: trazer as artes (pintura, escultura, fotografia, arquitetura - não fala em música, cinema, performances ou literatura...) para nossa vida cotidiana através de modificações nos museus e locais de exposição, de maior contato de toda a população com as artes. As reflexões sobre a importância das artes é bem interessante (pra mim, a melhor parte do livro).

Porém, ao falar em aplicar as artes em terapias, o livro começa a dengregolar: é visível que o jornalista Botton e o professor de artes Armstrong não possuem expertise para falar sobre as técnicas da psicologia e da terapia ocupacional. Pra mim, foram várias facadas no peito por ver tantos erros grosseiros na metodologia, além do descanso dos autores não terem pesquisado mais profundamente sobre essas áreas que não eram deles.

Também não curtir as reflexões feitas dobre política: há um trecho bem grande sobre a defesa do uso da censura (com este termo mesmo!) em prol da “boa arte” (que eles não explicam o que seria). Fiquei em dúvida de era uma ingenuidade em crer que censura de qualquer tipo pode ser estimulada ou se os autores realmente acreditam que há tipos de arte “certas” e “erradas”.

Enfim, não indico, mas se você quiser arriscar...

Mais no Instagram @indicalaura

site: https://www.instagram.com/indicalaura/?hl=pt-br
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Cris 27/07/2021

Arte Como Terapia, sem terapia
Não espere que o livro tenha algum teor realmente terapêutico, nem um direcionamento das obras de artes nesse sentido; na verdade associa algumas obras de arte a alguns problemas sociais, descrevendo técnicas utilizadas pelo artista, analisando o objetivo que a obra quer transpassar etc.
É uma leitura interessante, enriquecedora.
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Ana Clara 16/10/2019

Arte Como Terapia
“Arte como terapia” foi escrito por John Armstrong e Alain de Botton o criador da “School of Life” em Londres.
A premissa do livro é mostrar como a apreciação da arte serviria como um instrumento terapêutico, desde telas e esculturas a arquitetura.
Seria uma forma de lidar com diversas questões da vida, como a compreensão de si, reequilíbrio, rememoração e esperança, e alguns outros tópicos que ele propõe.
O livro é dividido em cinco partes, metodologia, amor, natureza, dinheiro e política. Em cada tópico ele discorre sobre os benefícios da arte e como ela é e pode ser utilizada para trazer uma melhor qualidade de vida.

Ele conta como a arte era antes encomendada para fins religiosos e como seria se o foco dessa produção da arte hoje, fosse uma obra que te remetesse a alguns sentimentos e o ajudasse de alguma forma, saindo da ideia da “arte pela arte”, e acaba por ser um pouco polêmico.

Ele idealiza a organização de um museu pensado com esse fim e ao fim ele cria um programa para a arte, mostrando hipoteticamente como seria se a arte fosse feita para fins terapêuticos em diversos âmbitos como sexualidade, conceito de amor, ansiedade e trabalho.
No início o livro não flui tão bem quanto eu esperava pra mim, mas ao atingir os tópicos principais foi mais tranquilo. É uma leitura fácil e que pode nos trazer inúmeras reflexões, concordando com o autor ou não. Ele traz problemas atuais e filosóficos e faz muitas análises de como eles se relacionam com a arte, é outra maneira de enxergar a arte.
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Isabela 07/03/2021

Para que serve a arte para você?
Supondo que haja, de fato, alguma funcionalidade, já pensou nessa pergunta?

Nos últimos dias, a internet recuperou uma dessas possíveis funcionalidades, a de amenizar os dias difíceis. Nietzsche, Picasso, Brecht e muitos outros já o disseram. Aqui, Alain de Botton e John Armstrong vão um pouco além e propõem sete funções: rememoração, esperança, sofrimento, reequilíbrio, compreensão de si, crescimento e apreciação. Porém, o que há de inovador é que tais utilidades não possuem fins em si mesmas - o que já poderia satisfazer os autores; a proposta deles é nos possibilitar a mudança de nossa vida, pessoal e social, através da aprendizagem proporcionada pela arte.

Ou seja, "a arte é um recurso que permite retornarmos a uma concepção mais precisa do que é valioso ao operar contra o hábito e nos convidar a redimensionar o que amamos ou admiramos" - e a aplicarmos em nossa atuação cotidiana.

Particularmente, acredito que devemos discutir também outros aspectos, como o acesso a arte (ainda restrito a uma parcela da sociedade), as diferenças do contexto dos autores e o brasileiro, entre outras.

Mas, de forma geral, considero uma leitura muito válida para refletirmos sobre os bens culturais que consumimos - e não, não estou discutindo "gostos" ou questões de "bom ou ruim", mas talvez instigando a procurarmos a finalidade última da arte, qualquer que ela seja para cada um, de "encontrar maneiras de pôr os seus valores em prática no mundo. [...] A verdadeira aspiração da arte deveria ser diminuir a necessidade dela. Não que devamos perder a devoção pelas coisas de que ela trata: a beleza, o significado profundo, as boas relações, a apreciação da natureza, o reconhecimento da brevidade da vida, a empatia, a compaixão e assim por diante. Pelo contrário, imbuindo-nos dos ideais que a arte apresenta, deveríamos lutar para alcançar na realidade as coisas que ela, por maiores que sejam o seu encanto e a sua deliberação, apenas simboliza".
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10/07/2021

Interessante
Confesso que pensei que o livro teria outro foco, algo mais voltado para a terapia mesmo. De qualquer forma foi uma leitura muito interessante.
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