A arte de escrever

A arte de escrever Arthur Schopenhauer




Resenhas - A arte de escrever


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Beatriz 07/04/2024

Aqui são discutidas a busca rasa pela erudição, a quantidade exagerada de leitura, a pouca prática de pensar por si mesmo, a mutilação da linguagem, a covardia da crítica anônima, a falta de espírito e de autenticidade e, principalmente, a superficialidade do intelecto. O autor é um crítico mordaz. Eu sinceramente me diverti com tamanha emoção com a qual ele derrama suas opiniões a respeito da humanidade.
Gauche 09/04/2024minha estante
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Johan.Petrovics 27/02/2024

Dominando a Arte da Comunicação com Schopenhauer
O filósofo Arthur Schopenhauer nos brinda com um tratado incisivo e perspicaz sobre a sublime arte da comunicação. A obra, composta por cinco ensaios extraídos de sua magnum opus "Parerga e Paralipomena", transcende os limites do mero manual, elevando-se à condição de um guia essencial para aqueles que almejam dominar a escrita e transcender a mera mediocridade.

Schopenhauer, com sua verve característica, desvenda os mecanismos que regem a efetividade da escrita, tecendo críticas contundentes à superficialidade e à verborragia que imperam no mundo literário. Para ele, a escrita autêntica deve ser fruto de um intelecto perspicaz, de um labor árduo e de um compromisso inabalável com a verdade.

Ao longo da obra, o autor nos guia pelos meandros da clareza, da precisão e da elegância estilística, oferecendo ferramentas valiosas para a construção de textos que cativem o leitor e transmitam ideias com nitidez e vigor. A importância da leitura profunda, da reflexão crítica e da escolha meticulosa das palavras é enfatizada com veemência, convidando o leitor a abandonar os clichês e lugares-comuns e a trilhar o árduo caminho da originalidade.

"A Arte de Escrever" não se destina aos que buscam atalhos ou fórmulas mágicas. A obra exige do leitor um esforço intelectual significativo, recompensando-o com uma imersão profunda nos segredos da comunicação eficaz. Ao desbravar os ensinamentos de Schopenhauer, o escritor em ascensão encontrará as ferramentas necessárias para lapidar seu talento, alcançar a excelência e legar ao mundo sua marca indelével.

Para aqueles que ousam desafiar a banalidade e anseiam por ascender ao panteão dos grandes nomes da literatura, "A Arte de Escrever" é uma leitura obrigatória. Uma jornada intelectual árdua, porém gratificante, que os conduzirá ao domínio da palavra e à conquista da expressão autêntica.

Lembre-se:

Este livro não é para os fracos de espírito.
Prepare-se para ser desafiado e confrontado.
A recompensa? A maestria da escrita e a imortalidade literária.
Se você busca a excelência, "A Arte de Escrever" é a sua porta de entrada para o mundo dos grandes mestres da palavra.
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Luiç 12/02/2024

Em muitos momentos me lembrou as críticas feitas por George Orwell aos seus contemporâneos no livro "dentro da baleia e outros ensaios".
O livro se aprofunda em muitos temas que são melhores compreendidos por quem fala alemão.
Chega ser engraçado estar lendo um livro traduzindo em que o autor do livro está criticando, entre outras mil coisas, a tradução.
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Rene.Guimaraes 10/02/2024

A arte da critica literária
É denso, profundo, ironico, inteligente e detalhista. Assim é como o autor descreve o que na sua opinião seria a Arte de escrever.

Senti um pouco de magoa e rancor da parte do autor, como se não tivesse recebido o devido reconhecimento.

É notavel o quanto a mudança dos gostos populares o deixava chateado.

O desejo popular por algo menos requintado despertou a ira no autor, chegando ao ponto de dizer que a literatura não deveria ser acessível a pessoas simples como sapateiros e alfaiates.

Até certo ponto há um pouco de razão na banalização da escrita por dinheiro e como nascem livros que começam e terminam em conteúdo algum, mas existe de fato quem pague por isso e se faz sentido ta td certo tb.

O livro é todo de criticas e chega ao ápice da chatice quando começa a descrever a origem das palavras em latim, que aliás durante o livro inteiro o autor se "gaba" de falar vários idiomas.

Esse ego inflado só comprova sua falta de apreço pelos menos abastados e o quanto os pensadores da elite como ele causaram um abismo cultural que vemos hoje enraizado na sociedade moderna.

Para quem é de letras, gosta de criticas saudozistas e historia das linguas pode ser um livro mais prazeroso.

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Valentine.Amaral 08/02/2024

Uma experiência diferente
Obra: A arte de escrever
Autor: Arthur Schopenhauer
Rating: ???
Minha interpretação: A obra busca explicar a diferença entre o pensador e o que apenas lê, que acaba replicando os pensamentos alheios. De fato, uma posição muito interessante do autor, pois nesses primeiros capítulos busca nos mostrar que não devemos apenas ler e decorar, mas sim, ler e criar nossas próprias convicções. Dar espaço para nossa mente criar, pensar, expandir é fundamental nesse processo de escrita, ou até mesmo, para o desenvolvimento pessoal.
"É possível a qualquer momento sentar e ler, mas não sentar e pensar" nessa frase dita no livro, nos mostra a dificuldade que encontramos em apenas sentar e pensar, coisa que parece fácil e comum, mas que para muitos se tem uma dificuldade imensa.

Ao decorrer do livro, o autor também crítica o excesso de leitura. Onde ele diz que ler demais pode atrapalhar nossos próprios pensamentos, nos colocando nos pensamentos alheios onde iríamos reproduzir o que lemos, e não, o que pensamos.

Um fato a destacar é que o livro é repetitivo em várias coisas, e sempre pontua o mesmo assunto. É um livro que quer te inserir no mundo da escrita, querendo mostrar ao leitor o ato dela. Porém, é um livro meio chatinho, tem 109 páginas e eu li muito devagar, por justamente ficar repetindo diversas coisas. Outro ponto, é que neste livro, fala como se o leitor quisesse ser um grande filósofo de sua época, então fica a critério ler ou não, pra mim valeu a experiência, só que não é coisas que vou aplicar fortemente.

Segundo fato que quero destacar é que quem vai ler esse livro tem que ir em mente a época que foi escrito, pois diversas vezes o autor crítica uso de línguas modernas, impressa jornalística, escritores anônimos, e etc. Coisas que hoje, em nosso tempo, achamos normais e parte do cotidiano.
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T.Poloni 17/01/2024

A sátira em Schopenhauer
A obra “A arte de escrever” é um recorte do ensaio brilhante “parerga und paralipomena”, que seria descrito segundo o próprio autor de: pensamentos dispersos, embora sistematicamente ordenados, sobre diversos temas". Nessa tradução do Dr. Pedro Sussekind (Que diga-se de passagem, uma das melhores traduções do alemão para o português que eu já pude ler), estão presentes 5 divagações filosóficas que são elas: “Sobre a erudição e os eruditos”, “Pensar por si mesmo”, “Sobre a escrita e o estilo”, “Sobre a leitura e os livros” e “Sobre a linguagem e as palavras”.
Bem no estilo anti-idealista hegeliano e contra a sociedade de aparências e os falsos “eruditos”, Arthur Schopenhauer é aquele autor que trata tudo com uma sátira inacreditável, digna de verdadeiro louco, daqueles que não se importam com a realidade ao qual estão inseridos. Ele não escreve essa obra visando ao lucro ou fama, mas sim pela ampla convicção de que suas ideias possam agregar na discussão verdadeiramente filosófica. Lendo, senti o “puro suco” do pensamento de Schopenhauer, praticamente em seus pensamentos sobre as observações cotidianas. Um dos melhores tratados filosóficos que já pude ler nos últimos dois anos.
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camilossantos 22/12/2023

Após cada leitura, pude refletir sobre a originalidade das ideias e a importância de pensar por si mesmo.
É interessante que sempre foi dito sobre a importância da leitura, e Schopenhauer mostra um ponto de vista importante, se não se sufocar com leituras para não deixar de refletir e viver o pensamento e linhas de raciocínio de outras pessoas. Sem contar a questão de procurar focar em boas leituras.
Ele também critica o exagero no emprego de termos técnicos ou palavras e expressões muito complicadas, por parte dos escritores, mostrando que isso é um indício de falta de clareza do pensamento do escritor.
Apesar de ser um livro pequeno, contem muitos pontos de vista interessantes, depois dele fiquei interessado em conhecer mais obras do autor.
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Gabriel.Luck 01/12/2023

Um livro bom e talvez inspirador
A forma como o autor trata a escrita e os escritores e bem interresante apresentando criticas que fazem realmente algum sentido, mesmo quando se trata de Hegel.
Acaba ate sendo inspirador e até um manual de como escrever e como pensar; antes de escrever e enquanto escreve
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Henggo 14/11/2023

A acidez dos artigos de Schopenhauer é algo viciante (e atual). Por mais que alguns textos tenham me incomodado (afinal, o autor bate exatamente em questões ligadas ao meu ofício de escrita), este é um livro que te faz pensar; te obriga a encarar realidades que, percebo, a maioria não aborda.

"Sobre a erudição e os eruditos": o quão ridículo é alguém que quer se fazer de erudito, avolumando em torno de si livros e mais livros, sem jamais se instruir. Diz muito sobre esses booktokers que amam aparecer na frente de estantes lotadas de livros. Sim, eles lêem. Mas eles se instruíram com esses livros? Absorveram de fato? Você vive DE ler ou você vive PARA ler? Esse é o ponto que pode se aplicado a todas as áreas da vida.

"Pensar por si mesmo": este é provocador. A questão de como o excesso de leitura faz a pessoa não pensar por ela mesma é algo peculiar e mexeu comigo, que sou escritor. Não concordo 100% (é claro hahahahaha), mas percebo a linha de raciocínio, ainda mais ao considerar que Schopenhauer critica diretamente queles que se dizem "eruditos". Acredito que se Schopenhauer vivesse hoje, esses argumentos se voltariam contra o excesso de informações e a massificação das pessoas, ao que Ortega y Gasset intitula homem-massa. A busca por parecer ao invés de ser é a essência deste pensamento.

"Sobre a escrita e o estilo": um tapa na cara de todos os que insistem em rebuscamento vazio, dos que "falam muito sem dizer nada", dos críticos anônimos, canalhas, sem coragem de expor seus rostos e nomes. De fato, o que vi aqui foi uma crítica do passado ao presente onde milhares de pessoas se escondem por trás de perfis na internet para tecerem críticas tiradas do ânus. Um tratado contra a prolixidade.

"Sobre a leitura e os livros": a leitura não ensina a escrever, apenas estimula potencialidades que a pessoa já tem. De nada adianta consumir milhares de livros se só término de casa um deles não há um trabalho de reflexão, de ruminação, decantação, diante do que foi lido. Os pensamentos precisam criar raízes. Aqui, Schopenhauer teve duras críticas à patota de escritores que se unem para elogiarem um o trabalho dos outros, formando clubinhos que se dizem superiores. Lembrei muito da Academia Brasileira de Letras...

"Sobre a linguagem e as palavras": uma ode ao mergulho no aprendizado de outros idiomas como forma de conhecer a essência da humanidade e de si.
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Itallo Nardi 05/09/2023

Um apelo à originalidade e autenticidade na escrita
Entre outras considerações à respeito da arte da escrita, o livro é, também, um apelo à originalidade em contrapartida à tendências literárias passageiras, entre outras críticas à obras literárias eclesiásticas e aos Best-sellers.

Ao falar em obras eclesiásticas, tem nessa expressão um caráter irônico para destacar as limitações e o caráter muitas vezes superficial e conformista das obras promovidas institucionalmente, à época, muitas vezes pela igreja.

Quanto aos Best-sellers, Schopenhauer defende que os livros que alcançam um alto nível de popularidade muitas vezes não têm a profundidade e a substância encontradas em obras menos conhecidas. Sugere também que, ao invés de seguir a multidão, os leitores deveriam buscar obras que resistiram ao teste do tempo, demonstrando uma verdadeira qualidade literária. Ele afirma que os livros que são lidos por todos, muitas vezes, são escritos para o gosto médio, não oferecendo uma verdadeira profundidade de pensamento ou originalidade artística.

Sob o risco de ser acusado de anacronismo, ao medir a validade desses argumentos nas produções literárias de hoje em dia - protagonizadas por influencers, gurus de todos os tipos, coaches e outros tipos de superficialidades - Schopenhauer pode ter demonstrado também que suas considerações literárias são atemporais ou, pelo menos, seguem pertinentes até aqui em relação à qualidade do que é escrito para as grandes massas e a incapacidade de mantê-las relevantes no tempo.
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Jazz. 20/08/2023

Pedantismo gourmet.
Schopenhauer estabelece uma leitura interessante que realmente só engrena na reta final, com uma aula de linguagens que eu queria ter quando ainda no Ensino Médio. Reclamações sobre erudição, Hegel e sua turminha do barulho, muita baboseira sobre traduções e muito desvirtuamento de coisas que ele não gosta (i.e. "minha opinião boa e inteligente, sua opinião burra", só que menos ridículo).
Um bom livro, para falar a verdade mas separar a leitura do velho chato que escreveu ela é muito difícil quando ele menciona a si mesmo tantas vezes como exemplo. Hegel>>>>>
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Vinicius 13/08/2023

Será que ler em demasia faz mal?
Ler Schopenhauer pela primeira vez foi uma experiência realmente única. Sua escrita concisa e bastante crítica nos faz entender o porquê da fama de pensador pessimista.

Será que a leitura em demasia pode nos deixar burros? Esse provavelmente é o ponto mais polêmico do livro. Concordando ou não com essa questão, Schopenhauer é bastante claro quando diz que devemos criar pensamentos próprios e não nos deixar levar pelos pensamentos alheios ao qual lemos.

Outro ponto interessante é a separação que ele faz do bom escritor para o mal escritor, que segundo ele, o bom escritor seria aquele que escreve sem fins lucrativos, ou seja, o que vive para literatura. Sua escrita seria um conjunto de clareza de ideias simples e com um toque de ingenuidade. Diferente daquele, que se apega a erudição da escrita rebuscada, na tentativa de transmitir mais sabedoria do que realmente se sabe. Esse seria o que vive da literatura, o que não se preocupa muito como suas obras chegariam as livrarias.

Ademais, "A arte de escrever" traz ao leitor debates interessantíssimos, e impressiona como escritos do séc XIX se correlaciona com o nosso mundo atual. Aos leitores, escritores, admiradores dos livros e de grandes filósofos, com certeza irão gostar desta obra, e, porque não, trará para si um pouquinho de Schopenhauer antes de escolher suas próximas leituras.
Rafa 18/11/2023minha estante
Acabei de colocar este livro na minha lista e sua avaliação chamou a minha atenção! Acabei ficando mais curiosa ainda para ler o livro e pensando: o que Schopenhauer pensaria hoje em dia com as redes sociais? Encontrar pessoas que leem por prazer atualmente é fantástico, creio que ele teceria outro tipo de crítica! Obrigada e boas leituras! ?


Vinicius 19/11/2023minha estante
Também me fiz exatamente essa pergunta enquanto lia kkkk. Que ótimo que tenha gostado! Boas leituras pra você também ?




apaolacunha 03/08/2023

Escrita criativa
"A maior parte de todo ser humano, em cada um dos seus gêneros, existe apenas no papel, nos livros, nessa memória de papel da humanidade"
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Fabio 21/06/2023

Reclamão
Conheci Schopenhauer pelo livro "38 estratégias de vencer um debate", de imediato se notava que era uma linguagem simples e direta ao ponto sem tirar nenhum ponto se quer em relação ao texto. Esta é a segunda obra que leio do autor, me decepcionei um pouco, não que os outros dois pontos que havia exaltado antes tivesse desaparecido, porém se torna chato o livro que entra em incessantes reclamações sobre outros autores cujo o qual o Schopenhauer demonstra viemente ódio. Ao todo das 168 páginas do livro na versão de bolso acho que se aproveita 20 a 30 páginas de conteúdo relevante. Não digo que a reclamações que de fato não sejam verdadeiras, mas se a opção de aprender com alguém do seu lado reclamando o tempo todo e a outra que talvez seja mais concisa, a segunda sempre será melhor.
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