Dona Flor E Seus Dois Maridos

Dona Flor E Seus Dois Maridos Jorge Amado




Resenhas - Dona Flor E Seus Dois Maridos


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Jonathan.Queiroz 21/06/2020

Um livro caloroso/quente
Quando os gringos dizem que os brasileiros são um povo quente/caloroso, eu acho que a imagem que eles tem na cabeça é mais ou menos próxima à imagem passada por esse romance. A Bahia, na visão do Jorge Amado, é um lugar mágico, ardente, por vezes úmido, cheio de cheiros e sabores que só lá se encontram. Sem falar nos personagens dos mais interessantes. Acompanhar Dona Flor e os seus dilemas e desejos (causados por seus maridos e por sua consciência) foi uma das melhores experiências que tive nesse período de pandemia. Sobre o enredo, só digo uma coisa: ao fim, dona flor estava certíssima! kkk
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Nath Moraes 20/06/2020

#LeiturasDaQuarentena Não foi fácil ler Dona Flor e Seus Dois Maridos na quarentena. Isso porque esse é um livro basicamente sobre comida e sexo. Então, se você não tiver uma mão boa na cozinha ou não tiver fazendo a quarentena junto a um parceiro ou uma parceira, eu te aconselho a deixar pra outra hora, porque você vai passar vontade.
Mas muito além de um livro sobre sexo, é muito importante pontuar que esse é um livro sobre um relacionamento abusivo. Vadinho é um grande manipulador filha da p* e a gente não deve tirar isso da mente. Porém, como em qualquer romantização, a gente fica apaixonada por esse cafajeste. E aí vale o lembrete: se a gente fica apaixonada por esse personagem danado, dá pra julgar a mulher que permanece em um relacionamento ruim? Não dá.
Outra coisa que me chamou atenção na obra é como lá em 1965 Jorge Amado já sabia que a poligamia era a boa. Pra quê escolher entre o certinho e o cafajeste se você pode equilibrar os dois? Dona Flor, essa mulher maravilhosa, merece o mundo e o Jorge Amado deu esse mundo todinho pra ela. Ainda bem!
Além disso, as cenas do cotidiano da Salvador dos anos 60 e os personagens divertidos dão o charme final pra história.
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Renata1004 22/06/2020minha estante
Que resenha maravilhosaaaaaa. Acabei de iniciar a leitura do livro




Joao.Paulo 02/06/2020

Dona Flor e o triângulo produtivo
Dona Flor é um livro que acaba sendo uma crônica de costumes muito minuciosa e agarrada a contar todos os fatos dos personagens que influenciam na vida de Flor, fazendo uso extensivo de flash-backs e situações anedóticas. Além dessa construção minuciosa do círculo social de Flor se tem uma grande preocupação de expor a cultura baiana, nas comidas e nas músicas, sempre baseando-se em receitas e por vezes em personagens reais, como acontece com as aparições de Caymmi. Esse formalismo imposto, ao sempre se abrir um capítulo com uma receita de dona flor e os títulos dos capítulos sempre com acompanhamento musical, dá ares de se adentrar na cultura baiana.
A dualidade do livro não se trata somente de Dona Flor, dividida entre os dois maridos, mas em uma dualidade que afeta quase todos os personagens de forma sistemática. Vadinho é carinhoso por natureza, mas seu vício o leva a ser agressivo. Teodoro acaba sendo personagem burocrático e mecânico, mais um representante da ordem social do que alguém duplo, enquanto que Vadinho serve de agente do caos, que, mesmo em espírito, busca suprir desejos carnais.
A força do livro está justamente nessa dualidade que é imposta pela sociedade por meio da opressão, junto com a crônica de costumes, que absorve esses elementos do real, os quais, Jorge Amado, acaba transformando em realismo fantástico. Tudo isso culminando em uma síntese/superação dessa dualidade, como fala Roberto DaMatta, no posfácio desta edição, acaba transformando as dualidades não em conflito, mas em um ‘’triângulo produtivo’’.


site: https://www.instagram.com/malresenhado/
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Marina 31/05/2020

O mais legal de "Dona Flor e os seus dois maridos" é que, mesmo já tendo ouvido falar da trama, o livro em si assume o papel de "contar os pormenores dessa famosa história". Convidado o leitor à descoberta e redescoberta desse enredo, adentramos numa leitura que nunca perde seu brilho, sua graça, sua sensualidade, sua baianidade.

Dona Flor é uma cozinheira de mão cheia, professora e dona da escola de culinária Sabor e Arte que, por sorte ou azar, casou-se duas vezes: a primeira, com o vadio Vadinho, que a deixou viúva; a segunda, com o farmacêutico Dr. Teodoro Madureira, músico amador e digníssimo senhor.
Mas esses são apenas os protagonistas de uma história repleta de personagens (reais e inventadas), que representam fielmente a Bahia da década de 60: dona Norma, dona Gisa, dona Rozilda, Mirandão... E Jorge Amado não poupa esforços para contar sobre cada uma delas, a tal ponto de conseguir se referir no livro "àquela gorda Carla" e que lembremos de quem se trata (da prostituta preferida pelos literários), como se fosse uma velha conhecida, já que tinha sido mencionada anteriormente. Genial.

Também vale destacar que cada capítulo é introduzido por uma receita, uma canção ou um conselho de Dona Flor, adquirindo a narrativa um ar de peça teatral, com o autor explicando o que vai acontecer naquele ato.

Jorge Amado é um gigante da literatura brasileira. Com este livro, deixa claro o seu dom de contador de histórias. O autor não consegue ser direto, pegando várias tangentes, descrevendo detalhes e se demorando em fofocas e explicações sobre as personagens. Essa característica pode dificultar um pouco o ritmo da leitura, mas a graça das situações, sempre curiosas e interessantes, nos faz amar e desejar esses devaneios.

SPOILER!

Chegados ao ápice do conflito, entendemos e sofremos com Flor. Teodoro é um excelente marido. Como sentir falta de Vadinho, um homem malandro, viciado em jogo e que tanto a fazia sofrer? Mas, como diz o autor: "a felicidade não tem história, com uma vida feliz não se faz romance". Flor, mesmo feliz, ainda sente falta, em seu íntimo, do homem que a iniciou nos prazeres de mulher. Assim, Vadinho "volta à vida", ajudando a amigos e velhos conhecidos, seduzindo novamente a protagonista e claro, deixando em mão dos orixás (e da vontade de Flor) a sua permanência no mundo.

Deixando à parte o machismo e outros problemas dos costumes da época (um ponto interessante de reflexão, já que o livro não é tão antigo assim), também podemos pensar nesse embate entre espírito e matéria, entre a mente recatada e o corpo que arde de desejo. Flor, mulher séria, recatada, mas mulher viva e ardente. No fim das contas, ela se descobriu inteira, sem precisar se dividir entre os dois, pois podia aproveitar do melhor de cada homem. Esse foi o segredo da sua felicidade... Isso nos anos 60!

Entre a magia dos orixás, as músicas populares, a baianidade bem temperada e cozinhada a fogo lento, se encontra a "história de Dona Flor e de seus dois maridos, descrita em seus detalhes e em seus mistérios, clara e obscura como a vida".

Acabei o livro, e já sinto saudades.
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Kamila Mariana 17/05/2020

Bom
Muito bom, mas acredito que já conhecer a história por conta do filme tirou um pouco o brilho do livro.
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Fran 25/04/2020

Fiquei encantada com a escrita do Jorge Amado e pretendo ler outros livros do escritor. Uma história incrível, engraçada, envolvente, com personagens inesquecíveis.
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natália rocha 14/04/2020

Livro super divertido e viciante. Li rapidinho. Jorge Amado conversa com os leitores em algumas partes, amo isso. Meu favorito do autor, recomendo muito
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Jonathan.Ferreira 03/04/2020

Clássico
O livro fala sobre uma mulher que conheceu o melhor de dois homens, sendo o primeiro que levava uma vida Bohemia e desregrada e o segundo o homem dedicado ao trabalho, fiel e inteligente.
Flor ama os dois de maneira intensa mas não é capaz de viver sem um deles para que seja feliz. O conto apesar de uma linguagem extemporânea apresenta uma leitura fácil.
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Isabela Raíssa 30/03/2020

Retrato da realidade
Dona Flor é uma mulher doce e prestativa, professora de culinária e casada inicialmente com Vadinho, um mulherengo e amante da vida boêmia. Durante os anos de matrimônio, Flor sofre poucas e boas nas mãos do marido, a quem sustenta com o suado dinheiro da Escola de Culinária Sabor e Arte. Quando Vadinho morre, ela mergulha em uma profunda solidão, até que conhece o farmacêutico Teodoro Madureira, que põe fim à sua viuvez.

Embora seu nome esteja estampado no título, Dona Flor não é o foco da narrativa em inúmeras partes. Jorge Amado cria personagens coadjuvantes tão marcantes quanto a protagonista, representando-os em suas virtudes e imperfeições e, sobretudo, os relacionamentos entre eles (amizades, fofocas, etc.).

No que se refere ao espaço, o autor faz o leitor mergulhar na Salvador dos anos 60, destacando o modo de vida e o local onde vive a população pobre e marginalizada, contrastando esses aspectos com os das classes mais abastadas.

Apesar da atmosfera acima, as peripécias das personagens (que são muio reais) trazem um tom cômico à história, podendo arrancar risadas do leitor.

A escrita de Jorge Amado é nua e crua, cheia de sarcasmo e ironia. Em alguns pontos a narrativa fica um pouco arrastada por insistir demais no mesmo assunto ou cena, mas nada que prejudique demasiadamente a compreensão.
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Elo 25/03/2020

Ótimo ela conhecer Jorge Amado! Me apaixonei pela escrita bem brasileira, inclusive me surpreendi demais com o livro. Os personagens são muito bem construídos. Tive um pouco de dificuldade com o ritmo do livro, talvez em função de seu tamanho ou do meu ritmo de leitura, não sei. Mas amei demais e pretendo ler mais do autor.
Gabriel 25/03/2020minha estante
Histórias brasileiras são bem lentas mesmo.


Suzana.LeAo 05/05/2020minha estante
Concordo com você !!! O livro é muito bom, mas num dado momento de torna enfadonho, páginas e páginas irrelevantes onde nada acontece. Depois, já na reta final se torna interessante de novo.


Renata1004 22/06/2020minha estante
Acabei de iniciar


Elo 22/06/2020minha estante
Depois me fala o que achou!


Renata1004 22/06/2020minha estante
Tá bom


Kamilla 18/08/2022minha estante
gente alguem me explica como faz pra ler


Maria 20/10/2022minha estante
Também quero saber ??


Taty 24/06/2023minha estante
Que bom! Jorge Amado foi um grande escritor baiano. Leia A Morte e a Morte de Quincas Berro D'água, tbm de autoria dele.




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Elis 25/02/2020

Maravilha da literatura nacional
Li esse livro aos meus 15 anos na escola. Era para um trabalho, então foi recomendação da professora. Amei demais e me surpreendi, pois vi as séries e filmes que já haviam sido produzidas pela Globo e devo dizer: o livro é bem melhor! Vale a pena demais a leitura desse livro! Leiam. Não vão se arrepender!
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Luis.Henrique 19/02/2020

feliz era jorge que era amado!!!
Essa história escrita por Jorge amado é divertidíssima, faz com que tenhamos um olhar para nós mesmo, Floripedes Paiva, ou dona Flor, se apaixona por um homem de apelido Vadinho,que um dia morre em pleno carnaval, passam-se oito meses e a viúva dona flor conhece o Mrs madureira e se apaixona por ele, o caso é que Vadinho que morreu volta do tumulo como uma alma penada, mas não com o intuito de assombrar, mas sim de vadiar...
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Leandro. 14/01/2020

Vadinho o verdadeiro malandro.
Esse Vadinho era um verdadeiro malandro do tempo do cacau, bateu as botas e depois de morto o espírito voltou para continuar a malandragem.
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