Selva de Gafanhotos

Selva de Gafanhotos Andrew Smith




Resenhas - Selva de Gafanhotos


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Tiago sem H - @brigadaparalela 12/01/2016

Andrew Smith não é um autor totalmente desconhecido do público nacional, mesmo que o tenha conhecido somente agora. Em 2014 a Editora Gutenberg publicou o livro Minha Metade Silenciosa que foi e continua sendo muito elogiado pelos leitores, por contar a história de um garoto que por ter nascido com apenas uma orelha sofre bullying frequentemente.

Saindo dessa vertente mais séria, o autor resolveu apostar em uma história maluca. Sim!! Selva de Gafanhotos é uma história maluca, porém, uma história maluca boa. Então vocês se perguntam: se é uma história maluca boa, por que a classificação foi regular? Calma, calma, calma, que logo, logo eu explico.

A trama irá girar em torno de Austin, um garoto descendente de polonês que vive em uma cidade fictícia no interior dos Estados Unidos. Por ser um garoto adolescente, ele estará com seus hormônios à flor da pele e só pensará em sexo. O livro todo. Outros dois personagens irão interagir com ele ao longo da história e são eles: Robby, seu melhor amigo e Shann, sua namorada.

Ele é um garoto de 16 anos que estuda em uma escola luterana e que vive sua vida pacata de adolescente até o dia, ele e Robby são cercados por outros estudantes "rivais" e apanham desses garotos. Para aumentar o grau de agressão, seus tênis são jogados por cima de um prédio. À noite, os dois amigos resolvem pegar seus objetos no teto desse prédio e Austin, por pura curiosidade, incita Robby a juntos, invadirem uma das lojas desse prédio.

A loja em questão pertence ao patrão de Austin, que por sempre manter seu escritório fechado, instigou no garoto tal desafio. Ao entrar no escritório, eles se deparam com objetos surreais dentro de globos de vidro, jarros e aquários. Pedaços de corpos, cérebros, entre outras coisitas. Acontece que naquela mesma noite, os agressores dos garotos, também resolvem invadir essa loja e roubam um dos globos do escritório e acidentalmente deixam esse globo cair no chão e se quebrar, liberando a então denominada: Cepa de praga IM 412E Contida. Está dada a partida para o fim do mundo.

Selva de Gafanhotos é um livro apocalíptico. Desde o início, Austin já avisa ao leitor de que o mundo irá acabar e que ele será o responsável por escrever essa história. E não se trata de um apocalipse zumbi ou causado por uma doença mortal. Não!! É um apocalipse causado por gafanhotos de 1,80m. As pessoas que são contaminadas pela cepa, tem eclodidos de seu corpo gafanhotos gigantes que só pensam em duas coisas: comer e se reproduzir. Tem como um livro de apocalipse gafanhoto gigante ser ruim? Pior que tem!!

A ideia do autor para a história é genial, as explicações que ele fornece ao leitor são ótimas, ou seja, você terminará o livro sem dúvida nenhuma das questões que ele apresentou (ao menos para algumas que ele deixará em aberto para cada um imaginar seu próprio ponto de vista), a construção dos personagens é bem interessante. O livro peca e muito é na escrita.

A história é narrada pelo Austin e o que me incomodou e muito na leitura foi a repetição das palavras. Lembra quando você estava (ou está) na escola (faculdade) e sua professora de redação diz para você não repetir palavras? Pois então, se Austin talvez tivesse prestado mais atenção a essa aula do que somente em sexo, a história seria escrita de outra forma. Sério, ele trata 99% das vezes todos os personagens com nome e sobrenome e toda vez tem que escrever o nome inteiro da sua escola (Escola Luterana Curtis Crane). Além de sempre tratar os personagens por nome e sobrenome, ele repete muito para construir suas orações, como por exemplo:

Andrzej Szczerba ficou... (final da frase cortada por motivos de: possível spoiler).
Andrzej Szczerba perguntou... (final da frase cortada por motivos de: possível spoiler).
Andrzej Szczerba chorou... (final da frase cortada por motivos de: possível spoiler).
(início da frase cortada por motivos de: possível spoiler)....voava em volta de Andrzej Szczerba... (final da frase cortada por motivos de: possível spoiler).

Isso cansa muito o leitor. Teve uma página que contei 18 nomes repetidos. Isso é muito, muito cansativo. Ao final do livro, quando faltavam cerca de 30 páginas eu simplesmente não estava conseguindo prosseguir com a leitura.

Outros pontos que seriam interessantes, mas que se tornam massantes pela constante repetição são os fatos relatos por Austin sobre seus antepassados, desde a saída da Polônia até a chegada aos Estados Unidos e a questão da sexualidade abordada pelo autor, já que Austin é apaixonado tanto por Shann, quanto por Robby.

A edição da editora Intrínseca é muito bonita, é simples, mas bonita, com as bordas de páginas pintadas em tom verde-limão, diagramação ótima e com as silhuetas dos gafanhotos no início de cada parte do livro (o livro é dividido em 4 partes + 1 epílogo) e foi esse o motivo de eu ter comprado, sem mesmo saber da história.

Por fim, Selva de Gafanhotos é aquele livro maluco do tipo: pra amar ou para odiar. Talvez, mas só talvez, se o livro fosse transportado para as telas do cinema, seria um filme legalzinho de ser visto, já que não teríamos tanta repetição. A ideia da história é boa, a edição apesar de simples é bonita e o Epílogo é muito bom, destoando totalmente do martírio que foi o livro todo (no caso se você não gostar da leitura, é óbvio...).
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Gustavo 14/11/2016

Cumpre o que promete
Não entendi a média apenas razoável dos usuários do site. O livro entrega o que a sinopse sugere, "São louva-a-deus de um metro e oitenta de altura, completamente tarados e famintos. Essa é a verdade. Essa é a história. É o fim do mundo e ninguém sabe o que fazer. Com todos os elementos obrigatórios de um romance apocalíptico, Selva De Gafanhotos mistura insetos gigantes, um cientista louco, um fabuloso bunker subterrâneo, um mal resolvido triângulo amoroso-sexual e muita, muita confusão, e está longe de tratar apenas do fim do mundo. Engraçado, intenso e complexo" [...]
DE UM JEITO NADA CONVENCIONAL. Vale a leitura.
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Lana 08/12/2016

Eu simplesmente achei esse livro confuso. Você sabe o que eu quero dizer. Mas também com um: "Você nunca leu nada igual" vindo do Jonh Green, autor que eu particular não gosto, eu deveria ter imaginado. Pra quem gosta dessas coisas bem loucas é um ótimo livro, mas pra mim não deu mesmo.
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Hildeberto 18/12/2016

A Amazon meu deu um cupom no valor de R$ 10,00. Então resolvi comprar o melhor e-book que eu pudesse com esse valor.. Encontrei "Selva de Gafanhotos" com uma descrição louca, o que me chamou minha atenção.

Nunca tinha ouvido falar do livro, tão pouco do autor, mas minhas expectativas eram grandes. Começo a ler o livro, o estilo do autor é divertido. Mas a estória não decola. E quando decola no final, não vai muito alto e já cai.

A ironia do autor, suas sacadas sobre como todas as histórias se interligam de alguma forma, a temática da confusão na cabeça de um adolescente, tudo isso são elementos positivos do livro.

Porém, o vício obcecado por cigarros, as ereções constantes, os milhares de "hum" e, principalmente, o final decepcionante, moldaram minha opinião sobre o livro. O final parece ter sido mal pensando, uma conclusão apressada para um livro que o autor já havia pensado em tudo, menos na finalização.

Mas, não posso negar que, em comparação com outros livros do segmento, "Selva de Gafanhotos" é superior a maioria deles. Em resumo, não é um livro ruim, gostei da leitura, mas o final me decepcionou.
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Cassius 19/12/2016

SELVA DE SEXUALIDADE
Eu li este livro final do mês passado, eu esperava algo diferente, mas é só mais um livro infanto-juvenil com palavrões.

A ambientação do livro eu achei bem bonita, principalmente bem no finalzinho. Os personagens são agradáveis apesar de não ter tanto desenvolvimento, menos o principal, eu não gostei muito do personagem principal pelo fato de ser muito perfeccionista e ele arrasta MUITO a narrativa que chega a cansar.A história é rasa mas, é bem interessante. Em alguns momentos têm humor apesar de ser bem pastelão.
Os pontos positivos e altos da história são o descobrimento da sexualidade na adolescência e as metáforas de Fim do Mundo que envolve gafanhotos, além dos mistérios que descobrem ao longo da história. O livro funciona melhor em grupo, com os personagens unidos.

Resumo da Obra: É um livro aceitável, mas eu acho que este tipo de livro funcionaria melhor como um filme. Em alguns momentos tive a impressão de estar lendo um roteiro ao invés es de um livro.
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Isa 08/10/2015

Conhecendo o universo de Ealing, Iowa; Uma resenha de "Selva de Gafanhotos"
“Gente burra nunca deveria ler livros.”
Sim, eu julgo livros pela capa. Comprei Selva de Gafanhotos não porque ouvi boas coisas a respeito da escrita de Andrew Smith, ou por já ter lido algum outro livro do autor, que inclusive possui apenas mais uma obra publicada no Brasil (Minha metade silenciosa, Gutenberg). A capa verde fluorescente (Ilustrada por Christian Fuenfhausen, o mesmo que fez a versão original da arte de Paper Towns), e o título chamaram muito a minha atenção. Por isso resolvi dar uma chance pra uma história que nem sequer é do meu tipo favorito de livro.
Andrew Smith da voz em primeira pessoa, e de forma bem humorada, à Austin Szerba, um garoto de dezesseis anos que nutre uma forte paixão pela escrita. A primeira coisa que chama atenção no livro é o fato da história ser onisciente (ou seja, o narrador sabe de tudo, como se estivesse em todos os lugares ao mesmo tempo). Isso poupa muitos deus-ex-machinas, e rodeios desnecessários na história.
Austin mora com os pais, o irmão que é um soldado de guerra, e a cadela Ingrid. A família é descendente de poloneses, e ele se orgulha muito de suas origens. Apesar de ser cético em relação à religião, frequenta a Escola Luterana Curtis Crane, junto com o melhor amigo Roby e a namorada, Shann, na cidade fictícia de Ealing, Iowa - EUA, que apesar de pacata, é marcada por ter vivenciado no passado uma série de assassinatos não solucionados.
Como todo adolescente, ele é cheio de dúvidas. Austin questiona frequentemente sua sexualidade, já que se vê apaixonado tanto por Shann quanto por Roby. Devido à criação católica de toda a família, ele não tem muito com quem conversar a respeito, e essa indecisão o permeia por todo desenrolar do livro.
Certo dia ele e o melhor amigo estão em um dos seus habituais passeios pela Selva dos Gafanhotos, quando levam uma surra de garotos da escola Hoover, que além de tudo ainda jogam seus pertences no telhado de um restaurante. Quando Roby e Austin voltam pra tentar recuperá-los, horas depois, acabam encontrando uma passagem que os leva pro interior do escritório de Johnny McKeon, padrasto de Shann e chefe de Austin.
A sala abriga vários objetos bizarros, que são herança da indústria que o irmão de Johnny, o Dr. Grady McKeon tinha. Em potes de vidro, nas prateleiras do escritório, Austin e Roby se veem diante de bebês de duas cabeças, membros isolados do corpo humano, e insetos semelhantes a louva-a-deus.
Quando estão prestes a ir embora, escutam passos, e percebem que os mesmos garotos que os espancaram horas antes invadiram a loja. Os alunos da Hoover roubam alguns dos objetos estranhos, dentre eles um globo contendo a Cepa de Praga IM 412E Contida, ou, em outras palavras, a chave para o fim do mundo.
Em poucos capítulos descobrimos que o apocalipse começa quando os garotos deixam o conteúdo do vidro cair na Selva dos Gafanhotos. A Cepa de Praga IM 412E Contida, entra em reação ao encontrar sangue humano, e é capaz de transformar qualquer um que entre em contato com essa nova composição em uma espécie de Louva-a-Deus (ou gafanhoto) invencível de um metro e oitenta de altura, que se reproduzem rapidamente e se alimentam de seres humanos. As primeiras vítimas são os próprios garotos da Hoover, e a partir daí começa uma sucessão de contaminações. Austin, Roby e Shann passam então a arquitetar planos e a pensar em como lidarão com essa situação.
Um fato interessante, e que ao mesmo tempo pode confundir o leitor de Selva de Gafanhotos, é que ao mesmo tempo em que Austin é um narrador onisciente, ele se torna uma mera personagem da própria história. Ele não tem muita certeza sobre o que está acontecendo, até que o leitor saiba do que se trata. A sensação que fica, é que sempre sabemos mais do que as personagens.
Como Austin deixa bem claro que adora inventar histórias, e faz isso o tempo todo, é dada margem pra imaginarmos que a narrativa não passa de apenas mais uma história que ele mesmo inventou, usando como personagens as pessoas que fazem parte de sua vida. Se essa hipótese procede, Andrew, você é genial.
A história, de capítulos breves e bem estruturados, é sarcástica e contada sem nenhum pudor, tanto na narração de acontecimentos considerados como tabu, quanto no vocabulário utilizado para tanto. Justamente por isso, passa a sensação de realmente ser narrada por um adolescente de dezesseis anos de idade. Grasshopper Jungle (✪✪✪✪) não é nada previsível, e poderia (deveria) muito bem ganhar uma continuação.

site: http://www.avalancheliteraria.com.br/
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Chrysthian Rena 25/01/2017

Decepção
Procurei tanto por esse livro que me decepcionei com a leitura. Cheguei de arrasto aos últimos capítulos. Além disso, pulei páginas, caso contrário teria desistido. A quantidade de informação desnecessária acaba por desmotivar a leitura; inclusive a repetição de palavrões e ideias a todo momento – parece que o autor escreve para pessoas sem memória – empobrece os diálogos e a trama. Enfim, como li em outro comentário, eu me senti assistindo a um filme de terror de quinta categoria.
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Lucas 28/05/2015

Selva de Gafanhotos é um livro bastante incomum e surreal. Andrew Smith te leva para o que aparenta ser um Young adult contemporâneo, mas não é bem assim. Ao longo da leitura, você se depara com alguns elementos muito bizarros e só tem que aceitá-los.

O que começa sendo um livro sobre dois adolescentes vivendo suas vidas normais e se descobrindo como pessoas, acaba se tornando uma história apocalíptica com insetos gigantes e assassinos. O leitor tem que pegar o livro e iniciar a leitura com a cabeça aberta. Mas o autor faz um bom trabalho em nos guiar pela narrativa, de forma que você compreende as bizarrices tranquilamente.

Apesar de tudo isso, o livro não deixa de ser um ótimo Young adult. Ele relata vários fatos da adolescência, principalmente dos garotos, já que os protagonistas são meninos, da forma como elas realmente são. O autor conseguiu retratar tudo isso sem rodeios, sem querer deixar as coisas mais “fofas” do que são na realidade. Esse foi um dos fatores que me fizeram gostar da obra. É meio difícil você ler e não se identificar com pelo menos um aspecto do que é mostrado.

A escrita do autor é um dos pontos altos da obra. A história é contada de forma rápida e direta, o que torna a leitura rápida e bastante fluida. Ele também brinca com as palavras para demonstrar o que os personagens estão sentindo e pelo que eles estão passando. Isso é incrível. Pode ser um pouco estranho no começo, mas é só questão de se acostumar. Isso torna o livro bastante “quotável”. Certas frases escritas ali são geniais.

Uma leitura diferente, mas mais do que recomendada. Além de uma boa história, apesar de bizarra e surreal, o livro passa uma mensagem interessante e te faz pensar sobre algumas coisas. Vale a pena inseri-lo na lista de leituras.

PS: A edição da Intrínseca está caprichadíssima! O trabalho gráfico realizado está demais. Eles mantiveram as laterais amarelas das edições americanas!


site: Para mais resenhas, acesse: www.estantenerd.com
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Alvaro Hendrick 03/03/2017

Um livro muito engraçado e criativo. A única falha é que depois da metade ele fica meio cansativo.
Escrevi uma resenha completa sobre ele no meu blog :)

site: https://portalgatilho.wordpress.com/2017/03/03/resenha-selva-de-gafanhotos-de-andrew-smith/
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Carlinha 26/03/2017

" Não tão ruim, dá pra ler, mesmo que o desejo de desistir surja. Não desista."
Comecei a ler á um ano atrás, com muita pausa, varias pausas. Mas não desistir e li até o final, bem legal e divertido.
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Jeff.Rodrigues 27/03/2017

Resenha publicada no Leitor Compulsivo
“É assim que o fim do mundo parece: ele parece uma criança que sai correndo para atravessar a rua, com os olhos focados apenas em um destino à frente: o futuro, que está do outro lado. A criança não percebe o caminhão que se aproxima em alta velocidade na mesma rua, no presente. É com isso que o fim do mundo parece. Todas as estradas se cruzam aqui. ”

Ler este livro vai te deixar com tesão! Essa, pra mim, é a melhor introdução que posso fazer a uma obra insana e única. Selva de Gafanhotos é uma crônica divertida e descompromissada de um jovem adolescente que poderia ser qualquer um de nós, com a (pequena) diferença de que este jovem está vivendo o que podem ser os últimos dias da raça humana sobre a Terra. Essa premissa, que tinha tudo para render mais um livro entre os muitos a explorar a destruição da humanidade, foi transformada em pano de fundo para Andrew Smith desenvolver um relato das confusões, medos e descobertas da adolescência.

O protagonista Austin é um garoto de pensamentos afiados, bem articulado e cheio de referências históricas para ilustrar ou comprovar seus pontos de vista. Totalmente apaixonado por sua namorada Shann, ele também sente atração por seu melhor amigo (e gay assumido) Robby. Em uma de suas aventuras pela cidade, esse trio acaba libertando um fungo que ao infectar as pessoas, as transforma em gigantes louva-a-deus. O objetivo desses bichos? Comer e transar. É assim que o mundo acaba.

À medida que a história avança, sempre narrada por Austin, vamos percebendo o impacto dessa infecção e como ela vai saindo de controle. Os motivos, bizarros, para tudo isso acontecer também são explicados. E as relações conturbadas dos adolescentes em suas descobertas e dúvidas vão sendo exploradas. Tudo de forma extremamente amalucada.

A história é pra lá de divertida e vale como um passatempo para relaxar. Os personagens são bem desenvolvidos e nos cativam facilmente, e as reflexões do protagonista Austin contém algumas sacadas muito boas. Ao mesmo tempo o excesso de palavrões e gírias para caracterizar os adolescentes soa forçado e exagerado. A intenção do autor de criar uma obra insana foi tão bem-sucedida que ela ficou com ares de filme trash e isso acaba decepcionando bastante. Mas como já afirmei, este é um livro descompromissado e é assim que devemos embarcar em sua leitura.

Selva de Gafanhotos é tudo, menos um livro comum. Nunca imaginei ler nada parecido e, para o bem ou mal, ele acaba marcando justamente por sua bizarrice. Como diz a chamada de capa, “você nunca leu nada igual”.


site: http://leitorcompulsivo.com.br/2017/02/15/resenha-selva-de-gafanhotos-andrew-smith/
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Italo 26/05/2017

Repetição e ereções que custam estrelas
Esse foi o primeiro livro do Andrew Smith que li. Ouvi algumas boas opiniões a respeito de Selva de Gafanhotos e decidi conferir a obra. A premissa do livro é ótima! Quando li a sinopse, fiquei imaginando quão rico poderia ser um livro com esse plot: uma praga de gafanhotos mutantes imensos invade uma pequena cidade de Iowa. Com esse plot na mão, imagino o que outros bons autores poderiam fazer. Fiquei super excitado pela leitura, cheio de expectativas.

O autor decidiu aliar o estilo sci-fi ao humor e conseguiu conferir ao texto uma jovialidade muito bem-vinda. A linguagem jovem, com seu vocabulário peculiar e descolado, se faz presente desde o começo do livro. Os personagens são cativantes (até certo ponto), apesar de não sentir muita profundidade em sua construção. A única coisa que aprofundou um pouco a minha relação com os personagens foi a linguagem, já que a personalidade deles é quase zero. A narrativa poderia ser rápida e gostosa, não fossem dois detalhes entediantes/irritantes:
1 - repetição desnecessária de informações, nomes, termos e frases;
2 - maior quantidade de ereções de um personagem já narrada na história da literatura (OK. Exagerei um pouco!)

Algumas informações necessitam ser repetidas para que assimilemos o posicionamento histórico da narrativa. Mas a opção do autor de repetir cada fato histórico por, no mínimo, 20 vezes chega a beirar o absurdo. Incomoda de verdade! Em algumas partes da leitura, tive que respirar fundo para não largar o livro e procurar outra coisa para ler. Além disso, o que diabos tem Andy, o narrador da história e personagem principal? Alguma disfunção psicofisiológica que o faz ter ereções e pensamentos sexuais enquanto o mundo ao seu redor está em frangalhos? Talvez o autor tenha idealizado que isso conferiria um ar mais descolado a sua narrativa. Na minha opinião, isso custou duas estrelas ao livro.

No mais, ?Selva de Gafanhotos? é um livro legal. Mediano. Apesar de não atender plenamente as minhas expectativas, cumpre o propósito de distração. Andrew Smith não conseguiu nada muito brilhante nesse livro, apesar de ter tido nas mãos um dos melhores plots EVER! Vale a pena a leitura.
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Alex Vinhas 26/07/2017

Diferente
A história é diferente de todos os livros que eu já li, uma mistura de romance com um apocalipse nada convencional, mas o bom nisso tudo é que o livro te prende a atenção, a leitura é bem leve e divertida.
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Evandro.Atraentemente 23/09/2017

Selva de Gafanhotos
Em Selva de Gafanhotos, publicado no Brasil pela Editora Intrínseca em 2015, Andrew Smith nos surpreende diante do contraste entre uma situação surreal e os dramas pessoais de seus personagens. Com uma história fascinante, o livro poderia ser só mais um enredo sobre o fim do mundo, mas esse é apenas um detalhe diante de personagens tão encantadores.

Em Selva de Gafanhotos, publicado no Brasil pela Editora Intrínseca em 2015, Andrew Smith nos surpreende diante do contraste entre uma situação surreal e os dramas pessoais de seus personagens. Com uma história fascinante, o livro poderia ser só mais um enredo sobre o fim do mundo, mas esse é apenas um detalhe diante de personagens tão encantadores.

A vida para Austin sempre foi de grande intensidade. Robby Brees, seu melhor amigo, era o único parceiro de muitas aventuras, mas com a chegada da linda Shann Collins, os três logo se tornaram inseparáveis. Shann conquistou Austin desde o primeiro olhar e tornou-se logo sua namorada. Robby Bress amava Austin Szerba que, por sua vez, passou a amar Shann Collins, mas o maior problema era que Austin também amava Robby da mesma maneira. O que poderia se tonar um triângulo amoroso chato e óbvio, trilhando os já conhecidos caminhos costumeiros, acaba por equilibrar o enredo, humanizando os personagens ao longo das páginas. E podem acreditar, que essa mistura de sentimentos é o que torna Selva de Gafanhotos tão especial.

Se não bastassem os conflitos pessoais, os três estão prestes a enfrentar o caos que se instala na pacata cidade de Earling. O terreno apelidado pelos meninos de Selva de Gafanhotos foi testemunha de muitas coisas que aconteceram com eles: surras, cigarros, primeiro beijo e... Insetos gigantes. Um acidente com o, até então ignorado, globo contendo a terrível Cepa de Praga IM 412E Contida, que deu origem e disseminou pela cidade um irrefreável exército de terríveis insetos gigantes - louva-a-deus de um metro e oitenta, com exoesqueletos duros como o casco de um porta-aviões e patas armadas com farpas - dispostos a procriar e dominar a terra. Verdadeiras máquinas mortíferas à prova de balas, taradas e famintas.

Como já disse, essa é uma história sobre o fim do mundo, mas também nos envolvemos com as descobertas, os amores, dramas e frustrações de três adolescentes cheios de coragem. Com uma história fascinante e um enredo apocalíptico, Andrew Smith aborda questões como bullying, sexualidade, sexo, amor, amizade, religião, cigarros, skates, tranquilizantes, bebês de duas cabeças, experiências malucas e cientistas mais doidos ainda. Quem poderia imaginar que um livro aparentemente escrito para não ser lido por ninguém, segundo o próprio autor, sem a obrigatoriedade de se encaixar nos padrões comerciais, pudesse resultar em uma trama tão diferente e vibrante.

O livro é indicado para quem quer apostar em uma leitura diferente, caso contrário pode não agradar. O que poderá cansar alguns leitores é a mania do personagem principal de reforçar, repetidas vezes, fatos e acontecimentos, com a intenção de fazer conexões entre eles Achei interessante, o que se tornou uma das grandes marcas de Austin ao contar suas histórias (reais ou não). Selva de Gafanhotos é uma estranha mistura que deu certo nessa ficção americana: romance, drama, humor, ficção científica e aventura.

Narrado em primeira pessoa por Austin, somos envolvidos por seus encantos, dúvidas e paixões. A capa, aparentemente simples, em um tom verde psicodélico, com o título em alto relevo, sem se esquecer das "inocentes" anteninhas, deixa no ar o mistério da obra. As páginas são amareladas e a cor dos cortes laterais são de um amarelo forte, que deu todo um charme para o livro. Eu fui surpreendido e adorei a leitura! E você, já leu alguma obra do autor?

site: http://www.atraentemente.com.br
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Lu Sapucaia 03/01/2018

"Você sabe o que eu quero dizer". Não, não sei!!!
Este é um dos livros que tinha potencial pra ser muito bom, mas não foi. O escritor escreve muito bem, é leve e interativo... Mas não tem xomo suportar o Austin!!!
Pra mim ele foi o pior narrador personagem de todos os tempos. Ele sente tesão até quando epirra e fica repetindo frases insuportáveis que eu não faço a mínima ideia de onde se encaixa no contexto!
Nenhum personagem me cativou e eu esperava muito mais da história... Infelizmente me decepcionei bastante :/
cintialopesbrito 09/04/2018minha estante
Concordo plenamente com tudo aí escreveu...


Lu Sapucaia 11/05/2018minha estante
Hahaha valeu :)




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