O gigante enterrado

O gigante enterrado Kazuo Ishiguro




Resenhas - O Gigante Enterrado


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iagofelipeh 22/06/2019

Kazuo Ishiguro, sem sombra de dúvidas, mereceu o Nobel.
Gigante Enterrado é um livro incrível.
Trata do amor em detrimento das adversidades, trata de erros, tentativas. Aborda honestidade e sinceridade em meio ao mistério individual. Guerra, paz e suas nuances envoltas na subjetividade.

O plano de fundo fantástico casa perfeitamente com a singularidade e sensibilidade da obra. Uma imersão completa e arrebatadora. Sem palavras pra descrever tamanha inquietude que a reflexão proposta trouxe-me à tona.
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Kaio 03/11/2019

Fantasia ou delírio?
"Eu sinto, Axl. Mas ao mesmo tempo eu me pergunto se o que sentimos no nosso coração hoje não é como esses pingos de chuva que ainda continuam caindo em cima de nós das folhas encharcadas da árvore, apesar de a chuva em si já ter parado de cair faz tempo. Eu me pergunto se, sem as nossas lembranças, o nosso amor não está condenado a murchar e morrer."

É meio difícil falar da obra. Uma espécie de fantasia meio poética, com ogros, fadas, dragões e uma névoa que devora lembranças, boas e más. Tudo escrito de maneira formidável.

Protagonizado por um casal de simpáticos velhinhos que deixam a estranha vila que vivem em busca do filho cuja aparência e onde vive não recordam. No meio da jornada conhecem um jovem guerreiro, um menino temido e um velho cavaleiro, todos com pretensões duvidosas. Todos, de alguma forma - talvez destino - são atraídos pelo mesmo objetivo. Ao menos é o que parecia.

O desfecho é profundamente melancólico e, para ser sincero, não sei o que pensar sobre.

Seria tudo um delírio?
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Jefferson Vianna 19/01/2020

A real importância de nossas memórias...
Este livro me tirou totalmente da zona de conforto. Através de uma escrita poética, repleta de metáforas e simbologias, o autor Kazuo Ishiguro nos apresenta um livro enigmático e muito envolvente. “O Gigante Enterrado”, conta a história de Axl e Beatriz, um casal de idosos que além do amor verdadeiro, desejam encontrar o filho, que mora numa aldeia distante e que há muito eles não encontram. No entanto, sobre a região que eles habitam, paira uma névoa que extrai as lembranças recentes e as memórias antigas dos habitantes, fazendo-os esquecer os mais diversos acontecimentos. Porém, mesmo diante do esquecimento que os assola, Axl e Beatriz decidem ir ao encontro do filho e juntos atravessam territórios desconhecidos, repletos de ogros, fadas, bruxas, dragões e criaturas monstruosas. O enredo oscila entre a fantasia e a realidade e aos poucos somos levados a refletir sobre a importância das nossas memórias, mesmo as mais dolorosas e traumáticas, afinal elas fazem parte da nossa construção, tanto pessoal, como coletiva. O livro é simplesmente encantador, o autor constrói personagens e cenários incríveis, as metáforas ecoam alto em nosso inconsciente e apesar de triste, Ishiguro entrega-nos uma linda história que permanece aberta a infinitas interpretações, mesmo após o fim. Leitura recomendada.

Quotes do livro: “Eu me pergunto se, sem as nossas lembranças, o nosso amor não está condenado a murchar e morrer.” – pag. 59 e “Que espécie de Deus é esse, senhor, que deseja que injustiças permaneçam esquecidas e impunes?” – pag. 355
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Dri - @leiturainsone 17/02/2020

Um livro para todos os gostos
Resenha para o Desafio Skoob 2020

Minha primeira nota 5 do ano de 2020. Histórias de literatura fantástica não são minhas escolhas principais de leitura na maior parte do tempo, mas esse livro me prendeu do início ao fim. É para quem gosta de histórias sobre o Rei Arthur e os cavaleiros da távola redonda, histórias de amor verdadeiro, histórias sobre sociedades antigas e suas crenças, histórias de dragão, bruxos e feiticeiros, tem de tudo um pouco. Mas, absolutamente, para mim, esse livro é recheado de metáforas sobre a vida e a morte. Quando eu terminei de ler, procurei, freneticamente, resenhas na internet. Eu queria desesperadamente saber se todos ficaram com 50 mil teorias e interpretações diferentes sobre vários aspectos da história. Mas, quase nunca as pessoas colocam suas impressões, com spoilers, sobre as leituras [se alguém leu e quer conversar sobre, me chama :P]. Não li mais nenhuma obra desse autor ganhador do Nobel e muitos já disseram que esse livro é diferente de tudo que ele escreveu até hoje. Mesmo assim não me arrependo de ter conhecido seu trabalho por essa história nem de ter apostado num gênero literário que não é o meu preferido. Recomendo muito a leitura.
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Gabi Guerra 20/04/2020

Metáforas perfeitas
O livro se arrastou. Demorei para compreender que apesar de ser comparado a um livro como ?senhor dos anéis?, o gigante enterrado não tem muita fantasia, mas muita metáfora.
Custei para entender a trama, porque fiquei direcionada na história e perdi o que estava por trás.
Cheguei ao final do livro e meu coração disparou. Pensei: ?esse é um dos livros mais profundos que já li. Não tem nada a ver com duendes e elfos?.
Ainda estou digerindo o final da história, pois é intenso, forte e ao
mesmo tempo extremamente suave.
Gostaria de estudar mais sobre o livro, mas confesso que não foi uma leitura fácil - apesar da escrita gostosa do escritor.
Recomendo apenas aos empolgados. Não é um livro pra qualquer amador.
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Michelle.Damacena 30/05/2020

Confesso que foi uma leitura arrastada pra mim, mas porque não me conectei com ele de primeira. No entanto, é um estilo diferente do que costumo ler e tem uma história inegavelmente rica. Acabou sendo um dos meus preferidos de 2020.
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Italo139 02/06/2023

Magia doentes gigantes gerra tocante mortes personagens marcantes esse livro e uma obra prima pse mt bom
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Ana 01/03/2022

Ficção inglesa
Pra quem gosta de história com seres míticos, deve ser bom. Mas não fez o meu estilo, além de eu ter achado o enredo fraco.
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Neto.Menezes 30/12/2020

Quando relembrar é preciso
Se em "Não me abandone jamais", Kazuo Ishiguro soube mesclar a ficção científica com o drama, em "O Gigante Enterrado" temos a fantasia nos tempos Arthurianos contata de uma forma muito poética onde as lembranças foram esquecidas por causa de uma névoa que se espalhava pela Inglaterra antiga!
A jornada de Beatrice e Axl em busca do filho, que é entrelaçada à de Wistan, Edwin e Gawain é acompanhada de ótimos diálogos com carga dramática na medida certa...
Enquanto vemos as personagens redescobrindo suas memórias à medida que a história avança e preenche certas lacunas, a forma como Ishiguro escreve levanta questões sobre o poder da memória, do tempo como senhor das coisas e da importância de conhecermos nossa história e aprendermos com nossos erros...
Em tempos como o que vivemos, questionamentos como esses são essenciais! Desta forma: 4 estrelas
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Marcella 24/01/2021

Sobre memórias e o passado
Kazuo Ishiguro, em O Gigante Enterrado, faz uma análise sobre o passado e as memórias através de metáforas em um universo fantástico. A história não é apenas unidimensional: na primeira camada, acompanhamos a trajetória de Axl e Beatrice, que buscam visitar seu filho em outra aldeia, enquanto lutam para recordar as memórias de sua vida, perdidas graças à névoa gerada por um dragão que vive nas redondezas; em uma interpretação mais profunda, percebemos que cada personagem é um símbolo, e que a trajetória é o decorrer da própria vida. O final é bastante melancólico, dando um tom triste, porém muito bonito, à narrativa.
Dito isso, apesar de todos os acertos e pontos positivos, não foi uma história que me cativou. Esperava mais do desenrolar dos fatos, e li cada capítulo com a sensação de que "o ponto principal viria no próximo", mas não veio. Talvez eu tenha criado expectativas demais, mas não foi um livro que funcionou para mim. Indico ler despretensiosamente, para aproveitar melhor a experiência.
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nadia 04/02/2021

“Eu me pergunto se, sem as nossas lembranças, o nosso amor não está condenado a murchar e morrer.”
É interessante como "O Gigante Enterrado" cresce com o passar das horas após seu término. Confesso que durante algumas partes, principalmente mais ao meio do livro, senti que a leitura não engatava muito bem, parecendo que tudo se mantinha morno demais, mas agora acho que, em partes, é importante para a experiência e para o que o livro propõe. É justo esperar uma aventura épica e animada quando seus protagonistas são um casal de velhinhos? Provavelmente não. O Gigante Enterrado discute sobre a importância do esquecimento, sobre o ódio entre povos, sobre a compreensão da morte. Nossos sentimentos para com os outros são justos e fortes se já não nos lembramos dos momentos bons que vivemos juntos? E se esse esquecimento também cobrir os momentos ruins? Devemos, então, lembrar da nossa história em sua totalidade, com os momentos felizes e tristes, ou aceitar o esquecimento como uma manutenção das relações? Uma história linda sobre o amor, o ódio, a guerra e, principalmente, a memória pessoal e coletiva.
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Victoria.Olzany 05/02/2022

Confesso que, durante a maior parte da leitura, a trama não me agradou, não me prendeu (talvez pela minha pessoal falta de afinidade com o estilo do livro). Então, no geral, me foi uma leitura um tanto penosa.
Porém, o final é de uma tristeza e de uma beleza incríveis, que me pegaram desprevenida. Por isso, no final das contas, ficou um carinho singelo por esse livro.
Ellie 18/02/2022minha estante
Eu estava tentando achar as palavras pra descrever o que aconteceu nesse livro e o seu comentário resumiu tudo, perfeito




Saulors 24/02/2021

Fui ler esse livro esperando uma obra a la O senhor dos anéis, e apesar de encontrarmos um mundo fantasioso com criaturas e uma bela jornada, assim como em A sociedade do anel, esse livro é pura poesia.
Me envolvi com o casal principal, Beatrice e Axl, que em suas jornadas através de uma Grã-Bretanha pós Rei Arthur, buscam pelo filho em uma outra comunidade. Nessa aventura eles encontram bravos cavaleiros e enfrentam algumas dificuldades, dignas de qualquer aventura fantasiosa, que envolve até uma dragoa.
Nesse universo, uma névoa se espalhou por toda a Grã-Bretanha fazendo com que todos esquecessem suas memórias mais antigas, porém o que não muda é o amor e carinho com que um trata o outro.
Assumo que achei arrastado em alguns momentos, e um tanto confuso em outros, mas foi uma bela leitura.
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Flaah 28/06/2021

Todos deviam ler
É uma história que faz a gente repensar sobre as nossas memórias e os seus papéis nas nossas vidas e na dos outros.
Leitura tranquila e muuito envolvente.
Um dos melhores livros que li ultimamente!
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Diego 04/10/2021

Discussões filosóficas interessantes - mas pouca ação
A história se passa na Inglaterra pós-Arthuriana. Tem menções a cavaleiros, guerreiros, monges e um clima de paz e latente desconfiança entre bretões e saxões.

Há um bom desenvolvimento dos personagens - com revelações de um passado esquecido vindo aos poucos à tona. Contudo, o ritmo lento da história e as falas tão formais entre todos que apareciam na trama me impediram de criar uma ligação ou mesmo empatia com as personagens. O sentimento que mais me marcou foi o de melancolia em algumas partes do livro.

Ainda assim, muitas passagens possuem metáforas fortes e muito bonitas que nos fazem refletir - como a do barqueiro e a do próprio gigante enterrado, que dá o título ao livro. Embora seja classificada como fantasia, a obra traz questionamentos presentes em nossa vida: até quanto podemos nos permitir esquecer? Será que é melhor manter algumas coisas no esquecimento? Que memórias escolhemos guardar conosco? Será que todo ato justo é bom? O amor supera tudo?

Por essas questões, recomendo o livro - com a ressalva de que é preciso ter paciência com o enredo (há poucos momentos de ação durante as quase 400 páginas) e não se importar com formalismos que caracterizam o ambiente na idade média. E não esperem uma história super fechada e convencional - o próprio protagonismo de dois idosos já demonstra que o autor optou por um caminho diferente do habitual.
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