Cidade dos Deitados

Cidade dos Deitados Heloisa Prieto




Resenhas - Cidade dos Deitados


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Aguinaldo 14/02/2011

a cidade dos deitados
Comprei este livro para dar de presente, mas quem disse que eu consigo ter um livro em mãos e ao menos não folheá-lo? É um livro para jovens mais que para crianças e um livro que trata da morte com muito humor. As ilustrações são muito apropriadas. Elizabeth Tognato se apropriou da simbologia dos grupos góticos, punks e metaleiros de São Paulo (costumeiros frequentadores dos belos cemitérios que ficam na rua da Consolação, na Cardeal Arcoverde e na Doutor Arnaldo). Estes cemitérios são verdadeiros museus ao ar livre, repletos de esculturas representativas de vários estilos e épocas. Ao mesmo tempo passear por eles é passear um tanto pela história recente de São Paulo e do Brasil. Este livro faz parte de uma coleção de títulos voltados para o público infanto-juvenil chamada Ópera Urbana. São livros que vem acompanhados com libretos realmente didáticos, onde se pode aprender um pouco sobre um assunto sem os aborrecimentos de um processo pedagógico tradicional. A autora Heloisa Prieto se confessa uma admiradora de escritores sombrios (digamos assim) como Edgar Allan Poe, e consegue criar uma boa história (um curto conto na verdade) que se sustenta sem maiores problemas. Vou inventar mais motivos para presentear os filhos de meus amigos e ler os outros títulos desta coleção, assim mato um tanto as saudades da velha São Paulo dos campos de Piratininga e também aprendo algo novo. [início 18/08/2009 - fim 19/08/2009]
"A cidade dos deitados", Heloisa Prieto, ilustrações de Elizabeth Tognato, editora Cosac Naify e Edições Sesc SP (1a. edição) 2009, capa-dura 16,5x22, 60 págs. ISBN: 978-85-7503-296-1
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Sarita Helena 25/09/2020

Gostei do livro, tipo leve para passar o tempo. Leitura muito rápida. Recomendo, especialmente para pré-adolescente.
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Dede Silva 20/02/2012

Caminhando!
O carro quebrou, o que fazer? Passar a noite no cemiterios.
Varios estilos e grupos por lá, lideres religiosos, rockeiros, bruxas, crianças, historias a conhecer regras a seguir. Uma noite em uma cidade especial.


Kirla 07/11/2023

É um livro infanto juvenil, com ótimas ilustrações e a melhor parte, para mim, é o folheto que fala sobre arte mortuária.
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Dan 09/04/2012

Me deitei para ler sobre a terra dos deitados...
Vasculhando o balaio de promoções da FNAC encontrei um livro pequeno, de capa dura e escura. Olhei para a capa e me apaixonei pelo desenho de caveira, que quase sorria para quem segurava o bloco de páginas. Escarnecia dos vivos. Não tive dúvidas ao levar para casa.
Literatura infanto-juvenil é como loteria, pode ser um espetáculo ou uma triste tentativa do autor. As páginas do miolo eram pretas e brilhantes, e as ilustrações eram soturnas e fascinantes, um trabalho de colagens, desenhos e fotografias.
Uma história doce e surrealista é preenchida nessas poucas 60 páginas negras que foram lidas por mim em pouco tempo, mas tempo suficiente para apreciar um excelente trabalho de edição, de ilustração e de criatividade.
E a lição que fica é que dos mortos tem medo quem é bobo, medo mesmo devemos ter é dos vivos!
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Thay 01/10/2023

Apenas um passeio por um cemitério. O projeto gráfico é muito massa, foi o que mais me chamou a atenção. Mas a história deixou a desejar. Poderia ter sido melhor. Foi bom. Apenas.
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Hildeberto 30/11/2016

Comprei "Cidade dos Deitados" em uma promoção de livros da Cosac Naify no site da Amazon. Embora seja ótimo comprar livros muito barato, é uma pena que a razão disso seja a falência da editora. Pois, mais uma vez, a Cosac Naify elaborou um trabalho belíssimo com este livro.

"Cidade dos Deitados" é um livro infato-juvenil de ilustrações belíssimas. Mas tudo no livro é bem trabalhado, a começar pelas páginas negras em papel Couché Fosco. O livro físico em si é uma verdade obra de arte!

Uma menina, voltando para casa após uma festa, fura o pneu em frente há um cemitério. Ao pedir ajuda no mesmo, conhece diversas pessoas e passa por diversas situações inusitadas, inspiradas na subcultura gótica.

É um enredo divertido, que com certeza era prender a atenção de adolescente e adultos.

E, como se trata de um livro infanto-juvenil, o "Cidade dos Deitados" vem acompanhado de um libreto bem interessante, que além de indicar diversas outras obras consideradas góticas (literárias, musicais, cinematográficas, etc), traz informações curiosas acerca de tradições e costume quanto a morte.

É um livro que seduz tanto jovens como adultos.

Ps: Melhor do que muitas obras mais famosas e comerciais que se encontram por aí.
Bruno D W 01/12/2016minha estante
A falência da cosac foi de fato um duro golpe pra cena literária nacional e do qual será difícil se recuperar. Era uma das poucas editoras do país que realmente se preocupava com a qualidade de suas obras em todos os sentidos; desde os aspectos mais importantes, como a excelência dos trabalhos que publicava até detalhes que pra muitos poderiam parecer supérfluos, mas q certamente não são aos olhos de verdadeiros apaixonados pela literatura, como o visual das capas ou mesmo a textura do papel. Enfim, parabéns pela resenha!




Camila(Aetria) 19/04/2017

Cidade dos Deitados
Eu particularmente gosto muito de visitar cemitérios. É um mar de histórias, um amontoado de gente que viveu muito, pouco, o suficiente, para marcar alguém. Que deixou uma marca. E não sei, me dá uma paz entrar em cemitérios. É como se ali não tivesse problemas, eu posso tranquilamente andar por lá, sem pressa, dar uma olhada nas lápides, imaginar a história de todas aquelas famílias e pessoas.

Infelizmente quase sempre tenho que passear sozinha, porque os amigos ficam encanados e se sentem mal ( eu honestamente tenho mais medo de gente viva…), mas isso só adiciona tudo à experiência pacífica, então fica tudo okei. Uma das minhas viagens mais fantásticas foi visitar o cemitério da Recoleta em Buenos Aires. Jovem Link inclusive tem fotos lá (mas fica pra outro post…)

Era tanta história, tanto carinho, tantas estruturas diferentes nos túmulos que foi um passeio emocionante. Ainda pretendo voltar lá com o livro que conta as histórias das pessoas que lá estão e passar uma tarde andando loucamente hehe (aliás, ainda pretendo fazer aquele passeio da meia noite no cemitério da Consolação em SP!)

Desde pequena sempre gostei de caveiras e tudo o mais, então aquela decoração de cemitérios sempre me agradou bastante. Não sei se por conta de livros e filmes mostrando a alegria e cor de tudo isso, daquelas mensagens de ‘ser diferente é legal sim’ e de tentar não julgar antes de conhecer, não sei… mas sempre gostei. Inclusive, se tem uma estética pela qual sou apaixonada é a que usam no Dia de los Muertos. QUE COISA MARAVILHOSA, SENHORES.

Por tudo isso e mais, ler Cidade dos Deitados foi uma experiência deliciosa.

“E o pneu tinha que estourar?
Justo na frente do cemitério!
Desço do carro.
Ainda bem que sou sobrinha da dona Marina.
“Minha filha, quem tem medo de morto é bobo, medo a gente só deve ter dos vivos…”
Mas bem que eu queria um vivo do meu lado.”
Cidade dos deitados, Heloisa Prieto.

Com um projeto gráfico com as páginas todas pretas, ilustrações bizarríssimas de Elizabeth Tognato, sem numeração nas páginas, aquele clima de “QUE QUE TA CONTECENU” e de ‘será que é verdade?’, vão te levando por uma noite rápida por um cemitério estranhíssimo com figuras igualmente estranhas. Claro que, como num sonho, tudo é muito normal, muito ok, tem bruxas, coveiros, lanchonetes com padres, rabinos e monges budistas, tem aqueles plot twists pra te fazer rir e/ou se arrepiar.

“- Mas pra que elas alugam os espíritos? É para fazer coisa ruim?
– Não, querida, alugam porque são chatas, aborrecem os pobres coitados… Tão bonzinhos, esses meus fantasmas…
– Os fantasmas são seus?
– Meus amigos, claro. Venho aqui todos os dias. Velório é uma coisa tão linda… Todo mundo chora, depois fica fazendo piada. A gente olha pra roupa do morto e já sabe como foi a vida dele. Eu conheço tudinho aqui. A cidade dos deitados… o chão de histórias…”
Cidade dos deitados, Heloisa Prieto

É um livro que se lê numa tarde (ou noite, HEHE) tranquilissíma, pra ficar com aquela sensação gostosa de “queria muito visitar e conhecer as personagens todas”.

site: http://www.castelodecartas.com.br/2017/04/18/cidade-dos-deitados-ogs-150/
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Simone.GAndrade 17/01/2018

MEIA-NOITE
Cidade dos deitados - Escrito por Heloisa Prieto e ilustrado por Elizabeth Tognato, edição da Cosac Naify, literatura infanto-juvenil, narra a história de uma moça que acaba com o pneu furado em frente ao cemitério a meia-noite, o livro vem acompanhado de um livreto interessantíssimo que fala um pouco da cultura envolvendo cemitério, arquitetura gótica e sugestões de obras do cinema, do teatro, poesia entre outros uma verdadeira graça.
Curiosidade: A tia avó da autora se chama Marina, e era cismada com cemitério e gostava de passear por lá daí a expiração para compor essa obra. Quem nunca passeou num cemitério :)
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Ana Vello Pires 03/07/2019

Amei esse livro. É simples e curto, tem ilustrações bem legais e a capa é a coisa mais linda que já vi. É um bom livro pra se ter na coleção.
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Ton 17/02/2023

Gostei, tanto do livro, quanto do livreto que vem junto.
Me fez lembrar da infância, cresci ao lado de um cemitério, então nunca foi tabu pra mim. E as artes do livro são bem legais tbm.
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