A cor púrpura

A cor púrpura Alice Walker




Resenhas - A Cor Púrpura


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acarolfeliz 16/09/2021

Depois de 6 anos decidi reler este clássico. Cellie ainda continua sendo uma das minhas personagens favorita da ficção.
E é estranho pensar que isso é uma ficção, já que tudo parece muito factível. E eu fico pasma como a autora consegue tornar ?leve? assuntos muito pesados. Assim que eu estiver fluente em inglês vou reler novamente, para ter contato com o black English.
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bruno 09/02/2024

Já é duro o bastante tentar levar a vida sem ser maluco.
Que leitura surpreendente. Há um tempo que já tenho vontade de ler a cor púrpura, finalmente li e me arrependo tremendamente de não ter lido antes. Apesar de ser um livro com uma alta carga emocional ele não deixa de ser divertido, me pegava muitas vezes emocionado em um parágrafo e no outro dando risada. A escrita é bem fluída, envolvente e muito reflexiva. De algum modo consegui me conectar com todos os personagens, futuramente pretendo reler!!!

"Eu acho que Deus deve ficar fora de si se você passa pela cor púrpura num campo qualquer e nem repara."

"Todo mundo quer ser amado. A gente canta e dança, faz careta e dá buquê de rosa, tentando ser amado. Você já reparou que as árvore fazem tudo que a gente faz pra chamar atenção, menos andar?"
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Jess 06/06/2020

que livro importante, sério. devia ser leitura obrigatória pra todo mundo. o livro foi lançado em 1982, mas retrata tantos problemas que temos até hoje, como sociedade, como mundo. consegue ser muito triste. mas Celie nunca perde a esperança. e, pessoalmente, me trouxe esperança num momento de muita desesperança.
Carlos 06/06/2020minha estante
O filme de mesmo nome foi inspirado nele?


Jess 06/06/2020minha estante
Carlos, foi sim!




Leila.Cavalcante 19/01/2021

Esse é aquele tipo de livro que faz jus à sua fama. Sempre o achei bonito pelo título, e o conteúdo é igualmente encantador. O primeiro ponto que chama a atenção é a maneira como a história é contada: por meio de cartas. Cartas que Celie escreve, primeiro pra Deus, depois pra sua irmã Nettie, e também as que Nettie escreve pra Celie. Outra coisa que me deixou, tipo, uau, é o contraste entre a inocência da Celie e a crueldade a qual ela é submetida ao longo da vida. Também tem os momentos de ternura da Shug Avery, a força de Sophia (não apenas física, mas moral também) e a redenção do Albert.
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Gi 19/11/2023

Resiliência é pouco
Um livro epistolar. Primeiro acompanhamos as cartas da Celie conversando com Deus, contando a sua história do seu jeito simples e com todo o sofrimento que passou, para proteger a irmã e para sobreviver.
Ela também escreve para irmã, mas nunca recebe uma resposta. Tem um grande motivo e eu fiquei indignada.
É um livro incrível pelo crescimento desta personagem, pela paixão, pela garra, resiliência e conquistas que ela consegue alcançar, mas muito triste.
Vania.Cristina 20/11/2023minha estante
Se der, ainda leio esse ano. Se não, logo no começo de 24


Gi 22/11/2023minha estante
Sim, vale muito!




Francisco240 13/03/2023

Um livro incrível e muito bonito que vai tratar a respeito do amor próprio e de Empoderamento feminino e racismo.
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Natália || @avadalivrada 24/07/2020

O livro vai retratar a dura vida de Celie - uma mulher negra estadunidense - por meio de cartas que ela mesma escreve para Deus, contando os abusos físicos e psicológicos sofridos na infância e vivenciados na vida adulta, além da dor causada pela solidão após ser obrigada a se separar da sua irmã Nettie. A história é ambientada no sul dos Estados Unidos, durante a primeira metade do século XX, um cenário extremamente marcado pelas desigualdades de gêneros, de etnias e de classes sociais.
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Nessa obra, Alice Walker denuncia a situação vivenciada pelas mulheres negras na realidade, tanto na luta contra o machismo quanto na luta contra o racismo. Além disso, a escritora explorou com maestria o interior feminino e a descoberta da feminilidade, do prazer e do amor, sendo este último sentimento capaz de acender a chama da esperança e da vida.
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A cor púrpura é uma história forte, sensível e necessária. Desde a primeira página me vi afeiçoada por Celie, querendo protegê-la de todo o mau e dor que ela sofreu. É um livro que me marcou muito, derramou algumas lágrimas (talvez muitas) e que já estou pensando em quando irei reler. Recomendo fortíssimo para todo mundo!
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Obs: Uma coisa interessantíssima é a crítica que Alice Walker faz ao imperialismo britânico sobre as terras do continente africano nas cartas de Nettie.
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Vini 23/04/2023

A Cor Púrpura
Perfeito! Alice Walker descreve de forma magistral todo o sofrimento vivido pela protagonista da história, em meio à uma sociedade extremamente patriarcal, onde são negados os direitos aos cidadãos negros, bem como às mulheres.
Através de uma narrativa diferente da qual estamos acostumados, a autora nos apresenta por meio de cartas toda a trama da história, e lida com assuntos muito sensíveis de uma maneira exemplar, e por si só, única.
Todos deveriam dedicar tempo para conhecer essa obra tão importante.
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debspaes 29/03/2021

Um livro arrebatador!
O clássico de Alice Walker conta a história de Celie, uma jovem do sul dos Estados Unidos, submetida à violência sobretudo sexual, dentro de seu próprio lar e que é tirada daí para um casamento no qual essa realidade não é diferente.
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A esperança de Celie reside no destino que almeja para sua irmã Nettie, com quem deseja estar o mais breve possível. Além da fé que mantém em um Deus a quem escreve sobre tudo o que lhe acontece, através de cartas que dão corpo ao texto que é formado ainda por cartas destinadas à Nettie, entre outras.
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Na casa onde vive com o marido, Celie conhece Shug Avery, uma mulher que a jovem já vira por foto e que os encantos lhe enchem os olhos e o imaginário sobre beleza, força, ousadia e liberdade. Paralelo à jornada de conhecimento de Celie, o livro apresenta personagens que vivem dentro do contexto da ocupação europeia no continente africano, levantando questionamentos culturais e situando o enredo em um contexto histórico de forma envolvente.
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Uma história que evoca questões sobre sexualidade, violência, conflitos culturais, racializando todas essas questões, faz de A Cor Púpura uma obra cada vez mais atual e necessária a todos os públicos. Walker consegue ser didática e provocativa dentro de uma ficção que fará você buscar conhecer mais ainda sobre você e a realidade à sua volta.
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SaBCouto 29/07/2022

Devia ter lido antes
Que arrependimento do tanto que demorei a começar esse livro. Ouvi tanto falar que era um livro pesado demais e angustiante que me acovardei. Não estou dizendo que não seja um livro pesado, as situações de vida que a Celia passa levam sim o leitor a sofrer junto, admito, mas é tão bem retratada a sua vida, seu amadurecimento. Meu Deus. É uma personagem tão complexa mesmo na maior simplicidade. Cheia de reflexões, cheia de dor, mas principalmente, cheia de amor pra dar em troca do ódio que recebe. O livro é muito bom.
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Beatriz 22/12/2023

Arrepiante
Um total clássico, uma história emocionante e que tem um peso imenso de realidade. Você tem vontade de conhecer mais sobre a Celie e como suas lutas, tristezas e momentos de solidão, podem ter um desfecho diferente.
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Maria10726 21/06/2022

"Deus era branco, e era homem, eu perdi o interesse"
Querida Celie,

Durante toda a minha infância eu sempre imaginei Deus branco e homem, com olhos azuis e cabelos lisos, tão diferente do meu cabelo crespo e da minha pele escura. Eu imaginava que quando o padre dizia que Deus criou o homem a sua imagem e semelhança, ele não tava se referindo a mim, como eu poderia ser a imagem de Deus? Eu sou mulher e negra.

A bíblia é composta por homens brancos, porque sempre foi isso que o mundo viu. O primeiro homem foi branco, Adão realmente existiu? A serpente seria o negro? São perguntas que por mais que saibamos a resposta, nem eu e você podemos responder. Não temos medo do inferno, o inferno são os outros. Os outros que forçaram a nossa gente a sofrer, os outros que jogaram a gente no mar quando nossos corpos adoeceram em um navio negreiro. Os outros que nos açoitaram. Mas nunca sentimos vergonha da nossa cor, porque viemos da grandeza.

Quando iniciei sua história, eu fiquei com medo, o racismo existe junto com o patriacardo, e a mulher ainda é colocada em condição de encarceramento, violência doméstica, abuso sexual e exploração. Eu senti nojo das mãos que tocaram seu corpo sem seu consentimento, eu queria ter feito algo por você. Celie, o Deus que te guiou até aqui não possui sexo e nem cor, está presente na natureza, no céu, no cantar dos pássaros, no vento que abre as janelas em um dia de frio. Eu posso sentir Deus, no meu espírito, correndo em minhas veias. Deus não é individual, é tudo.

Minha amada Celie, eu vivi junto com você. Agradeço a Shug, por ter te encontrado e te mostrado o lado bom da vida. O mundo não é governado por homens, e as mulheres fazem sua própria história. Eu não ia conseguir perdoar o Albert, e você conseguiu, isso diz muito sobre o seu coração. Evoluímos juntas. Um dia revisitarei sua história novamente, sinto orgulho do nosso povo.

com amor, Maria.
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Thiago.AugustoCG 16/03/2021

Maravilhoso esse livro... Adorei o jeito que foi escrito, senti realmente que estava lendo cartas mesmo... E quase chorei no final... Linda a história... Já conhecia o filme e o musical, lia e ia vendo cenas no filme e do musical
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Vitorcfab 21/12/2021

A Cor Púrpura
Situado no sul dos Estados Unidos entre os anos de 1900 a 1940, acompanhamos a história de algumas mulheres negras dessa região, principalmente Celie, principal narradora que nos conta sua vida através de cartas endereçadas para deus.

Desde a infância, Celie sofreu todo tipo de violência e abusos, resultando em uma mulher retraída e sem muitos sentimentos. Porém, a chegada de Shug, uma cantora famosa na região, trará grandes mudanças em sua vida.

Esse foi um dos livros mais marcantes e importantes que li esse ano, uma obra que não conta apenas com uma história muito boa e personagens complexos, mas também propõe reflexões sobre diversos temas extremamente relevantes e atuais. Não sei se encontrarei palavras suficientes para expressar toda admiração que estou sentindo, mas espero convencer mais pessoas a dar uma chance para esse livro.

Mas antes de entrar em detalhes, acho válido listar os possíveis gatilhos presentes no livro: estupro, pedofilia, violência física e psicológica contra mulheres, machismo e racismo de diversas formas.

O machismo é um dos principais temas abordados durante a narrativa, trabalhado de diversas formas e em situações diferentes ao longo da vida da protagonista, como: Na infância, com um pai autoritário, abusivo, e que ainda se mostra um predador sexual, acabando com todo tipo de inocência que uma criança deveria ter: na fase adulta, casada com um homem mais velho, que a trata como uma serva, ou talvez até como um objeto, em um cenário onde a violência é comum e diária; e também o machismo na sociedade, visível em outras famílias e com outras mulheres, onde a cultura da violência contra a mulher e a superioridade masculina é naturalizada e encorajada.

O racismo também se mostra um tema muito importante, ainda que demore um pouco para se mostrar presente na vida da protagonista, uma vez que a segregação era muito forte na época. Veremos muito da violência contra a comunidade negra de diversas formas e com muita veracidade, bem como os sentimentos decorrentes disso, principalmente o ódio contra seus opressores, algo que é completamente compreensível.

Um livro de drama que consegue ser muito mais assustador do que qualquer livro de terror que já li, e consegue isso apenas retratando a realidade de uma época.... realidade que, infelizmente, não mudou muito. E hoje ainda somos obrigados a ouvir que homens e brancos são oprimidos.

Felizmente, a autora nos presenteia com um incrível elenco de mulheres complexas e maravilhosas, cheias de qualidades e defeitos, que conseguem ser fortes de maneiras diferentes. Celie demonstra força em sua resiliência, se mantendo firme mesmo com tudo que lhe acontece, buscando melhorias para sua vida. Sophia é uma mulher orgulhosa e fisicamente forte, que não aceita ser subjugada por homens, e revida todas as formas de agressão. Nettie, uma mulher inteligente e estudiosa, que praticamente dedica a vida a ajudar outras pessoas. E Shug, uma mulher completamente dona do próprio corpo e sexualidade, que não depende ninguém, tanto financeira quanto emocionalmente.

Reflexões religiosas também passam a ser um tema importante, principalmente na reta final. A autora falará sobre a toxicidade e racismo presentes nas religiões, principalmente a ideia constantemente reforçada de que deus é um homem branco. Essas questões acarretam em uma crescente perda de fé por parte da protagonista.

A autora faz questão de reforçar como todos os personagens, até mesmo (ou talvez principalmente) os homens, são frutos do meio em que vivem e cresceram, propondo a reflexão de como essa cultura racista e machista prejudica a vida de todos, e corrompe até mesmo pessoas que tinham potencial para serem boas.

Há ainda, com muita força, a questão LGBT, uma vez que Celie descobre ao longo do tempo que sua admiração por Shug não é apenas uma admiração, mas sim um amor romântico recíproco. O envolvimento amoroso das duas traz grandes mudanças para ambas, mas principalmente para Celie, que se torna uma mulher mais feliz, cheia de vida e com vontade de viver.

Porém, a evolução de Celie não depende apenas de seu amor por Shug. Ela evolui de forma independente, mesmo sem a presença de Shug, se tornando uma mulher mais madura, que aprende a dar valor para suas conquistas e, principalmente, amar quem realmente é.

O livro todo é narrado em forma de cartas, escritas de forma muito informal e cheias de erros ortográficos, uma vez que a protagonista não teve educação formal. Porém, mesmo com capítulos curtos e descritos com pouca criatividade e limitação da narradora, as cartas transbordam sentimentos, capazes de me emocionar de formas que eu nem sequer estava preparado.

A narrativa abrange vários anos, e diferente do que eu pensava, não conta apenas a história de Celie, mas sim a de várias mulheres, com algumas sub-tramas paralelas, onde todas são importantes e se completam, para juntas formarem uma obra profunda e complexa.

Essa foi uma história que me deixou triste em vários momentos, feliz em outros e constantemente com um estranho sentimento que ficava entre a felicidade e a tristeza, me emocionando de formas muito diferentes e me deixando com a maravilhosa sensação de ter lido algo importante, que reforça reflexões necessárias. Fico muito feliz em poder indicar esse livro.

E se você aguentou ler até aqui, tem alguma dúvida de que "A Cor Púrpura" vai para o meu top 10 de melhores do ano?

--- Os Personagens ---

Celie. A princípio, uma garota simples, que gosta de aprender e sabe que essa é a única forma de fugir de sua realidade. É forçada a amadurecer muito rápido, por conta dos abusos que sofre, se tornando uma pessoa conformada com a realidade, tentando apenas sobreviver. Ainda assim, seu amor pela irmã Nettie prevalece, e por vezes Celie prefere (e se esforça) para que os abusos do pai nunca cheguem nessa irmã, mesmo que para isso tenha que sacrificar a si própria. Se torna uma mulher fria, submissa, sem vontade de viver e que não consegue nutrir sentimentos, mas trata todos da melhor forma possível. Porém, ela muda muito ao longo dos anos, ao ponto de se tornar praticamente outra pessoa, principalmente pela influência das mulheres em sua vida.

Nettie. Irmã e melhor amiga de Celie, uma garota que gosta de aprender e ensinar. Tenta de todas formas aconselhar a irmã, ajudá-la a encontrar forças e se impor, mesmo que isso seja difícil. Durante muitos anos, ela é tudo que Celie tem na vida, e mesmo que a vida as leve para direções opostas, continuam se comunicando através de cartas. Nessas cartas é possível sentir o forte amor e companheirismo que existe entre elas, algo que nem o tempo ou as dificuldades da vida foram capazes de apagar. Ao crescer, se trona uma missionária e viaja para vários lugares, principalmente para países da África. Nessas viagens, aprende mais sobre o mundo, seus antepassados, a história, e vê ainda mais das diferentes formas de racismo e machismo. Gosto muito de sua detalhada história na África, onde podemos ver o quanto ela cresce ao longo dos anos, aprendendo com tudo que viu e viveu, e tenta constantemente, mesmo nas pequenas atitudes, melhorar a vida das pessoas.

Senhor. Homem com quem Celie se casa, uma pessoa violenta e egoísta, que vê Celie como uma serva que lhe deve obediência inquestionável. Ele é apaixonado por Shug, com quem manteve por anos um relacionamento complicado, vendo-a como uma mulher perfeita, fazendo com que maltrate Celie ainda mais, uma vez que a esposa não consegue ser como Shug.

Pai de Celie. O pior tipo de ser humano possível, do qual nem quero falar. Por sorte, ele aparece pouco, e quando retorna para a história, perto do final, é para trazer algumas reviravoltas interessantes.

Harpo. Um dos filhos do Senhor. Um rapaz mais sentimental, que sofreu pela morte da mãe, e que diversas vezes demonstra não ser uma pessoa ruim, apenas mais um homem que está sendo corrompido por uma sociedade que os condiciona a agir de forma violenta.

Sophia. Esposa de Harpo, uma mulher que, durante a vida, foi obrigada a aprender a se defender, revidando toda forma de violência com mais violência, fazendo com que não se deixe dominar por homem nenhum. Ainda que ela e Harpo tenham se agredido algumas vezes (onde ela sempre saía vitoriosa), é possível ver que se amam, e tentam fazer desse relacionamento algo saudável, fugindo da forma tóxica como foram condicionados.

Shug. Uma cantora famosa na região, e também amante do Senhor. É uma mulher bela, encantadora, confiante e dona de si, que impõe respeito com sua mera presença e desperta desejo/admiração em todos. Sempre foi uma mulher cheia de liberdade sexual, o que causou problemas em sua família. Seu relacionamento com Celie é muito bom, e proporciona uma ótima evolução para ambas. É visível o quanto passa a amar Celie, como quer fazer parte de sua vida, como quer aprender mais sobre ela, ajudá-la a conquistar seus sonhos e fazê-la feliz. É praticamente a única pessoa (além de Nettie) a demonstrar tais preocupações para com Celie.
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