Macário

Macário Álvares de Azevedo




Resenhas - Macário


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Marcinhow 18/05/2021

Hiper-romântico
Como já tive a oportunidade de ler todas as poesias do autor, não podia esperar outra coisa, se não, sentimentos super-românticos e mórbidos.
Pra mim, o ponto mais alto da leitura dessa peça foi a reação de Macário quando o Desconhecido revela sua identidade...
Essa primeira parte foi a que mais me prendeu, já na parte final, temos um "monólogo" com uma pegada bem Werther.
Leitura importante para quem quer conhecer/estudar/entender um pouco mais a segunda fase do romantismo.
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Renan Caíque 20/04/2021

Macário
"Macário" (1855) é uma obra dramática e, conforme o próprio autor, "esse drama é apenas uma inspiração confusa, rápida, que realizei à pressa, como um pintor febril e trêmulo." Foi escrita após o autor sonhar que conversava com Satã, e tal obra nos mostra o encontro de um jovem estudante de direito chamado Macário (provavelmente o próprio poeta) com Satã. O drama é claramente influenciado por Shakespeare, por Byron e pelo "Fausto" de Goethe; e apesar de ser apenas um esboço, conforme nos diz Álvares de Azevedo no prefácio; ela é muito relevante para o Romantismo nacional e possui páginas das mais eloquentes da literatura brasileira. E, novamente, nota-se as suas duas faces distintas, apresentadas em Lira dos 20 anos: o irônico e macabro Macário, e o melancólico e sentimental Penseroso, que morre por amor.

site: https://www.instagram.com/renan_tempest/
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sofiaa 10/03/2021

legal para uma peça de teatro
eu não gostei muito do estilo de escrita, mas é uma história rápida de ler e até que interessante, mesmo que um pouco abrupta
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Lucas.Joestar 26/01/2021

Vinho e amores cheios de cólera.
Não há descrição melhor para este livro (ou há?), Macário é o livro perfeito para quem gosta de literatura brasileira e de pessimismo literário. Ao contrário do "Noite na Taverna" (livro escrito pelo Álvares deAzevedo), o Macário consegue ser uma leiutra "leve" e bem rápida, no entanto, pode se tornar algo maçante se você não estiver um vocabulário abundante; Álvares de Azevedo utilizava muito da linguagem arcaica, mas isto não torna o Macário um livro difícil de se compreender.
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dani- 11/09/2020

Peça dramática da literatura brasileira que vale a pena ler
Escrita aos moldes do gênero dramático, "Macário" é uma breve representação de um diálogo filosófico entre o protagonista e Satã, que envolve, sobretudo, conversas sobre amores puros e eróticos desvelados da melancolia. Além da própria presença do satanismo, não através de simbologias, mas aqui, Satã aparece como um personagem em si. Tudo isso retratando as características do movimento romântico.

A obra é dividida em duas partes, em que a primeira narra sobre o jovem estudante Macário, que está em uma estalagem e acaba, supostamente, se encontrando com Satã, dando início a um diálogo.

Já a segunda parte se centra em Penseroso, um amigo de Macário que busca o amor perfeito. É aí que decai a narrativa, principalmente pq há uma mudança brusca dos locais (que no primeiro ato ocorreu em São Paulo e o segundo na Itália) sem nenhum tipo de explicação ou conexão. Além disso, os acontecimentos nesse momento são quebrados e sem um final evidente, em que "Macário" supostamente tem sua continuação em "Noite na taverna". Mesmo que isso não seja confirmado.

Acredito que se não fosse em decorrência da sua morte precoce, Álvares de Azevedo teria iniciado e construído uma boa literatura dramática em nosso país.
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MF (Blog Terminei de Ler) 23/06/2020

A primeira e única peça daquele que poderia ter se tornado o maior dramaturgo brasileiro
“Macário”, peça em dois atos do escritor brasileiro Álvares de Azevedo. Trata-se da única peça escrita pelo autor que, devido à tuberculose e outros problemas de saúde, faleceu de forma prematura, quando tinha apenas 20 anos. Azevedo deixaria ainda um livro de poesias (“Lira dos vinte anos”), um livro de contos (“Noite na taverna”, que funciona como sequência de “Macário”), dentre outros textos pequenos avulsos e/ou inacabados. Toda a sua obra foi escrita ao longo de quatro anos.

Na obra, no primeiro ato, o estudante Macário chega até uma estalagem, após uma viagem, para pernoitar. Lá, enquanto janta, conversa e faz amizade com um desconhecido sobre os mais diversos assuntos. O desconhecido releva, posteriormente, ser o próprio Satã. Logo depois, ambos saem de noite, montados em um burro, em direção à cidade próxima.

No segundo ato, Macário está na Itália. Lá se encontra com seu amigo Penseroso, que sofre pelo amor de uma moça. Ambos debatem sobre o amor, com Macário assumindo uma visão mais pessimista e desiludida. Satã, posteriormente, retorna à história.

Como dito, Álvares de Azevedo morreu muito cedo. “Macário”, como sua primeira obra de teatro, possui diálogos fluídos e inteligentes. Os personagens são incorporados à cena com muita naturalidade e embora o pessimismo esteja presente no texto, há uma dose de humor que permeia, em momentos oportunos.

Influenciado pela própria condição de saúde e pela leitura de escritores como Goethe, Azevedo, embora fosse um escritor romântico, rejeitava o romantismo. Há um certo niilismo em seu texto, que tenta fugir da fantasia, do amor idealizado. Contudo, será mesmo? Embora os personagens sejam apresentados como boêmios, na vida real, Álvares de Azevedo era tido como estudante exemplo, leitor voraz, um “bom moço”, por assim dizer. A complexidade da mentalidade do autor, com as diferentes facetas pertinentes à alma humana, só poderia ter sido conhecida melhor se ele tivesse deixado mais obras, onde poderíamos acompanhar sua evolução como artista e através do testemunho de seus contemporâneos. A brevidade de sua vida atrapalhou essa análise.

O prefácio da presente edição, assinado por Edgar Cavalheiro, traz uma citação interessante de Antonio de Alcântara Machado: “A literatura dramática brasileira perdeu em Álvares de Azevedo a sua maior esperança, talvez o seu verdadeiro iniciador, capaz de fazer escola, com influência bastante para desviar para o teatro grande parte do pendor nacional para a poesia”. Há dois pontos que quero chamar a atenção aqui. O primeiro é o lamento pela perda precoce do autor. Uma leitura de “Macário” sem conhecimento prévio da biografia de Azevedo pode levar, facilmente, à percepção de que não se trata de um escritor iniciante, mas sim um escritor maduro, experimentado. Isso evidencia a genialidade.

O segundo ponto é que, se tivesse tido mais tempo, talvez Azevedo fosse considerado o verdadeiro iniciador da literatura brasileira. Arrisco dizer que Alcântara Machado estivesse pensando em José de Alencar quando disso isso. Afinal de contas, Alencar, geralmente tido como pioneiro nesse sentido, fez sua estreia em 1857 com a novela “Cinco minutos”, publicada em formato de folhetim, cinco anos após a morte de Álvares de Azevedo. Contudo, sejamos francos, novelas como “Cinco minutos” e “A viuvinha”, embora bem redigidas, possuíam um texto tão pueril que não possibilitam comparação com o “Macário” de Azevedo. Essa pequena peça é muito melhor, em termos de literatura, do que as duas primeiras novelas de Alencar.

“Macário” é uma peça com texto sagaz, inteligente, provocativo e bem-humorado, representando uma boa amostra do romantismo brasileiro. Uma ótima leitura.

P.S.: Caso tenha gostado do que escrevi, visite https://mftermineideler.wordpress.com/
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Lavi 10/10/2018

"Quando não há amor, há o vinho; quando não há o vinho, há o fumo; e quando não há amor, nem vinho e nem fumo, há o spleen (melancolia)"

Essa obra pode muito bem ser definida como uma compilação de divagações da alma humana, com diálogos sobre amor, tédio, sonhos, ilusões e ate a própria morte. Com esse livro de cunho poético - embora seja um texto em sua maior parte dramático - o jovem Álvares trouxe a tona tudo que define o mal do século, de um jeito que balança o leitor durante a leitura, além de instigar a curiosidade com suas referencias literárias ao longo dos acontecimentos. Dividido em duas partes, lida primeiramente com o encontro do jovem Macário e o próprio satã, qual completa sua visão pessimista do mundo, e depois traz o encontro com seu amigo Penseroso, qual representa o otimismo e o amor platônico, com quem ele tem discussões que englobam duas visões polares. Em suma, um livro incrível e de grande sensibilidade, qual deveria ser lido por todos pelo menos uma vez na vida
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Renato 07/06/2018

Demorei o dobro do tempo que deveria, de tanto parar pra anotar citações. Diálogos perfeitos, com conteúdo, mas sem serem densos.

?A poesia, de popular tornou-se vulgar e comum. Antigamente, faziam-na para o povo; hoje o povo fá-la... para ninguém...?
Satã, p. 27
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Amandha Bathory 06/02/2014

ótimo,um dos meus favoritos
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glorinhah 17/11/2012

; na minha estante.
Macário está longe de ser considerado um livro de troca. Não sei de posso considerar essa obra como teatro, diário íntimo, narração ou uma mistura dos três. Há duas partes nessa história, a primeira em São Paulo, quando Macário encontra um homem chamado Satã e ambos dialogam e na segunda parte na Itália em companhia com outros estudantes que procuram um amor puro e virginal. A história acaba com Satã levando Macário para uma taverna o que nos dá início a outra obra de Azevedo, 'Noite na Taverna'.
A obra tem seus momentos de humor, há um debate psicológico (denso), moral e é desenvolvido com excelente articulação. Eu diria que é um ótimo livro para a leitura noturna, antes de dormir.
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Mih 22/10/2012

Macário
Otimo livro, traz grandes reflexões e grande aprendizado, recomendo sempre, quem ler nao vai se arrepender.
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