Resenhas - Macário

Victor 01/03/2012

Começa muito bem mas termina numa divagação ultra romântica maçante...

Marcelo 06/01/2024

Macário, conta a história do protagonista que, desiludido com a vida, encontra o diabo em uma estalagem. Daí em diante diversos diálogos em cenários mórbidos trazem reflexões sobre a vida do protagonista passam a permear a obra. Há outros personagens (com destaque ao suicída Penseroso), mas o cerne da obra são, de fato, os diálogos do protagonista com Satã. O interessante é que, mesmo que não esteja despido de suas características diabólicas, Satã atua, em diversos momentos, como um conselheiro e amigo de Macário.
Esta é uma obra cheia de lirismo e morbidez.

Marcinhow 18/05/2021

Hiper-romântico
Como já tive a oportunidade de ler todas as poesias do autor, não podia esperar outra coisa, se não, sentimentos super-românticos e mórbidos.
Pra mim, o ponto mais alto da leitura dessa peça foi a reação de Macário quando o Desconhecido revela sua identidade...
Essa primeira parte foi a que mais me prendeu, já na parte final, temos um "monólogo" com uma pegada bem Werther.
Leitura importante para quem quer conhecer/estudar/entender um pouco mais a segunda fase do romantismo.

nath191 18/01/2023

Entendi nada, mas é sobre
Obs: Tecnicamente tem SPOILERS, mas o livro foi publicado em 1855, por favor.

Ler algumas passagens foi extremamente divertido, pois é impossível levar o drama das personagens do Álvares de Azevedo a sério. Ponto positivo.
Porém, eu realmente não entendi essa história. Ao mesmo tempo que o povo tava num lugar eles apareciam em outro sem ter uma sequência lógica. É basicamente três personagens, Satã, Macário e Penseroso, falando de mulheres e pedindo pela morte. E por que o Penseroso se matou o final? A muher que "não amava ele" era a noiva ou uma outra? Não sei. Talvez seja o mesmo problema de Noite na taverna, o fato de o próprio Alvares não chegar a finalizar e revisar pra uma publicação e tal? Talvez, não sei.
Apesar de tudo, eu gosto de tudo que envolve o garoto gótico, o que inclui esse livro com seus monólogos dramáticos maravilhosos.

glorinhah 17/11/2012

; na minha estante.
Macário está longe de ser considerado um livro de troca. Não sei de posso considerar essa obra como teatro, diário íntimo, narração ou uma mistura dos três. Há duas partes nessa história, a primeira em São Paulo, quando Macário encontra um homem chamado Satã e ambos dialogam e na segunda parte na Itália em companhia com outros estudantes que procuram um amor puro e virginal. A história acaba com Satã levando Macário para uma taverna o que nos dá início a outra obra de Azevedo, 'Noite na Taverna'.
A obra tem seus momentos de humor, há um debate psicológico (denso), moral e é desenvolvido com excelente articulação. Eu diria que é um ótimo livro para a leitura noturna, antes de dormir.

torino0 15/03/2023

Ta
O começo é bem interessante e dinâmico, mas depois vira uma emboleira e ninguém entende mais nada
é legal de se ler sabendo sobre o contexto de romantismo

Mandark 27/08/2021

Um prelúdio...
O livro começa muito bem, com um excelente diálogo entre Macário e Satã... Mas a entrada de Penseroso deixa tudo bem mais arrastado e melancólico. O final retoma um pouco da dinâmica inicial, com uma conclusão para Penseroso e uma cena final que funciona perfeitamente como um prelúdio para "Noite na Taverna".

Rafael.Luna 07/09/2022

Chatão
Um lé com cré da gota, chatão, qualquer memória do livro vai sumir da minha cabeça em uma semana, só terminei porque é curtíssimo.

letAcia1104 14/10/2023

?o suicídio da alma é o cadáver de um coração? ?
Uma das obras literárias mais instigantes que eu já li. Aqui está sintetizado um dos pontos chaves do ultrarromantismo (não gosto desse nome, mas enquanto não penso num melhor assim permanece): a melancolia como forma de revolta.

Bu 05/07/2021

iiiiii o pata rachada...
Divertidamente mórbido, rápido como uma flecha lançada, fisga e te arrasta... Hahahahah, muito bom.

Ler Álvares de Azevedo é muito prazeroso mesmo vendo situações pesadas com apelo mórbido e com fins que prevemos não ser bom para os personagens que acompanhamos, ele nos deixou com poucas criações pelo seu breve tempo de vida mas tem seu espaço de belos textos.

Uma coisa que te falo Macário não é bom, a história não te trás coisa boa e o fim é cabuloso, altamente indicado, me diverti bastante lendo é sempre bom ler escritores nacionais pelo fato de não ter gambiarras na tradução pra regionalizar os termos e se adaptar pra gente.

Uma coisa eu digo e tudo podre, mas esse texto é bom de mais vissi.

Carolina Del Puppo 17/10/2021

Inspirador
No ensino médio, o simbolismo era meu tema preferido. Porque é tão jovem, toda essa aspiração pelas paixões desvairadas, obsessão pelas trevas e a morte, o que as pessoas normalmente consideram melodramático, é profundo.

Renan Caíque 20/04/2021

Macário
"Macário" (1855) é uma obra dramática e, conforme o próprio autor, "esse drama é apenas uma inspiração confusa, rápida, que realizei à pressa, como um pintor febril e trêmulo." Foi escrita após o autor sonhar que conversava com Satã, e tal obra nos mostra o encontro de um jovem estudante de direito chamado Macário (provavelmente o próprio poeta) com Satã. O drama é claramente influenciado por Shakespeare, por Byron e pelo "Fausto" de Goethe; e apesar de ser apenas um esboço, conforme nos diz Álvares de Azevedo no prefácio; ela é muito relevante para o Romantismo nacional e possui páginas das mais eloquentes da literatura brasileira. E, novamente, nota-se as suas duas faces distintas, apresentadas em Lira dos 20 anos: o irônico e macabro Macário, e o melancólico e sentimental Penseroso, que morre por amor.

site: https://www.instagram.com/renan_tempest/

sofiaa 10/03/2021

legal para uma peça de teatro
eu não gostei muito do estilo de escrita, mas é uma história rápida de ler e até que interessante, mesmo que um pouco abrupta