Resenhas - A Morte Sem Nome

Fê Gaia 23/02/2012

Uma certa perda de tempo
Por mais que eu evite criar expectativas a respeito de uma obra/autor, às vezes não dá para evitar aquela fatídica sensação de frustração. Realmente, eu esperava muito mais desse autor e da obra em questão.

Um tema interessante completamente desperdiçado num fluxo ininterrupto de frases repetitivas e delirantes, com a pretensão ou sob o pretexto de uma linguagem poética. O resultado é um discurso pobre e enfadonho, com uma ou duas frases originais.

Além disso, o autor cria uma atmosfera fincada demais no melodrama e assumi o risco de entrar na mente de uma mulher sem saber de fato como esta funciona. Desculpe-me Nazarian, mas essa capacidade de entender a alma feminina só foi dada a pouquíssimos homens, e você certamente não é um deles.

Demas 24/03/2009

Uma série de mortes para entender uma vida
Para cada capítulo, uma morte, uma justificativa, um fato. É assim que a história de Lorena vai sendo contada. Demora um pouco para o leitor começar a montar o quebra-cabeça da vida dessa 'serial suicida', uma vez que a história não-linear e a escrita fragmentada (e inovadora) do autor facilita pouco a tarefa. Se essa barreira for vencida, a leitura segue tranquila.

Marry 22/01/2014

Obscuro mas perfeito
A morte sem nome é um romance gótico cheio de repetições e pontos finais que as vezes deixam um duplo sentido, tonando a leitura pura poesia. Quase como uma apologia ao suicídio, acompanha da história, se é que se pode chamar assim, uma vez que nem sequer há realmente um enredo, a história de uma mulher que vive para se matar, e todas as vezes ela consegue e então outro capítulo começa com ela viva novamente e novamente pronta para enfrentar uma morte diferente. Nos capítulos (sempre embaralhados) segue-se quase que cinco historias diferentes: a do garçom, a do estuprador, a do jovem misterioso, a do garoto adolescente e a dela própria em sua infância e adolescência perturbadas... Para aqueles que sofrem com um pouco mais de empatia (como eu) o livro é poderosíssimo, capaz de causar um profundo sentimento de vazio e falta de sentido existencial, ainda sim, com uma escrita belíssima, é de longe o melhor livro que eu já li!

Rod 16/08/2017

Arte em papel
Quebra-cabeça de pensamentos vivos que se desfragmentam com a morte. Ou com a vida? Mas viver não é morrer aos poucos? Somos resumidos a fluídos. Que se juntam e que se separam. Beije seu sangue. O esperma corre pelas nossas veias.
Parabéns Nazarian.

brjcmtt 12/02/2022

Entediante!!
No começo parecia um livro bom, fiquei presa nele por alguns dias, mas depois ficou cansativo e repetitivo. Nossa! Uma perda de tempo. Meu Deus. Terminei na força do ?toque?, pq não queria deixar um livro sem ler. Mas tá bom?