Camilo Mortágua

Camilo Mortágua Josué Guimarães




Resenhas - Camilo Mortágua


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F . 02/06/2009

Este livro foi uma grata surpresa. Ganhei de uma amiga gaúcha, antes, não sabia nem que Josué Guimarães existia. Começei a ler e não parei. Sencacional! Um dos melhores livros que li (clichê dizer isso, mas não há outra forma de dizer!). Usaria mais um monte de chichês para falar sobre o livro, mas acho que estes já bastam. Depois disso, estou procurando todos os livros do outor para ler.
Joezer.Moreira 28/07/2023minha estante
Os Tambores Silenciosos dele também é excelente.




Matildes 06/06/2020

Simplesmente maravilhoso
Este livro reforçou ainda mais a minha preferencia por Josué Guimarães, que continua como meu escritor brasileiro preferido.
Impossivel não se apaixonar do início ao fim por este romance que mistura a história de uma familia gaúcha com a própria história do Rio Grande do Sul.
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Ana 12/06/2020

Camilo Mortágua mostra que é preciso ter forças para olhar para o passado e reconhecer seus erros. Nessa obra, Josué Guimarães consegue expor a complexidade da vida humana, com seus momentos de alegria e dor, vitórias e derrotas.
O autor faz isso no período que o Brasil passava pela ditadura militar. Por isso, há relatos de desaparecimentos sem explicação aparente.
O velho Camilo Mortágua não se importa com os sumiços, apenas em estar na sala do cinema para a próxima sessão...
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Desculpas 24/01/2021

Uma experiência diferente pra mim
Estava acostumado em apenas ler livros americanos e esse livro caiu perfeitamente em minhas mãos. Apesar de muito trágico és muito cativante e mesmo assim adorei. O livro se passa em POA e tu acompanha 70 anos de história até 1964 e junto vai percebendo a mudanças culturais, sociais e até físicas da cidade. Ótimo livro
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Marília 16/04/2021

Que livro! Apesar de longo esse livro não é cansativo. Que maneira interessante o autor achou pra fazer a retrospectiva de uma vida
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Leitor 18/04/2021

Vida
Uma vida de erros e escolhas erradas. Uma vida de acertos e escolhas corretas. Uma estória muito bem contada de um ser humano como qualquer um, e como qualquer um, único.
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ramiromat 24/12/2021

Acho que, por conhecer vários lugares de Porto Alegre, acabei me envolvendo muito com a história, precisei de um tempo para amadurecer a mente e poder terminar a leitura, focando como uma história fictícia (não conseguirei mais andar pelos locais, que são citados, e não lembrar das passagens do livro). Assim como Porteira Fechada, do Cyro Martins, a história conta a decadência do estancieiro aristocrático e a ascensão do sujeito urbano, passando por diversas transformações, afinal, somos sujeitos em movimento, e, quem fica parado, fica para trás. Penso que o Camilo foi ingênuo em muitas situações (tipo, toda a história da fábrica). Chorei, mais com a morte do Plínio do que qualquer outra. Recomendo a leitura.
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redguy32 11/01/2009

Li o livro por ser leitura obrigatória para o vestibular mas gostei muito. É um realismo fantástico diferente, que envolve realmente o leitor.
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Prof Alex 02/11/2021

Clássico
Eu reli na verdade. Tinha lido em época de escola e era um livro que lembrava ter gostado muito. Ficou melhor ainda para mim nessa releitura. Para quem gosta de livros que contam toda a vida de uma pessoa. Excelente!
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Marjory.Vargas 06/03/2024

Normalmente escolho trechos dos livros que trazem um momento de reflexão ou que impacte, mas para esse livro escolhi esse trecho - que não deixa de ser impactante - pois retrata bem o que éa obra: uma grande fofoca sobre a vida do Seu Camilo.

Sim, conhecemos Camilo quando está já com seus setenta anos, sendo que o mesmo mora numa pensão decrépita em Porto Alegre. Acompanhamos desde a infância de Camilo, no casarão da Independência (bairro nobre aqui de POA) até descobrirmos como ele foi parar numa pequena pensão de classe média.

O livro vai muito além de contar a derrocada falência dos grandes estancieiros gaúchos do século passado. Os dilemas da vida, os erros e acertos, os arrependimentos, os amores, as perdas, as traições... Camilo Mortágua repassa sua vida em três noites em pleno auge do golpe militar de 1964.

Com certeza está é, para mim, uma das grandes obras da literatura brasileira (e gaúcha), e que merecia mais destaque. Guimarães tem uma escrita singular, poética e realista ao mesmo tempo.

Apesar de ser um calhamaço, a leitura flui naturalmente, e, quando percebemos, já estamos ao fim. Que é trágico, mas já anunciado desde o começo: mesmo tendo uma condição econômica privilegiada, a vida de Camilo é permeada de fatalidades, seja no âmbito pessoal, familiar ou econômico.

PS: grande parte do livro se passa justamente no bairro em que moro, então era engraçado quando o autor descrevia Seu Camilo passeando pela Avenida Azenha - que fica a uma quadra da minha casa - ou pela Marcilio Dias - quase esquina de onde trabalho ? O Cine Castello, onde Camilo rememora sua vida ao invés de assistir Cleópatra, também existiu, mas pelo que pesquisei foi demolido no final da década de 1980. Só não descobri se o put&iro da Cabo Rocha era fictício ou não ??
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Fabio Vergara 06/08/2015

Dica de leitura: Camilo Mortágua (Brasil. 1980).
Sinopse: Em 1964, idoso vai ao cinema, mas ao invés de passar “Cleópatra”, assiste sua vida na tela.

Nota (0-10): 8.

Um parágrafo que toma 3 páginas é longo? Não, se você for Guimarães! De técnica ímpar, seu texto flui com incrível facilidade. Os diálogos aglutinados dão uma dinâmica muito interessante. Assim, o autor ganha espaço, até demais, muitas vezes tomado por detalhes meio desnecessários. Mas nem sempre é revés. Guimarães aprofunda lindamente o desenvolvimento do protagonista, da infância à velhice, num clima de “fim anunciado”: desde suas cunhadas (Eleonora é linda, radiante; Diléia é horrorosa, nefasta) aos negócios de família (Quirino vê Alegrete cada vez mais tomado por posseiros; Camilo tem a fábrica tomada por sócios inescrupulosos). Assim, Guimarães reflete sobre o progresso como agente opressor, redutor de espaços, que premia “políticos, jornalistas, contrabandistas (...), toda uma fauna que daria pra encher um livro sobre como ganhar a vida sem fazer nada”. Tanto pessimismo não poderia terminar de outra forma se não trágica, triste. Bem mais triste que Jack afundando no Atlântico.
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Christian Homem de Melo 16/02/2022

Sinceramente, não me identifiquei com o autor e sua forma de contar a história proposta.
Quem sabe um dia eu releia!
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Clara T 19/03/2023

Decadência da Aristocracia Rural
Desde o começo, não sabemos exatamente por que seu Camilo vive numa pensão e onde está sua família. Apesar de idoso segundo os padrões da época, não parece que ele seja um aposentado, deve ter algum meio de vida, embora aparentemente não uma ocupação. Suas reflexões são de uma pessoa íntegra mas confusa. E ninguém conhece sua história na vizinhança. Parece que ele está fugindo de algo ou de alguém.
Por um efeito, de certa forma como realismo mágico (não sei qual era a intenção do autor), ao entrar no cinema para assistir um filme épico (Cleópatra, se não me engano), começa a rever a sua história, desde criança, na casa dos pais, com seus irmãos e familiares, os muitos criados, no casarão da família ou nas temporadas em Alegrete, na propriedade rural da família. E parece que ser um Mortágua quer dizer muita coisa naquela sociedade portoalegrense.
Demorei meses para conseguir ler este livro. Não faço críticas ao autor porque já havia lido antes "É Tarde para Saber" e gostei da escrita. O romance é dividido em Partes e as partes em capítulos, alguns muito longos. As partes intercalam os momentos presente do Camilo idoso com as memórias que ele revê pelo telão do cinema. As partes de presente fazem algum sentido no final, mas durante a leitura foram desnecessárias e cansativas: o que muda na vida do personagem saber o que ele comeu no café do Português ou se Aderito foi preso? Sequer tem a ver com a decisão de ir ou não no cinema.
O enredo acabou por ser um grande drama que mostra uma família se decaindo. Seja o velho Quirino, ou Vinícius, Francisco, Esmeralda, ou Jeziel... Todos encontram uma forma de decadência. E mesmo Camilo tem a sua. A família prolífera praticamente se extingue em duas gerações.
Este foi um dos livros que recebi pelo extinto clube O Prazer de Ler, da editora L&PM. O maior e de mais demorada leitura até agora. Posso dizer que este está mais perto de um livro que eu escolheria. Só não me agrada a arte da capa como fator de escolha.
Não pretendo ler de novo e não precisa procurar Mortágua pela internet porque esta é uma obra de ficção, apesar de utilizar dados históricos e personalidades genuínos para descrever os acontecimentos da família.
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