O filho do terrorista

O filho do terrorista Zak Ebrahim com Jeff Giles




Resenhas - O filho do terrorista


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Mônica Japiassú 19/06/2022

Sim, dá pra substituir o ódio pela empatia!
O autor mostra que, mesmo crescendo em meio ao ódio e ao extremo preconceito aos que não levam uma vida igual à sua, é possível tomar a decisão de conhecer bem os outros, ter empatia e compreender que todos têm o direito de ser felizes, em meio à paz.
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Paula 12/09/2015

Eu hiper recomendo!
“[...]. Sei também que nem todo mundo tem a fibra moral de um Gandhi, um Nelson Mandela ou um Martin Luther King Jr. – eu certamente não tenho -, e que nem todo mundo é capaz de converter sofrimento em determinação. Mas estou convencido de que a empatia é mais poderosa que o ódio, e que deveríamos devotar a nossa vida a disseminar a compaixão como um vírus. ” (trecho removido do livro)

Uma leitura gostosa, como se eu tivesse me sentado com o autor para tomar um café e ele estivesse me contando pessoalmente sobre sua vida. Eu realmente me envolvi na história dele e cheguei a chorar, olha só :) .
Uma leitura rápida, interessante e o livro sendo do tamanho de um livro de bolso, é uma ótima recomendação para ler enquanto espera no banco, metrô, etc. Esse é o primeiro livro de uma coleção de 12 livros da TED, um site muito legal que contém de tudo, com palestras com as pessoas mais interessantes, agregando muito conhecimento para quem olha. A TED resolveu escolher algumas dessas palestras e transformar em livros, surgindo assim o TEDBooks.
Se ficou interessado, porém ainda com o pé atrás, vou te dar uma colher de chá e deixar o link da palestra do moço: https://www.ted.com/talks/zak_ebrahim_i_am_the_son_of_a_terrorist_here_s_how_i_chose_peace?language=pt-br
Não deixe de adquirir e ler, não deixe de adquirir pois uma da verba arrecadada vai para Tuesday’s Children, uma ONG que ajuda comunidades afetadas pelo terrorismo ao redor do mundo.
Poly 19/12/2016minha estante
Vi hoje a palestra do Zak e fiquei na instiga de ler esse livro. Valeu pela resenha! ;)




Vai Lendo 03/05/2017

Uma história que precisa ser passada adiante
Primeiro volume da série TED Books, "O Filho do Terrorista", começa com o pé direito a coleção trazida para o Brasil pela editora Alaúde. O TED, para quem não conhece, é uma série de apresentações, que duram em torno de 18 minutos e falam de diversos temas (como matemática, arquitetura, filosofia, educação, o poder de acreditar em si, entre outros), que ficou famosa principalmente pelos vídeos disponibilizados na Internet.

A proposta principal dos TED Books é aprofundar os assuntos abordados em uma dada apresentação e, no caso de "O Filho do Terrorista", ela cumpre bem a sua missão. Além disso, o formato pequeno e a extensão curta trazem para o mundo literário a essência do TED de fazer o público refletir através de depoimentos reduzidos. Em poucas horas (sim, é uma leitura muito rápida), o leitor consegue ter contato com uma experiência fantástica e engrandecedora.

"O Filho do Terrorista – A História de uma Escolha", de Zak Ebrahim com Jeff Giles, narra a história verídica de Ebrahim que, quando tinha sete anos, viu sua vida mudar radicalmente após o pai, o terrorista El Sayyid Nosair, matar a tiros o rabino Meir Kahane, fundador da Liga de Defesa Judaica. Nosair foi o primeiro jihadista islâmico a tirar a vida de uma pessoa em solo americano, além de posteriormente, em 1993, planejar o primeiro ataque a bomba ao World Trade Center. A partir do assassinato do rabino, a vida de Zak basicamente foi resumida a se esconder das perseguições em consequências do ato produzido pelo pai, inclusive, mudar de nome. O livro mostra que, muitas vezes, somos penalizados por atos que não fizemos e também que não somos fadados a ser algo que nos impõem a ser.

A estrutura do livro proporciona o envolvimento do leitor. Logo no primeiro capítulo, ela escancara o fatídico dia do atentado e toda a tensão vivida pela família, arrebatando o público e fazendo-o mergulhar na história. Depois, relembra como os pais se conheceram e como o pai virou um extremista (pois é, no começo, ele era um pai amoroso, acreditem). E, por fim, segue uma cronologia dos fatos até o presente e mostra como foi a vida de Zak, da infância conturbada à fase adulta, como ele construiu o pensamento de que todo mundo tem um escolha.

A linguagem de "O Filho do Terrorista" é simples e direta, facilitando a compreensão da ácida contextualização histórica referente às guerras no Oriente Médio e à questão da Palestina. O livro não aprofunda detalhes sobre estes conflitos, mas explica o suficiente para o leitor se situar, afinal, não é o objetivo da publicação dar uma aula de história e, sim, passar uma mensagem de que a intolerância e a raiva só intensificam o ódio. Além disso, a obra traz outro importante ensinamento: de que não podemos generalizar a religião islâmica com terroristas e de que nem todos os muçulmanos compactuam com os atos de violência praticados por grupos extremistas. O principal a ser pregado é o respeito à crença do outro.

Por sorte, Zak teve a chance de ver um outro lado do mundo e transformar os dramas vividos em importantes lições. No entanto, acredito que, se ele tivesse um maior convívio com o pai, provavelmente seguiria os seus ensinamentos. Assim, concordo em partes com o depoimento do autor/palestrante que todo mundo tem uma escolha, uma vez que é difícil enxergar diferentes caminhos, quando se está aprisionado em uma cultura fechada (ou se está em um meio sem acesso ao conhecimento, que não mostre outras oportunidades). Defendo que as pessoas tenham livre arbítrio para pensar e realizar as suas ações, mas, antes, elas precisam conhecer as diferentes possibilidades. O preocupante é que muitos ainda não têm a chance de ver que a vida não é feita de imposições e que não existe apenas uma verdade.

Mesmo com algumas ressalvas, o depoimento de Zak Ebrahim é um ótimo exemplo de que mensagens incentivadoras de mudança podem trazer a esperança de um futuro diferente e devem ser passadas adiante. Algo que infelizmente é pouco valorizado no mundo atual, onde pregar o ódio, a violência e a intolerância parece ser mais interessante. O grande desafio – e uma das maiores reflexões que tive ao ler O Filho do Terrorista –, no entanto, é fazer com que este depoimento chegue àqueles que mais precisam ouvi-lo. Ninguém nasce fadado a um futuro. Mesmo com todas as adversidades é possível mudar, escolher.

Para conhecer um pouco mais da história de Zak Ebrahim, sugiro ver a palestra apresentada por ele no TED.

site: http://www.vailendo.com.br/2015/08/25/o-filho-do-terrorista-de-zak-ebrahim-resenha/
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AiedailGuine 14/06/2023

Essa é uma história de sobrevivência e de escolha. Uma história onde, apesar de todos os fatores levarem um garotinho, um jovem e posteriormente um adulto crescido em meio à doutrinação, ao fanatismo e também à violencia, o sujeito escolhe a não-violência e a tolerância.
Admiro demais essa trajetória
AiedailGuine 14/06/2023minha estante
Se ele, dentre todos, escolheu a não-violência e a tolerância, quem somos nós pra fazer diferente?




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Kelly757 19/12/2022

Sempre temos uma escolha
"Mas estou convencido de que a empatia é mais poderosa que o ódio, e que deveríamos devotar a nossa vida a disseminar compaixão como um vírus"

O livro mostra de forma clara somos capazes de fazer o nosso destino, de seguir o caminho que queremos.
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