Marlonbsan 26/01/2021
Morte na Rua Hickory
Após sua secretaria, Miss Lemon, cometer alguns erros, Poirot a questiona sobre o que a preocupa, o motivo é sua irmã, que gerencia uma pensão para estudantes na Rua Hickory e está com dificuldades para administrar de forma correta por conta dos roubos e atos de vandalismos inexplicáveis. E tudo se agrava após a visita de Poirot.
O livro é narrado em terceira pessoa, possui linguagem muito simples e fluída. Sempre me impressiono com o fato de Agatha Christie escrever nos anos 1950 e utilizar de linguagem tão direta e sem floreios.
A história é contada de uma forma um pouco diferente das demais, nesse livro não tem um narrador presente na história e acompanhamos o que acontece com os personagens de forma onisciente. Além disso, os acontecimentos são mais demorados para ocorrer por conta da introdução, o que ajuda a nos situar e interliga muito bem os acontecimentos, mas é em um ritmo mais devagar.
Como sempre, o destaque maior fica para a narrativa fluída, os diálogos que instigam e mostram a personalidade de cada pessoa que faz parte da trama, os detalhes que são percebidos, tanto pela investigação quanto por nós que estamos lendo. Além da progressão gradual até o desfecho.
Por conta da narrativa, o foco maior não fica para Poirot e isso pode não agradar muito, apesar de sua participação ser bem significativa. E também há certos momentos que se omitem informações para não entregar as respostas, o que é normal para esse tipo de livro, já que intercala entre explicar os fatos e dialogar até mostrar as respostas.
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