Resenhas - Passageiro para Frankfurt

Vênus_Alice 09/05/2023

Passageiro para Frankfurt
Esse livro entra como uma das narrativas atípicas da Agatha Christie, não é o clássico de crime ou assassinato que Pirot irá investigar.
Nesse há um mistério, mas acontecendo, não foi nada terminado.
O início gera um mistério e uma curiosidade grande para entender o que está acontecendo, se será um absurdo, mas o quebrou um pouco do clima do livro são mais diálogos políticos do que os personagens do início que me conquistou, senti mais falta do protagonismo deles.
Apesar disso, gostei da diferença da narrativa, de como ela construiu esse suspense e o medo criado ao ler.

aaannaaaju 19/05/2023

Não faz muito o meu gosto
??? ? Comecei a realmente entender a história na metade do livro, normalmente não me interessa muito livros desse tipo, e esse não foi diferente, não me arrependo de te-lo lido, porém não gostei muito, muito menos me apaixonei.

??? ? A parte que mais achei interessante foi o casamento, que foi nas últimas 2 páginas, então já dá para saber minha opinião, né kkkk

DiegoFlaibam 09/05/2021

um desabafo da agatha
Se você espera que seja um livro seguindo a fórmula básica da grande maioria dos livros da Agatha, onde há um assassino para ser descoberto, com certeza esse não é um livro assim.
Levando em conta o que a autora diz na introdução de que este é um livro fantasioso, ao ler o livro eu senti que era um grande desabafo da Agatha sobre os anos de 1960 e 70. Ela colocou nesse livro suas insatisfações e coisas que ela acreditava que ainda conheceriam no futuro.
A história em si tem MUITAS pontas soltas, coisas que não fazem sentido e que não se encaixam com o enredo, acho que foi isso que mais pesou pra mim...
Resumindo, é um livro que aborda um contexto sócio-político da época com alguns mistérios ali no meio. Entendo a revolta da maioria das pessoas que odeiam o livro, mas vale a pena procurar entender mais o objetivo que o livro propõe do que simplesmente achar que a Agatha escreve sempre o mesmo tipo de livro.

caspaeletrica 01/09/2022

3/10: Palhaço para FrankFURTO
O pior livro de Agatha Christie até agora.

Todos me conhecem sabem que ela é a minha escritora favorita e já li uns trinta livros dela, então este era mais um para coleção. Durante isso, nunca me deparei com um livro ruim dela (além de Os Crimes ABC), mas tudo tem a sua primeira vez.

A história é totalmente fora de realidade e os diálogos são extensos e patéticos. Sobre a cena mais importante, a mencionada na sinopse, a mesma é feita de uma maneira tão ridícula, que a história se transforma em uma grande comédia. Talvez meu grande desinteresse por política não tenha me ajudado a curtir a história, mas mesmo assim, é inegável que Passageiro para Frankfurt é bem ruim.

Bruno.Dellatorre 11/08/2020

Um comentário sociopolítico
Quase todos citam esse livro como o pior da Agatha Christie, e como eu gosto muito dela, sempre desconfiei disso. Nunca achei que ela pudesse ter escrito um livro que fosse ruim.
No entanto, eu sempre soube que, em algum momento, eu teria de ler esse livro, visto que Agatha é minha escritora preferida e eu quero ler todos os livros dela. Por isso comprei esse livro e li. E foi um dos livros dela que mais gostei.
Li 26 livros dela ao todo e gostei de todos até aqui. Não teve um sequer que eu avaliei com menos de 3 estrelas. Gosto do estilo de escrita dela, que é envolvente, misterioso, com doses sarcásticas. O estilo dela, a propósito, é a única coisa presente nesse livro. Todos os outros detalhes característicos da obra da Agatha não podem ser encontrados aqui. Não há Poirot ou Miss Marple. Não há um assassinato a ser investigado. Há quem diga que essa seja uma história de espionagem, mas até isso me parece um pouco disparatado.
Ao meu ver, Passageiro para Frankfurt é um comentário sociopolítico.
A própria autora diz, na introdução, que o livro é uma fantasia e não pretende ser nada além disso. No entanto, ela aponta que alguns acontecimentos do livro se já não aconteciam, pretendem acontecer nos dias de hoje. E ela está assustadoramente certa. O livro tem diversos excertos que expõe pensamentos da autora a respeito do futuro do mundo e dos jovens que irão guia-lo. Vejamos, através de alguns trechos que eu marquei, o que ela pensa a respeito:

(Coloque pessoas suficientes juntas e elas vão parecer tão dolorosamente iguais que mal se pode suportar)

(Eles recrutaram um exército particular e o perigo em torno disso é que é um exército de jovens. E é o tipo de gente que se dispõe a ir para qualquer lugar, a fazer qualquer coisa, a infelizmente acreditar em tudo, e, contanto que lhes prometam uma certa quantidade de derrubadas, de demolição, de sabotagem das engrenagens, aí eles pensam que a causa só pode ser boa e que o mundo será um lugar diferente. Eles não são criativos, esse é o problema... são apenas destrutivos. Os jovens criativos escrevem poemas, escrevem livros, provavelmente compõe música e pintam quadros como sempre fizeram. Eles vão ficar bem... Mas uma vez que as pessoas aprendem a gostar da destruição pela destruição em si, aí a liderança maligna obtém a sua oportunidade)

(A juventude é o que você pode denominar como a ponta de lança de tudo. Mas não é isso o que é tão preocupante. Eles... quem quer que sejam eles... trabalham através da juventude. Da juventude de todos os países. A juventude INCITADA. A juventude cantando suas palavras de ordem, palavras de ordem que soam como emocionantes embora eles nem sempre saibam o que querem dizer. É tão fácil começar uma revolução. É algo natural aos olhos da juventude. Todos os jovens sempre se rebelaram. Você se rebela, você sai por aí derrubando tudo, você quer que o mundo seja diferente do que é. Mas você também está cego. Existem vendas nos olhos dos jovens. Eles não conseguem ver para onde estão sendo levados pela situação. O que virá depois? O que há na frente deles? E quem está por trás deles, os incitando? Isso é o que é assustador nessa questão. Você sabe, tem alguém que vai mostrando a cenoura para fazer o burro avançar e ao mesmo tempo tem alguém por trás incitando o burro com uma vara)

A descrição acima pode muito bem definir a juventude atual. Mas não são todos que irão concordar com tal trecho, vai depender muito da sua visão de mundo. Por isso é um livro tão polêmico. Além de descartar a fórmula convencional (e maravilhosa) da Agatha, ainda é um livro que faz comentários políticos, e é impossível agradar todo mundo quando se fala de política.

Outra frase importante dita por ela é:

(Todos os tipos de coisas podem causar uma rebelião, um desejo de liberdade, liberdade de expressão, liberdade de culto religioso, outra vez uma série de padrões proximamente relacionados [...] Mas em tudo isso, se você olhar com atenção suficiente, se você fizer investigações suficientes, você poderá ver o que foi que deflagrou a origem desses e de muitos outros... vou usar a mesma palavra... padrões. De certo modo é como uma doença viral. O vírus pode ser levado pelo mundo inteiro, atravessando mares, subindo montanhas. Pode avançar e infectar)

(As visões podem abrir novos mundos... e as visões também podem destruir os mundos que já existem).

Existem muitas outras reflexões, mas as deixarei de lado para comentar um pouco a minha única ressalva com relação ao livro: a história. O desenlace do enredo, ao meu ver, ficou ótimo, mas faltou uma coisinha apenas. Eu queria ver a organização agindo. Senti falta de um capítulo demonstrando a tal anarquia criada pelos jovens tão temidos durante todo o livro.
Ao final do livro, ficamos sabendo que o projeto Benvo será realizado, mas não vemos ele sendo posto em prática. Sabemos que Stafford Nye e a mulher misteriosa de vários nomes irão se casar. No entanto, o casamento em si não acontece, o livro acaba antes disso. Eu imagino que a história não termina por aí.
Restaram muitas dúvidas, muitos detalhes que ficaram em aberto. Eu queria que ela tivesse continuado a partir daí, mas como ela não o fez, aqui vão as minhas teorias de como essa história realmente se encerraria:
Acho que Mary Ann – ou Renata, ou Daphne, tanto faz – faz parte da organização, como foi apontado em algum momento. Ela provavelmente iria se casar com Stafford para usá-lo. O projeto Benvo demoraria a ser concretizado outra vez, até lá a organização poderia aprontar muito mais.
No entanto, ainda restam detalhes que precisam ser esclarecidos: quem foi que tentou atropelar Stafford Nye DUAS VEZES? E quem é que entrou no quarto dele no início do livro se passando por um homem da lavanderia? Tem muita coisa que não ficou esclarecida ainda.
De qualquer forma, essa é uma história que ainda não terminou...

Thais.Nascimento 30/03/2021

Diferente...
Esse é o 20° livro que leio da Agatha e é completamente diferente de tudo que eu já tinha lido dela. A história tem um foco muito grande na política e não tem uma grande revelação como é comum nos livros dessa autora. Apesar de não ser um livro que muita gente gosta, a trama trás aqui reflexões que não deixam de caber no momento em que estamos vivendo...

Jess777 26/02/2024

?Esse desejo de destruir o que é maligno às vezes conduz, por si só, ao amor pela destruição?.

V_______ 20/03/2021

Passageiro Para Frankfurt
Sir Stafford Nye é abordado durante uma conexão no aeroporto de Frankfurt por uma jovem misteriosa que pede sua ajuda para que possa embarcar em seu lugar, do contrário ela corre o risco de ser assassinada. Assim Sir Stafford Nye acaba se envolvendo em uma trama de conspiração internacional que busca através da anarquia da juventude uma nova ordem para o mundo.
Com uma pegada de espionagem o livro tem uns personagens bem interessantes e caricatos, mesmo sem aprofundar muito neles, há alguns outros que aparecem em outras obras da escritora também, como é o caso de Mr. Robinson, um misterioso magnata, há toda uma trama que junta ficção com boatos históricos, como o fato de Hitler ter fugido para a América do Sul, esse pano de fundo é bem interessante e importante para a trama. O livro é daquele que promete mais do que entrega, o que dá a sensação da trama ser interrompida pela metade, apesar disso é o enredo é bom. Um problema terrível na edição são os constantes erros, até desestimulam a leitura, achei absurdo se tratando de uma grande editora, deveriam prezar mais por uma revisão adequada, de pouco adianta uma edição com capa dura e projeto gráfico elaborado se pecam no principal que é o texto.

PaulaFB20 08/05/2021

Não entendi nada.
Do momento da troca de lugar em um aeroporto de Frankfurt até o fim do livro não entendi mais nada. Alguém pode me explicar nos comentários, por favor??

Wagner47 28/02/2022

A benevolência não é vendida em barris
Uma premissa muito interessante, mas porcamente executada. Não tem foco, dizeres e dizeres ao vento e aparentemente sem muito encerramento.

Os únicos pontos positivos que consigo elencar são a sinopse e quando a Passageira diz os segredos para Staffy (e alguns bem poucos).

O livro fica ainda pior quando tentam te forçar que o protagonista gosta de emoção, mas é só uma desculpa para ingenuidade.

Muito decepcionado, mesmo não esperando nada. Definitivamente o único livro da Agatha que acho ruim até o momento.

LucasV 10/02/2022

O mais fraco da autora
Em Passageiro Para Frankfurt, 80° e última obra da rainha do crime Agatha Christie temos o diplomata Sir Stafford Nye que está num aeroporto aguardando seu voo até se deparar com mulher misteriosa que pede para trocar de passaporte com ele para salvar sua vida, e ele aceita. Nye mal aguardava que essa ação o colocaria no meio de uma grande conspiração mundial envolvendo até um grupo de jovens nazistas, restando a ele e um grupo seleto de pessoas para impedir uma futura guerra.

A obra é ambientada nos anos 60/70 e reflete o desabafo da autora à uma nova realidade pós guerra e seus pensamentos para o futuro. Entretanto, por mais que pela sinopse a história possa ser interessante + o seu contexto, isso não é refletido durante a leitura. Diálogos extensos, acontecimentos sem nexo, pontos de vista desnecessários e outras coisas fazem o livro se tornar uma experiência bem maçante de leitura, sendo a obra que menos gostei da autora.

Caso você nunca tenha lido a autora eu definitivamente recomendo não começar por esse, mas caso goste e tenha interesse pela autora é bom estar preparado para o que acontecerá durante a leitura.

Amandinha 25/06/2021

Não é mais um dos mistérios de Agatha
Se você for ler este livro imaginando que é mais um dos mistérios da Agatha, está muito enganado!
Eu não sabia nada sobre a história deste livro e realmente achava que se tratava de mais um de seus mistérios (não, eu não li a sinopse).
Por diversas vezes achei a história muito confusa afinal fala muito sobre política e não é muito a minha praia.
O início é mais dinâmico, prende mais a atenção mas no decorrer da história vai ficando bem devagar.

I. Cristhini 15/04/2021

ble
É um livro bem político, não é o padrão da Agatha christie, tanto que é considerado o pior dela, não diria que achei ruim, mas achei bem chatinho e tedioso na maior parte do livro

Sandrinha 14/10/2023

Pena que a rainha do crime não brilhou!
Sou fã de Agatha Christie! Já li vários livros dela. Adoro Agatha, mas esse romance não me agradou. Diferente, parece que faz uma crítica, ou um desabafo aos jovens dos anos setenta.

Uma trama que aborda temas interessantes, como drogas, espionagem, conspiração. O poder da comunicação, da ciência e do dinheiro.
Foi mal desenvolvida e se tornou confusa.
Contudo, não vamos tirar o mérito de uma escritora tão talentosa quanto Agatha. Temos que considerar que o livro foi publicado em 1970, quando ela estava com oitenta anos. Uma senhora idosa no final de carreira.

Ela sempre será a rainha do crime, aquela que encanta o leitor com seus crimes e investigadores fantásticos, como Hercule Poirot, Miss Jane Maple.

O diplomata Stafford Nye é abordado no aeroporto por uma mulher cuja vida está em perigo. Em um momento de fraqueza, ele lhe entrega seu passaporte e sua passagem aérea. A partir daí, ele se envolve numa intriga internacional, onde tem de se defrontar com a Condessa von Waldsausen, que usa métodos nazistas para tentar dominar o mundo através da manipulação e armamento da juventude.

Vini 13/03/2022

Passageiro para Frankfurt
Que leitura difícil. Embarquei na leitura já sabendo das opiniões que cercam a obra, e o quanto se difere das narrativas tradicionais de Agatha, mas mesmo assim, que difícil foi? a trama em si não foi um problema, gosto desse formato de histórias com tramas de espionagem, mas essa história em particular se desenvolveu de forma muito lenta. A morosidade dos eventos, os diálogos excessivamente longos arrastaram demais a leitura.
Vale a pena conhecer a obra. Sou ávido pelos livros de Agatha e continuarei a ler e reler constantemente.