Alessandra 07/05/2016
Enfim chegou o tão esperado livro do Quarry. Eu estava em cólicas pra ler, principalmente por saber o que viria com ele, e com essa ansiedade, vinha o medo de como seria conduzida esta história.
No final do livro do Flint, temos um Quarry desesperado por perder sua namorada Mia, vítima de um tumor cerebral. E claro que ficou a pista de quem viria a ser a mulher que tiraria Quarry de seu desespero, sua amiga Liv.
E ai meu povo que entra minha angustia, me deixa louca esse trem de ‘segundo amor’, pra mim, o amor deve ser absoluto e primeirão na fila do pão, do açougue, do banco... de todo lugar.
E antes que vocês pensem; Ai cacete, ela não é a absoluta de seu coração! Não migas, isso não acontece, ela é sim; Liv Absoluta.
Aly Martinez torturou meu coração com o início do livro, mostrando como Liv e Quarry se tornaram amigos, como Liv uma menina espevita, encontra no garoto lutador; seu melhor amigo, seu confidente e seu amor, (ou seja, xinguei a Aly M, por ter enfiado Mia na história).
A dor de Liv e Quarry, dor essa causada por desenganos, atitudes impensadas que trazem consequências que demoram anos a serem resolvidas.
E umas dessas consequências é Mia. Mia que também se torna a melhor amiga de Liv, fazendo a garota sufocar seu amor por respeito e amor a Mia.
Com a perda de Mia, Quarry e Liv aprofundam ainda mais a amizade entre os dois. Q depois de um tempo se encontra, volta a treinar e se torna um lutador de sucesso. Liv fica ao seu lado em cada luta, em cada batalha.
Anos passam até que o amor, aquele que estava cochilando, desperta dentro dos dois.
Mas o caminho não é tão suave.
Culpa, medo, insegurança, seguram Liv de se entregar por inteiro ao homem que ela sempre amou. Dá pra pensar que ela faz doce né? Não meu povo, entendi completamente Liv, a compreendi e chorei com ela.
Enquanto eles tentam se resolver, claro que tem um fio do demo para atrapalhar ainda mais nosso casal.
Um lutador rival, desequilibrado e sujo, põe em risco a carreira de Q, e tentará tomar mais que o titulo de Q.
Adorei o livro, amei como os irmãos Page cresceram, amei ter bastante deles neste livro.
Um trecho que me deixou com o coração aquecido e tirou todas as dúvidas de minha mente:
"Mas, se você está perguntando se, mesmo como uma criança, eu sentia uma ligação inegável com você que eu nunca seria capaz de explicar, mas eu ainda reconhecia com cada célula do meu corpo, cada respiração em meus pulmões, e cada batida do meu coração que eu precisava para segurá-lo, não importava as consequências? Então minha resposta teria de ser..." Ele fez uma pausa e acariciou sua bochecha contra a minha antes de sussurrar:
"Cada fodido dia”.
E apesar do meu medo de que Mia seria uma sombra constante entre Q e Liv, isso não aconteceu.
Amor, confiança, esperança, alegria, paixão e sorrisos.
Fighting Solitude fechou com chave de ouro a série, On The Ropes.