Eduardo 06/02/2011desculpem pela pseudopoesia, mas foi o que me ocorreu após a leitura.o menino desenhou na janela de papel
um
céu,
embriagado de anil
que
choveu choveu choveu
tempo,
seco por sonhos
pisado
pelo trote das pessoas
que correm correm correm
nas sete raias
da semana
correm da chuva que escorre
do céu salivando na boca do sonho
do tempo que morre
das coisas que não quebram:
tranças carne lágrimas
e o menino?
onde entra nisso tudo?
O menino está fora do tudo
foi viver a janela
e beber azul
nas asas do cavalo