Resenhas - O frango ensopado da minha mãe

Cleber 01/02/2023

Crônicas de comida
Nina Horta leva o leitor ao mundo gastronômico de uma forma leve e humorada. Gostei muito das crônicas, principalmente das que falam sobre o cotidiano.

Biblioteca Álvaro Guerra 06/06/2023

Duas décadas depois de Não é sopa, a grande cronista da cozinha brasileira volta com textos excepcionais que reúnem quitutes, memórias e saber viver.
Além das lições de sabedoria acumuladas ao lado do fogão, Não é sopa, lançado em 1995, fascinava pela qualidade literária dos textos de Nina Horta — que, até começar as colaborações semanais com a Folha de S. Paulo, era reconhecida pela excelência de sua cozinha. Vinte anos depois, O frango ensopado da minha mãe traz uma reunião de textos inéditos, selecionados com a colaboração de Rita Lobo. Eles consolidam a autora não apenas como referência na bibliografia gastronômica, mas também como parte da tradição da crônica brasileira. Ao falar sobre comida, os textos falam da vida.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788535926392

Luís Gustavo 11/02/2024

Crônicas
Coletânea de crônicas da Nina Horta publicadas na Folha.

Eu esperava mais. A maioria das crônicas não me disseram nada, e algumas coisas escritas estão bem datadas.

Aguinaldo 27/01/2016

o frango ensopado da minha mãe
Se lhe cabe nessas festas de final de ano presentear uma pessoa querida (e que goste simultaneamente de culinária e de boa literatura) talvez seja o caso de considerar esse livro da Nina Horta. Quem acompanha suas crônicas semanais na Folha de São Paulo sabe o quão bem ela escreve. Não se trata de uma neófita das letras, uma iniciante dos livros (ainda tenho em meus guardados - e uso - seu "Não é sopa", livro de crônicas e receitas lançado há vinte anos). Em "O frango ensopado da minha mãe" estão reunidas 115 crônicas. Seus assuntos são variados, ela fala do negócio da comida, da alimentação, dos hábitos culinários, da qualidade dos produtos, das memórias paulistas, da perenidade de certas receitas, da gastronomia como fenômeno social, das viagens pelo mundo, faz resenha de livros. Todavia o que torna esse livro especial é a qualidade do texto. Nina Horta faz associações poderosas, cria imagens vívidas de suas experiências, usa um vocabulário rico, cita autores clássicos sem nunca ser pedante. As décadas de experiência em sua empresa de buffet forjaram uma mulher que equilibra bem o humor e a seriedade, partilha sem medo sua sabedoria prática, demonstra ser boa observadora. Em certas crônicas ela está no campo ou na praia e ensina coisas como os passos rápidos para matar e preparar uma galinha; noutras ela está totalmente urbana, senhora dos jogos mundanos, como quando num restaurante sofisticado faz um censo quase cruel dos demais clientes, imaginando suas vidas e pequenas misérias. O livro inclui algumas invenções, bons textos de ficção (Seu "Otelmo" é divertidíssimo, um disfarçado Hamlet mineiro). Divertido.
[início: 09/11/2015 - fim: 11/11/2015]
"O frango ensopado da minha mãe: Crônicas de comida", Nina Horta, São Paulo: editora Schwarcz (Companhia das Letras), 1a. edição (2015), brochura 14x21 cm., 280 págs., ISBN: 978-85-359-2639-2

site: http://guinamedici.blogspot.com.br/2015/12/o-frango-ensopado-da-minha-mae.html

Marilda 18/11/2021

Opinião e Fragmentos
-> Nina Horta escreve sobre algo que ela conhece muito bem: comida, porém acrescentando pitadas de relações interpessoais.
-> Se tem um adjetivo para definir esse livro, é divertido. São 115 crônicas de temas variados; desde o negócio de comida aos hábitos alimentares, especialmente dos paulistas.
-> É uma visão da gastronomia como fenômeno social.
-> A autora cria imagens vívidas de suas experiências e partilha sua sabedoria prática.
-> Às vezes ela está no campo ou na praia e ensina coisas como os passos rápidos para matar e preparar uma galinha; depois ela está totalmente urbana, como quando em um restaurante, fica imaginando as vidas das pessoas e suas pequenas misérias.

regifreitas 27/12/2015

Foi uma leitura que começou bem amarrada, acho que principalmente por conta do período de excesso de trabalho e pouco tempo disponível em que foi iniciada, não tanto pela obra em si. No geral gostei bastante, mas, como o gênero muitas vezes requer uma produção semanal, não dá para exigir do autor ótimos textos sempre. Mas esse é um mal próprio de quem se vê na obrigação de produzir em série, e com prazos definidos. Gostei principalmente da forma como a autora vai amarrando suas memórias com as experiências no ramo alimentício e as diversas e, por vezes, inusitadas situações vividas nesse meio. Senti, no entanto, falta de mais receitas. Embora a proposta do livro não tenha sido exatamente essa, os momentos que Nina Horta trata do preparo de alguns pratos são os mais saborosos da obra. O Skoob infelizmente não permite notas quebradas, mas o livro mereceria facilmente 3,5 estrelinhas.

MelAnd 28/03/2018

Delicioso
O tipo de livro que economizamos para não acabar!

Alexandra50 04/10/2020

Crônicas de comida
Os textos são extraídos da coluna que autora tinha na Folha de São Paulo, e falam de comida e da vida

Carol 25/04/2023

É até legal, as crônicas são boas, mas não vale fazer um livro só disso. Não são tãaaaaao legais assim.
Seria bem melhor se elas só fossem publicadas em uma revista semanalmente e pronto.

Cassio.Santos 03/03/2024

Achei melhor que "Não é Sopa."
Nina sempre excelente ao falar de.comida do todo dia. Mas é esse me fluiu melhor porque não tem aqueles anacronismos e opiniões datadas sobre o o mundo, então é mais leve e instiga mais ainda pensar que comer é a coisa que nos mantém vivos, felizes e atentos.