Celsio 28/01/2022minha estantePerfeita análise.
Eu acrescentaria que o autor, em muitos momentos, se comportava como um militante feminista, extrapolando falas contra o pai do garoto, família e geração de filhos. Também achei esquisita a forma como o autor aborda os "desejos" do personagem, citando, inclusive, "umas moças de lugares exóticos que ficavam nos arredores da estação", e a fantasia de levá-las para casa. Ou o que o casal de amigos poderia estar fazendo na barraca do acampamento...
Sem contar que o final não diz nada, não explica nada e deixa uma margem de interpretação muito torta aos leitores juvenis, depois de tamanha complexidade narrativa.
E sobre o autor, na página 183, consta: "Odeio a injustiça e a violência. Odeio os que promovem a guerra... Daí vocês podem ter uma ideia de que lado estou." Lado? Qual? O que é paz, o que é justiça e como se acaba com a fome no mundo, senhor escritor?