A Ilha dos Mortos

A Ilha dos Mortos Rodrigo de Oliveira




Resenhas - A Ilha dos Mortos


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Elis 10/04/2018

Admito que o início me deixou receosa, me lembrou um pouco o primeiro volume. Mas depois da recordação de Ivan e Estela tudo voltou ao normal. Bah tchê até umas lágrimas derramei nesse trecho.

Se passaram muitos anos e após eles limparem a ilha, começaram a se reestruturar como comunidade. E criaram leis, o poder judiciário, a delegacia, a prefeitura e a Câmara de vereadores. Se eu pudesse escolher, gostaria que o nosso governo usasse as leis criadas por eles. Tirando a lei continuar.

Eles se reestruturaram de uma maneira, que fique pasma de tudo ter sido destruído por um traidor. A volta de Jezebel. E os berserkes dificultam e muito a paz que eles tinham restaurado.

Algumas perdas são lamentadas e sofridas. E saber que todos que sobreviveram estão com os dias contados, não ajuda em nada. O bom é que mesmo com tantos problemas eles vencem um dos maus. O caso é que surgirá outro, que faz parte da humanidade desde sempre.

Também entramos numa área da leitura onde nem toda população acredita. Fiquei pensando na reação dos leitores. Um final primoroso onde você ficará enlouquecido pelo próximo volume.

site: https://www.instagram.com/p/BhZuU1WH0vj/
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Soliguetti 03/11/2017

Novo fôlego
Depois da espetacular batalha em Senhora dos Mortos, era difícil imaginar como a saga d'As Crônicas dos Mortos poderia prosseguir sem cair na armadilha do "mais do mesmo". No final do volume anterior, os habitantes do Condomínio Colinas migraram para Ilhabela, e tudo dava a crer que a nova ambientação deste terror de sobrevivência se resumiria à interminável liderança de Ivan e Estela na batalha contra os mortos-vivos, o que já estava começando a dar sinais de desgaste.

Felizmente, Rodrigo de Oliveira soube se reinventar, e da melhor maneira possível. Anos se passam desde que os habitantes do Condomínio Colinas foram expulsos de seu lar por Jezebel, e somos apresentados à próxima geração de sobreviventes. Agora os filhos de Ivan e Estela estão adultos, e grande parte da trama é focada neles. Em capítulos verdadeiramente emocionantes, são inseridos os fatos mais marcantes que se desenrolaram nessa passagem de tempo. Além do já aclamado estilo de escrita, que mistura terror com ação, Rodrigo de Oliveira também desenvolve um pouco seu lado inexplorado de escritor policial, com alguns mistérios que vão sendo solucionados aos poucos. No final do livro também há uma reviravolta surpreendente, do tipo que com certeza nenhum leitor esperaria.

Mas nem tudo são flores em A Ilha dos Mortos. Apesar do talento de Rodrigo de Oliveira para criar um enredo envolvente e criar cenas de ação e descrições detalhadas, os diálogos entre os personagens ainda sofrem um pouco. É comum, nas conversas, situações que não teriam muito sentido no mundo real. Diálogos forçados e frases clichês ainda são uma constante neste quarto livro da saga. Em várias cenas, por exemplo, Ivan diz algo que era pra ser engraçado e que causa gargalhadas em vários personagens, mas que não faz nem cócegas no leitor.

Esse, talvez, seja o único defeito de a Ilha dos Mortos, que é o melhor livro da saga até agora. Felizmente, o autor não caiu numa armadilha de enredo, ao levar todos os habitantes para uma ilha. Mesmo assim, fica aquela sensação de que a saga poderia ter terminado aqui. Rodrigo de Oliveira, aparentemente, avançará mais algumas gerações para o quinto e último volume da série. Como ele, porém, soube "sobreviver" muito bem depois do terceiro livro, reinventando os personagens e dando novo fôlego às Crônicas dos Mortos, não será de surpreender se A Era dos Mortos fechar a saga com chave de ouro, tornando esta uma das melhores (senão a melhor) histórias de zumbis já publicada.

site: http://soliguettiblog.blogspot.com/2017/11/a-ilha-dos-mortos-novo-folego.html
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spoiler visualizar
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Lucas 21/02/2016

Intenso
Com certeza esse é o livro mais intenso da serie, com muitas mortes e acontecimentos fortes demais. foi para um caminho q nunca pensei q pudesse chegar e imaginar na ousadia do autor.
Estou na duvida ainda se foi o melhor da serie, por que gostei muito da ''A Senhora dos Mortos''. Mas me emocionei e me envolvi mais com ''A Ilha dos Mortos''.
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Fagner 04/09/2017

O que achei! - A Ilha dos mortos
Mais uma resenha.

site: http://livrosetudomaisquegosto.blogspot.com.br/2017/09/a-ilha-dos-mortos-o-que-achei.html
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Carlos Luiz 20/03/2017

quero ler o último
Estou gostando muito da saga ate agora. Recomendo a todos. Alguém sabe quando vão lançar o último volume? Pelo cronograma anunciado já estão atrasados.
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Emanuel.Simoes 29/06/2016

Melhor livro da série até agora!
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BookTherapy 17/05/2016

Maravilhoso!
Esse livro começa contando como Uriel, um dos líderes da comunidade de Ilhabela, perdeu a família e ficou cego. Em seguida, avança bastante no tempo e já mostra o personagem adulto. Ele não é o personagem principal, mas terá um papel grande no futuro.
😮 Momento confissão: quando li a sinopse há algum tempo, gostei, mas fiquei meio sem saber como seria ler um livro de zumbis nacional porque a história se passa em cidades conhecidas, sendo que São José dos Campos é a terra maldita. Mas, ah, como é bom a gente se surpreender, não é mesmo? Joguei meu preconceito feio fora.

Estou extasiada com a qualidade da escrita do Rodrigo. Ele é o cara! E pensar que tudo isso começou com um pesadelo que ele teve!😀

Bom, o apocalipse zumbi aqui começou com a aproximação de um planeta vermelho em 2017. Os cientistas afirmaram que ele passaria a uma distância segura. No entanto, sua aproximação trouxe uma consequência devastadora para 2/3 do planeta: as pessoas viraram zumbis! O terço restante, então, teve que lutar muito para sobreviver.

Uma jornada longa, áspera, cheia de surpresas, muitas tristezas e algumas alegrias.

Lá pelas tantas, descobri que ainda terá mais um livro, A Era dos Mortos, que encerrará a série (previsão para outubro), e o Rodrigo prometeu que vai deixar tudo amarradinho. #AdoroIsso E nada mais justo porque, mesmo nas últimas vinte páginas, ainda tinha TANTA coisa acontecendo que você não faz ideia. Sim, o livro é de zumbis, mas há muitas outras coisas no enredo. Muito mistério, mortes extrazumbis, suspense, batalhas pelo poder, conflitos internos… Sério, é MUITO mais do que só zumbis. A cada página, uma nova emoção, susto ou momento WTH?.

Nesse livro, os sobreviventes construíram uma nova vida em Ilhabela, quando tiveram que deixar pra trás o luxuoso condomínio onde viviam em SJC em nome da destruição de Jezebel, a Senhora dos Mortos. Ela é irmã gêmea de Isabel, um dos pilares da comunidade, e tem poderes que a fizeram ser algo aterrador ao se transformar. Ela é um zumbi extremamente poderoso que fala, pensa e comanda todos os outros. Um pesadelo!😮 Ela tem ódio mortal de Ivan, o líder da comunidade, pois ele não foi ao sul resgatá-la dos zumbis.

— A menininha murmurou: “Meu Deus, ela fala!” E depois disso, o rádio ficou mudo para sempre.

— E alguém já esteve diante desse monstro? Encarou o bicho olho no olho e sobreviveu para contar a história? — Agora o rapaz queria saber todos os detalhes.

— Apenas um homem, Lucas. Apenas um. — E Gisele lançou um olhar profundo para Ivan.

Um ponto que achei formidável no enredo é que o autor não se prendeu ao típico zumbi, sabem? Ele inovou! Me senti como o fenômeno que aconteceu com os vampiros. Bram Stoker reviraria no túmulo se visse algumas variações atuais (embora eu goste dos brilhantes e engraçados). Há essa enorme variedade de perfis vampirescos para todos os gostos, mas zumbis acabam sempre sendo mais ou menos o mesmo. Mas eis que vem Rodrigo e nos apresenta aos berserkers, zumbis com o mesmo tamanho dos demais, mas muito rápidos, olhos vermelhos e extremamente ferozes. A adrenalina neles é tão grande que apenas um pode fazer um estrago brutal. É uma evolução, que também reduziu o tempo de transformação para poucos segundos. Para piorar, aparecem as primeiras aberrações, berserkers gigantescos, com até três metros de altura e um cérebro muito mais difícil de atingir por causa da cabeça dura e imensa. Pra piorar, eles são praticamente indestrutíveis. Balas e mais balas apenas os deixam inconscientes por um tempo.😮😮😮 Sim, Rodrigo arrasou! 👏

E diante dos olhares perplexos surgiu um berserker gigante, maior que todos os que eles já tinham visto. Devia ter mais de dois metros de altura, pois precisou se curvar para passar pelo batente. Ao contrário dos demais, que sempre mostravam a pele escurecida e corpos franzinos, aquele era alto e forte, e sua cabeça, gigantesca e desproporcional ao corpo, tinha duas imensas protuberâncias na testa deformada. Seus olhos eram do tamanho de bolas de golfe, saltados para fora e vermelhos como sangue. A boca, arreganhada, exibia dentes escuros e afiados como navalhas. Ele vestia um jaleco, branco e imundo, com o logotipo da Usina Moreno estampado na altura do peito. As roupas se achavam tão apertadas no tórax e nas pernas descomunais do morto-vivo que ameaçavam se rasgar a qualquer momento.

Fortemente armados e preparados, os soldados retomam o porto de São Sebastião, importante para que prestem assistência a outros grupos de sobreviventes e consigam reconquistar a usina de etanol, matando vários zumbis e três berserkers no processo. O porto é nosso! 💪 Pena que a calmaria está terminando…

Falei em GoT? Pois aqui vai uma referência: Rodrigo é o George R. R. Martin brasileiro! Sério, ele não teme matar seus personagens. Fiquei com o coração apertadinho.💔 Mas tudo tem um propósito e só dá mais garra aos sobreviventes para continuarem lutando.

Ele amarrou muitas pontas soltas ao final desse livro, mas abriu um leque gigante para o próximo, que, pelo que vi, mostrará ainda mais que os seres humanos podem ser monstros piores do que os zumbis. Mas há esperança. O último capítulo nos mostrou isso e mal posso esperar pelo próximo!

E onde quer que ele estivesse, Isabel iria encontrá-lo. Essa seria sua nova missão, seu objetivo de vida. Ela sentia suas esperanças se renovarem finalmente; só esperava ter energia suficiente para conseguir seu intento, pois o tempo agora era seu maior adversário.

Bom, já comprei o livro um e vou me perder ainda mais nessa série maravilhosa. Se bem que, com tantas reviravoltas, acho que terei que ler esse de novo, agora sabendo quem é quem de verdade.

Terminei o livro com um palavrão pra colocar pra fora o quanto esse livro é maravilhoso e a certeza de que Rodrigo ganhou uma fã!

Leia mais em Book Therapy!

site: https://booktherapy.com.br/2016/05/13/livroterapia-a-ilha-dos-mortos-as-cronicas-dos-mortos-4-de-rodrigo-de-oliveira-faroeditorial/
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Daiane 20/05/2024

Me peguei chorando algumas vezes
O quarto livro é disparado o melhor até agora. Muitas aventuras, medos, tristezas, percas irreparáveis e como todos os outros livros, tem um final que faz você querer correr para ler o próximo.
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Saga Literária 14/04/2016

Pura Adrenalina! Venham conferir Ivan e seus familiares
Resenha: A Ilha dos Mortos, é o quarto volume dessa série de grande sucesso conhecida como As Crônicas dos Mortos, do autor brasileiro Rodrigo de Oliveira, publicado pela Faro Editorial.

Essa obra começa após 30 anos se passaram desde que os sobreviventes do Condomínio Colinas, partiram de São José dos Campos para Ilhabela, onde se estabeleceram após muito sangue, suor e esforços, com o objetivo de criar uma comunidade que fosse segura para os sobreviventes do apocalipse zumbi.

"A ilha estava completamente infestada, com milhares de seres vagando pelas ruas e praias. Uma tarefa dificílima se apresentava para aquele grupo, que chegava sem ter um único lugar seguro para se abrigar e ainda precisava eliminar todos os zumbis." p. 44.

Podemos ver que durante a trama, em determinados momentos o autor faz um jogo temporal, voltando ao tempo passado contando o período da chegada dos sobreviventes com alguns desdobramentos, abordando alguns anos após 2019 e em grande parte 30 anos após essa chegada.

Durante a obra podemos ainda ver uma grande influência de Ivan sobre a comunidade em Ilhabela, contudo este se afastou de forma substancial da área militar, cabendo agora ao seu filho Matheus organizar militarmente e tomar as decisões nesse campo em prol da segurança e sobrevivência da comunidade.

"A Muralha era uma formação de ataque incrivelmente compacta, na qual os soldados avançavam num bloco de milhares de homens e mulheres equipados com escudos, capacetes e fardas completamente fechadas, que permitiam o combate corpo a corpo quase sem riscos." p. 29.

Em Ilhabela, vemos a comunidade em plena sustentabilidade, encontrando-se no auge, possuindo como exemplo, escola, hospital, delegacia e outras estruturas essenciais para o bom funcionamento de qualquer comunidade, além da parte militar que está estruturada. Todavia um força poderosa pode colocar tudo em risco, uma evolução dos zumbis foi feita e seres mais perigosos podem destruir essa comunidade. Vemos ainda que o poder corrompe e em determinado momento é dado a largada pela busca do poder, algo que poderá mostrar desdobramentos inimagináveis.

Opinião: A narrativa do Rodrigo de Oliveira continua fluindo muito bem, o autor como nos outros livros da série nos traz diversos momentos de suspense, terror, raiva, carnificina e reviravoltas. Gostei muito dele ter feito essa jogada temporal, abordando o início da ocupação em Ilhabela por parte dos sobreviventes, mostrando os primeiros anos, bem como a Ilhabela já funcionando em perfeito estado, com estruturas, poderes e a sociedade bem definida.

Achei super legal a inclusão de um novo tipo de zumbi, muito letal e mais feroz do que os zumbis que os sobreviventes enfrentaram nas outras obras, trata-se do Berserkers, que são abordados logo no início da obra, porém o autor nos mostra como os mesmos surgiram, algo que achei bem legal.

A Ilha dos Mortos é um livro bem cruel no que tange aos conflitos, as cenas são bem descritas, o que me foi possível recriar em minha mente o que foi demonstrado na obra, de forma bem real. Outro fato que achei interessante foram as disputas pelo poder, as oscilações no poder, cada hora uma figura comandava a ilha.

Posso dizer que a Ilha dos Mortos junto com O Vale dos Mortos, foram até o momento os livros que eu mais gostei, com ressalvas que todos são muito bons. Isso se deve também ao fato de o autor inserir como protagonistas diversos personagens do núcleo de Ivan e Estela, além de novos personagens.

O livro possui um final surpreendente, ainda tem muito para ser mostrado sobre o destino dos sobreviventes de Ilhabela e também daqueles sobreviventes do apocalipse zumbi que não se encontram nessa ilha. Agora é esperar o próximo livro A Era dos Mortos, o qual estou muito ansioso para ler.

A Faro Editorial mais uma vez nos proporciona uma linda edição, fruto de um trabalho editorial competente, pois a obra possui orelhas, notas do autor, sumário, agradecimentos, folhas amareladas (papel pólen), tútulo em alto-relevo.

site: www.sagaliteraria.com.br
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marcio.kaczarouskifaustino 14/04/2016

Livro Fascinante
Este é um livro que com certeza recomendo muito a leitura.
Este é o quarto livro da saga e a história continua intrigante, fascinante, cheia de ação, mistérios, mortes e muitos zumbis!!
à fantástico o jeito que o Rodrigo descreve cada capítulo, cada ação e cada movimento dos personagens, você se emociona, sente raiva e compaixão por diversas vezes ao longo da história.
Este é o livro onde a história começa a tomar o desfecho para final, trazendo aos fãs da saga tristeza por saber que o próximo será o último!!
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rafazaakar 03/04/2016

ZaaKar.com Resenha - A Ilha dos Mortos
Cuidado, pode ter alguns Spoilers!!! Mas leia mesmo assim!

Sinopse: "Passaram-se vários anos desde que a maior colônia de sobreviventes do Apocalipse zumbi se transferiu para Ilhabela. Separada do continente por uma faixa de 1km de mar atlântico, a ilha surge como um ambiente seguro para as novas gerações, e distante das ameaças da Senhora dos Mortos e sua horda de zumbis.
Desde então, muitas coisas mudaram. Personagens importantes morreram e novos combatentes foram treinados para erguer a comunidade e recriar o sistema de administração e leis. Parecia que o mundo estava retomando o seu curso de paz.
Os habitantes de Ilhabela tinham agora formas mais seguras de lidar com os zumbis, então descobrem que alguns zumbis também mudaram. A forma de contaminação se torna mais rápida. Eles estão mais selvagens, ágeis e violentos. Deixe-nos apresentar uma evolução dentre os próprios mortos vivos...
E este não é o único novo problema. Com a reorganização da sociedade, o poder retoma o seu valor, e isto também, atrai ainda mais perigos.
Há uma grande espera pelo reencontro das irmãs, Isabel e Jezebel.
Este livro traz o surgimento de uma nova era, cruel e implacável, onde a perseverança dos sobreviventes e seus líderes será testada de forma muito diferente. Um livro cheio de reviravoltas, de movimentos bruscos, de cenas impensáveis.
Onde encontrar esperança para continuar lutando quando a sua maior razão para viver se foi para sempre?
Quarto livro da grande saga de ação e suspense, As Crônicas dos Mortos.
Deixai toda esperança, vós que entrais! - A Divina Comédia Dante Alighieri".


***

- E o que a senhora viou? O que existe no futuro da minha filha? A mãe da menina perguntou, animada.
- Destruição. Sangue. Morte, Guerra. Isabel encarou a moça, que arregalou os olhos.
- Tudo isso vai acontecer com ela? E como isso pode ser bom?
- Essa criança vai mudar o mundo. Finalmente o Otávio e o Uriel encontrarão um oponente à sua altura. Eu não queria estar na pele deles, sobretudo quando ela for capaz de empunhar um fuzil de longo alcance novamente.

Essa semana tem autor nacional aqui para vocês! Nosso autor dessa semana é o paulista Rodrigo de oliveira, responsável por umas das séries de zumbi mais fenomenais que eu conheço. Rodrigo hoje mora aqui na minha cidade, São José dos Campos, é casado, tem dois filhos e além de escrever, também trabalha como gestor de TI. A Saga As crônicas dos Mortos nasceu, pasmem, de um pesadelo. Depois de acordar desse pesadelo, um tanto quando real, o Rodrigo caiu de cara e escreveu tudo, originando assim o primeiro volume da série, O Vale dos Mortos. Hoje, venho trazer para vocês a minha opinião a respeito do 4º volume.

- O herdeiro de Uriel causará mais sofrimento do que Jezebel. E não adianta nos iludirmos, ele será seguido por muitos outros maníacos. Esse é apenas o começo de uma fase de absoluto horror.

A comunidade de Ilhabela estava no auge de sua vitalidade. Trinta anos depois da chegada do grupo de refugiados vindos de São José dos Campos, fugidos do demônio intitulado com Senhora dos Mortos, o tempo era de paz e calmaria para os milhares de moradores e refugiados. Eles tinham água, luz, comida, um sistema de moeda, segurança, lideres que pensavam na comunidade, políticos... Ou seja, toda uma estrutura para que a vida não seja apenas uma questão de sobrevivência.
Ivan, agora o prefeito da cidade, havia deixado a parte de combate para seu filho Matheus, um homem agora com mais de trinta anos. Todos os seus filhos na verdade já estavam adultos e exerciam algum papel na sociedade de Ilhabela. Muita coisa havia mudado nesse tempo todo. Muitas pessoas morreram com o tempo graças a problemas cerebrais e muita coisa melhorou também. Eles agora tinham uma usina para a produção de combustível, o porto de São Sebastião estava sobre controle deles, e uma boa parte das estradas estavam limpas e transitáveis. Um trabalho que demorou muito tempo, mas deu resultado.
Mas nem tudo no mundo pós-apocalíptico é só flores. Não podemos nos esquecer dos zumbis... E de suas evoluções. Agora temos os bersekers, criaturas evoluídas por conta de um surto de adrenalina, loucas por sangue, de olhos agora vermelhos e ágeis. O novo temor dos humanos. Depois de certo tempo, com a falta de carne, os zumbis apenas evoluíam e se transformavam nessas coisas musculosas, rápidas e mortais.
Mas vamos a trama...
Duas grandes conquistas da comunidade de Ilhabela estavam infestadas de zumbis agora. A Usina e o porto haviam sido infestados de zumbis. Hordas gigantescas dos desalmados haviam tomado conta dos dois lugares e tomar de volta tudo aquilo era questão de necessidade.
O primeiro ponto era trazer de volta o porto de São Sebastião, já que a viabilidade entre a ilha e continente era mais do que necessário. Depois disso, vinha a parte que mudaria o rumo da história completamente: A tomada da Usina. Ninguém poderia imaginar o que essa ação tática causaria para a comunidade.
Após um atentado que quase matou Ivan e sua esposa, Mariana SIM, EU FALEI MARIANA! Ilhabela passa por uma investigação pesada para descobrir como o helicóptero de Ivan simplesmente caiu no mar, quase matando ele e sua esposa. Além disso, na usina, uma nova evolução dos zumbis é descoberta. Pois é, tudo pode ficar pior. Agora se sabia que algo pior que os bersekers poderia existir e que não seria fácil ganhar daquilo. Mesmo depois de ter sua cabeça estourada por um tiro, a coisa havia voltado a vida, se regenerado, cerca de dez dias depois.
E não pensem que a Senhora dos Mortos já era... Inocentes mesmo, essa safada volta a ganhar seu espaço e a traçar os rumos da história. São José dos Campos havia sido dada como uma espécie de portão do inferno. Nunca, ninguém que entrava lá, saia. E todos sabia o porquê. Mas acreditem, essa v adia volta e faz uma zona na vida de todos.

[...] Venha comigo, Isabel. Una-se a mim nessa existência maldita. Assim poderemos voltar a ser irmãs. Todos aqueles demônios la fora são parte da minha família também. Juntas, seremos capazes de fazer coisas inimagináveis.

Entendam que este livro, na minha opinião, foi o mais difícil de se resenhar. O autor, Rodrigo de Oliveira, montou uma trama tão entrelaçada e completa de detalhes que fica difícil falar do enredo sem transcrever o livro todo.
O incrível em relação a este livro em especial é a forma como a história é imposta aos leitores. No inicio temos dois tempos: O inicio da vida em Ilhabela, ainda com Ivan e Estela, e o futuro próximo com Matheus e seus irmão sobre o comando da Ilha. Somos agraciados com flashs do passado, explicando como tudo foi se encaixando nos eixos e o que aconteceu com certas pessoas. Ao mesmo tempo temos uma injeção de realidade futurística mostrando os embates que acontecem no presente.
Acredito que o autor tenha levado essa coisa de apocalipse zumbi para outro nível. Não fica apenas naquele drama emocional, que visa mostrar a evolução das pessoas em relação a uma crise mundial. É bem ao contrario, percebe-se que quase não existe tanto romance embrenhado na trama, é ação, atrás de ação. Um misto de investigação policial, Sy-fy, drama politico, terror (é, está um pouco pesado essa edição), sobrenatural e espírita. Acreditem, vocês conseguem notar isso durante a leitura.
O final é o mais intenso e diferente de todos os que eu já vi. Não esperava a inserção desse tipo de trama no meio de tudo. Eu já havia identificado algo neste sentido nos outros livros, em algumas falas, sabe, mas não acreditava que isso pudesse acontecer. Acredito que seja um ponto positivo e negativo para a trama. Positivo pois muda o rumo de muita coisa na trama em sí. E negativa justamente por toda essa mudança. Estamos chegando ao volume final da trama, então, levando em conta o final de A Ilha dos Mortos, teremos muito a ser abordado no ultimo livro. A realidade mudou completamente, os personagens também, e além disso temos a inserção de algo diferente na trama. O autor vai ter bastante trabalho e eu espero que dê tudo certo, pois o resultado seria uma trama ainda melhor do que todas as outras envolvendo zumbis.
Foi uma aposta arriscada, mas eu tenho certeza que valerá a pena.
O Rodrigo se tornou para mim um George RR Martin, só que BR (kkk), de verdade, morre tanta gente, tanto personagem importante, tanta gente que não poderia morrer que você fica bobo. Mas de uma coisa eu tenho que concordar: esse, sem dúvidas é o livro mais intenso. Não achei ele tão pesado como todos dizem, afinal, é o apocalipse zumbi, vai ter morte, vai ter monstro, vai ter sangue. Superem. Mas concordo que a morte quase que completa do elenco original nos deixa meio sem rumo.
Sem duvidas essa serie continua sendo a minha preferida do gênero. Indico, de verdade, para todos que parecem se interessar. É uma serie rica, boa, bem pensada e bem escrita. Por que não dar uma chance? E a cada livro somos surpreendidos de uma forma tão incrível que fica difícil não se apaixonar. Se vocês querem ler algo bom sobre zumbis, bem vindos, essa é a serie.
17/55

site: http://zaakarcom.blogspot.com/2016/04/resenha-ilha-dos-mortos.html
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"Ana Paula" 28/03/2016

A Ilha dos Mortos, como vocês sabem, é o quarto volume da série de sucesso nacional, As Crônicas dos Mortos, de Rodrigo de Oliveira, lançado pela Faro Editorial.
Neste volume, torno de 30 anos se passaram para os sobreviventes do Condomínio Colinas, em São José dos Campos. Agora, eles mantém residência fixa em Ilhabela e conseguiram, com muito esforço, criar uma comunidade segura para os sobreviventes do apocalipse zumbi.

"Por medida de segurança, ao anoitecer todos deviam permanecer em suas casas. Esse era um cuidado adicional, apenas para evitar surpresas. Ao que tudo indicava, Ilhabela se tornara um lugar seguro para se viver."

A ilha foi limpa de qualquer ameaça e agora, o confronto vem de dentro: pessoas que precisaram de ajuda e agora querem tomar a liderança da comunidade para si. Ivan e Estela ainda estão firmes na empreitada de criar um lugar seguro para seus muitos filhos e, depois de tanto tempo, para os netos também. Neste volume, teremos muito mais ação, pois a narrativa não dá tempo para você respirar: a intricada rede de fantasia e política que o autor criou, é sem dúvida, de deixar de queixo caído.

Infelizmente, estamos a um livro do final. O próximo volume, previsto para Outubro deste ano, finalizará a série e o autor começou a fechar as pontas soltas nos volumes anteriores. Aqui vocês encontrarão diversas respostas para antigos questionamentos e ficarão tentados a jogar o livro na parede (eu fiquei), mas peço que aguentem o tranco, um final imprevisível espera por vocês, pode confiar!

"Os urros e berros dos mortos-vivos se elevaram nas alturas, fazendo a cidade de São José dos Campos tremer. Jezebel passara trinta anos apenas esperando e exercitando seu ódio. E agora ela iria descarregar toda a sua fúria sobre seus inimigos."

A narrativa continua em terceira pessoa, acompanhando os personagens principais e outros que merecem destaque. Neste volume, como temos a passagem de tempo, o autor fala um pouco sobre o passado e presente de alguns sobreviventes que já conhecemos. Também dá destaque para novos personagens que farão diferença durante a leitura.
Apesar de eu amar os zumbis do Rodrigo, a cada volume, me fascino mais pelas ideias do autor durante o enredo - A Senhora dos Mortos, me tirou o sono e neste volume, uma nova raça de zumbis, promete fazer o mesmo: Os berserkers, zumbis enormes, rápidos e extremamente fortes aparecem para piorar ainda mais a situação dos sobreviventes.
Se vocês pensam que Jezebel ficará fora do embate, prepare-se para perder o fôlego, ela volta e muito mais aterrorizante!

Não tenho o que reclamar! O livro está perfeito, ao contrário, estou me segurando aqui para não contar a vocês tudo que acontece! rsrsrsrs
A narrativa do autor é maravilhosa e cheia de pormenores, o que não deixa espaço para largarmos o livro. O enredo é bem estruturado, com personagens fortes, marcantes e odiáveis. O autor consegue enganar o leitor durante boa parte da história, eu mesma nunca desconfiaria... tá, parei! rsrsrsrsrsr

"Os berserkers eram zumbis que haviam passado por uma estranha mutação. (...) Esses seres, de um momento para o outro, perdiam a postura arrastada e cambaleante dos zumbis. Eles passavam a ficar eretos, firmes. E ao ver uma vítima, eles corriam em altíssima velocidade em sua direção."

Também quero dar um destaque aqui para a edição física: Gente, todas as capas dessa série são maravilhosas, mas confesso que essa virou minha preferida. Por que? Porque é a capa que mais descreve a passagem de um dos volumes! Quando vocês lerem, vocês vão entender! hehehehehehe
A diagramação também está maravilhosa: possui folhas grossas, amareladas e letras em tamanho confortável para a leitura. Encontrei alguns erros de revisão, mas nada que prejudique a leitura.
Do mais, só indico. Vocês precisam ler essa série e verem por si próprios como esses livros são incríveis! Preparem-se para muita ação, sangue e ossos quebrados. Rodrigo de Oliveira promete deixá-los com sangue nos olhos em todas as páginas! Super recomendo!


site: http://www.livrosdeelite.blogspot.com.br/2016/03/resenha-ilha-dos-mortos-serie-as.html#.Vvka2eIrLDc
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Priscila 01/03/2016

Grande transformação, mudança sensível de qualquer natureza, seja de modo progressivo, contínuo seja de maneira repentina"; "movimento de revolta contra um poder estabelecido, e que visa promover mudanças profundas nas instituições políticas, econômicas, culturais e morais.
Apos batalha com a Senhora dos Mortos, os sobreviventes do Condomínio Colinas, mudam para Ilhabela que é separada por uma faixa de um quilômetro de mar, o que garante a segurança de todos.
Os dias foram bem exaustivos até os zumbis serem exterminados e a população da ilha seguir suas vidas. Uma politica foi implantada, ouve votação para prefeito e vereadores, todos humanos se uniram para garantir o futuro e o crescimento da população.
Anos depois Matheus, o filho mais velho de Ivan e Estela, se torna general das forças militares em
Ilhabela, é ele que coordena as ações que devem ser tomadas pelos soldados para garantir a segurança dos moradores.
Os dias de alegria e paz em Ilhabela estão por um fiu, uma mudança abrupta no poder político na organização estrutural da sociedade, ocorre em um período relativamente curto de tempo. a ganância de alguns subiu a cabeça, dias terríveis vão assolar os moradores, o inimigo está próximo dos antigos moradores do Condomínio Colinas, e um traidor pode por tudo a perder.
A Ilha dos Mortos é o quarto livro da saga As Crônicas dos Mortos, do autor Rodrigo de Oliveira e publicado pela Faro Editorial.
Ao iniciar a leitura estava na expectativa, pois, era difícil prever o que aconteceria neste volume da saga. A forma como o terceiro livro A Senhora dos Mortos terminou deixou a ansiedade a mil, e a curiosidade nos leitores, para o que viria a seguir.
Teve um pulo de tempo, 30 anos, Nesse tempo, muita coisa aconteceu com os personagens, o que mudou completamente o rumo da história, sem deixar o leitor perdido o que foi muito importante, e extremamente gratificante, pois vemos o desenvolvimento de cada personagem de um modo amplo, e com a ajuda da lembranças de cada um somos levados as lagrimas em alguns pontos da historia.
O momento da extinção é geralmente considerado sendo a morte do último indivíduo da espécie. e os sobreviventes, aqueles que não foram afetados no dia do fenômeno Zumbi, tinham seus dias contados, e os governantes de Ilhabela estão preocupados com a extinção de espécies devido à intervenção dos zumbis, e das mortes que cresciam dia a dia, criando assim uma lei que poderá reverter este processo.
– E alguém já esteve diante desse monstro?
Encarou o bicho olho no olho e sobreviveu para contar a história?
– Agora o rapaz queria saber todos os detalhes.
– Apenas um homem, Lucas. Apenas um.
– E Gisele lançou um olhar profundo para Ivan.
A parte triste que me deixou de luto eterno é que com o passar dos anos, alguns personagens tem fins terríveis. e o autor não perdoou ninguém seja jovem, velho, bonzinho ou malvado a carnificina foi grande.
A Era dos Mortos, próximo lançamento da saga promete fortes emoções...
Os zumbis já não são como antes, com o passar do tempo eles despertavam em uma fúria incontrolável .os olhos, de branco passou à vermelho, essa nova geração de zumbis ficaram mais rápidos e fortes. Batizados como berserker, A origem dos berserkers é desconhecida, receberam esse nome de um dos soldados que dizia fazer menção de grupos de guerreiros com uma fúria frenética e combinava perfeitamente com esses novos seres
Em A Ilha dos Mortos veremos o que aconteceu com alguns personagens, que acompanhamos desde o primeiro volume da saga. Quem não podia faltar foi Jezebel, e isso deu uma reviravolta na historia com direito a muitas mortes.
"...Eu dispenso apresentações. Você esta diante da enviada do senhor do poço, a mensageira da escuridão. Sou nada e, ao mesmo tempo, tudo. Eu simplesmente sou...."
O futuro é algo longínquo, indeterminado e imprevisível.
E falando do gênero zumbi, Rodrigo de Oliveira já se tornou referência entre os autores nacionais, e eu fã incondicional da escrita dele.
Falando em livros, a capa, diagramação e tudo que envolve a publicação desta obra estão impecáveis
Esta é uma saga que eu indico e recomendo com muito carinho, e garanto não irão se arrepender. a escrita do Rodrigo é impecável e nos leva ao extremo de nossas emoções, medo, vingança, lutar por um ideal, lealdade e traição fazem parte desta narrativa que esta o máximo, e que venha A Era dos Mortos

site: www.leituraecia.com.br
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Damon 28/02/2016

A Ilha dos Mortos - Rodrigo de Oliveira
Se você achou que "A Senhora dos Mortos" teve mortes violentas e situações inusitadas, você não faz ideia do que lhe aguarda no penúltimo livro da Saga "A Crônica dos Mortos".

Desde o primeiro livro, é evidente o talento do Rodrigo e a enorme criatividade que ele implanta na história e a forma como ele faz isso. Mas mesmo sabendo disso, fiquei completamente perplexo com os acontecimentos desse livro, personagens amados por todos nos deixando e personagens que jamais sonharíamos assumindo o controle da comunidade. E o mais incrível é a rapidez com que os novos personagens me ganharam totalmente pelo carisma, atitude e perspicácia. Este livro atingiu sem dúvida alguma o ápice da Saga, passando por investigações policiais, drama, romance, mistério, suspense e o Rodrigo não mentiu quando disse que deveríamos nos preparar para as lágrimas, alguns capítulos foram feitos para acabar com as estruturas do leitor, particularmente mexeu muito comigo.

Estou super ansioso para o 5º e último livro da série e depois desse final de A Ilha dos Mortos, tenho certeza que vou me surpreender infinitamente. Parabéns pela brilhante obra Rodrigo! Poderia escrever muitos textos sobre o que achei do livro e como eu o achei fascinante, mas além de não ser fã de resenhas super extensas, prefiro deixar que vocês mesmos descubram esse universo todo que passou pelo último livro.
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