O Inocente

O Inocente John Grisham




Resenhas - O Inocente


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CAIO 12/12/2011

O livro é muito bom, e descreve como pode ser injusta uma pena de morte, tão aplicada nos EUA. Livro emocionante que realmente vale a pena ler!
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Silvio 01/04/2012

O autor diz que é não-ficção, portanto história real. Diria que, nesse caso, não é literatura, mas sim jornalismo. Se for de fato real, ele critica duramente o sistema judiciário americano, em que condenam à prisão perpétua e até mesmo à morte inocentes, que não podem pagar um advogado capacitado e experiente. Policiais, promotores e outros "fabricam" provas, que os juízes, logicamente de pouca capacidade, aceitam. Não só os juízes aceitam tais provas, como muitas pessoas do povo em geral, que creem em demasia nas autoridades. Mostra, também, que as autoridades americanas não estão tão bem preparadas como deveriam.
De qualquer forma, é um bom livro.
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Elias Maia 02/08/2012

Mais um grande livro de John Grisham .Este , ao contrário de outros , não é apenas um romance e sim uma verdadeira "narração" dos fatos que envolveram a vida do nosso protagonista e das pessoas que o rodearam . Não há como não se revoltar e indignar-se com as mazelas do sistema judiciário , que não são exclusividades brasileiras , pelo contrário , estão em vários locais .È um livro bom ,só que muitas vezes a leitura se torna "seca" e "dura". Enfim ,para você pode não ser assim ,afinal ,vai de cada pessoa .
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Tatiana 03/11/2012

Livro: O inocente
Ver blog: http://tatizanon.blogspot.com/2011/09/livro-o-inocente-john-grisham.html
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Juliana Magalhã 28/02/2013

John Grisham é um conhecido autor de thriller jurídicos, tem toda uma aura New York Times Best Author e seus livros deram origem a diversos filmes. Eu, particulamente, gosto das ideias dos seus livros, mas não curto muito o estilo da escrita. É aquele caso: como escritor, John Grisham, é um ótimo roteirista.
Em O inocente, John Grisham escreve um livro de não-ficcção, relatando as condenações injustas e no mínimo inconstitucionais de Ron Williamson e Dennis Fritz pelo homícidio de Debbie Carter. A essência do livro é excelente, dá uma aula sobre o sistema penal americano, analisando os pormenores do que é considerado justiça naquela época.
Na pequena cidade de Ada, no Estado de Oklahoma, o homicído brutal de Debbie Carter e o desaparecimento de Denice Haraway causa revolta na população e a polícia local se sente pressionada e impelida a resolver a qualquer custo os crime e para isso se vale de má fé, testemunhos falsos, confissões em sonhos, opiniões de peritos equivocadas. Valendo-se desses artifícios, conseguem a condenações: Ron Williamson a pena de morte e Dennis Fritz a prisão perpétua.
John Grisham esmiuça o caso, apresentando as falhas de todo o sistema e das pessoas que participaram da condenação. O nível de pesquisa de Grisham é notável. Logo conhecemos todo o absurdo que a polícia de Ada classificou como um caso forte contra Ron Williamson e Dennis Fritz... Ron, com um histórico de bebedeira e excessos, vira suspeito devido ao testemunho da última pessoa vista com a vítima( absurdo) e Dennis devido a sua amizade com Ron.
O livro tem um quê de Kafka em O processo...temos dois indivíduos são arrastados para um julgamento baseado no “instinto” dos investigadores, contando com uma representação falha, onde suas declarações são ignoradas ou mal interpretadas e suas vidas interrompidas por 12 anos. Fritz lembra muito o Josef K, ambos são vítimas do sistema e suas vidas passam a se adaptar ao fato que são considerados culpados por algo que não conseguem entender. Admito que ainda não tinha “digerido” muito bem o livro O processo, mas, o livro O inocente fez com que minhas ideias ficassem mais claras.
Recomendo o livro mas com certas ressalvas sobre a escrita de John Grisham. Em O Inocente, ele sai da sua zona de conforto – romances jurídicos – mas leva suas principais características: apresentação um tanto confusa de certos personagens, assim como a linearidade da história; livro contendo um narrador onisciente, irônico e sarcástico. Por ser uma história real, esperava que Grisham mantivesse uma postura de pesquisador digamos, sério... dá a impressão que ele encontrou a história, gostou e moldou-a a sua fórmula de sucesso de romances. No livro, ele diz que levou 18 meses pesquisando sobre o caso, mas não temos uma indicação direta das fontes; as citações são mal elaboradas e ele podia ter exposto mais o seu material de pesquisa, Grisham somente mostra algumas fotos, pouco, se considerarmos a quantidade de manchetes de jornais, relatórios, autos e etc.
Concluindo, achei o livro muito bom, pelo seu conteúdo, mas perde alguns pontos para a, digamos, execução da obra (escrita de John Grisham). Parte da obra chega a agoniar o leitor pelas injustiças sofridas pelos “réus” e pela ignorância por parte daqueles responsáveis pela manutenção da Lei e da Ordem.
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