Duas narrativas fantásticas

Duas narrativas fantásticas Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Duas Narrativas Fantásticas


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Sérgio 26/12/2020

Suicídio
Ambas as narrativas fantásticas volvem o tema do suicídio elucubrado por pessoas que têm deixado de explorar algum sentido na vida. No primeiro conto (A Dócil), a narração parte da visão de uma terceira pessoa, e revela uma perspectiva bastante interessante (e até angustiante, em certos momentos) sobre as mudanças de comportamento do sujeito que, ao final, virá a tirar sua própria vida. No segundo conto (O Sonho de um Homem Ridículo), encontramos a naração do ponto de vista do próprio "suicida", que em um sonho, vê-se com a coragem de puxar o gatilho e colocar fim à sua própria vida (algo que, desperto, não conseguia fazer); sua história se desenvolve neste sonho e, ali, o significado da vida é resgatado, assegurando-lhe razões para desistir de seu original intento após acordar. São histórias maravilhosas, encantadoras, intensas, e que realmente revelam o poder narrativo de Dostoiévski! Recomendo imensamente pelos significativos retratos do suicídio, um tema que não se tornou defasado (muito pelo contrário!) com o avançar dos séculos.
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Luiz Roberto 10/07/2023

Como sempre dostoievski e seus personagens recentidos.

Trazendo reflexões profundas diante de situações extremas (A dócil). Aborda uma relação fora dos padrões, um homem no pior momento de sua vida, e um suicídio.

Ao mesmo tempo, fazendo críticas a um pensamento niilista. No conto "Sonho de um homem ridículo" podemos ver a história de um homem indiferente com a vida e com os outros, contudo, acontece uma reviravolta, e acaba por descobrir a "verdade", vendo tudo por uma ótica diferente.

Sem dúvidas, são duas narrativas fantásticas.
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Ana Bellot 16/05/2021

Duas narrastivas fantásticas!
De fato, o nome diz tudo: somos apresentados a dois contos densos e profundos, daqueles que são capazes de mudar nossa vida. Intenso!
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IgorX96 08/06/2021

Dostoievski não é desse mundo
Aqui temos dois contos dos mais realmente "fantásticos", mas não por serem fantasiosos, e sim pela experiência de leitura de ambos serem mesmo fantásticas.
Dostoievski nos traz um estilo de narrativa parecida com o "memórias do subsolo", em que um narrador personagem e protagonista conta sua vida. Principalmente em "A dócil" podemos ver essa vida e conhecer a personalidade nada boa do narrador.
No segundo conto conhecemos um niilista nem tão niilista assim e que percebe que não é tão "indiferente" ao mundo quando estava prestes a se matar.
Enfim, Dostoievski é incrível e não há autor algum que possa escrever e apresentar melhor a psicologia das suas complexas personagens.
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Victória de Castro 13/06/2021

Eu li por causa do clube do livro. Não é o tipo de leitura que me atrai. :)
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George.Nicolas 20/01/2022

Duas narrativas literalmente fantásticas.
O primeiro conto me pegou completamente com a ideia dos momentos, tudo acontece por uma ordem de fatores prescritas a posteriori do fato, "se eu tivesse chegado 5 minutos antes", por não chegar 5 minutos antes um homem perdeu seu mundo. Já o segundo conto é ainda mais complexo e fantástico, ao passo que conta uma história literal, em paralelo ainda apresenta uma metáfora para o mundo não corrompido e a existência de Deus.
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Vinicius 24/03/2023

O primeiro conto, A Dócil, eu não gostei tanto, apesar de nele ser possível extrair muita coisa interessante.

A leitura do segundo conto é bem mais fluída e a história é curta, mas muito interessante.
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Martony.Demes 21/02/2022

Resenha
Trago-lhes dois filhos literários de Dostoiévski: [1] A dócil e [2] O sonho de um homem ridículo.

As duas 'narrativas fantásticas', como citado pelo autor, abordam sobremaneira o suicídio. Em contextos diferentes, claro.

[1] A dócil trata da visão e versão de um marido que perde sua jovem esposa. E no transcorrer da narrativa ele tenta descobrir o porque ela fez isso.

[2] O sonho de um homem ridículo, por outro lado, nos traz um personagem niilista, para o qual tudo é indiferente, que comete um suicídio, em sonho, e neste momento faz descobertas que o renova para a vida em busca de uma redenção.

Nesses cenários, o impressionante nas obras de Dostoiévski é que rompem a fronteira do livro. É possível fazer várias leituras nos desdobramentos de suas narrativas.

Por fim, recomendo acompanhar e ler os livros e análise do escritor e pesquisador dostoievskiano Flavio Vassoler @flavioricardovassoler .Ele transparece de maneira fácil e faz uma conexão das referidas obras com muitos temas dos séculos XX e XXI.

site: https://www.instagram.com/mardemes
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Italo 27/02/2022

E aí, Seu Fiódor, qual sua opinião sobre a a Ucrânia?
"Não quero e não posso acreditar que o mal seja o estado normal dos homens"

Olha, eu gosto muito da escrita do Dostoievski mas até agora nada dele me marcou, mas eu gostei do Sonho de um Homem Ridículo.
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Tiago 29/05/2022

Porta de entrada para Dostoiévski
Cheguei a esse livro por uma recomendação de que seria uma boa porta de entrada para a obra de Dostoiévski.

O livro reúne dois contos: "A Dócil" e "O sonho de um homem ridículo". Ambos foram adjetivos pelo próprio autor como "narrativas fantásticas". Ambos narram acontecimentos em volta da morte, mais precisamente do suicídio.

O elemento fantástico das narrativas abre as portas para reflexões sobre religião, a sociedade e o homem. O narrador do primeiro conto me lembrou muito o narrador de Memórias Póstumas.

A leitura certamente serviu de boas vindas para a obra de Dostoiévski que agora quero continuar descobrindo.
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samucacn 26/06/2022

Designadas pelo próprio autor como "narrativas fantásticas", as duas novelas aqui reunidas foram publicadas pela primeira vez nas páginas do Diário de um escritor, publicação mensal redigida por Dostoiévski entre 1876 e 1881.
Em A dócil, um homem desesperado refaz, diante do cadáver da mulher, a história de seu relacionamento, tentando compreender passo a passo as razões que a levaram ao suicídio. Já em O sonho de um homem ridículo, o narrador, a ponto de acabar com a própria vida, adormece na poltrona diante do revólver carregado. Principia então um dos sonhos mais extraordinários da história da literatura, durante o qual Dostoiévski anuncia a possibilidade de uma vida utópica em outro planeta antes de seus habitantes serem contaminados pelo veneno da autoconsciência.
Ambas as narrativas partilham da mesma "introspecção verrumante" que Boris Schnaiderman apontou no protagonista de Memórias do subsolo, livro com o qual estas obras mantêm grande afinidade. Tanto lá como aqui, o escritor russo submete a forma do monólogo a tal intensidade dramática, que o resultado ultrapassa as fronteiras daquilo que nos acostumamos a chamar de literatura.
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Luciana.Lourenco 26/06/2022

"O escritor russo submete a forma do monólogo a tal intensidade dramática, que o resultado ultrapassa as fronteiras daquilo que nos acostumamos a chamar de literatura."
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