Love

Love Stephen King




Resenhas - Love


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Elcimar.Matos 31/03/2022

O LIVRO MAIS ÍNTIMO DE KING.
Dois anos após a morte do marido e escritor Scott Landon, Lisey Landon decide colocar os manuscritos dele em ordem, afinal ele era um escritor famoso e muitos "caçacatras" querem o trabalho inédito deixado por ele, mas ela recusa todas as ofertas. Quando recebe uma ligação de um "Rei dos caçacatras" denominado Zack McCool que diz que ela deve entregar os manuscritos ou sofrer as consequências, ela começa a se esforçar para organizar o escritório de seu marido.

Casados por 25 anos, os dois compartilhavam uma intimidade profunda e assustadora, logo no início da relação, Lisey descobriu de onde Scott tirava suas ideias, um lugar capaz de curá-lo ou destruí-lo chamado Boo'ya Moon, esse local de alguma forma inexplicável, fica em uma outra dimensão, universo paralelo ou apenas sua imaginação???

Ao meu ver o Boo'ya Moon de Scott é um lugar criado pelo seu subconsciente e imaginação totalmente fértil com seu lado de luz, quando é dia, está sempre lindo, florido e cheiros dóceis... E o seu lado negro e obscuro, quando é noite, esse lugar se torna extremamente frio, perigoso e tem monstros à espreita.

"Sou louco. Tenho delírios e visões. A única diferença é que eu os coloco no papel. Coloco todos no papel, e as pessoas me pagam para lê-los".

Scott tem um passado muito triste, o seu pai era violento com ele e seu irmão, Scott luta contra os traumas de infância, com a lembrança do irmão querido que o protegia sempre que podia dos ataques do pai, e apesar de tudo, ele compreendia o que acontecia com o pai e o amava.

O começo foi bem lento e diferente do habitual do King, vemos isso logo de cara e suspeitamos que teve ajuda ou mão de Tabitha principalmente nesse começo.

Por meio de flashbacks conhecemos as intimidades do casal, o amor e suas gírias, algumas que dificultaram o meu entendimento e ficou confuso algumas vezes, mas foi ficando cada vez mais claro ao decorrer do livro e a leitura conjunta que fiz com a Flavia e Daniele, que me ajudaram a fazer essa experiência ser incrível.

Essa é uma das obras preferidas e uma parcela da vida do próprio King, me faz pensar que a Tabitha, sua esposa também é a luz de King assim como Lisey é a de Scott, sobre a forma que ele tem suas ideais e escreve seus livros, sobre o seu passado e vivências, quem é fã do King sabe que ele teve uma fase da vida muito difícil... um livro mais íntimo que me fez conhecê-lo um pouco mais, e apesar do começo pouco fluído, esse livro se tornou especial para mim e me marcou, favoritado!
Flávia Menezes 31/03/2022minha estante
Aaaah que resenha linda!!! Fiquei mais encantada ainda de ver sua resenha e relembrar a história! Amei a resenha, e que ótimo ter feito parte dessa experiência!! Espero que a primeira de muitas! ???


Elcimar.Matos 31/03/2022minha estante
obrigado rainha, com certeza terá mais! ?


FádioDS 31/03/2022minha estante
Rapaz ...vc poca nas resenhas. Top.


Elcimar.Matos 31/03/2022minha estante
obrigado amigo!


Dani 31/03/2022minha estante
Ficou show!!!! Também amei essa experiência de ler com vocês? vocês ressaltaram muitas parte que eu estava deixando passar!!!


Elcimar.Matos 31/03/2022minha estante
ansioso para próxima, Dani! ?


Stephanie.Dolavale 03/10/2023minha estante
Eu comecei a ler e fiquei confusa na leitura ?


Elcimar.Matos 04/10/2023minha estante
é um livro realmente um pouco confuso, principalmente no começo, é preciso analisar alguns pontos de vista e explorar cada ângulo, como eu fiz uma leitura coletiva qnd li ele, foi mais tranquilo, mas ainda sim um pouco confuso.




Fabio Shiva 18/02/2022

O que fazer quando o combustível criativo acaba bem no meio de uma história?
No dia de meu aniversário, mozãozinho encomendou um caruru vegetariano para o nosso almoço. Quando fui buscar a iguaria, resolvi dar um pulo no Cantinho dos Livros, maravilhoso espaço para doação e troca de livros aqui no Mercado Municipal de Itapuã. Pressentia que os deuses da Literatura guardavam um presentinho para mim, e não me enganei: pois lá estava me esperando esse exemplar de “LOVE – A História de Lisey”.

Ler esse livro foi certamente um presente em minha jornada de leitor e escritor, mas não da maneira como eu estava esperando. Ocorre que estou lendo em paralelo “On Writing” (“Sobre a Escrita”), do mesmo Stephen King, onde o autor faz algumas afirmações bastante enfáticas sobre o ofício e a arte de escrever. Como algumas dessas afirmações parecem entrar em contradição direta com o pouco que eu achava que tinha aprendido a respeito, essa leitura vinha me causando alguma angústia. E agora, depois de ter lido “A História de Lisey”, mais uma vez tomo consciência de que Stephen King sabe muita coisa sobre o processo da escrita. Mas está longe de saber tudo.

A edição que li de “A História de Lisey” tem 675 páginas. Mais ou menos até a página 300, ou seja, até pouco antes da metade, eu li devorando a história e saboreando cada detalhe. E então, após determinado ponto, a leitura tornou-se enfadonha, embaraçosa e penosa. Li o mais rápido possível, só para acabar o quanto antes com aquele suplício. Encontrei uma metáfora que define bem o que experimentei durante essa leitura: na primeira metade, eu estava assistindo a uma produção da Netflix, com ótimos atores, excelentes efeitos especiais e uma história instigante. E então, subitamente, foi como se a verba (criatividade, imaginação ou o “capital” utilizado para se contar uma história) fosse cortada quase que completamente, restando o suficiente apenas para apresentar o storyboard do filme! Os personagens, que até então pareciam reais, de uma hora para a outra viraram figuras bidimensionais, desenhadas numa folha de papel…

Aliás, por falar em série, acabo de descobrir que “A História de Lisey” virou um seriado da AppleTV (https://youtu.be/UtvDF59XBA0).


Incluindo esse, já li 26 livros de Stephen King (alguns mais de uma vez). Meus favoritos são “Quatro Estações”, “Tripulação de Esqueletos” e “Sombras da Noite”, e em matéria de terror, “O Cemitério” foi o livro mais apavorante que li na vida. Seguindo a lista de meus favoritos de King até o fim, “A História de Lisey” ocupa o 25º lugar, ganhando apenas de “Insônia”.

Mas por que é que detestei tanto essa história da pobre da Lisey? Depois desse “choque térmico” brutal que recebi lá pelo meio da leitura, meu principal propósito foi encontrar respostas para essa pergunta. Afinal, leio os livros de Stephen King (como leio qualquer outro livro) motivado por duas pulsões básicas: 1) me divertir e 2) aprender o máximo possível.

“A História de Lisey”, como tantas outras de King, gira em torno de um escritor de sucesso, que é assombrado por fantasmas reais ou imaginários na mesma medida de seu grande talento. A diferença fundamental é que aqui a protagonista é a esposa do talentoso escritor, que precisa lidar com a herança dos fantasmas deixados pelo marido depois que ele morre. Tentando responder à pergunta acima, creio que a história de Lisey não funciona muito bem da metade para o fim devido aos principais motivos:

* A trama começa a desandar em um ponto que é crucial nas histórias de terror, que é o momento em que o “monstro” (seja ele um assassino ou uma criatura infernal) afinal é revelado para o leitor (geralmente depois de muitas e muitas páginas de suspense). Chamo esse momento de “a nudez do monstro”, e é uma cena problemática por si só, porque o monstro “real” (o que se revela) é sempre menos assustador que o monstro imaginado (sugerido pelo autor antes da cena da revelação). No caso específico de “Love”, os dois monstros principais (o psicopata Dooley e o fantasmagórico Rapaz Espichado) são bem fraquinhos, sem personalidade ou carisma. É como se King estivesse sem combustível criativo, depois de ter criado tantos personagens assustadores.

* Boa parte do suspense da história é construído a partir das lembranças reprimidas de Lisey, que vão sendo descortinadas a conta gotas. Essa estratégia pode funcionar muito bem, como no sensacional filme “Amnésia” (https://youtu.be/t1EuIMA_28w), adaptado pelo diretor Christopher Nolan a partir do conto “Memento Mori”, escrito por seu irmão Johnatan Nolan. Aqui, Stephen King leva centenas de páginas para fazer Lisey lembrar de coisas que o leitor facilmente adivinha na trama… ou que o próprio King já havia antecipado. Isso não é suspense, e sim agonia pura.

* King ficou excessivamente empolgado pelo paralelismo entre seu alter ego Scott Landon e sua esposa Lisey e ele mesmo e sua esposa Tabitha King, ao ponto da autoindulgência. A sensação mais forte que tive com a leitura foi essa: “sou um escritor de sucesso e meus leitores me amam, e amam tudo o que eu escrevo.” Nem sempre, meu querido Stephen. Amo quase tudo o que você escreve, o que me leva certamente a amá-lo. Mas a segunda metade desse livro, para usar uma frase que é bastante repetida em “A História de Lisey”, parece ter saído diretamente do rabo do cachorro…

https://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2022/02/o-que-fazer-quando-o-combustivel.html



site: https://www.facebook.com/sincronicidio
Carla 18/02/2022minha estante
Eu assisti a série pq estava com muitas leituras acumuladas e queria muito conhecer a história. Você descreve com perfeição a história que se desenhou tbm na produção para a Apple TV.
Foi penoso terminar e tantas coisas ficaram sem sentido que pareceu pareceu faltou uma boa revisão para dar coerência ao conjunto.

Sinto que perdi meu tempo assistindo.

Sobre o alter ego: concordei com o que vc disse! Parece que ele diz: sou ótimo escritor, todos me adoram e posso escrever coisas loucas que vcs vão amar.

Anotei a dica dos seus preferidos. Quando puder lerei algum deles.


Fabio Shiva 19/02/2022minha estante
Oi, Carla! Valeu demais pelo comentário e por essa energia boa! E também por fazer essa avaliação do seriado, pois ao ver o trailer tive a impressão de que era melhor que o livro.

Ah, leia sim esses que indiquei, são sensacionais! "Sombras da Noite" e "Tripulação de Esqueletos" são livros de contos, enquanto o "Quatro Estações" é formado por quatro novelas, sendo que duas delas renderam filmes maravilhosos: "Um Sonho de Liberdade" e "Conta Comigo".


Carlsz 23/02/2022minha estante
Me desmotivou a ler kk


Mila.Maluka 03/03/2022minha estante
Pois é... sempre gostei dos livros do King. Indico outro, além do Cemitério, também muito bom e dinâmico: A Hora do Vampiro. Porém ando bem decepcionada com os últimos que li. Detestei O Iluminado. Achei lento, arrastado, e bem cansativo. Agora, estou para iniciar o Love e com receio de mais uma decepção. Mas vou tentar. Obrigada pela sua resenha.




resenhasdajulia 17/10/2021

Babyluv
Lisey e o famoso escritor Scott Landon, foram casados por 25 anos, e compartilhavam uma intimidade e um amor muito profundos.

Agora, dois anos após a morte de Scott, Lisey ainda não está preparada para seguir em frente e encarar as lembranças, mas se vê obrigada a fazer isso quando um homem a persegue, querendo que ela lhe entregue os manuscritos não publicados de Scott.

Além de ter que lidar com essas lembranças difíceis e essa perseguição, Lisey também tem que lidar com Amanda, sua irmã mais velha, mentalmente instável, e que está passando por momentos de automutilação.

Achei a história bem lenta e confusa no início, com muitos flashbacks e descrições, mas depois fluiu melhor!

É um livro que fala sobre amor, traumas, criatividade, e as tentações da loucura.

Um dos livros mais profundos e íntimos que já li do King!
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Flávia Menezes 31/03/2022

QUANDO O ATÉ QUE A MORTE NOS SEPARE CHEGA.
?Love: A história de Lisey?, escrita pelo mestre Stephen King, e publicada em 2006, é uma das histórias mais importantes da vida do escritor. Não porque seja autobiográfico, mas porque sua ideia surgiu em 2000, quando ele foi internado com uma grave pneumonia, e por pouco, não deixou esse mundo. Em sua volta para a casa, ele descobre que sua esposa, Tabitha King, limpou todo o seu escritório, o que o fez perceber o quão grave foi o seu quadro clínico, e como foi difícil para ela lidar com essa situação. E foi aí que a ideia para esse livro surgiu.

Segundo o próprio autor, essa é uma história sobre casamento, sobre a coragem de lutar por quem se ama, sobre traumas, mas também sobre o luto. E por trás de todo o mundo de fantasia sobrenatural criado por King, são exatamente esses os elementos que iremos encontrar.

Esse não é um livro como os demais escritos pelo mestre, e nem posso dizer que não houve momentos em que me senti exausta com a leitura. A narrativa é bem lenta em alguns momentos, e há instantes em que o suspense é mantido por tanto tempo, que não posso dizer que me senti presa à história todo tempo. Mas, mesmo assim, não senti vontade de desistir. 

Se me permite, uma dica que eu dou para enfrentar essas leituras mais difíceis é: faça uma leitura conjunta. Ter tido mais duas pessoas comigo (e aqui aproveito para agradecer toda a parceria que tive da Dani e do Elcimar!??), me ajudou muito a me empolgar mais com a escrita. Compartilhar ideias e impressões me ajudou muito a mergulhar de cabeça em toda a loucura, sem pensar em mais nada, e só sentir toda a intensidade que esse livro possui.

Um pequeno parênteses que faço, é que, para mim, um dos maiores ?bool? ou ?didiva? dessa história (termos usados no livro, para indicar que as pistas levariam a um prêmio), é que a Tabitha ajudou a escrever essa história, porém não quis receber qualquer crédito por ela. Loucura ou não, confesso que em alguns momentos, a narrativa me lembrou muito a escrita da Tabitha, porém, é só uma impressão minha, e se existe ou não algo de verdade nisso, acho que não vem muito ao caso.

Algumas coisas me marcaram bastante nessa história, e uma delas é toda a simbologia por trás do que foi escrito. Esse mundo paralelo para o qual somos transportados durante a leitura, é bastante significativo, e só me fez pensar no quanto, em momentos realmente difíceis, todos nós temos o nosso lugar seguro para o qual recorrer. É claro que em se tratando do mestre King, esse lugar não é só seguro, e o mestre acrescentou uma boa dose de perigo e muito horror. O que torna tudo ainda mais fascinante.

Outro ponto que me deixa bastante tocada, é sobre como é real o fato de nos ligarmos as pessoas quando passamos por situações semelhantes. É algo que nos conecta uns aos outros, porque compreendemos a dor do outro, e o quanto essa ?coisa-ruim? pode nos consumir de uma forma que o nosso eu verdadeiro parece nem estar mais lá. É tocante, é real, e emociona bastante.

Para mim, a história por trás da história, é que Lisey precisa criar todo esse universo de perigo, de loucura, para dar conta do luto e da dificuldade de encarar um mundo onde o homem que ela ama, não faz mais parte. Lidar com essa ausência, sabemos bem que não é nada fácil. E por isso, senti muito como se por trás de todas as metáforas, houvesse uma mulher que está sofrendo pela perda do homem que ela tanto amava, e precisa de qualquer coisa na qual possa se agarrar, para dar conta do vazio insuportável que ele deixou.

Essa não é uma história fácil de ser lida. E sua narrativa não é nada ágil, muito pelo contrário. Mas se você estiver disposto(a) a dar uma chance para compreender a forma como o escritor lidou com esse pensamento assustador, tenho certeza de que você vai encontrar uma história que vai te sensibilizar muito, e te fazer pensar sobre a verdadeira conexão que fazemos com outro ser humano, a ponto de nos comprometermos a estar ao lado dele na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, na alegria e na tristeza, até que a morte nos separe.

Obrigada pelas lições, King. Foi o livro mais louco que eu já li nessa vida, mas a mensagem final, realmente fez valer muito a pena.
Henrique.Amon 31/03/2022minha estante
Tô pra ler esse livro faz um tempo, mas decidi ler Mr. Mercedes primeiro


Flávia Menezes 31/03/2022minha estante
Henrique, Mr Mercedes é ótimo. Só vai te ocupar um pouco mais, porque é uma trilogia. Mas depois, acho que vai ser uma mudança de estilo bem bacana, dos livros do King. Espero que você tenha uma boa experiência com esse também ??


Henrique.Amon 31/03/2022minha estante
Tô curtindo muito!

Queria começar o Love, mas vi um pessoal reclamando desse ritmo lento e meio cansativo, daí dei uma leve desanimada...


Flávia Menezes 31/03/2022minha estante
Aaaah, Henrique. Que pena que não deu pra ler com a gente. Porque fazer leitura conjunta me ajudou muito a enfrentar esse ritmo lento. E no final, acabei gostando.


Gisele 31/03/2022minha estante
Amei a resenha!


Flávia Menezes 31/03/2022minha estante
Muito obrigada, Gisele! ??


Andrea 31/03/2022minha estante
Abandonei esse livro há anos. Preciso retomar


Elcimar.Matos 31/03/2022minha estante
Resenha perfeita como sempre! ??


Flávia Menezes 31/03/2022minha estante
Andrea, não desiste não. Vale a pena no final. ???


Flávia Menezes 31/03/2022minha estante
Elcimar? ??????


Dhewyd 01/04/2022minha estante
Poxaa queria fazer leitura conjunta também rsrs


Flávia Menezes 01/04/2022minha estante
Dhewyd, vc já leu Sob a Redoma? Vamos começar daqui a umas 3 semanas?.


Dhewyd 01/04/2022minha estante
Esse não li... vou vê se consigo o livro aí lhe aviso.


Flávia Menezes 01/04/2022minha estante
Tá certo! Fico te aguardando! ?


Dani 01/04/2022minha estante
Arrasou na resenha, linda!!! Como sempre!


Flávia Menezes 01/04/2022minha estante
Oooooo Dani!!! Obrigada!!! E obrigada por ter sido minha parceira nessa leitura!! ???


PauloLeal 18/04/2022minha estante
Costumo ler no Kindle, até li os dois primeiros capítulos por não aguentar de vontade. Mas esse eu comprei o livro físico, pois quero ter o prazer de ler com ele nas mãos.



Nilo10 02/02/2024minha estante
Baita resenha! Irei começar esse hoje. Espero gostar bastante.


Flávia Menezes 02/02/2024minha estante
Nilo, muito obrigada!
Esse livro é bem diferente de tudo o que li dele (King), mas tem muita carga emocional, porque foi uma escrita bem pessoal da parte dele, pelo momento que ele viveu e o fez escrever essa história.
Ficarei atenta acompanhando suas impressões. Boa leitura!




Nifrido 12/09/2021

ESPANE, Babyluv?
Engatilhe sempre que necessário o.O
Curti bastante esse livro. Uma pegada de horror muito forte, nos mostrando, que muitas vezes, os lugares que vamos beber da fonte pras nossas ideias podem tomar vida, muitas vezes se tornando uma faca de dois gumes? pode se tornar um lugar perigoso.
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Carla Cerqueira 15/01/2010

O livro começa meio devagar e até achei que nao gostaria dele, quando reconheci nele fatos bastante similares a outros de seus romances, como o louco perseguidor ou o outro mundo mágico (como em A Casa Negra e Rose Madder). No entanto, do meio para o fim o livro fica tao empolgante que compensa, em muito, a lentidão das primeiras paginas. Na verdade, o livro só me prendeu de verdade por volta da pagina 250 em diante. E foi tao bom,mas tao bom, que dei 5 estrelas para ele apesar do início lento. Digno de nota sao as lindas frases com que SK nos presenteia sempre que continuam imbatíveis; o fato de que realmente SK nao tem pena de seus personagens e que realmente o livro deveria se chamar a História de Scott.
Mauro 20/12/2012minha estante
Sua resenha me animou muito a continuar lendo. Obrigado!


Lucas 05/08/2013minha estante
Olha, eu estava na página 157 quando eu decidi parar de ler. Vamos ser sinceros, o começo é muito chato, sem objetivo, frases meio patéticas e muita enrolação. Pesquisei aqui no Skoob para deixar ele para troca, mas com esses comentários de vocês estou curioso para continuar lendo, vou dar essa chance ao King. espero que não me decepcione.


Ronan 21/06/2014minha estante
Estou chegando ao fim e estou curioso e empolgado. O ritmo do livro me lembrou o "Insônia". É bem assim:personagens aparentemente normais, início muito lento, e depois surge umas histórias mirabolantes, para quem não conhece o Stephen King fica frustrado com essas viajadas, mas pra quem já tem carteirinha, já sabe o que esperar, e a ação e suspense tomam conta do meio ao fim.


Iury.Domingues 01/11/2014minha estante
Muito obrigado, comecei e ler e achei extremamente chato de inicio, mas após ler sua resenha, me empolgou bastante


Gab Canatelli 23/11/2014minha estante
Ainda bem que li sua resenha... ontem mesmo coloquei esse livro como "Abandonado" e olha que já tentei ler ele umas 3x... Agora, vou ter paciência, ainda estou totalmente no começo Pág. 37, mas acho que daqui uns 5 dias eu já termine ele.... (espero rsrs)




Vicente Tavares 30/09/2022

O Favorito do King... mas não o meu.
Esse foi o livro do King que eu li que menos gostei... Por diversos motivos. Cheguei a abandoná-lo no meio da leitura, depois retomei com um folego renovado, mas não adiantou, o livro se perde em palavras e girias e familietos pra mostrar o relacionamento e intimidade do casal enquanto mescla com uma pitada sobrenatural. A parte da lagoa, até do garoto espichado eu gosto. A história dos irmãos também é bacana. Mas no geral o livro é bem fraco.
Fabiana Pessoa 09/07/2023minha estante
Infelizmente abandonando agora, amo King, mas esse não está indo de jeito nenhum ??


Vicente Tavares 09/07/2023minha estante
Te entendo? foi bem sofrido pra mim também? fui arrastando até o final.




@vcdisselivros 05/06/2023

"Havia muitas coisas que ninguém contava sobre a morte, descobrira ela, e uma das principais fora que as pessoas mais amadas demoravam para morrer no seu coração"
O QUE VOCÊ PRECISA SABER

° Todo casamento tem dois lados e o de Lisey com Scott Landon ilustra bem a questão da luz e das sombras, com uma cumplicidade que beira a loucura.

° Ninguém imagina os demônios que o célebre escritor Scott Landon enfrentou ao longo da vida, Lisey era a única que conhecia e sempre estava lá para iluminar seu caminho.

° Agora que Scott se foi, Lisey quer se isolar de lembranças, mas descobre que isso será difícil, já que os fãs do marido não parecem aceitar bem o fato de que ela não quer compartilhar com o mundo seus livros inéditos e manuscritos.

° Quando começa a receber ameaças assustadoras, a esposa do célebre escritor descobre que do mesmo modo que Scott dependia de sua luz, ela terá que recorrer ao lado mais sombrio do marido se quiser sobreviver.

POR FIM

A obra de Stephen King se mostra confusa em um primeiro momento, são muitas idas e vindas no tempo sem qualquer aviso e que vamos notando ser proposital, já que o leitor vive o momento e as lembranças caóticas de Lisey com o marido.

Aos poucos compreendemos melhor a trajetória de Lisey, vislumbramos quem é a mulher por trás do famoso escritor e sua real importância. Conhecemos em seu íntimo aquela que não é vista, não é ouvida e que muitas vezes é resumida “a patroa” de Scott Landon, como se ela fosse apenas isso.

O que muitos não parecem, ou não querem entender, é que antes de ser um aclamado escritor, Scott Landon era um marido, um esposo afetivo. Ainda assim, sua legião de fãs se acha no direito de reivindicar as obras do autor, seu nome, seu luto, brincando com a dor de Lisey ao desejar os pêsames como se ele tivesse morrido ontem e não há dois anos.

Love: A história de Lisey rende muitos assuntos, mas acima de tudo, retrata a realidade de muitas mulheres que operam nos bastidores e são os verdadeiros alicerces de homens de sucesso. Mas acima de tudo, a obra de King é sobre o amor e as muitas faces com que ele se apresenta.
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Mila.Maluka 10/03/2022

FRUSTRADA!!!
É assim que me sinto. Uma capa tão bonita, um título tão interessante, e eu imaginando ser o melhor livro de Stephen King.

Pelo contrário! Achei a história muito confusa, demorei quase 400 páginas pra pegar o nexo da trama e, sinceramente, não gostei.

Conforme mencionado várias vezes neste livro, parece que a história saiu "DO RABO DO CACHORRO!"
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Luiza.Castro 06/02/2022

Impossível ser imparcial quando se trata de Love. Com elementos que transportam o leitor para qualquer lugar que King queira, suas referências musicais, sua fixação pelo número 13 (é mais fácil entender essa fixação quando se está no "Kingverso" há mais tempo) e porque essa fixação é diferente do número 19 em outras obras, cada detalhe faz com que esse livro se torne, para mim, uma obra-prima e a maior homenagem que ele poderia fazer para Tabby, sua babyluv
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Rahrt 13/11/2020

"Eu te gritarei para casa."
A escrita de Stephen King, pra mim, é uma das melhores. Ele sempre acaba sendo prolixo de certa forma, sempre acaba falando demais e eu, sinceramente, adoro. Ele é considerado mestre por inúmeros motivos e eu sou capaz de concordar com, basicamente, todos eles. Mas não sei se essa história me convenceu. 
Como Lisey, personagem principal, diz: ?a realidade é Ralph? e algumas coisas quando escritas simplesmente não colam? e acho que todo esse enredo foi uma dessas coisas. 
A escolha da narrativa é interessante, as personagens são cativantes em suas peculiaridades, os detalhes e cada pormenorzinho capricham nas nuances, as descrições são impecáveis. Fiz notas de um monte de trechos. Mas, ainda assim, o enredo é esquisito - e não esquisito como uma história de terror tende a ser esquisita e provocar aquele certo estranhamento -, esquisito de um jeito que eu tinha que voltar e ler de novo porque parecia que eu estava lendo errado mesmo; me pareceu um monte de histórias que funcionariam melhor separadas do que juntas.
Resultado: não sei se gostei. Parece que um amigo bêbado me contou uma coisa que eu não sei se entendi; ou vai ver que a bêbada era eu.
Camila.Pizzoni 13/11/2020minha estante
"ou vai ver que a bêbada era eu." O GRITO QUE EU DEI, MEU PAI ? quero detalhes!


Drew 14/11/2020minha estante
Não é dos meus favoritos do King, mas ainda gosto. Por algumas razões: é uma história de amor, baseado no amor dele por sua esposa. E a história é cheia de "partes estranhas", talvez o mais próximo do que eu entendo de realismo fantástico que ele chegou. Mas enfim, eu adoro coisas estranhas e acho esse livro muito bonito sim. ???


white_castle 14/11/2020minha estante
Kkkkkkk ótima resenha!! Falou tudo.




mere 24/07/2021

Foi uma releitura e o mestre nunca me decepciona.
Uma história de amor e muito suspense. Um livro pra quem não tem medo do sobrenatural.
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ToniBooks 27/05/2022

O Stephen não precisaria escrever este livro
Já cogitei várias hipóteses para o desagrado que a leitura de "Love - A História de Lisey" me causou: posso estar enlouquecendo; talvez seja uma obra propositadamente hermética; o autor permitiu que outra pessoa - menos talentosa - escrevesse esta obra; SK teria sido tomado por um fluxo de consciência à moda de Nietzsche. Mas o fato é que o livro, em minha opinião, é muuuuuito ruim. Um enredo confuso, com personagens desfigurados. Tudo se passa num vai e vem desconexo, onde não se sabe para que lado vai o narrador. Não há grandes conflitos nem pontos de viradas claros. Enfim, uma bagunça transportada para mais de quinhentas páginas de papel. A única virtude que percebo na obra em comento é a bela capa dessa edição de 2021, que fica bem na prateleira. Esse revez literário, porém, está longe de macular a genialidade de Stephen King.
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Francisco 07/09/2021

A história de Lisey: luto, loucura e romance
Lisey é a viúva de Scott Landon, um escritor premiado morto há dois anos com quem foi casada por vinte e cinco anos. Mesmo após os referidos dois anos desde a precoce morte de Scott, Lisey ainda continua presa às lembranças de seu duradouro casamento, em especial quando está organizando o escritório de Scott: pondo suas coisas em caixas e inventariando seus pertences com a ajuda de sua irmã mais velha e psicologicamente instável Amanda. Além de Amanda, Lisey também tem outra irmã mais velha de nome Darla com quem sempre cuida de Amanda quando ocorrem seus surtos.

Lisey é constantemente incomodada por editores e acadêmicos interessados em trabalhos inéditos deixados por Scott, a quem atribui o nome de "Incunks", onde principal deles é o professor universitário Joseph Woodbody da Universidade de Pittsburgh. Em certa ocasião, Lisey recebe a ligação de um homem que identifica-se como Zack McCool e ameaça feri-la caso não entregue os manuscritos não publicados de Scott deixados em seu escritório a Woodbury. Posteriormente as ameaças de Zack concretizam-se quando um gato morto na caixa de correspondência da casa de Lisey, vai até sua casa e por fim é revelado que McCool na verdade é Jim Dooley.

Dooley é um ávido leitor das obras de Scott Landon que Lisey deverá enfrentar levando-o a um outro mundo do passado de Scott conhecido como Boo'ya Moon. Esse passado de Scott é descrito como as memórias do que ele mesmo contou a Lisey: uma descendência familiar de pessoas com um histórico de problemas psiquiátricos, possessões, loucura súbita e automutilação desde os primórdios de sua infância quando vivia em uma fazenda isolada na Pensilvânia com seu irmão mais velho Paul e seu pai Andrew. Por essa razão Scott sempre negou-se a ter filhos com Lisey, já que seu pai Andrew lhe dissera que a loucura da família Landon surge a cada duas gerações e ele e seu irmão Paul eram capazes de ir a esse outro mundo conhecido como Boo'ya Moon.

Nesse livro, King nos apresenta uma mistura bem sucedida de horror psicológico e romance que fez com que tal obra fosse premiada com o Prêmio Bram Stoker por Melhor Ficção Longa de 2006. Muitos fatores do horror psicológico aqui traçados me remetem a um conto um pouco extenso também de autoria de Stephen King intitulado "Janela Secreta, Secreto Jardim" presente no livro "Four Past Midnight", onde Morton Rainey, um escritor é perseguido e ameaçado por um homem misterioso interessado em seu trabalho por razões que jamais poderíamos esperar. Ambas as histórias possuem traços análogos na construção, mas a história de Lisey encerra em si aspectos mais sobrenaturais e obscuros que a de Morton.

Ao longo do livro há várias referências à Mike Noonan e Dark Score Lake, protagonista e ambiente utilizados por King em "Saco de Ossos", algo compreensível já que tanto a história de Lisey como a de Mike Noonan são desenvolvidas sob o luto provocado pela perda inesperada e precoce de seus respectivos cônjuges. No que concerne à trama desenvolvida, pode-se dizer que é extremamente morosa e por vezes entediante. Porém, o horror psicológico em clímax e desenvolvimento nas últimas 200 páginas são as mais frenéticas de todo o livro (embora não seja nada inovador para Stephen King). Consequentemente esse passa a ser um livro que recomendo aos leitores habituados a ler o autor, com toda sua estética já conhecida, embora tenha considerado esse livro bastante aquém das capacidades de Stephen King, com uma história nada inovadora (a ideia de um outro mundo já foi utilizada em Rose Madder) e que facilmente caberia em 300 páginas. Aos iniciantes recomendo outras obras do autor que sejam mais dinâmicas como a trilogia Hodges ou até mesmo um excelente livro de contos como "Tripulação de Esqueletos".
Flávia Menezes 07/09/2021minha estante
Caminhou como eu pensava. Que bom ver sua resenha? Acho que vou deixar esse para ler mais pra frente ?


Francisco 07/09/2021minha estante
Sim, tentei muito gostar, mas não deu. Ele é um daqueles livros bem parados e muito descritivo e a história poderia ter sido um pouco melhor. Aguardo sua impressão quando tiver lido. ;)


Flávia Menezes 07/09/2021minha estante
Apesar de não confiar muito nas adaptações, confesso que foi essa a sensação que eu tive. Mas um dia eu tomo coragem. Até porque ler junto om ?O Iluminado?, que é a excelência na escrita, tadinho?minha impressão ficaria muito contaminada. Mas um dia trocaremos figurinhas sobre ele ;)


Francisco 07/09/2021minha estante
Eu também não confio muito em adaptações, mas confesso que fiquei bem desapontado com esse livro. Em breve inicio um outro do King. Fico no aguardo ;)




Bernardo Luiz 19/11/2021

Todo casamento tem dois lados: O da Luz e o das Sombras!!
Love - A história de Lisey, é o livro mais pelicular que eu li até hoje do mestre Stephen King. O jeito que os personagens centrais se comunicam entre eles, usando palavras diferentes e únicas, deixa o livro um pouco confuso no início, justamente por não entendermos de cara o que os personagens estão querendo dizer com essas palavras e frases, mas com o decorrer das paginas nos habituamos com a escrita, e nos vemos diante de uma história sensacional.

O livro conta a história de Lisey Landon, uma mulher viúva de Scott Landon que morreu a 2 anos, Scott era um famoso escritor muito bem sucedido e premiado por seus livros. Lisey se encontra no atual momento, criando forças para esvaziar o escritório de seu marido, ja que o mesmo deixou o local repleto de livros, artigos e manuscritos de futuros livros a serem lançados, antes que sua morte viesse acontecer. Toda essa dinâmica de organizar as coisas de Scott trás lembrança de todos os 25 anos que viveram juntos, e eles viveram muitas coisas, através dessas lembranças que conhecemos o passado obscuro de Scott e sua família, e como Scott e Lisey se conheceram e ficaram juntos.

Além de lidar com o luto e as lembranças, Lisey também se encontra na situação em que fãs fanáticos das obras de Scott Landon , passam a tornar a vida de Lisey um verdadeiro inferno, cobrando todo material deixando por seu marido. Por causa da recusa inicial , a situação chegou ao ponto dela ser brutalmente agredida fisicamente e torturada tanto fisicamente e psicologicamente, por um desses fanáticos fãs de seu marido.

Lisey precisa de ajuda pra lidar com todas essas situações, e encontra as respostas justamente nos manuscritos deixado por Scott.

Pra saber o desfecho de todos esses acontecimentos, você tera que ler o livro, pq tudo a partir daqui é spoiler rsrs. Mas eu recomendo muito, toda a carga dramática e de tirar o fôlego, nos deixando aflitos e triste com tudo que acontece, apesar de algumas palavras peculiares demais, é um livro muito muito bom e recomendo para todos.
Flávia Menezes 19/11/2021minha estante
Nossa, Bernardo!! Que ótimo ler a sua resenha. Agora me sinto bem mais animada para iniciar essa leitura. ?


Bernardo Luiz 19/11/2021minha estante
Que bom que vc gostou, você como ja é uma leitora assídua do King, acho que vai gostar muito desse livro!




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