As Nuvens

As Nuvens Aristófanes




Resenhas - As Nuvens


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trizisreading 06/04/2024

As Nuvens: Introdução ao Teatro Grego
A peça 'As Nuvens', do dramaturgo grego Aristófanes, apresenta uma sátira perspicaz dos preceitos filosóficos de Sócrates e da filosofia sofística. Por meio da trama de Strepsíades, que busca instrução para escapar de suas dívidas, a obra denuncia a noção de que é viável justificar qualquer ação injusta por meio da retórica e da argumentação. O retorno do filho de Strepsíades da escola socrática como um jovem arrogante e insolente evidencia a falha dos ensinamentos do Pensamento Injusto em promover a virtude e a responsabilidade. O desespero de Strepsíades ao testemunhar seu filho adotando os valores do Pensamento Injusto e mantendo-se inabalável em suas crenças reflete a inaplicabilidade prática dessas ideias no mundo material, tornando 'As Nuvens' uma crítica contundente aos ideais filosóficos de Sócrates.

Em conclusão, minha experiência ao ler "As Nuvens" foi um tanto negativa. Embora a peça transmita de forma hábil e perspicaz a crítica aos ideais filosóficos de Sócrates, utilizando-se de ironia e comicidade, algumas passagens, especialmente os diálogos entre os personagens, parecem excessivamente caricatos e simplificados. As comparações e falas do protagonista, Strepsíades, carecem de sutileza e refinamento, mais se assemelhando aos caprichos de uma criança do que a reflexões maduras sobre a sociedade e a filosofia, motivo pelo qual foi avaliado por mim com somente três estrelas.

Instagram literário: https://www.instagram.com/trizisreading/
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Samylle 24/02/2022

Engraçado
Tem umas piadinhas engraçadas mas também é só isso, explica umas coisas interessantes também. Nada grandioso.
Alexandre.Moura 19/03/2022minha estante
Muito vil essa análise. Desprovido totalmente da crítica irônica e satírica de Aristófanes em relação aos sofistas e o relativismo moral.


Samylle 20/03/2022minha estante
Por isso que eu disse que explica algumas coisas interessantes, mas também não quer dizer que eu vá gostar da obra como um todo. Nunca menosprezaria, apenas não foi atraente pra mim, pô.


Abeener 20/03/2022minha estante
RT


Joana 15/11/2022minha estante
Obra introdutória para a literatura mundial




ghost cookies 03/12/2022

"PARÁBASE: Se sou agradável na opinião de vocês e se minhas criações proporcionam prazer, o bom gosto de vocês será elogiado no futuro."
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Yann.Lessa 13/04/2020

Cômico e Crítico
Aristófanes retrata de forma jocosa os sofistas e seus argumentos.
Apesar de uma comédia, a crítica é forte àqueles que desprezam as tradições e querem inovar com pensamentos tolos.
Interessante notar como a figura do filósofo (Sócrates) e dos sofistas está ligada para o pensamento comum da época.
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Monique 09/08/2022

Depois de uma maratona de tragédias, é muito estranho ler um livro assim, tira toda a seriedade dos textos antigos.
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Bruno.Dellatorre 25/11/2020

Surpreendente
É um texto cheio de questionamentos que se encaixam perfeitamente nos dias de hoje - daí a minha surpresa com essa peça, que traz uma história fluida, contada em um tom leve, recheada de pensamentos profundos. Não ri tanto quanto esperava, mas foi uma leitura divertida de modo geral. O final é perfeito.
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De Profundis 04/10/2020

Malefícios da mente revolucionária
As Nuvens, de Aristófanes, retrata-nos a história de um velho (Strepsiades), que almeja aprender a arte da retórica (típica dos sofistas), para não pagar seus credores.
A história começa com Estrepsiades tentando convencer seu filho (Fidípedes) a ir à casa de Sócrates (nesta peça retratado como sofista) aprender a arte da retórica; o mesmo se recusa, pois não quer misturar-se com eles, uma vez que os mesmos tinham fama de vagabundos e charlatões - ao menos segundo a peça -, restando ao próprio Strepsiades tal missão.
Strepsiades vai à casa de Sócrates e depara-se com um de seus discípulos; ao adentrar no interior da casa, percebe acontecimentos para lá de desconexos... Primeiro, encontra os discípulos de Sócrates deitados no chão, olhando para terra, em seguida, visualiza Sócrates numa cesta, pendurado no teto, olhando para o céu - daí vem algumas sucessões malucas, como o fato de Sócrates querer medir a distância do salto de uma rã -
Até que, conforme a conversa flui, em meio a questionamentos e respostas, Sócrates consegue transformar Strepsiades numa espécie de "ateu" - em relação às divindades gregas - fazendo-o acreditar nas Nuvens - divindade responsável pelos raios, trovões - e não em Zeus!
Strepsiades não consegue aprender, volta para casa e obriga Fidípedes a ir no seu lugar, ameaçando despeja-lo, caso contrarie sua ordem. Fidípedes acaba indo forçado aprender a arte da retórica, com Sócrates.
~ E aí inicia-se a melhor parte do livro ~
Um debate entre duas entidades, o *justo* x o *injusto*, no qual, quem ganhasse, seria a entidade que Fidípedes iria se filiar.
Injusto = sofistas, sem valores, arte de ganhar o debate, descrença;
Justo = Conservadores, tradição, moral, respeito pelos deuses e valores;
O injusto vence o debate com artimanhas sofistas e dá-se início no processo de Fidípedes em busca da retórica.
Depois de aprender a arte da retórica, Fidípedes retorna para casa, enchendo o coração de Strepsiades de alegria e esperança de livrar-se finalmente dos credores, o que não passa de ilusão.
Fidípedes bate em Strepsiades, seu próprio pai; este, questiona, e Fidípedes, por meio da retórica, consegue provar que é justo o ato de bater no próprio pai. Strepsiades começa se lamentar, percebendo a besteira que acabara de fazer com seu filho, fazendo-o perder todos os valores morais que antes possuia.
E como um protesto, ele coloca fogo na casa de Sócrates.
Resumindo: Aristófanes, há 420 anos a.C, mostrou os malefícios de varrer com todos os valores morais e transcendência do mundo. Tirar tudo e deixar apenas a matéria, subjetividade a arte de persuadir e manipular.
Temos a consequência prática: se não existem valores, se não existe nada, tanto faz! O filho pode bater no pai, sem motivos, e usar da retórica para convencer, pois não existem regras, não existe certo e errado.
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sarah.taylors 18/07/2023

Fui obrigada a ler pra escola kkkkj
é um livro interessante, mas muito difícil, o que me fez quase desistir dele.
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Crowe 27/05/2020

Um livro pesado
Um livro com fortes críticas aos sofistas e com quem tenta usar do engano para se dar bem, principalmente usando da retórica para isso
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Fooks 31/05/2020

Nessa clássica comédia grega Aristófanes traça, de forma cômica e invectiva, uma crítica a educação moderna de Atenas que, ao suplantar a tradicional, acabou por corromper e enfraquecer a juventude, de acordo com o mesmo. A partir da figura de Sócrates, o autor da ilustríssima peça ataca a figura dos sofistas, taxando o próprio Sócrates como um deles, ao caracterizá-lo como um sujeito que não se importa com a verdade e cobra por suas lições. A obra ainda nos mostra como o debate era um ponto chave, na cidade ateniense, ao personificar uma discussão entre o raciocínio justo, que defende a ética e a verdade, e o raciocínio injusto, defensor de uma ética submissa aos interesses particulares do indivíduo que argumenta, onde cada qual tenta prevalecer através da oratória, ou seja, do convencimento do ouvinte. Extremamente recomendado. Ainda é válido citar que a peça é, indiretamente, citada no julgamento de Sócrates, como é bem visto no relato de Platão “ A apologia de Sócrates”, tendo sido usada como falsas acusações contra o filósofo.
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Renata.Thati 01/09/2020

Muito interessante o que esse texto tão antigo pode nos trazer de tão atual. Uma comédia que nos faz pensar sobre justiça, discursos e moral.
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Ezequiel.Soares 06/07/2020

As nuvens
Primeira comédia gregra que leio. Apesar de confundir Sócrates com o sofismo, a comédia vai fazer uma crítica aqueles que utilizam-se de sofismas para invalidar os valores morais, religiosos, civis etc.
Primeiro de muitos.
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