spoiler visualizarMila F. @delivroemlivro_ 26/04/2017
Apaixonada por essa série
Não consigo me decidir qual dos dois personagens seriam melhor para Naho: Suwa ou Kakeru, e durante todos os mangás ficamos vendo o futuro onde Naho construiu uma família com Suwa, mas nunca esqueceu Kakeru, e o "presente" onde Naho tenta ter um relacionamento com Kakeru, mas a cada dia que passa fica mais difícil. Ambos não sabem se aproximar um do outro, mesmo com os amigos ajudando.
Também me parte o coração saber que Suwa ama Naho, mas que para manter Kakeru vivo, ele é capaz de renunciar seus sentimentos e nem ao menos chega a confessar nada para a amada, é triste ver tudo isso e querer tentar encontrar uma solução para a felicidade de todos.
Então, quanto pequei o volume quarto para ler eu estava com esses sentimentos confusos e com o coração apertado, mas logo compreendi que o foco desses mangás não é o romance, nunca foi: é um mangá sobre amizade, companheirismo, amor e vida.
Isso fica bastante claro, quando todos os amigos se juntam a Kakeru na competição esportiva e quando eles tentam de tudo para não trazerem mais tristezas para a vida de Kakeru, quando eles unem esforços para juntarem Naho e Kakeru, quando eles tentam manter um diálogo com Kakeru, a fim de que ele desabafe seus medos, problemas e sentimentos para que possam ajudá-lo a todo custo.
Entretanto, tem sempre as boas intenções conseguem atingir seu alvo e Naho e Kakeru acabam discutindo e é triste ver as consequências desastrosas dessa discussão. Confesso que me deu medo ver o resultado de tudo isso, porque meu coração iria ficar partido se Kakeru cometesse suicídio, pois como ficariam os amigos após o ato? Não seria ainda mais doloroso eles saberem que poderiam ter ajudado, que poderiam ter mudado o destino - que foram avisados por suas cartas - mas mesmo assim não conseguiram?
De fato, eu não esperava que Ichigo Takano fosse me fazer sofrer tanto nesse penúltimo mangá de Orange, mas eu meio que compreendi as motivações e entendo que nem todos os arrependimentos podem ser mudados, porque se arrepender é também uma forma de aquirir experiências e aquelas seis personagens precisavam disso para poderem valorizar cada um e a si mesmo.
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