A arte de produzir efeito sem causa

A arte de produzir efeito sem causa Lourenço Mutarelli




Resenhas - A Arte de Produzir Efeito sem Causa


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Lauramanda 30/12/2023

Uma viagem perturbadora ao mundo da insanidade
Aos poucos Mutarellli nos coloca na onda do personagem principal, nos comparecemos da história dele e no fim ele coloca esse personagem como narrador não confiável. É impressionante a impressão sutil nesse mundo imprevisível da loucura.
Recomendo para qualquer um!

Detalhe importante: a edição mais popular vendida atualmente tem um grande apanhado sobre os filmes que foram feitos posteriormente, caso você não saiba disso pode achar que o livro é maior que realmente é e ficar frustrado (como foi o meu caso). Mas passando o sentimento só ficou de bom a habilidade de Mutarelli de nos levar muito além do óbvio e nos aprofundar da complexidade da mente e das relações humanas.

10/10.
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Gabalis 17/01/2020

Divagações afogam a trama.
A trama fica dormente por um longo tempo e quando o autor lembra que ela existe já é tarde demais. Não tem o que ser feito senão engolir mais aspirina e fumar um cigarro na área de serviço. A loucura do protagonista vem lenta e não tem consequências. Se era bruxaria ou lombriga, nenhuma das possibilidades são exploradas ou resolvidas. As descrições se tornam repetitivas e acabam virando fórmulas.
Uma Horla que não deu certo mas me divertiu o suficiente. "Lá vem o Júnior com dor de cabeça", "Agora ele vai fazer o café", "E agora ele vai ver que horas são, lá vem..." etc.
TNad7 21/05/2023minha estante
Essas repetições possuem propósito, é justamente para mostrar a rotina sufocante do protagonista, onde nada muda e o seu lento processo de degradação mental.


TNad7 21/05/2023minha estante
É muito importante lembrar que é um livro sobre o cotidiano daqueles personagens, ele entrega oque propõem muito bem.




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Our Brave New Blog 19/11/2016

RESENHA A ARTE DE PRODUZIR EFEITO SEM CAUSA - OUR BRAVE NEW BLOG
Qualquer dia desses eu vou organizar um planão louco de traduzir a obra do Mutarelli para o sueco e fazer ele ganhar prêmio Nobel, porque, se a gente depender do Brasil para exportar cultura, estamos ferradíssimos. A estratégia é simples: traduz-se primeiro O Cheiro do Ralo, depois o livro de hoje, fecha com O Grifo de Abdera e aí serão eles que irão querer o resto dessa obra maravilhosa e singular da nossa literatura.

Quem acompanha o blog já conhece o senhor Mutarelli pelas resenhas de O Cheiro do Ralo e Miguel e os Demônios, mas, como são resenhas antigas, vou apresentá-los novamente a um dos principais escritores do Brasil no momento: Muta é um doido da cabeça que antes fazia quadrinhos, mas enjoou da antiga mídia e do pessoal que habitava as rodas de HQs, então trocou o traço pela palavra e vem arrebentando horrores nesse lado da arte também, tanto com as obras já resenhadas quanto com essa que vamos falar hoje.

Antes de tudo, como sempre, a sinopse: Junior volta para a casa do pai depois de velho por conta de problemas conjugais com a esposa e depois de ter pedido demissão do emprego. O pai divide a casa com Bruna, garota que aluga um quarto para poder morar perto da faculdade. Enquanto passa por essa depressão e tenta arrumar emprego para fugir da casa do pai, ele começa a receber pacotes sem remetentes que possuem vínculo com o escritor William Burroughs, e Junior vai atrás do sentido de estar recebendo aquela tralha toda.

O livro tem um ritmo diferente dos outros, que geralmente têm uma velocidade e musicalidade fortíssimas. Aqui Muta diminui um pouco e fala muito mais para retratar o cotidiano merda do protagonista, com certa lentidão e falta do que fazer mesmo, de forma que a história vai caminhando sem nada acontecendo até a chegada do primeiro pacote, sustentado pela habilidade incrível de humor do Mutarelli, com frases pontuais e certeiras.

O conceito parte das questões básicas da obra do mestre como a obsessão e o homem comum do século XXI, sempre com o recorte forte da sua hipocrisia e da sua paranoia em relação a todo e qualquer assunto, principalmente mulheres.

CONTINUE LENDO NO BLOG: http://ourbravenewblog.weebly.com/home/a-arte-de-produzir-efeito-sem-causa-por-lourenco-mutarelli

site: http://ourbravenewblog.weebly.com/home/a-arte-de-produzir-efeito-sem-causa-por-lourenco-mutarelli
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Rodiney 08/11/2016

Tudo é vaidade...
Li este texto como uma metáfora da existência. Somos isso, esse sumir aos poucos. As coisas vão sumindo porque nós vamos sumindo até não sobrar mais nada de nós. Lembra-me a sabedoria egípcia: vaidade das vaidades, tudo é vaidade!
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Fabio.Mpsilva 25/10/2016

Bom livro, leitura rápido e o transporte e suave e algumas vezes ácido.
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Paulo de Sá 25/08/2014

A leitura faz você enlouquecer junto com o personagem.
Em meio a acontecimentos banais e outros nem tanto, o autor faz você, aos poucos e sem perceber, entrar na loucura do personagem. Um livro cheio de significado e interpretações. A leitura prende você até o fim, que também surpreende. Vale muito a pena.
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leandro_sa 29/04/2012

"Assim é a vida, né? Uma hora a gente deixa de acreditar que ela pode ser boa"
"A Arte de Produzir Efeito Sem Causa" nada mais é do que uma reflexão sobre a incontrolabilidade do destino. O livro questiona o fato de que tudo o que sofremos é consequência dos nossos atos.

Júnior é um homem psicologicamente fraco que se vê sem reação perante a perda de sua rotina considerada perfeita: esposa, filho e um trabalho burocrático. Quando sua realidade muda por fatores alheios à sua vontade ele não sabe como tomar de volta o controle de suas ações. A resolução disso ocorre da única, e trágica, maneira possível.

Os demais personagens que convivem com o protagonista, seu pai chamado durante o livro, brilhantemente, de Sênior e a estudante Bruna ajudam a conduzir a narrativa que nos faz refletir até que ponto somos responsáveis pelo que acontece conosco.
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Barone 28/08/2012

Sensacional
É extremamente traduzir em palavras as ideias e sentimentos que os livros de Lourenço Mutarelli evocam. A habilidade do autor de subverter comportamentos rotineiros e reações padronizadas da vida em sociedade em situações aflitivas e claustrofóbicas é ímpar.

Mutarelli também consegue fazer muito bem outra coisa: colocar qualquer tipo de informação que considera relevante para o desenvolvimento da narrativa e fazer com que o leitor fique completamente obcecado com fatos, textos e personalidades.

Não sei mais o que dizer a não ser "leia". Este livro é daqueles que te faz parar para pensar - se você quiser.
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LiviaAlcantara 01/06/2010

nussa! acabei de ler o livro e estou como louca procurando referências das coisas q citam no livro. todos os relatos q li falam que a leitura foi muito rápida, a minha também! eu n tinha entendido os nº serem das peças q o Jr. vendia! vi neste blog http://doublestandards.wordpress.com/2008/07/31/a-arte-de-produzir-efeito-sem-causa/#comment-158
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Leon' 07/05/2009

Seria fantástico não fosse a interferencia da 'cultura pop' invocando burroughs todo tempo, os personagens são excelentes. Junior, o pai, a estudante, a vizinha...
O trabalho gráfico é uma obra a parte, tambem creditado ao Mutarelli, garante a imersão na loucura do cara.
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Janus 22/02/2009

Um dos principais motivos que me levou a ler esse livro, foi que o personagem principal traz o nome de Junior.
Homem que está saindo de um divorcio, e se preprar a voltar a vida morando junto com o pai.
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