Suave é a noite

Suave é a noite F. Scott Fitzgerald




Resenhas - Suave é a Noite


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Guilherme Felipe Agapto 24/10/2021

UM TRATADO DE COMO ERA A ÉPOCA ANTES DA CRISE DE 1929
O casal Dick e Nicole são bem menos que um casal feliz. É um casal de aparências, no qual Dick trata apenas por dinheiro e por ela ser uma esquizofrênica, ele trata a como uma paciente, mas nunca como uma esposa. Tem filhos, mas muitas traições e é um reflexo da decadência cultural norteamericana, que começou antes da decadência financeira. É um livro que trata como poucos o ápice da era do jazz.
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Daniel Andrade 21/08/2021

Um belo romance!
Surpreendentemente, gostei muito. A relação do Dick com a Nicole é completamente bizarra, na maior parte do tempo parece que os dois se odeiam. O final achei bem coerente, porém cagaram na cabeça do Dick até a última linha. Não é do mesmo nível que O Grande Gatsby, mas é bem melhor que Este Lado do Paraíso. Vale a leitura!
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Júlia 10/08/2021

Foi muito difícil decidir o que eu iria dizer a respeito desse livro. Eu amo o Fitzgerald, e por isso coloquei como meta ler todas as obras dele.
Suave é a noite é um livro delicado. Ele trata de saúde mental e não saber o que fazer da vida, basicamente. É uma história movida pelos personagens, e não pelo enredo, por isso não sei muito falar sobre o último. O que eu consigo dizer é que é uma história que me tocou, me fez refletir e ver muito da vida do autor nela.
Em questão da tradução, eu senti falta, na edição que li, de "traduções culturais". Tentaram tanto deixar fiel ao inglês (e ao francês, às vezes) que deixaram alguns trechos na língua original e traduziram nas notas de rodapé ao invés de colocarem algo correspondente (e não traduzir ao pé da letra).
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Adri Crivelaro 19/07/2021

Livro gostoso de ler, mas gostaria de saber mais sobre a mudança de comportamento do casal Diver, como e por que o casamento chegou ao fim. Mesmo assim, gostei, me senti viajando com eles pela França.
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Gabriella.Freitas 23/05/2021

Que livro chato putzzz Somente rico falando sobre seus problemas de ricos, sem paciência.
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Zeka.Sixx 14/05/2021

O último - e grandioso - romance de Fitzgerald
Este foi o primeiro romance de Fitzgerald em quase uma década - o livro foi lançado em 1934, nove anos depois de "O Grande Gatsby" - sendo seu último romance publicado em vida. Escrito durante a fase mais conturbada de sua vida - entre o final dos anos 20 e o início dos anos 30 - o livro conta a história de Dick Diver, um promissor psiquiatra, que se casa com Nicole, sua ex-paciente, uma jovem muito rica mas com transtornos mentais, com histórico de abuso sexual por parte do pai.

A ação do romance transcorre entre 1924 e 1929, com alguns flashbacks para 1918, quando Dick e Nicole se conheceram. A maior parte do livro, contudo, aborda a fase decadente do casal, quando Dick se apaixona por Rosemary Hoyt, uma jovem estrela de Hollywood, e o casal entra então em uma irreversível espiral descendente.

Como em outros livros de Fitzgerald, muito de sua própria vida está nas entrelinhas do romance: seus próprios sentimentos acerca do fracasso de sua carreira, seus sentimentos conflitantes com relação à esposa, Zelda, diagnosticada com esquizofrenia, sobre o caso extraconjugal dele próprio, com uma jovem atriz, e de Zelda, com um aviador francês, sobre o seu alcoolismo cada vez mais fora de controle... Está tudo ali, nas linhas deste romance arrebatador, escrito de maneira magistral e recheado de passagens dignas de serem sublinhadas.

Como em todos os romances de Fitzgerald, o mais impressionante do livro é a sua atemporalidade: os conflitos dos personagens permanecem atuais, e o leitor se vê envolvido de tal maneira que parece que pedaços de sua própria vida estão refletidos ali. Obra-prima, que foi recebida de maneira morna à época, para enorme desgosto de Scott, que considerava o livro o seu melhor trabalho.
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Arruda 20/03/2021

Esperava bem mais desse tão famoso livro. Mas decepcionou! História de pessoas fúteis e ricas em constantes conflitos existenciais nada interessante
Carolina.Gomes 22/03/2021minha estante
Fitzgerald retratou a época e os valores da sociedade q viveu.




Mariana 14/03/2021

"Havia sido uma longa lição, mas ela aprendera. Ou você pensa - ou então outros têm de pensar por você e lhe tirar o poder, perverter e disciplinar seus gostos naturais, civilizar e esterilizá-la."

É difícil fazer uma análise crítica das obras de Fitzgerald uma vez que amo a escrita do autor. Nesse específico, um pouco diferente dos outros, o final é agridoce, e não poderia esperar outro final tão cru e real. Minha edição ficou cheia de post-its, o que demonstra o quanto sempre fico tocada com as reflexões mundanas que o autor traz. Uma leitura gostosa, suave e cheia de impasses humanos, como não poderia deixar de ser.
Alê | @alexandrejjr 11/11/2022minha estante
A Penguin-Companhia lançou uma edição decente desse livro, agora vou poder ler esse romance, finalmente! Achas que é uma boa porta de entrada, Mariana, ou prefere os contos?


Mariana 14/11/2022minha estante
Não estava sabendo que a Penguin tinha lançado uma edição deste livro.
Olha, Alexandre, eu sou muito suspeita para falar porque não gosto muito de contos e gosto muito do Fitzgerald, então eu começaria pelo Grande Gatsby, mas Suave é a Noite pode ser uma ótima porta de entrada também, eu inclusive considero esse melhor que o Grande Gatsby, apesar desse último ser o mais famoso.
Mas, se você gosta de contos, eu sei que a L&P tem um livro de contos dele que eu gostei bastante na época que li, pode ser interessante também. Era "O diamente do tamanho do Ritz e outros contos".
De qualquer forma, esse é um autor que eu acho que escreve muitíssimo bem, difícil se decepcionar com ele


Alê | @alexandrejjr 14/11/2022minha estante
Excelente! Obrigado por esse retorno riquíssimo, Mari!




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Andre.S 12/01/2021

Esperava mais
Sempre tive desejo de ler Scott Fitzgerald e escolhi este ?Suave é a noite? para iniciar. Confesso que esperava mais e achei esta uma leitura meio chata, personagens pouco cativantes e uma história sem atrativos. Não é o meu tipo de livro.
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Adriana 01/01/2021

A leitura não fluiu... algumas vezes foi com mta determinação que consegui lê-lo. O livro 1 e 2 são como uma apresentação e no livro 3 me parece que a história acontece. O casal de protagonistas é bem construído, mas não me cativou. A história fala de dependência e poder e sobre o quanto o casal principal consegue manter o perímetro em torno orbitando ao redor deles.

O grande Gatsby é melhor!
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zimmerman1 04/05/2020

O réquiem do amor romântico
Fitzgerald trata as relações humanas como sempre tendentes a efemeridade. Uma história que se amargura com o tempo como são as relações tratadas no romance. Nada é duradouro, nada é sentimentalmente construído. É o pessimismo de uma geração que não mais é. Os loucos anos 20 cheios dos excessos da boêmia e das luzes artificiais da noite são superadas pela grande crise do capitalismo moderno em 29, Os ricos são todos cheios de valores em seus sentidos todos e tão vazios de sentido.
Rosemary, a nova estrela de cinema cheia de inocência e vida é nos apontada como o inicial núcleo da trama, o que não ocorre nas demais partes do livro onde Dick Diver, seu amante é protagonista de uma vida e casamento apresentados sob visão de ascensão e queda desde seu envolvimento com Nicole paciente de doenças mentais e todo o desenrolar de uma vida de classe alta aristocrata regida a desesperanças e frustrações. O ruir das relações fundamentais do sentimentalismo humano.
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Laura 17/02/2020

Suave é a Noite é considerado um clássico de F. Scott Fitzgerald e é dividido em três partes que não seguem uma cronologia, indo e voltando na trama. Os personagens são bem apresentados e excêntricos, mas por se tratar de um retrato do ócio que a riqueza e o luxo podem trazer, o livro acaba por ficar maçante e nas poucas vezes que adquire um ritmo realmente envolvente, logo se dissipa no ar.
A escrita de Fitzgerald, honrando sua classe, gênero e raça, transborda um velado machismo, racismo e xenofobia. Um dos pontos que mais me incomodou era como o objeto de desejo de Dick Diver (o psiquiatra que desempenha o papel de personagem principal) sempre tende a ser descrita com tons que acentuam uma cultura da pedofilia, a colocando como uma verdadeira criança, doce, dependente, inocente e angelical, tendo como mais profundo desejo a atenção e o "amor" de Dick.
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Silvana (@delivroemlivro) 07/05/2019

Suave só a noite
Há muito não experimentava a sensação de não ver a hora de chegar ao final de uma leitura. Apesar da qualidade da escrita é um livro mal organizado, a estrutura não favorece em nada a obra. Há um excesso de personagens com pouca distinção entre si e que ficam aparecendo e sumindo sem acrescentar nada de especial, de relevante à trama. A edição (Bestbolso/Record) também não ajuda: tradução desleixada, questionável e farta em erros de impressão. Enfim, esperava bem mais do autor de "O grande Gatsby".
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Erica 23/11/2017

Suave!
O livro começa a ficar interessante a partir da segunda parte, quando o enredo foca na história de Nicole, a personagem mais interessante, Rosemary foi uma personagem que não cativou, não dar pra entender o encanto de Dick por ela, tanto que no final ela é dispensada na história central. Tem uma série de acontecimentos que não parecem ter necessidade de serem descritos, mas que no final parece apenas um relato da loucura dos que muitas vezes são considerados normais. O final me surpreendeu, e o melhor é percebermos que a loucura é algo totalmente deturpado nesse livro e na vida.
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