A Última Camélia

A Última Camélia Sarah Jio




Resenhas - A Última Camélia


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DaniBooks 05/07/2019

A Última Camélia
Que bela surpresa esse livro da Sarah Jio! Viajamos entre passado e presente, alternadamente, a cada capítulo. No passado, 1940, acompanhamos a trajetória de Flora, americana, filha de padeiro e com a família passando por sérios problemas financeiros. Ela recebe uma proposta de um ladrão de flores para viajar à Inglaterra e localizar uma espécie rara de camélia, que estaria na Mansão Livingston. Precisando do dinheiro, ela aceita e vai trabalhar na mansão como babá dos quatro filhos de Lorde Livingston. Só que aquela família esconde muitos segredos e Flora se envolve mais do que deveria com aquelas pessoas e seus mistérios.
Já no ano 2000, acompanhamos Addison, uma paisagista casada com um escritor proveniente de uma família abastada. Ela guarda um segredo e, para fugir de um personagem de seu passado que ronda o seu presente, Addison e Rex, seu marido, vão passar uma temporada na Mansão recém-comprada pelos sogros dela. Não é nada mais, nada menos que a Mansão Livingston. Lá, além de fugir do passado, ela investigará a história misteriosa que envolve a propriedade.
A Última Camélia tem uma narrativa fluida que nos transporta para os tempos de guerra e para a contemporaneidade de forma deliciosa. Todo o suspense em torno da família Livingston nos prende até a última linha. Com personagens bastante interessantes e bem construídos, Sarah Jio nos traz muito suspense, mas também drama familiar, amor, perdão, ódio, abandono e esperança. Uma experiência de leitura que vale muito a pena!
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Cassia.Kemilly 07/05/2019

Cheio de Mistério,Romance e Ação
Amei esse livro da Sarah Jio, admito que no final eu li muito rápido pois estava muito activada com a história e queria saber logo oque acontecia,
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Erika 11/06/2018

Quando romance e suspense casam bem!
Um livro de romance com um misto de suspense, que desperta e sustenta a curiosidade até o fim.
A história se passa em duas gerações.
Flora, que nos anos 40 vai para Inglaterra e coagida por um ladrão de flores vai para a mansão Linvington para tentar roubar uma camélia rara.
Lá ela se torna babá, conhece a família e se apaixona por todos. Principalmente pelas quatro crianças órfãs de mãe, criadas por uma governanta séria e um pai controlador.
E Addson nos dias atuais, que carrega um passado sombrio e acaba parando na antiga mansão Livington que foi comprada pelos seus sogros. A governanta ainda permanece na mansão guardando todo tipo de segredos dos antigos patrões.
Bem, vou parar aqui para não dar spoiler. Mas leiam. Um romance maduro, com uma mistura de suspense muito boa. Adorei.
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aleitora 12/03/2018

Meu primeiro contato com a Sarah Jio foi i-n-c-r-í-v-e-l
Tenho uma queda por romances cuja narrativa flui entre duas épocas diferentes e neste livro da Sarah Jio acompanhamos acontecimentos importantes na vida de Flora que se passaram no início da década de quarenta e também na vida de Addison que se passam nos dias atuais. Em comum, elas têm o amor por botânica e a busca por uma rara camélia que supostamente está escondida no jardim dos Livingstons.

Flora não tem muitas perspectivas de futuro nos Estados Unidos, sua família possui uma padaria que está indo tão mal que não vai muito para fechar as portas. Apaixonada por plantas, a jovem sonha um dia estudar botânica e sua paixão acaba despertando o interesse de um negociador de raridades que acha que ela é a pessoa perfeita para se infiltrar na mansão e procurar pelo jardim a rara flor. Aproveitando a situação frágil da família, o negociador ameaça a garota que, para proteger o pai, parte para a Inglaterra assumindo a função de babá das crianças da família.

Enquanto Flora foi praticamente forçada a encontrar a camélia, Addie parecia estar destinada a encontrar a flor. Dona de uma empresa de paisagismo e botânica formada, ela esconde algo em seu passado, algo ruim e feio que fez e segredo compartilhado apenas com alguém que fez parte da sua vida muitos anos atrás e que agora está de volta e a chantageando. Assustada, ela vê na mansão Livingston, recentemente comprada pelos sogros, a oportunidade de fugir das ameaças, por isso ela inventa uma viagem com o marido para a Inglaterra e mal sabia ela no que estaria se metendo e mistérios que iria desvendar na mansão.

Addie fica encantada com os jardins e a arquitetura da propriedade, e ali ela encontra pistas perdidas e escondidas que juntas escrevem a história dos antigos donos e também um velho livro cujas páginas sugerem que algo ruim aconteceu à Flora e à antiga dona da mansão que dedicou a vida à criação do jardim, além disso a cidade tem vários casos de jovens desaparecidas no período pré Primeira Guerra e que ainda não foram solucionados. Juntando pistas e sinais escondidos nas narrativas, tanto de Addison quanto de Flora, vamos aos poucos descobrindo o que aconteceu com a babá e os desdobramentos da sua missão oculta, as paixões que surgiram em seu caminho e os mistérios que desvendou enquanto procurava pela camélia.

Enquanto isso, no presente, Addie parece estar perto de descobrir qual foi a sina dessas garotas e, seja lá o que tenha acontecido a essas mulheres, será que Addison terá o mesmo destino? Ela não parece ter feito um bom trabalho em fugir do passado, e ameaças conhecidas e desconhecidas a rondam e a aterrorizam forçando-a a tomar uma decisão: revelar seus segredos e arriscar perder tudo que tem ou prosseguir deixando sua vida nas mãos de quem a atormenta?

Tanto Addie quanto Flora escondem uma parte importante de si dos homens que amam e com elas percebemos que dizer a verdade sobre si não é tão terrível quanto esconder segredos de alguém em quem deviam confiar.

Os mistérios que rondam a mansão e o jardim foram tão sedutores que me fizeram devorar páginas e mais páginas em busca de respostas e, quando as encontrei, confesso que pelo menos uma delas me deixou chocada e querendo que não fosse verdade. Esqueçam os clichês pois aqui vocês não encontrarão nenhum. Nas páginas desse livro, acompanhamos duas jovens de caráter e forças incríveis, ambas extremamente corajosas e que não desistiram daquilo que almejavam, não importando os riscos.

Terminei A última camélia pensando no tanto de leitura boa da autora que devo estar perdendo e corri para o Skoob procurar mais livros dela para adicionar aos desejados. Então, acho que não preciso dizer mais nada, não é mesmo? Leitura mais que recomendada.

site: http://www.revelandosentimentos.com.br/2017/05/resenha-ultima-camelia.html
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Cris 02/03/2018

A sombra de uma camélia
Li este livro após "O bangalô", achei que foi por isso que não tinha gostado tanto, mas não foi isso não.
Os personagens não legais, só isso, legais, o que é uma pena.
Acho que o problema do livro é que é tudo muito superficial, a história, as personalidades e o encerramento.
Eu gosto de livro em que as histórias são finalizadas, e este não é o caso, algumas conclusões são apenas levemente insinuadas, o que causa certa frustração.
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Kelly 05/01/2018

A Última Camélia
Ano de 1940. Flora vem de uma família simples que comanda uma pequena padaria. Seu maior sonho é a botânica, mas a vida é um pouco mais complicada do que isso. Em busca de uma vida melhor para os pais, ela acaba aceitando a oportunidade de trabalhar de fachada como babá na Mansão Livingston enquanto procura uma rara espécie de Camélia, em troca de uma quantidade mais do que aceitável. Ano de 2000. Addison é paisagista, casada com um escritor incrível que enxerga os pequenos detalhes da vida para compor suas histórias. Ele vem de uma família com muitas posses, incluindo a Mansão Livingston. Quando alguém do passado resolve voltar a atormentá-la, Addison aceita a proposta do marido para passar uma temporada na mansão, no entanto, o lugar terá muito o que lhe ensinar e assombrar.

A paixão pelas flores é a grande responsável por fazer a vida de Flora e Addison se cruzarem. Assim que chega na mansão, Addison se depara com uma antiga governanta, Senhora Dilloway, que se recusa a deixar o lugar. Além dos poucos sorrisos, a mulher também se parece um tanto misteriosa, não permitindo que o casal entre em determinadas portas. Mas a paisagista é curiosa e acaba entrando por acidente no quarto da antiga Senhora Livingston, onde encontra um caderno repleto de espécies de flores e códigos indecifráveis. Seu marido, por outro lado, vê nisso tudo uma grande oportunidade de começar a escrever seu novo livro.

Flora, assim que conhece a família Livingston, é surpreendida por funcionários obscuros, um Senhor Livingston sem esperanças e crianças impassíveis. No entanto, enquanto o tempo passa, a garota acaba se distanciando do seu real objetivo e encontra mistérios não resolvidos por todos os cantos. Mistérios esses que fazem sua vida se tornar um conto de fadas e, ao mesmo tempo, um grande pesadelo.

A Última Camélia é um livro muito intenso, desses repletos de detalhes que fazem o leitor viajar de forma absurda nas entrelinhas da história. Eu tive um pouco de dificuldade no começo para assimilar as duas personagens principais, sendo que elas estão vivendo séculos completamente diferentes, mas a troca da formatação da fonte entre uma e outra me ajudou a ligar os fatos. Além disso, suas características e particularidades são bastante reais e fictícias, o que me agrada e me incomoda também, mas acabei aceitando e deixando a história me envolver.

site: http://www.caligrafando-te.com
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Maria Clara | @aclaraleu 24/09/2017

Resenha disponível no Blog De Cara nas Letras
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A sinopse do livro traz uma trama que não diz quase nada sobre a história em si. O fato é que, somos aprensentados a duas personagens, a Addison e a Flora, ambas tem personalidades e paixões bem parecidas, são botânicas apaixonadas por árvores e flores, com uma única diferença, a Flora vive em 1940 e a Addison em 2000. A história de ambas parece bem distante, mas um tipo específico de Camélia – a Middlebury Pink – acaba surgindo para unir passado e presente.
Ambas as protagonistas também tem segredos a esconder. Flora decide se mudar para o interior da Inglaterra seduzida pela proposta de um traficante de flores, ela deve morar na Mansão Livingston e trabalhar como babá de quatro crianças, enquanto procura a misteriosa e rara espécie de Camélia que parece ter sumido do planeta e que vale milhões. Addison também tem um passado complicado e agora uma pessoa que ela gostaria de esquecer volta a aparecer na sua vida ameaçando tudo aquilo que ela ama, sendo assim, ela convence seu marido a viajar para a casa de verão que seus sogros compraram recentemente – a Mansão Livingston.
É em capítulos intercalados que vamos descobrindo um pouco sobre a vida da Addison e da Flora, entendendo as tramas e tragédias que envolvem a vida de ambas e os novos laços de amor e amizade que começam a surgir. Apesar de passar a imagem de romance de época, o livro traz sim alguns romances, mas de forma muito secundária, em primeiro plano temos uma mansão sombria, assombrada por um passado misterioso e violento, um pequeno vilarejo no interior da Inglaterra que ainda sofre pela perda de várias moças que sumiram entre os anos de 1930 e 1940 e duas mulheres tão jovens, mas tão maduras.
Me surpreendi bastante com a história e devo ficar feliz em dizer que, mesmo tendo começado um pouco contrariada, o livro me envolveu de forma que eu mal conseguia parar de ler. A forma como os capítulos são intercalados entre as visões de Addison e de Flora te faz ficar muito preso a história, tentando descobrir mais rápido o que aconteceu.
Ainda assim, acho que a própria forma de intercalar os capítulos acabou fazendo com que a autora se perdesse um pouco, deixando algumas partes bem confusas, mas nada que tire o brilho da trama ou a torne menos interessante.
A capa do livro não me seduziu muito, mas sua diagramação interna ficou ótima, a fonte é bastante confortável e contribui para que a leitura seja leve e rápida. Os capítulos, no geral, são curtos e com várias pausas entre as cenas, o que me agrada bastante.
No geral, o livro foi bem surpreendente e acho que ter começado sem muitas espectativas contribuiu ainda mais para a surpresa que tive. Creio que seja uma leitura bastante indicada para os fãs de romance que querem começar a ler mais sobre mistérios, como também para os fãs de mistério que querem ler um bom romance.
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Thaís 25/05/2020

"O melhor dos dias para você"
Não se engane pela capa bonitinha. Essa não é uma história de romance fofo.
Com um cenário misterioso numa antiga mansão comprada pelos pais de seu marido, Addison se vê envolvida em mistérios não solucionados a quase 60 anos, enquanto luta contra o próprio passado sombrio, que a persegue tão de perto.
Alternando entre o passado, narrado por Flora, e o presente, narrado por Addison, A Última Camélia nos apresenta a história da tradicional família Livingston que, após uma tragédia misteriosa, deixa um Lorde amargurado e ausente, e filhos tristes, rebeldes e com sentimentos de abandono, aos cuidados da babá e da governanta.
Contratada como babá, mas com o objetivo real de achar uma camélia rara e muito valiosa nos jardins da falecida Lady Anna, para um ladrão de flores, Flora descobre segredos que podem ligar Lorde Edward a uma série de desaparecimentos, até que ela mesmo desaparece.
Cabe a Addison agora, 60 anos depois, descobrir o que realmente aconteceu, e trazer um pouco de paz aos filhos, agora já velhos, da família Livingston.
Confesso que achei a leitura um pouco arrastada até a hora dos "descobrimentos".
Talvez seja pelo fato de eu ansiar pela adrenalina o tempo todo rs. Mas isso não impediu de ser uma leitura muito boa, com um pequeno plot twist bem interessante no final..
Foi o primeiro contato com a escrita da autora e achei bem interessante. Já quero outros títulos dela.
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Julia G 14/09/2017

A última camélia
Desde que li As Violetas de Março, de Sarah Jio, tinha vontade de ler outros livros da autora. A oportunidade surgiu com A Última Camélia, lançado recentemente pela Editora Novo Conceito, e iniciei a leitura logo que pude. O livro traz um enredo que tinha tudo para atrair e cativar o leitor, repleto de mistérios e romance, mas, infeliz, não conseguiu me conquistar.

A obra intercala a narrativa em dois diferentes períodos históricos, pela visão, em primeira pessoa, de duas protagonistas que sofrem com os segredos que precisam guardar. Flora, que na época do início da Segunda Guerra Mundial sai dos Estados Unidos para Londres para ser babá na mansão Livingston, na verdade tem a missão oculta de encontrar uma camélia rara. Addison vive no século XXI e, para fugir de seu passado, busca refúgio, com seu marido, na mesma mansão em que Flora esteve meio século antes. Lá, o destino dessas duas mulheres se cruzam e os segredos do passado e do presente ameaçam vir a tona.

"[...] - Veja só, acabei descobrindo que podemos lutar contra muitas coisas na vida, mas você não escolhe quem amar. Você não pode mudar as escolhas de seu coração. Receio que esse fato seja a grande tragédia da minha vida."

Embora os mistérios das duas tramas sejam de fato instigantes e impulsionem a leitura em um primeiro momento, tive a impressão de que a autora não soube aproveitar o material que tinha em mãos. Isso porque, a partir de determinado ponto da narrativa, as pistas sobre os segredos escondidos naquela propriedade logo ficam escancaradas, e ficou fácil deduzir o que havia acontecido. O problema é que, no enredo, a questão não foi solucionada logo que foi possível, estendendo-se por um tempo desnecessário e irritante, afinal, o leitor já sabia tudo o que havia acontecido, mas os personagens pareciam não ter o mínimo de inteligência para entender o que já havia sido explicado.

Além disso, não consegui me vincular com as protagonistas e esse distanciamento foi bastante prejudicial à leitura. Diferente do que aconteceu com As Violetas de Março, em que eu pude mergulhar no íntimo das personagens e sentir o que sentiam, em A Última Camélia senti como se houvesse um abismo emocional gigante em relação às personagens. Faltou emoção na escrita e achei mais interessante ler sobre o jardim e sobre a casa do que sobre o passado de Flora e Addison ou sobre seus romances. Não sei se isso se deve às expectativas que tinha quanto à leitura do livro, mas foi frustrante, porque sei que Sarah Jio pode fazer muito melhor e não aproveitou todo o potencial que tinha a história.

Uma curiosidade que tive durante a leitura do livro é que, embora não tivesse percebido até então, acredito que Sarah Jio tenha uma paixão imensa por jardins e flores. Nos dois livros que li da autora as flores são ponto central de alguma forma, e é comum que estejam presentes nas capas. Alguém sabe dizer se os outros livros da autora também tratam das flores?

A Última Camélia pode ser uma boa leitura para quem quer conhecer a obra de Sarah Jio, pois conta com um enredo interessante, mistério e romance, mas não é o livro mais emocionante da autora, razão pela qual o melhor é fazer a leitura sem grandes expectativas.

site: http://conjuntodaobra.blogspot.com.br/2017/09/a-ultima-camelia-sarah-jio.html
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Lu 22/08/2017

"A Última Camélia" vai nos contar a história de Flora, uma garota que, para ajudar os pais que passam por momentos difíceis com sua padaria em Nova Iorque às vésperas da Segunda Guerra Mundial, aceita viajar para o outro lado do mundo atrás de uma camélia muito, muito rara chamada Middlebury Pink. Aparentemente, essa camélia está nos jardins de uma mansão na Inglaterra e é para lá que Flora viaja com a desculpa de ser a nova babá da mansão e, em paralelo, mais de meio século depois, o livro nos conta a história de Addison que, agora, vive na mesma mansão em que Flora viveu décadas atrás e, graças a sua curiosidade, vai descobrindo um pouco mais sobre Flora e os antigos moradores da mansão, inclusive a misteriosa morte da esposa de Lorde Livingston e seus diversos segredos.

Sarah Jio tem esse dom de misturar épocas diferentes em seus livros e ligá-los de uma forma incrível e muito engenhosa sem se deixar perder no meio do caminho e, mais uma vez, ela consegue conciliar os anos quarenta, às vésperas da Segunda Guerra Mundial com os anos 2000 em uma história que me prendeu desde o primeiro capítulo e, mesmo após o final, fiquei vivendo o enredo do livro por dias.

O livro é narrado através do ponto de vista de Addison e Flora. As personagens guardam segredos que são desvendados aos poucos durante o desenrolar da trama e, a cada segredo que a autora introduz na narrativa, ficamos mais presos aos personagens e suas histórias secundárias.

"Meu coração bateu acelerado ao pensar que ele poderia me encontrar mexendo no jardim proibido de sua falecida esposa."

Sarah sempre me prende com seus romances que misturam passado e futuro. A maioria de seus livros são assim e eu não acho que isso seja de todo o ruim, é uma característica da escrita da autora e eu gosto muito dessa mescla de narrativas com mulheres fortes e decididas.

O livro me prendeu tanto que, além de lê-lo em dois dias, ainda não marquei nenhum quote ou nota durante o livro. Não fiz nenhuma anotação sobre ele de tão presa que fiquei ao enredo. Sarah consegue criar esse ar de mistério com pequenos segredos e enigmas que só vão te levar a mais segredos e dúvidas sobre cada personagem. Não é possível confiar em nenhum deles até saber toda a verdade e quando a verdade vem até você, te acerta como um soco no rosto.

"Naquele momento tudo o que eu queria era fazê-lo parar, fazer tudo para parar, acabar com a dor, com a tristeza."

"A Última Camélia" é um livro para perder uma noite de sono enquanto lê, para se envolver com os personagens bem construídos, para se roer tentando desvendar os segredos da mansão Livingston e, principalmente, para se surpreender ao descobrir qual personagem está falando a verdade ou em qual deles devemos confiar... Ou não.

(resenha postada originalmente em 06/12/2016)

site: http://lumartinho.blogspot.com.br/2016/12/a-ultima-camelia-sarah-jio.html
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Ádilla A Pereira 09/08/2017

A resenha se encontra no site Mundo das Resenhas

site: http://www.mundodasresenhas.com.br/resenha-a-ultima-camelia-sarah-jio/
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@mamaetalendo 07/07/2017

#AUltimaCamelia de #sarahjio. Sarah Jio tem uma escrita única! E a palavra indicada para esse livro é ENCANTADOR!
Mais uma vez me sinto presenteada com uma belíssima história que mescla o presente e passado de duas mulheres fortes, que enfrentam dificuldades, mas não desistem. A descrição do ambiente é maravilhosa, você realmente se sente em jardins lindos e floridos! #recomendo #indico ?sinopse: Um mistério sobre duas mulheres cujo destino esteve ligado por mais de 60 anos. É abril de 1940. A jovem Flora Lewis viaja para a Inglaterra com um falso pretexto. Seus pais acreditam que ela estará em um estágio em um belo lugar.
Na verdade, ela vai trabalhar para Philip, um mercenário que quer roubar uma rara camélia, que pode estar na Mansão Livingston. Para conseguir entrar na mansão, Flora será a babá das crianças, mas só até encontrar a flor. Em troca, Philip lhe dará dinheiro suficiente para pagar as dívidas dos pais dela. Nova York, cinco décadas depois, Addison e Rex Sinclair decidem passar uma temporada na velha Mansão, agora propriedade dos pais de Rex. E Addison, mais do que nunca, precisa fugir de um segredo que ameaça o futuro de seu casamento.
Dois mundos e duas gerações diferentes se unirão. E finalmente, os segredos do passado e do presente serão revelados. Às vésperas da Segunda Guerra Mundial, o último espécime de uma camélia rara, a Middlebury Pink, esconde mentiras e segredos em uma afastada propriedade rural inglesa. Flora: Sua busca é iluminada por um amor e ameaçada pela descoberta de uma série de crimes. Mais de meio século depois, a paisagista Addison passa a morar na mansão, agora de propriedade da família do marido dela. A paixão por mistérios é alimentada por um jardim de encantadoras camélias e um velho livro. Se o perigo com o qual uma vez Flora fora confrontada continua vivo, será que Addison vai compartilhar do mesmo destino? Gostou? Quer o livro? Aproveite e participe do sorteio! #bookaholic #book #booklivers #bookstagram #livros #literatura #ler #leitura #lerevida #leiamais #lersempre #instalivro #instalivros #instabook #mamaetalendo
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Mila F. @delivroemlivro_ 04/07/2017

Lindo, encantador..
Sarah Jio sempre me lembra Lucinda Riley e essa mania de escrever duas histórias em um mesmo livro onde uma conta fatos e traz personagens do passado e outra que acontece no tempo presente ao da história, além disso no final as duas (passado e presente) sempre se conectam e temos várias revelações.

A Última Camélia segue esse esquema: apesar das histórias aconteceram em épocas diferentes, ambas compartilham experiências e sentimentos semelhantes.

Em 1940, Flora Lewis deixa os Estados Unidos e vai para Londres, pois, na tentativa de ajudar financeiramente sua família, que passa por dificuldades, faz um acordo com um homem misterioso chamado Philip de ir - como babá - para a Mansão Livingston e lá descobrir onde está uma rara camélia chamada Middlebury Pink e ajudá-lo a roubá-la. Só que ela não esperava se apaixonar por toda a família Livingston e ficar corroída com seu segredo e sua "obrigação" para com Philip.

Já no ano 2000 temos Addison que é casada com Rex, que além de ser um marido incrível é escritor e filho de um casal muito rico. Addison é paisagista e mora em Nova York, mas para fugir de seu passado e alguns segredos, vai com o marido para Londres, onde seus sogros acabaram de adquirir a Mansão Livingston, na mansão Addison acaba por conhecer a senhora Dilloway uma mulher que a quase meio século mora naquele casarão e guarda muitos segredos. É claro que Addison não esperava que mesmo tendo cruzado o oceano seu passado continuaria a espreita e que ela iria se encantar pelas camélias da mansão e pelos mistérios que todo aquele terreno e casa guardavam.

Não encontro as palavras certas para expressar o quando A Última Camélia é um livro encantador e o quando o enredo é envolvente, além da narrativa incrível de Sarah Jio que mais uma vez nos apresenta a dinâmica e maravilhosa intercalação entre as duas épocas e as duas mulheres: Flora e Addison. Os personagens também foram bastante carismáticos e misteriosos. Toda a atmosfera presente no livro impulsiona cada vez mais a leitura frenética, despertando nossa curiosidade.

O que mais gostei nesse livro foi o fato de ter conseguido imaginar toda a Mansão Livingston e ter conseguido "visualizar" mentalmente o jardim das camélias. Simplesmente entrei no livro e apreciei a leitura, sabe aquela leitura maravilhosa para ler numa tarde ao ar livre ou setado/deitado numa varanda?

Caso tenham a oportunidade de ler A Última Camélia não deixem passar, pois certamente ficaram arrependidos depois. Sem dúvida, esse é o tipo de livro que de cara nos apaixonamos e ao virarmos a última página já sentimos saudade - seja da história ou dos personagens - além disso ele pede para ser revisitado, ser relido muitas outras vezes. Você precisa de um exemplar na sua estante!


site: www.delivroemlivro.com.br
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Kamylla Cristina 14/06/2017

A Última Camélia, de Sarah Jio
Em 1803 a rainha da Inglaterra decreta uma verdadeira caça à uma camélia em específico que foi supostamente tirada de seu jardim particular. Essa camélia é de uma espécie muito rara, sendo assim muito valiosa. Middlebury Pink, esse é o nome da camélia, a mais cobiçada entre botânicos e traficantes de flores. Histórias contam que na Mansão Livingston possui em suas terras o último exemplar da espécie. Oscilando entre passado e presente A última camélia conta a história de duas mulheres e como elas estão envolvidas com o misterioso destino da flor.

Em 1940 somos apresentados à Flora, uma jovem filha de padeiros que sonha em ser botânica. Sem sua ajuda a padaria doa pais já teria falido, mas nem mesmo todos os seus esforços poderão adiar o inevitável. Seu último sacrifício para salvar o negócio da família é aceitar do Sr. Philip Price um emprego no Jardim Botânico de Londres, pelo menos foi isso que ela fez os pais acreditarem. Na verdade o Sr. Price a convenceu a aceitar um emprego de babá na Mansão Livingston, mas seu verdadeiro objetivo será descobrir onde a Middlebury Pink está escondida na mansão.

“No entanto a árvore não floriu. Nem no primeiro, nem no segundo, nem no terceiro, nem no quarto ano. E, quando completou dez anos, a mulher perdeu a esperança de vez."
Rinocerontes seriam mais fáceis que as crianças Livingstons, palavras da governanta a Sra. Dilloway. Nicholas, Abbot, Katherine e Janie, com o pai sempre distante mesmo quando está perto, as crianças sempre conseguiram afugentar as babás com suas travessuras. Com Flora não será diferente, mas será que as crianças conseguirão espantar uma babá determinada a salvar a família?

Em 2000 iremos conhecer Addison, órfã, paisagista em ascensão e casada com um rico aspirante a escritor. Com muita dedicação ela conseguiu se tornar uma das melhores paisagistas de Nova York, e também com muito esforço ela conseguiu construir um casamento feliz e protege-lo dos segredos de seu passado que ameaçam destruir sua paz. Para fugir das ameaças do passado ela resolve aceitar o convite do marido de ir para Londres conhecer a nova mansão dos pais, a Mansão Livingston. Na mansão ele se dedica a seu novo romance enquanto Addison vai se dedicar a explorar os jardins e os segredos da mansão enquanto se desdobra para lidar com seus próprios segredos.

“Você não pode mudar as escolhas do seu coração. Receio que esse fato seja a grande tragédia da minha vida."

A mansão abriga muito mais do que seus imensos jardins e inúmeras espécies. E as duas mulheres Flora e Addison, mesmo separadas pelo tempo, estarão cada vez mais ligadas pelos mistérios que envolvem a família e a mansão Livingston.

A Última Camélia é meu terceiro livro da Sarah Jio e não deixou a desejar. A escrita da autora como sempre me prendeu do início ao fim. Suas protagonistas são mulheres fortes, que em um momento da história precisam tomar uma decisão muito importante que irá mudar suas vidas completamente, e na hora não titubearam. A trama envolve as personagens de uma forma tão fluida que mesmo contando duas histórias simultaneamente, não as confundimos, mas uma vai completando a outra. Adorei a leitura e indico a todos! ♥

site: http://umaleitoravoraz.blogspot.com.br/2017/04/a-ultima-camelia-de-sarah-jio.html
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