Star Wars: Lordes dos Sith

Star Wars: Lordes dos Sith Paul S. Kemp




Resenhas - Lordes dos Sith


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Renato.Vasconcellos 29/03/2018

Episódio
Episódico e aborrecido, esse livro vai de lugar nenhum para lugar nenhum. Os personagens terminam como começam e nada acontece. Poderia ser facilmente um episódio do desenho Star Wars Rebels, com certeza seria mais divertido. O livro se passa no período entre o episódio 3 e 4. Aqui Darth Vader e o Imperador sofrem um atentado do grupo Ryloh Livre e precisam sobreviver a selva alienígena do planeta, enquanto os rebeldes tentam um plano desesperado para matá-los. O livro não desperta emoção em nenhum momento, afinal qualquer um que já viu o episódio 4 já sabe o fim do livro. Realmente não vale a leitura e o tempo perdido. Dei duas estrelas, uma pela belíssima capa da edição da editora Aleph, uma arte fantástica com lindos contrastes de cores. Outra estrela foi pelas curtas passagem onde o Darth Vader e o Imperador usam a força em cenas de ação no melhor sentido da expressão "massa velho".
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Nat 06/02/2018

Cham Syndulla e Isval são dois Twi’leks idealistas e rebeldes que lideram o movimento chamado Ryloth Livre, cujo objetivo é emancipar o planeta Ryloth da escravidão e extorsão imperial. Enquanto Cham é um militar estrategista, Isval é uma ex-escrava com desejo de vingança. Do outro lado do conflito, Moff Delian Mors é uma governante acomodada e o coronel Belkor Dray é um militar inescrupuloso, ambos se desprezam mutuamente e essa convivência forçada acaba definindo alguns acontecimentos... Quando descobrem que o imperador em pessoa com Darth Vader planejam visitar Ryloth a bordo da nave Perigo, os insurgentes tramam um ataque surpresa.

"Seu dever era governar tudo aquilo. Agora percebia que a vontade manifesta da força era essa."

Foi a primeira vez que peguei um livro sobre Star Wars. Eu achava que seria um livro muito chato, tinha na cabeça que nada superaria os filmes... Não podia estar mais enganada. O livro é maravilhoso, deu mais uma visão sobre a relação entre o imperador e Darth Vader, sobre a dinâmica entre eles. Outra coisa que eu também gostei foi a forma como o autor falou da Força, e entremeou os pontos de vistas, do chanceler e Darth Vader e dos rebeldes. Aliás, Darth Vader é um personagem fascinante por si só, e apesar dos filmes mostrarem a relação entre ele e seu mestre, essa passagem mostra claramente a subserviência de um para com o outro:

"[...] Por fim, Vader deu um passo em torno da fogueira e, diante do mestre, ajoelhou-se sobre uma das pernas. [...]"

Os guardas imperiais me lembraram muito da guarda de Snoke no filme Star Wars Episódio VIII – o último jedi. Esse livro conta um pouco do que aconteceu entre os episódios III e IV, a “história oficial”, e vale muito a pena porque mostra, especificamente este livro, o início da ascensão de Vader. A ação é ininterrupta, você simplesmente não consegue largar o livro porque o autor prende a sua atenção com diálogos excelentes. Traições, manipulações pessoais, lutas espaciais, tudo isso entremeados por pequenos lampejos do passado de Darth Vader, quando ele era Anakin Skywalker (aliás, essas foram as MELHORES partes do livro), e sua convivência com o imperador fazem desse livro uma das melhores leituras que já fiz.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2018/01/lordes-dos-sith-paul-s-kemp-dls-2018.html
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Núbia Esther 18/01/2018

“Vader completou a meditação e abriu os olhos. No transparaço escuro e reflexivo da câmara de meditação pressurizada, fitou um rosto pálido, deformado de modo selvagem pelas chamas. Sem a conexão neural com a armadura, tinha plena consciência dos cotos das pernas, da ruína dos braços, da eterna dor em sua carne. Ele a recebia de braços abertos. A dor alimentava o seu ódio, e o ódio alimentava sua têmpera. Antigamente, quando era Jedi, meditava para encontrar a paz. Agora, meditava para aguçar a raiva. ”(Página 20)

Assim como Luceno em Tarkin, coube à Kemp dar o protagonismo aos vilões em outro romance do novo cânone de Star Wars. Pena que diferentemente do primeiro, Kemp escorregou na caracterização dos seus personagens e ainda que Lordes dos Sith tenha um enredo inicial interessante, algumas de suas escolhas e a caracterização superficial de Vader e Palpatine deixaram a história de Kemp bastante problemática e muito aquém do que prometia inicialmente.

Lordes dos Sith está situado temporalmente entre os filmes III e IV, pouco depois do “surgimento” do Darth Vader. O relacionamento entre o novo Sith e seu Mestre ainda é um tanto quanto cambaleante e é do interesse de Palpatine colocar seu pupilo à prova. E a oportunidade vem na forma do movimento rebelde Ryloth Livre liderado pelo twi’lek Cham Syndulla. O sobrenome não é uma coincidência, ele é pai da Hera da série Rebels e do livro Um Novo Amanhecer. Quando o movimento começa a aparecer nos radares do Império, Palpatine decide fazer uma averiguação in loco do movimento insurgente em Ryloth, e leva consigo Darth Vader. E é claro que os rebeldes não deixariam tal oportunidade passar. O plano de Cham é audacioso: matar Vader e o Imperador. É temerário e ingênuo também, porque é óbvio que há tramoias do Imperador por trás de tudo. Com alguns bons personagens, como Cham e todo o seu idealismo e a vontade de acender uma chama que se alastre por todos os mundos e que inspire os oprimidos a lutarem por sua liberdade; e, também Isval e seu passado como escrava imperial, que a tornou um pouco mais sanguinária e com objetivos mais imediatistas em relação ao Império; o livro de Kemp cativa o leitor mais rapidamente do que o protagonizado pelo Luke (leia a resenha de Herdeiro do Jedi), talvez porque atrás de cada missão (mesmo as solos) há um objetivo maior, há todo o propósito evidente de lutar contra o Império que confere um tom de grandiosidade que eleva a narrativa.

Mas, se com os mocinhos Kemp acertou o tom, como já disse, nos vilões ele escorregou. Escrever vilões não é uma tarefa fácil, pelo menos vilões que conseguem facilmente cativar os leitores e até mesmo angariar torcedores para sua fileiras; escrever vilões icônicos do cinema deve ser uma tarefa mais difícil ainda, e, se Luceno conseguiu essa façanha ao dar voz a um Darth Vader bruto, mas ainda assim carismático em seu um tanto problemático romance Tarkin, o mesmo não se pode dizer de Kemp, que mesmo com um plot interessante em mãos, não conseguiu dar a profundidade necessária aos seus vilões. Poxa, oito anos já se passaram desde a implementação do Império e Vader ainda é essa fúria cega e vermelha somente? Cadê as nuances do personagem? E esse Palpatine então, cadê o exímio manipulador que enganou todo mundo e ascendeu ao poder? Seus planos para capturar os membros da resistência deveria ter sido mais refinado e diabólico e não um mero apanhe, apanhe, apanhe e bata no final. É pueril demais. Já que havia por trás de tudo essa desconfiança de Palpatine com Vader e o objetivo do mestre colocar em prova seu pupilo, por que não investir mais no relacionamento dos dois? Há todo um background de oito anos aí que poderia ter sido aproveitado. Mas não, Kemp preferiu gastar inúmeras páginas adicionando lyleks e gutkurrs, conferindo um ar de Alien versus Predador bastante desnecessário. Esse degringolamento da narrativa, de um livro que começou bem, foi um banho de água fria. Confira por sua própria conta e risco.

[Blablabla Aleatório]

site: https://blablablaaleatorio.com/2018/01/18/star-wars-lordes-dos-sith-paul-s-kemp/
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Jeferson.Jacobs 25/10/2016

Recomendo
Um ótimo livro do novo cânone, que mostra uma nova faceta do relacionamento de Darth Vader com seu mestre, com várias sequencias de ação é um bom livro para se ter na estante!
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