Se Você Pudesse ser Minha

Se Você Pudesse ser Minha Sara Farizan




Resenhas - Se Você Pudesse ser Minha


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Ana Carolina 06/01/2020

Esse livro acabou comigo de várias formas. Doloroso e real
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Jeh Xavier @dramatica.literaria 23/09/2019

"Eu me inclino e beijo Nasrin nos lábios. Ela corresponde ao beijo com urgência, e eu sei com certeza que nenhum homem ou nenhuma mulher jamais vai me fazer sentir do mesmo jeito. Se isso significa que sou gay, então que seja."

Sahar tem 17 e é apaixonada por Nasrin desde os seus 6 anos de idade mas em um país como irã, é algo perigoso estar apaixonada por outra garota.

Sahar e Nasrin mantêm seu amor em segredo, suas famílias são amigas e as duas cresceram juntas escondendo esse amor de todos. Sahar sonha em se tornar uma cirurgiã e um dia ir para outro lugar onde possa viver seu amor com Nasrin.

Um dia a família de Nasrin anuncia que encontrou um noivo para a garota e em breve ela irá se casar. Essa notícia deixa Sahar devastada e em um ato de desespero ela procura um grupo de transexuais.

No Irã a transexualidade é vista como uma doença que pode ser curada com a cirurgia de mudança de sexo. Sahar acredita que se fizer a cirurgia e virar um homem ela pode enfim ficar com seu amor.

Será que vale a pena sacrificar o seu verdadeiro eu para salvar o amor de sua vida?

A situação das mulheres não é fácil em um país como o Irã, em um lugar onde se você mostra um pedaço de pele você já é considerada uma prostituta imagina a situação dos homossexuais lá. Mesmo a cirurgia de troca de sexo seja algo autorizado no país a descriminação é algo real na sociedade, até mesmo alguns transexuais tem preconceito com os homossexuais já que eles são vistos como aberrações.

Uma história de amor entre duas garotas em que uma delas está disposta a abrir mão de quem ela é para poder viver esse amor. A autora nos mostra como é a vida dos homossexuais nesse país extremamente opressor onde o amor entre duas pessoas é visto como um crime.
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Taize @viagemliteral 14/09/2019

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?"Mamãe me disse para não falar novamente sobre querer me casar com Nasrin, mas eu só pensava nisso."
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Para Sahar nunca existiu outra pessoa para passar o resto da sua vida além de Nasrin. Desde a infância, a certeza desse amor as envolveu de forma pura e verdadeira, e assim passaram toda a adolescência entre beijos roubados e juras de amor.
Mas viver num país como o Irã, que abomina homossexuais a ponto de espanca-los e mata-los em praça pública sempre foi desafiador, então as garotas fingiam serem apenas grandes amigas.
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Aos 17 anos, Sahar se vê desesperada com o anúncio no noivado de Nasrin; perde-la era perder também todo o sentido da vida, e a única saída é a mudança de sexo já que no Irã ser homossexual é considerado crime, além disso uma aberração não prevista nos planos de Deus, porém, se sentires que é um homem aprisionado no corpo de uma mulher pode recorrer legalmente a mudança de sexo e viver livremente pelas ruas - mas não livre do preconceito - . E é nesse fio esperança que Sahar se agarra.
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?"Quero ser como todo mundo e ter um lar com a pessoa que amo."
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Poderia o amor ser algo pra pôr em risco a vida de pessoas que se amam? Poderia a sociedade, as igrejas, o governo julgar impróprio e impedir a felicidade de pessoas que querem apenas viver o amor livre?
Sabemos que a vida sob esse julgamento não é fácil, imagine em um lugar que para garantir que você consiga viver é preciso abdicar do amor por causa da orientação sexual? É preciso falar, lutar e sobretudo resistir. Não é necessário estar na pele de um homossexual para que possamos encarar juntos essa luta, afinal, o amor tem apenas uma face, e se você conhece mais de uma, certamente deve voltar uma casa e tentar novamente!
Sabemos a quantidade de Sahars e Nasrins que existem ao nosso redor, e se nos colocassemos no lugar dessas pessoas poderiamos ver que não existe aberração onde existe amor e respeito.
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?"Mas nunca sinto que meu corpo é uma armadilha. Na verdade, eu sinto que o meu amor é uma armadilha. Não me importo em ter que passar pela mudança, se é isso que preciso para ficar com Nasrin."
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Sara | @saraliteraria 11/09/2019

Um livro para chorar e refletir!
Nesse livro vamos acompanhar a história de um amor proibido entre Sahar e Nasrin, duas garotas que são apaixonadas desde pequenas. Elas vivem no Irã, um país extremamente perigoso para homossexuais, onde elas podem ser espancadas e mortas se forem descobertas. Tudo é mantido em segredo por muito tempo, elas conseguem serem vistas apenas como boas amigas, mas em determinado momento tudo está em risco quando os pais de Nasrin planejam um casamento para ela.

(Sahar fica desesperada e vai atrás de uma solução. No Irã a homossexualidade pode ser um crime, mas um homem aprisionado no corpo de uma mulher é algo visto como um erro da natureza e a mudança de sexo é um procedimento legal e acessível).

É a partir disso que o livro segue, nos mostrando até onde Sahar conseguirá ir para manter o amor entre elas. Sendo homem ela poderia se casar com Nasrin, e isso nos faz sentir um aperto no coração enquanto vemos o desenrolar da história.

Esse foi um livro que mexeu muito comigo, terminei ele com lágrimas nos olhos pois sei como é sofrer esse tipo de preconceito. Ali no Irã eles dizem ter direito de executar homossexuais por "valores morais". É uma lei que as pessoas precisam seguir para garantir sua vida, o que é completamente assustador se você possui pelo menos um pouco de respeito pelo próximo, independente da sua orientação sexual. Você não precisa estar na pele para sentir o quanto isso é triste e injusto.

Não deveria existir preconceito onde a punição do outro pelas suas diferenças e individualidades é a morte, não deveria existir preconceito nenhum, e eu espero de coração que a maioria das pessoas passem a ter noção disso. Precisamos resistir, lutar por mudanças e tornar esse mundo um pouco melhor. É preciso falar, mesmo quando querem nos calar. Mas antes de tudo, precisamos garantir a nossa segurança. Precisamos estar vivos para lutar!
Taize @viagemliteral 14/09/2019minha estante
Aí caralha, eu tava aqui "já vi essa resenha em algum lugar" hahahaha agora já sei quem é, a pessoa que me apresentou essa belezura! ?




Jaque @blogmalucadoslivros 25/07/2019

Uma leitura indispensável
Nasrin e Sahar são amigas desde pequenas e essa amizade acabou evoluindo para um namoro que elas precisam esconder porque moram no Irã e lá homossexualidade é crime, punido com pena de morte.


Elas conseguiam esconder este amor de todos, até que um dia Nasrin fica noiva e por mais que este seja um casamento arranjado não há como escapar dele.


Sahar é completamente apaixonada por Nasrin e pretende fazer o possível e o impossível por esse amor. Nem que para isso, ela tenha que fazer a cirurgia de redesignação sexual, já que no Irã, apesar de ahomossexualidade ser crime a cirurgia para a mudança de gênero é permitida e o governo dá suporte financeiro para isso e como homem, Sahar poderia viver com Nasrin.


" Será que vale a pena sacrificar o seu verdadeiro eu para salvar o amor da sua vida?"


Se você pudesse ser minha foi uma leitura que me conquistou a cada página. Sahar é estudiosa e sonhadora enquanto Nasrin apesar de não parecer, é mais pé no chão, ela é muito mais que uma garota bonita e burra, como pensam que ela é, no fundo, ela só quer proteger aqueles que ama.


A forma com que a autora desenvolveu a trama foi sensacional, desmistificou muitas coisas sobre o Irã e eu aprendi e conheci muito sobre a cultura do país através desta leitura, que foi ainda mais tocante pelo fato de ser tão real, afinal o Irã é um dos 70 países onde ser homossexual ainda é crime.


Uma triste realidade que a autora desenvolve com maestria e muito respeito mostrando como a cirurgia de redesignação sexual não é fácil e como as mulheres e homossexuais são tratadas no Irã.


Terminei de ler este livro, com aquela sensação de que deveria ser uma leitura obrigatória, que por mais que eu fale sobre ele não será o suficiente e que todos deveriam ler! Torci por Nasrin e Sahar do início ao fim, mesmo sabendo que esse amor é proibido.


Eu esperava mais do final, porém, entendo que a autora quis trazer um desfecho mais próximo da realidade e mesmo assim, não deixou de ser um desfecho tocante. Se ainda não leu, permita-se conhecer um pouco sobre o Irã e torcer por esse amor!
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Ingrid_mayara 07/09/2017

Temática LGBT
Há alguns meses eu decidi finalmente ter um perfil no Skoob, e sinceramente, foi uma das coisas mais interessantes que eu fiz. Não que minha vida seja desinteressante, mas sa’ como é, né?!
Olhando o feed de leituras, por acaso me deparei com a capa de Se Você Pudesse Ser Minha e quis logo saber como é. Eu me interesso pela cultura iraniana porque lá existe um local chamado Pasárgada, de um dos meus poemas favoritos: “Vou-me embora para Pasárgada”, de Manuel Bandeira.
Para quem cresceu vendo aquelas novelas com temática islâmica tipo O Clone, talvez relembre de algumas palavras que percorrem na narrativa. E infelizmente também se lembrará da repressão sofrida pelas mulheres.
Ok, não vou me alongar tanto porque você deve ter mais o que fazer, então vamos lá!

O livro foi escrito por Sara Farizan e publicado em 2013 com o título If You Could be Mine. Ela nasceu em 02/08/84, em Massachusetts, e seus pais haviam imigrado do Irã nos anos setenta. Sara cresceu se sentindo diferente e “saiu do armário” quando já estava na faculdade. Costumava escrever desde criança e influenciada por seus pais, decidiu criar essa história baseando-se na cultura iraniana.

Se Você Pudesse ser Minha conta a história de Sahar, uma adolescente de dezessete anos que mora com seu pai, um homem bastante introvertido, e devido a morte de sua esposa, apenas sobrevive.

Sahar, a narradora-personagem, é apaixonada desde a infância por sua melhor amiga Nasrin, e após saber que ela está prestes a se casar, fica desesperada e se dispõe a fazer o que for possível para que o casamento seja cancelado.
Após uma conversa mais íntima com seu primo Ali, aos poucos vai descobrindo a existência de uma comunidade LGBT, da qual ele faz parte. Conhecendo novas pessoas, Sahar pensa que a melhor solução para ficar junto de sua amada seja tornar-se um homem, já que no Irã a homossexualidade não é permitida e a mudança de sexo foi facilitada pelo governo.

Em meio às diversas (des) aventuras pelas quais Sahar passa, pode-se conhecer seu ponto de vista acerca dos personagens secundários, que são de grande importância para o desenvolvimento da narrativa, que é linear: acompanhamos seus mais íntimos pensamentos durante toda a história.

A principal diferença entre esse livro e outros similares é que a autora consegue nos aproximar de maneira tão palatável ao enredo, que é possível sentir-se na pele na narradora e torcer pela sua felicidade sem aqueles dramas forçados aos quais costumam ter os livros YA com temática LGBT (apesar de que: só quem é “a ovelha colorida da família” sabe que a vida real costuma ser bem mais complexa e dramática).
Ah, esse livro só não está entre meus favoritos porque já li outros com esse tema e desta vez não me impressionei tanto assim, mas foi uma ótima leitura.
Se você já leu algum melhor do que esse, por favor me recomende.

site: Se quiser me seguir no instagram: @ingrid.allebrandt
Lene Colaço 08/09/2017minha estante
Adorei a resenha. Também gosto de livros com essa temática, e vou procurar por esse para ler futuramente.


Ingrid_mayara 08/09/2017minha estante
Obrigada por comentar! Como eu disse na resenha, foi uma ótima leitura.


Mariana Ribeiro 15/08/2019minha estante
quais outros livros com essa temática vc já leu? também gosto de livros que involvam a cultura iraniana :)




Carla Maria 15/08/2016

Lindo!
Uma história de amor pra lá de comovente. Duas meninas se apaixonam, mas para pessoas nascidas no Irã, esse amor pode se transformar em pesadelo. Se forem pegas, elas podem ser executadas. Mas diante de tantos perigos, Nasrin e Sahar nem desconfiam que o maior problema pode vir de dentro de casa.

Em meio a sorrisos e lágrimas, Sara Farizan é capaz de levar a euforia de sentimentos de um patamar a outro em pouquíssimas páginas. Em vários momentos o amor parece vencer tudo e todos, e em outros, nem mesmo os fantasmas que assombram esse romance. Nasrin e Sahar, terão que percorrer o céu e o inferno se quiserem ficar juntas, mas será que ambas estão preparadas para tal jornada?

Lindo, dramático e repleto de reviravoltas... "Se você pudesse ser minha" é mais um livro que entra na minha relação de favoritos. Leiam!
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