Resenhas - O Dominador

Diogo Matos 29/08/2018

Inferior ao anterior.
O dominador é um bom livro, tem uma história interessante, no entanto, não tem o mesmo clima de tensão de seu antecessor.
Apesar disso, a escrita é muito superior a de vários títulos do mercado. Vale a pena conferir.

Jezreela Kemilly 16/07/2018

Incrível
Em o Dominador vemos o desfecho do caso o cirurgião. A descrição das cenas dos crimes, dos detalhes médicos e forenses é tão realista que acreditamos na história. A forma como a escritora nos mostra a mente de Rizzoli faz com que fiquemos tão imersos na trama que quando menos esperamos nós nos tornemos ela.
Este livro apenas nos apresenta a Dra Isles e por isso ainda não tenho uma opinião formada sobre ela.
A escrita e a história como um todo são envolventes, detalhistas e um tanto quato perturbadora. O que deixa ainda mais ansiosa para ler os demais livro da série Rizzoli e Isles.
Super recomendo para os amantes da literatura médico-policial.

Rossine 25/02/2018

Mantém o ritmo do livro anterior (“O Cirurgião”), apesar de não ter o mesmo impacto. Mostra a detetive Rizzoli menos durona e mais humana. Muito interessante o capítulo que explora o argumento de uma neuropsiquiatra de que um traumatismo craniano decorrido de um acidente na infância pode servir de desculpa para um comportamento extremamente violento e psicopata.

Rayslan 08/11/2017

Melhor sequência!!!
E eu que achava que depois do O Cirurgião nada me surpreenderia.... estava enganada!! Sem dúvida, a melhor continuação de um livro e ainda com um final que te deixa com a "pulga atrás da orelha", com gostinho de quero mais!!! Rizzolli e Warren Hoyt, jogam o melhor jogo de "gato e rato"!! Vale super a penar ler esses dois livros um depois do outro, a sua adrenalina vai nas alturas!!!!

Cabrardo autor 01/11/2017

Finalizando O Dominador eu não consigo não me sentir perturbado pela escrita da Tess. O Antagonista conseguiu me causar arrepios como poucos conseguiram.
Recentemente li um livro, escrito por um homem, que abordava a questão do estupro e, agora, lendo Tess e tendo acesso ao mesmo tema do ponto de vista de feminino, fica mais que claro a diferença na abordagem e no impacto que o assunto traz. Me senti muito angustiado lendo o medo constante que a protagonista sentia, o asco causado a cada nova vítima encontrada e as varias sensações que eu, como homem, nunca nem imaginei mesmo quando parei pra pensar sobre o assunto.
As descrições médicas da Tess são realmente impressionantes, mas nada me impactou mais que a total insanidade do Antagonista e a total brutalidade e perversidade direcionada as vítimas. É inumano. Não da pra fechar o livro sem se sentir desconfortável e sem pensar sobre o assunto.
Tess ganhou minha total admiração pela sua excelente escrita

Eder Ribeiro 06/10/2017

Excelente
Sou suspeito para resenhar os livros da Tess Gerritsen, pois sou fansaço dela. Ler seus livros é uma viagem no seu mundo literário. Sinto-me mais como expectador do que leitor, pois, indubitavelmente, eu me transporto para suas histórias. Ela consegue traçar perfis psicológicos das suas personagens tão perfeitos que o que parece ficcional, real parece. O Dominador me abalou em alguns trechos, me incomodou de tal forma que a vontade de trucidar o vilão foi permanente durante a leitura. Enfim, só lendo para ter essa sensação.

Rose 10/07/2017

Jane Rizzoli teve muitas dificuldades, mas conseguiu prender Warren Hayt, conhecido como Cirurgião. Agora, um ano depois desta pressão, um outro serial keller ganha as manchetes de jornais.
Apelidado de Dominador, este frio criminoso copia partes dos crimes do Cirurgião em seus próprios assassinatos. Matando casais, ele faz o homem assistir ao estupro da mulher, antes de matá-lo. Jane logo associa aos crimes do Cirurgião, o que não é nada bom para ela, visto que ela não recuperou totalmente seu lado emocional depois do que passou nas mãos dele. O que não ajuda a polícia acreditar nela.
Pesa ainda o fato de Hayt conseguiu fugir da prisão, e Jane tem certeza que ele virá atrás dela como prometido.
A polícia acaba finalmente acreditando que os dois criminosos estejam trabalhando juntos, então entra em cena o belo agente do FBI Gabriel Dean. Inteligente e charmoso, ele e Jane acabam se estranhando pelo comando da operação, mas nem só de brigas ficam as cenas destes dois, que até o final do livro, vão acabar se entendendo melhor.
Outra bem vinda participação é da patologista Maura Isles, apesar que neste volume ainda não temos muito dela, apenas um gostinho.
Com um enredo eletrizante e de fácil leitura, Tess deixa o leitor preso na páginas deste livro, sem ter ideia de como estes crimes bárbaros chegarão ao fim, e de como Rizzoli ficará no final desta tortuosa jornada.
Eu não sei vocês, mas tem coisas que eu sou meio desligada, principalmente com nomes. Quando li O Cirurgião, por conta de uma indicação, fiquei apaixonada pela escrita e ritmo da autora, mas foi apenas neste volume que percebi que existe uma série televisiva, que eu vejo pela TNT séries, que é justamente desta dupla. A série inclusive tem o mesmo nome.
Como eu não conheço a série desde o início, não posso dizer se houve alguma semelhança com estes dois volumes.
Eu até tentei ver o início da série, mas ainda não fui muito a fundo nisso para falar algo de concreto. De qualquer forma, tanto a série de livros, quando a da TV são ótimas opções para os fãs do gênero. Tess, aliás, já ganhou mais uma fã, eu!

site: http://fabricadosconvites.blogspot.com.br

Leila 03/05/2017

Um bom suspense
Um ano após Jane Rizzoli prender o Cirurgião, aparece outro serial killer que copia parte do ritual dele em seus assassinatos. Este novo assassino é chamado de o Dominador pela polícia. Ele ataca e mata casais. Jane logo percebe que há semelhanças entre os assassinatos do Dominador com os crimes do Cirurgião. Seria um amigo ou um admirador? Os demais policiais não levam a sério a teoria de Jane e dizem que ela ainda está muito abalada por causa do ataque do Cirurgião, que quase a matou no verão passado.

Jane não quer demonstrar, mas ainda está abalada com a lembrança dos momentos aterrorizantes que passou nas mãos de Warren Hoyt - o Cirurgião. O surgimento do Dominador está fazendo com que Jane reviva esse terror. Como se não bastasse, Hoyt consegue fugir da prisão. Jane fica apavorada, pois tem a certeza de que ele virá atrás dela.

Quando outro casal é assassinado, a polícia passa a ter certeza de que o Dominador e o Cirurgião estão trabalhando juntos, por causa dos métodos utilizados nos crimes.

A médica legista Maura Isles aparece pela primeira vez neste livro. Mas sua participação é pequena, uma coadjuvante. O destaque vai para o agente do FBI, Gabriel Dean. O cara é tudo de bom: bonito, inteligente e bom caráter. Rizzoli o trata com sua habitual estupidez e grosseria. Mesmo assim, ele se apaixona por ela. É muito sortuda essa Jane!

No final, as coisas acontecem muito rápido. Quando você pensa que a parte mais tensa está começando, já terminou... Foi fácil demais... Mais uma vez, a detetive Rizzoli prova sua valentia (esperteza, nem tanto).

Apesar de achar que a autora fica muito tempo girando em torno do drama psicológico de Rizzoli (seus medos, sua necessidade de se mostrar corajosa, etc, etc...), o livro é bom. Não achei tão bom quanto o primeiro, mas indico a leitura.

Resenha publicada no blog Meus Livros e Sonhos

site: http://meuslivrosesonhos.blogspot.com.br/

Nasa 30/04/2017

O Dominado
Sou a vítima perfeita do estilo da Tess, a autora conseguiu me dominar, literalmente. Brincadeiras à parte o livro tem uma tensão única e capaz de pegar o leitor e o arrastar até a última página e acredite-me você não vai se decepcionar com o final do livro é eletrizante.
No momento fina, eu cheguei a falar: Ai Meu Deus! É agora.
Quando li o primeiro livro “O Cirurgião”, fiquei me perguntando quem seria o personagem principal da série, a resposta era simples, todos tem sua vez, mas claro, Jane Rizzoli está no centro das atenções no segundo volume. Após prender Warren Hoyt Jane provou para si mesma e para todos os agentes de Boston que é capaz.
Ao colocar Warren Hoyt na prisão as coisas tomaram seu ritmo, Jane se recuperou do trauma sofrido e tem agora o respeito de seus colegas. O conquistou com suor e lágrimas e sangue, é claro. Ela é uma pessoa solitária, dorme pouco, come qualquer coisa, tem problemas com a família. Seu trabalho não é visto como algo sério por seus familiares. Percebi que o trabalho a alimenta, e a mantém viva. O problema é que ele também se tornou uma fonte de terror constante.
Tudo estava sob controle até um maníaco, um copycat, ou seja, imitador, começar a reproduzir os feitos do Cirurgião. Mas quem é seu ardoroso fã? Nas cenas dos crimes o requinte de maldade é impressionante. Fiquem atentos aos detalhes na cena do crime eles são cruciais para o entendimento da mente do assassino e sua crueldade.
O modo que o assassino cria seu mundo e nele executa suas vítimas é um pouco perturbador. Já li sobre alguns assassinos em série, o chocante são os detalhes. O dominador traz algumas surpresas, uma delas é o agente do FBI Gabriel Dean. Ele entra na trama e começa a mexer com a cabeça e o comportamento de Jane. Ele é um mistério e tem muito a oferecer a história isso se a Jane permitir. Eles vão se estranhar desde o princípio e até o último momento eu pensei – Isso vai dar problema. E deu mesmo.
No entanto isso vocês vão descobrir ao longo da leitura. Minha nota? Cinco beijos mordidos e bem sangrentos!

P galera 19/04/2017

Algumas considerações
Um ano após os assassinatos de Warren Hoyt mais conhecido como o Cirurgião começam a acontecer novos crimes de um novo serial killer que ataca casais na calada da noite amarrando o homem e o posicionando para que o mesmo o assista estuprar sua mulher , a polícia o chama de O dominador , a forma como o dominador mata suas vítimas lembra o mesmo perfil de Warren Hoyt , a detetive Jane Rizzoli é a primeira a perceber que o Cirurgião tem um aprendiz à solta mas seus colegas de trabalho não levam em consideração seu alerta sobre isso até que Warren Hoyt foge da prisão e se une ao seu aprendiz para fazer o que não terminou: assassinar Jane Rizzoli


É o quinto livro da série que leio ( os outros foram o Cirurgião, o clube mefisto, gélido, a garota silenciosa e o predador ) e o segundo da ordem cronológica e eu achei que a autora desconstruiu todo o trabalho brilhante que fez em o Cirurgião primeiro este é o livro que nos apresenta a patologista Maura Isles e a personagem quase nao é explorada em sua estreia, segundo o caso chama atenção do FBI e o agente Gabriel Dean ( marido de Jane Rizzoli nos livros futuros ) é designado para o caso as cenas que a polícia vai para o local do crime as disputas por autoridade da Rizzoli com o agente Dean se tornam aquelas brigas romanceadas que o leitor sabe que em algum momento do livro eles vão ficar juntos e ate quem está lendo em ordem cronológica a série e não sabe que nos próximos volumes eles estão casados percebem isso e torna a leitura um pouco chata e por último a resolução do caso se da em 10 páginas e aí que a Gerritsen peca desconstruindo toda a figura brilhante do Warren hoyt que ela construiu em o Cirurgião , os dois serial killers são pegos muito facilmente


Foi o livro que menos gostei da série mas mesmo assim eu gostei da leitura mesmo não sendo brilhante como os outros volumes da série que eu li

P galera 19/04/2017

Algumas considerações
Um ano após os assassinatos de Warren Hoyt mais conhecido como o Cirurgião começam a acontecer novos crimes de um novo serial killer que ataca casais na calada da noite amarrando o homem e o posicionando para que o mesmo o assista estuprar sua mulher , a polícia o chama de O dominador , a forma como o dominador mata suas vítimas lembra o mesmo perfil de Warren Hoyt , a detetive Jane Rizzoli é a primeira a perceber que o Cirurgião tem um aprendiz à solta mas seus colegas de trabalho não levam em consideração seu alerta sobre isso até que Warren Hoyt foge da prisão e se une ao seu aprendiz para fazer o que não terminou: assassinar Jane Rizzoli


É o quinto livro da série que leio ( os outros foram o Cirurgião, o clube mefisto, gélido, a garota silenciosa e o predador ) e o segundo da ordem cronológica e eu achei que a autora desconstruiu todo o trabalho brilhante que fez em o Cirurgião primeiro este é o livro que nos apresenta a patologista Maura Isles e a personagem quase nao é explorada em sua estreia, segundo o caso chama atenção do FBI e o agente Gabriel Dean ( marido de Jane Rizzoli nos livros futuros ) é designado para o caso as cenas que a polícia vai para o local do crime as disputas por autoridade da Rizzoli com o agente Dean se tornam aquelas brigas romanceadas que o leitor sabe que em algum momento do livro eles vão ficar juntos e ate quem está lendo em ordem cronológica a série e não sabe que nos próximos volumes eles estão casados percebem isso e torna a leitura um pouco chata e por último a resolução do caso se da em 10 páginas e aí que a Gerritsen peca desconstruindo toda a figura brilhante do Warren hoyt que ela construiu em o Cirurgião , os dois serial killers são pegos muito facilmente


Foi o livro que menos gostei da série mas mesmo assim eu gostei da leitura mesmo não sendo brilhante como os outros volumes da série que eu li

Marcos Pinto 22/02/2017

Excelente!
Após o último caso, Rizzoli segue em frente, mas as marcas continuam na sua alma. Enfrentar o cirurgião não foi nada fácil e isso ainda se manifesta em sua vida; seja pela apreensão ou pelos pesadelos. Contudo, a policial continua seguindo em frente, buscando seu lugar no corpo policial e lutando para ser reconhecida por seu talento.

Quando crimes chocantes começam a acontecer e eles percebem algumas semelhanças com o Cirurgião, nossa protagonista é designada para o caso. Será que se trata de um imitador ou será apenas mera coincidência? Quando Rizzoli pensa já ter visto de tudo, o Dominador a surpreende: ele consegue ser ainda mais insano do que seu antecessor.

O Dominador é mais um perseguidor sexual. Porém, diferente do Cirurgião, o atual assassino sente prazer ao se sentir no comando, exatamente por isso, estupra mulheres em frente aos maridos; após, mata-o e sequestra a esposa. As cenas de crime são bizarras, e os métodos, cruéis. Terá, a nossa protagonista, forças para lutar contra mais um assassino em série?

Partindo dessa premissa, Tess cria mais um suspense que prende o leitor do começo ao fim, tanto pela forma da condução do caso, quanto pelo desenvolvimento psicológico dos personagens. Além disso, a parte médica e policial detalhada são bônus para os leitores que gostam de descrições mais reais e tramas verossimilhantes.

Quanto aos personagens, Rizzoli novamente rouba a cena. A estratégia da autora de usar uma protagonista forte e destemida, que luta contra um meio policial machista, e ainda enfrenta criminosos bárbaros é genial. Ademais, Tess sabe aproveitar todo o potencial psicológico que a protagonista possui, criando alguém pela qual o leitor poderá torcer e se envolver emocionante. As marcas deixadas pelo passado, as conturbadas relações profissionais, os desafios familiares: tudo é aprofundado com perfeição, fazendo com que o livro seja completo. Além disso, Isles começa a ganhar um pouco mais de destaque na série, mostrando-se uma boa personagem. Ainda não é possível vê-la como protagonista, mas já vemos deslumbres da excelente personagem que ela pode se tornar.

A autora também se destaca por sua precisão nas descrições e por conseguir fazer as cenas serem verdadeiramente reais. Todos os detalhes, principalmente os médicos e os policiais, são desbravados com perfeição. A autora explica passo a passo como funciona a investigação, as periciais, as autópsias; o leitor consegue se sentir realmente diante do cotidiano policial e não de apenas um romance apressadamente escrito.

Além do bom desenvolvimento, Tess também ganha o leitor por sua linguagem: leve, mesmo quando precisa; fácil, mesmo quando técnica. A autora possui um estilo textual que te faz querer continuar lendo por horas ininterruptas. Ou seja, ela consegue aliar a linguagem fácil dos best-sellers do gênero ao volume e intensidade dos livros melhor trabalhados.

Quanto à parte física, não há muito o que falar, já que li a obra em e-book. A capa não é exatamente bonita, mas tem ligação com o livro. A tradução e revisão estão excelentes, como já é padrão da Record.

Em suma, O Dominador é um livro que mantém a mesma pegada do volume anterior: um suspense forte, poderoso e crível. Sem dúvidas, vale a pena conferir.


Adendo: Quero elogiar a editora por colocar esse e outros livros da autora e também de escritores consagrados no Kindle Unlimited. Essa iniciativa incentiva a leitura e também valoriza o acesso ao acervo da Record; eu, por exemplo, só estou conseguindo acompanhar toda a série com velocidade por causa do programa.

site: http://www.desbravadordemundos.com.br/2017/02/resenha-o-dominador.html

Livroseliteratura 07/11/2016

O dominador
O Dominador é a continuação do 1o livro da série Rizzoli & Isles.
Uma vez que o enredo de O Cirurgião e O Dominador se relacionam, é importante ler na ordem.
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Sinopse:
Casais milionários são atacados enquanto dormem; as mulheres são violentadas e mortas e os maridos são assassinados após serem obrigados a assistir ao ato sádico.
O suspeito n. 1 seria o frio assassino conhecido pelo codinome "o cirurgião", não fosse pelo detalhe de ele estar fora de circulação. Como poderia maestrar todos esses crimes? Isso é o que a detetive Rizzoli descobrirá, ao se tornar a próxima presa deste assassino cruel.
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Minha opinião:
Confesso que esperava mais tanto de O Cirurgião quanto de O Dominador.
Não que as estórias em si sejam ruins, mas criei mais expectativas em relação ao culpado do que aos momentos de suspense.
E, convenhamos, nesses primeiros dois títulos, a ladainha emocional da Rizzoli chega a ser cansativa, o que diminui um pouco o ritmo da leitura.
Como li Relíquias antes de começar a ler a série na ordem cronológica, esperava bem mais dos dois primeiros títulos.
No entanto, a pequena frustração não desmerece o brilhantismo de Tess Gerritsen.

site: https://www.instagram.com/p/BFu2LGJjh9r/?taken-by=livroseliteratura

miny 30/08/2016

livro ótimo!

Conchego das Letras 06/05/2016

Resenha Completa
Cá estou eu novamente para falar sobre livros que amo.

Vocês já ouviram falar em Robin Cook? É um médico que virou escritor e o primeiro livro dele que caiu em minhas mãos foi Coma, depois li mais umas cinco obras do autor. Claro que também li tudo o que foi produzido sobre House, isso, amo livros médicos. Suspense médico então, é meu sonho de consumo.

Uns dois anos atrás, algum amigo me indicou um seriado chamado Rizzolis and Isles. Achei medonho, eu e o amigo discutimos por horas e não chegamos a um consenso, apenas que temos gostos muito diferentes.


Logo depois do Carnaval desse ano, peguei uma promoção de e-books e tinha uma resenha que dizia: “A nova Robin Cook”. Ou algo parecido. Resolvi experimentar e... Três semanas, cinco livros e uma nova paixão depois, venho compartilhar com vocês essa descoberta: Tess Gerritsen.


Tess é uma médica que resolveu se transformar em escritora para poder se dedicar aos filhos e estar sempre por perto sem a pressão que a medicina exige.

A série Rizzolis & Isles, livros, é muito, mas muito melhor que a série. E não veja nesse meu comentário qualquer homofobia porque os roteiristas criaram um romance entre a policial durona e a médica legista para lá de inteligente.
“A emoção mais íntima que duas pessoas podem partilhar não tem nada a ver com o amor nem com o desejo, mas com a dor.” – página 101 de O Cirurgião
Não vou falar sobre a série completa, a resenha é apenas sobre os dois primeiros livros: O Cirurgião (2001) e O Dominador (2002) – eu prefiro o título original, O Aprendiz. Mas por que só sobre os dois primeiros? Porque eles são uma série dentro da série.

Em O Cirurgião somos apresentados a Jane Rizzoli, detetive do departamento de Homicídios da polícia de Boston. Uma mulher sem grandes atrativos físicos, como ela mesma se define, mas com uma determinação ferrenha. Ela está há dois anos no departamento, que agora enfrenta o maior desafio dos últimos anos: caçar um assassino serial cruel e misterioso, que mutila mulheres solitárias, vítimas de violência e, graças a sua inteligência e preparação, não deixa uma única pista para trás. Contei o livro inteiro e não dei um único spoiler, porque tudo o que falei é explicado pelo analista forense antes do meio da história. Vou deixar de lado a parte de como ele mata as vítimas, mas quem for ler, prepare-se, é necessário estômago, porque Tess é uma escritora detalhista.
“O lugar onde vamos depende daquilo que sabemos, e o que sabemos depende do lugar onde vamos.” – página 42 de O Cirurgião
Tess constrói um suspense envolvente, difícil de largar e que não deixa pontas soltas, obrigando o leitor a ler o último parágrafo da última página para entender quem fez o quê com quem. O onde, é claro, desde o primeiro assassinato.

O segundo livro, O Dominador, não é uma continuação do primeiro, mas ao mesmo tempo é uma maneira de fechar a história anterior. Não se preocupem, o livro 01 tem um final coerente e satisfatório, que não deixa dúvidas para o que acontece. Nesse ponto, Tess me lembra de outro mestre do suspense, Thomas Harris e seu Hannibal, que pode ser lido individualmente sem prejuízo de compreensão.

Em O Dominador, somos apresentados a um assassino que atua a mais de duas décadas, em diferentes partes do mundo, mas que deu o azar de colher vítimas no quintal de Rizzoli.

Repararam que quase não falei de Isles? Pois é, Maura Isles, a Rainha dos Mortos, alcunha que ganhou dos policiais e companheiros de trabalho, aparece pouco nos dois primeiros livros. São pequenas participações no segundo, para ser honesta. Sua presença torna-se vital para as investigações a partir do terceiro livro: The Sinner.
“Nós sonhamos nossos sonhos, pensou Rizzoli, e às vezes eles nos levam a lugares que jamais antecipamos”. Página 249 de O Dominador
Agora, querem saber o que é mais incômodo nos livros da autora? A maldade não é sobrenatural, não é extraterrestre. São casos de polícia que podem acontecer em qualquer lugar do mundo.

Aí vocês se perguntam, “e você recomenda a leitura?”. Sim, eu recomendo!

Não são livros fáceis, não tem fofura, o romance – quando acontece – é em meio ao caos. Mas um livro, ou uma série, em que as mulheres dominam um mundo masculino e mostram a todo momento que precisam se masculinizar, criar armaduras, para viver nesse meio e mesmo assim não abrem mão de sua determinação de serem mulheres e realizadas precisa ser lido e conhecido.

Em vários momentos, Maura questiona suas escolhas, não as profissionais, mas as de vida. Aqui é onde discordo fortemente do seriado de televisão. Tess criou mulheres comuns. Fortes e frágeis, inseguras e determinadas. Pessoas comuns, que vivem e dominam um ambiente masculino, sem questionar a própria sexualidade. Em todos os livros, Maura encontra tempo para um relacionamento; Jane pode derrubar portas a pontapés, mas fica linda em um vestido de noiva. O seriado partiu para o estereótipo: se são mulheres em um mundo de homens, é porque querem ser como os homens, logo, são lésbicas. Reduziu a profundidade psicológica tão bem construída pela autora. O que foi lamentável.


site: http://conchegodasletras.blogspot.com.br/2016/05/resenha-rizzolis-isles-tess-gerritsen_3.html