Magali

Magali M. Delly (pseud.)




Resenhas - Magali


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Katherine 27/07/2016

Biblioteca das moças
Tá aí um livro que não consegui avaliar com estrelas. Não é que seja tão bom que supere cinco , nem tão ruim para merecer menos de uma.
Gostei do livro, é uma história boa, quando você tem em mente que será um romance romântico e sem a intenção de aprofundar outras questões.
Algumas coisas me deixaram desapontadas, como o romance central entre Magali e Geraldo, que no início do livro chega a agredir uma pessoa, e na segunda parte muda drasticamente.
Talvez a autora tenha se inspirado em Orgulho e preconceito, pois a história tem uma linha semelhante, embora Lizzie Bennet seja muito mais interessante que Magali (que em si é um porre).
Desejo ler mais M Delly.
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Adriano 25/06/2016

Magali - M. Delly (Biblioteca das Moças - Volume 52)
Em uma de suas viagens a Paris, a professora Amélia Nouey conhece Magali e Freddy Daultey, duas crianças que acabam de chegar da Índia, e cuja mãe, de saúde abatida, não sobreviveu aos percalços da longa viagem. Desesperados, órfãos também de pai, e sem nenhum parente conhecido, os dois irmãos são levados pela Srta. Nouey ao palácio da duquesa de Staldiff e seu filho, o jovem Geraldo, onde leciona às meninas Isabel, filha mais nova da duquesa, e sua prima Ofélia. Como as investigações não conseguem desvendar a origem das crianças, elas ficam definitivamente sob os cuidados da bondosa Srta. Nouey, e ganham a afeição da duquesa e de Isabel. Magali, entretanto, não demora a entrar em conflito com o arrogante e prepotente Geraldo, e conquistar o desprezo de Ofélia. De temperamento orgulhoso, Magali passa a evitar de qualquer maneira a presença do jovem duque.

Anos se passam. Magali torna-se uma jovem belíssima e cheia de talentos, além de dama de companhia e grande amiga da alegre Isabel. Freddy revela-se um jovem meigo e muito inclinado para as artes, e passa a contar com o afeto e o auxílio de Geraldo em seus estudos, para reprovação de Magali. Ela, ao finalmente reencontrar Geraldo em meio às festividades do castelo de Hawker-Park, deve lutar contra o seu orgulho e o rancor que guarda desde a infância, enquanto ele se vê dividido entre os infinitos encantos da jovem e a sua origem humilde, tão distante da dele.

E assim temos, mais uma vez, uma jovem linda, encantadora e pura, cristã exemplar, que se vê sob o jugo de um homem arrogante e prepotente, mas conseguirá, por meio da sua doçura incomparável, transformá-lo numa pessoa melhor e mais justa, para que ambos sejam livres e vivam o seu romance. Qualquer semelhança com Escrava... ou Rainha? não é mera coincidência. Conforme eu havia antecipado antes, esta fórmula se repete exaustivamente nos romances de M. Delly, o que pode levar muitos leitores a não se interessarem pela obra completa, afinal, “leu um, leu todos”.

Eu, porém, assumo que sou muito fã dos romances de M. Delly. Ainda que todos apresentem um enredo muito semelhante, o que me desperta o interesse nessas narrativas é a construção do ambiente e dos personagens. As descrições, sempre poéticas e ricas em detalhes, nos permitem transportar-nos para cenários encantadores, e nos apaixonarmos por esses personagens sempre tão fascinantes. Eu, pessoalmente, gosto muito de observar o modo como, na minha mente, se formaram cenários muito distintos para cada um desses romances, apesar de todas as semelhanças entre eles.

E isso é muito bem feito em Magali. Não só o castelo de Hawker-Park e suas redondezas são muito explorados, como somos apresentados a um amplo grupo de personagens, cada qual com seu próprio perfil. Além disso, somos brindados com alguns mistérios sobre as origens de Magali e Freddy, e a triste história de sua família, que ameaça se repetir.

Novamente, aviso que a narrativa é um tanto tradicionalista (além da já citada influência católica), fazendo inclusive algumas referências ao feminismo. Nesse ponto, arrisco dizer que as leitoras atuais provavelmente se identificarão mais com a invejosa Ofélia (que, diga-se de passagem, é uma das personagens mais carismáticas, na minha opinião). Mas posso dizer, em defesa de Geraldo, que, apesar de suas ideias antiquadas, ele não chega a ser tão terrível quanto o príncipe Ormanoff de Escrava... ou Rainha?.

Mais uma leitura recomendadíssima aos entusiastas do romantismo da Belle Époque.

site: http://itspartofmyworld.blogspot.com.br
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Rozani.Farias 17/11/2020minha estante
Oi como faço para ler




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