Resenhas - Star Wars: Battlefront

Lara Tine 14/11/2021

Battlefront Companhia Crepúsculo
Apesar de ser fã do universo Star Wars faz décadas, estou caindo de cabeça na sua literatura faz pouco tempo. Antes de chegar nesse livro eu li; a trilogia, Os Últimos Jedi, A Resistência Renasce, Phasma e o que mais diferenciou a escrita desse livro com os outros é como é detalhista. Isso da a oportunidade ao leitor de mergulhar na história como se fizesse parte dela, mas também pode se perder rápidamente em certas descrições por justamente conter muitos detalhes.
Temos breves aparições da Princesa Leia, Han Solo (a pesar de não estar escrito o nome dele, da para advinhar na descrição) e até Darth Vador, que aliás é um dos momentos mais tenso do livro (e um dos meus favoritos). Alguém que não tem familiaridade com o Universo Star Wars pode curtir bastante a história, apesar de ter bastante referências que só quem viu os filmes vão entender as proporções e significado, mas ainda sim são lutas paralelas as famosas que já conheçemos (com uma que se acontece na famosa batalha em Hoth), sem Jedi ou Sith, mas sim de soldados da Resistência (ou não, como nosso protagonista não gosta muito do terma) contra os soldados do Império.
Foi uma leitura interessante.

Gian 04/05/2021

Mais um livro do mundo de Star Wars para conta!!
Mais um livro com uma história empolgante, divertida e cheia de batalhas tensas...sou suspeito a falar pq sou muito fã deste universo, mas em minha opinião, para quem gosta desse gênero de leitura, vale a pena dar uma chance!

Biel 27/09/2020

"Sobreviver"
Star Wars Battlefront: A Companhia do Crepúsculo é um livro de aprofundamento do universo de Star Wars. Não tendo o fator forçado do fan service, A Companhia do Crepúsculo é um livro que satisfaz aqueles que gostam de verdade da obra de George Luccas. Namir, o protagonista, vaga pela galáxia junto a Companhia do Crepúsculo, um esquadrão da Aliança Rebelde. Com uma nova figura para auxiliá-los, a Rebelião enfrenta conflitos diretos contra o Império, com ambos os lados buscando recursos para seus respectivos lados. A mais pura ação de Star Wars.

Renato.Vasconcellos 16/03/2020

Aqui temos um excelente livro de guerra. A história leva o enredo de Star Wars para baixo, acompanhando os dramas de soldados comuns em meio a guerra da Rebelião contra o Império. O personagem principal é Namir, um homem que cresceu em um planeta devastado por uma guerra civil e que se alistou para a rebelião apenas como mais uma etapa de sua vida de batalhas sem fim. O livro tem um enredo simples, mas bastante interessante por mudar a ótica dos acontecimentos. Vemos as batalhas no nível do chão. O ponto alto é a parte em que acompanhamos com Namir a batalha de Hoth, os AT-ATs ganham toda uma nova dimensão de terror tecnológico.
Na história seguimos Namir e a companhia Crepúsculo conforme eles fazem a retirada das tropas rebeldes dos planetas da orla média. Na primeira metade, temos a captura da oficial do império chamada Chalis. Ela é levada até Hoth para se encontrar com a cúpula dos líderes rebeldes, e é justamente nesse momento que temos a batalha de Hoth. É interessante notar a participação de Han Solo e Darth Vader nesse trecho do livro. Chalis chega a encontrar com o Lorde Sith, que danifica a garganta dela para sempre, mas nem se dá ao trabalho de matá-la. Ela tem que lidar com o fato de que não é importante para o Império.
Depois da batalha de Hoth os rebeldes são espalhados pela galáxia e a célula da companhia Crepusculo fica sozinha e sem comandante, que fora morta em Hoth. Namir então assume o comando e junto com Chalis começam uma série de ataques para desestabilizar o Império. O livro termina com a batalha de Sullust, onde Namir e seus soldados são finalmente cercado pelo prelado Verge, um jovem adorador do Imperador. Namir vende caro a derrota. Enquanto isso Chalis tentar escapar do planeta, mas é capturada. Ela convence o segundo oficial imperial que a batalha vai custar a vida de muitos homens, e faz com que ele mate Verge. Os poucos sobreviventes da companhia Crespúsculo conseguem escapar com vida de Sullust. Chalis ainda manda uma mensagem de despedida para Namir.

Domingos Coelho 28/08/2017

Resenha de CastWars.com
"A Primeira Guerra Civil Galáctica assola os planetas. Nas ruas e becos de cidades destruídas, frentes da Aliança Rebelde lutam contra o inimigo, avançando em território imperial e enfrentando a dura e sanguinária realidade da guerra. Implacáveis, experientes e ferozmente leais entre si, os membros da renegada Companhia do Crepúsculo tomam a frente dessa batalha. Eles sobrevivem com coragem a situações que destruiriam outros soldados, e a rebeldia é sua arma mais poderosa contra armadilhas mortíferas."

Star Wars é uma saga de filmes que, apesar de ter o Wars, ou Guerra, no nome, não foca muito nisso nas telonas, ficando apenas como plano de fundo da aventura, fantasia e capa e espada. Battlefront: Companhia do Crepúsculo é um livro que vem nos jogar diretamente na guerra, no conflito que está acontecendo entre Império e Rebelião. O livro se divide em quatro grandes partes: Retirada, Reagrupamento, Ataque e Cerco. Foi escrito por Alexander Freed.

Na trama, acompanhamos a 61ª Infantaria Móvel da Aliança Rebelde, chamada de Companhia do Crepúsculo, que luta as batalhas mais difíceis pela rebelião. O personagem central é o sargento Hazram Namir, um soldado com vasta experiência em batalha, desde antes mesmo de entrar para a aliança. Junto dele, conhecemos diversos novos personagens que integram a companhia, personagens que prendem nossa atenção e por diversas vezes nos vemos torcendo pela vitória deles. São personagens que nos importamos com eles por serem muito bem construídos. Por ser um livro de guerra, muitas mortes acontecem e os soldados da companhia tem que conviver com as perdas constantes. Isso chega a doer em quem está lendo, mas retrata muito bem a realidade de uma guerra.

A presença do mal do império, em especial na figura de Darth Vader está, repetidamente, ao redor dos personagens, principalmente nas duas primeiras partes do livro. Os grandes heróis da rebelião, que vemos nos filmes, são apenas mencionados aqui. O foco não é no alto comando da rebelião, mas sim nos soldados de campo, em quem faz a coisa acontecer de verdade. Apesar disso, no momento do encontro de alguns dos protagonistas com o alto comando na base central da rebelião, você chega a imaginar esses personagens nos filmes, no fundo de uma ou outra cena.

Em alguns capítulos esporádicos, a trama se intercala com outras duas histórias, de um soldado jovem e de uma stormtrooper, isso mesmo, uma mulher que é stormtrooper, tudo bem situado no momento da história da galáxia, não deixando o leitor se perder na linha do tempo, mas para isso, o leitor precisa saber que as datas dos grandes acontecimentos da galáxia: que as guerras clônicas se encerraram 19 anos antes do episódio 4 e que o episódio 5 se passa três anos após o 4. No fim do livro, as três linhas narrativas se encontram e se amarram de uma maneira muito boa.

Assim como já foi visto em Rogue One, nem todos os membros da Aliança são bonzinhos e nem todos os membros do império são do mal. São apenas pessoas que precisam, de alguma forma, sustentar suas famílias. Estão em um dos lados da guerra apenas pela necessidade e não pela ideologia. Isso é muito bem retratado no personagem central, Namir, bem como na governadora Chalis, que é presa pela companhia logo no início do livro e por diversos outros personagens.

O tom cinza e pesado do livro é bastante positivo, principalmente quando vemos os personagens evoluindo e entendendo suas motivações para estarem ali lutando e seguindo em frente. Este livro me surpreendeu muito e está empatado com o Estrelas Perdidas como meu livro favorito do novo cânone.

site: http://castwars.com/resenha-battlefront-companhia-do-crepusculo/

Henrique 30/07/2017

Recomendo
História boa do universo de Star Wars. Uma parte da narração deste livro ocorre durante a batalha de Hoth, vista no filme "O Império Contra-Ataca". Fãns mais exigentes irão se deliciar.