LuizaSH 05/03/2019
Gente, o que se passou na Julia Quinn enquanto ela escrevia esse livro? Misericórdia, que vergonha alheia!
Charles é um conde que precisa casar urgentemente, antes de completar 30 anos, para poder assegurar sua fortuna. Eleanor não aguenta mais a noiva do pai e, quando conhece o conde, aceita seu pedido de casamento, pois vê nisso a forma de sair de casa. Eleanor, aliás, ou Ellie, é a irmã mais nova de Victoria, mocinha do livro anterior da duologia, "Mais Lindo que a Lua".
O enredo deste livro foi uma sucessão de constrangimentos que eu não sei nem por onde começar. O casal não me convenceu, as cenas que deveriam ser engraçadas, pra mim, não passaram de chatas, muitas delas, inclusive, desnecessárias. Ellie e Charles brigam o tempo todo, não sei onde surgiu amor ali, e as brigas são dignas de constranger uma criança, de tão infantis e bobas. A autora quis mostrar as dificuldades de um casamento, ainda mais um arranjado, mas perdeu a mão total. Quando eu achava que o casal finalmente teria uma conversa séria, a cena descambava para outro bate boca, e geralmente estes giravam em torno do Charles querer levar Ellie pra cama, olha sinceramente...
Vou nem comentar o momento "mas o que tá acontecendo aqui" que foi a cena dos últimos capítulos. Só queria poder desler, esquecer!
Pior que a história nem é de toda ruim, tem alguns poucos momentos, mas sei lá, não foi a melhor coisa que a Julia Quinn poderia ter dado. Dei um desconto, porque, ao que sei, foi um dos primeiros trabalhos da autora, então vou deixar passar.