Resenhas - A Extravagância do Morto

Anne 21/07/2021

Se pode reconhecer um livro de Agatha assim q você o abre, a leitura apesar de seus diversos conteúdos sempre te traz a mesma sensação, que por sinal é muito boa, esse livro comprova que não precisa ser cheio de ?ação? para ser um ótimo ?suspense?. Ainda nos traz um mistério gostoso de ler, e pontos de investigação diferentes do de Poirot, um final surpreendente e que eu gostaria q tivesse um epílogo para mostrar como os personagens foram presos, etc.

Gabriela.Goebel 17/06/2020

Bom, mas...
De uma maneira geral, achei bom. A escrita é bem objetiva, sem enrolações, e a trama é imersiva, como outras obras da autora. Porém, achei que o desfecho não convenceu muito, não fez muito sentido com os detalhes dados ao longo da história, parece que ficou faltando alguma coisa. Comparando com outras obras da autora é bom, mas deixou o desfecho deixou um pouco a desejar.

Vih 21/03/2022

São cento e poucas páginas o que torna a leitura rápida, achei o começo do livro um pouco arrastado, mas depois do crime é impossível parar de ler.
Como sempre Ágatha Cristie cria crimes impossíveis de achar o culpado até terminar de ler o livro. Fiquei muito surpresa com o final!

Edilaine 28/06/2022

Leitura rápida
Como sempre a leitura foi super rápida. E gostei da narrativa. Achei a trama em si um pouco mais fraca que outros que li da autora. Mas foi uma boa leitura.

Thiago 04/10/2022

Caracterização divertida, mas ritmo ruim.
Este é um livro mediano da autora, com características interessantes e divertidas, capazes de empolgar o leitor, mas com uma sensação de que algo está faltando para ser da prateleira de cima.
A história conta com Ariadne Oliver, alter ego da autora, e Poirot numa quermesse no interior. Há vários elementos divertidos e a caracterização dos personagens centrais é muito boa. Conseguimos imaginar a bagunça da quermesse e visualizar bem os tipos representados, como a ricaça devagar e a secretária eficiente.
O desfecho tem muita engenhosidade e surpresa (apesar de que, desta vez, consegui tangenciar um pouco o culpado), mas, devido ao ritmo e condução deficientes - pior falha da obra - não temos aquela ligação emocional com o caso. E a própria solução por Poirot surge como um passe de mágica, sem fatos marcantes que a justificassem. Quase como se a autora estivesse chegando no número máximo de páginas e precisasse concluir de qualquer forma.
É um livro bom e vale a pena ser lido. Mas não se compara com a força dos melhores da autora.

Gabi 07/08/2021

Um livro rapidinho de ler e achei bem divertido também, Ariadne é muito engraçada, gosto quando ela aparece nos livros. Poirot foi genial como sempre, mas achei o final do livro um pouco confuso. Não achei um dos melhores da autora, mas foi uma boa leitura.

Diogo 01/04/2022

Inesperado
Gostei muito da leitura, foi intrigante e me prendeu até o fim, a resolução do crime embora tenha aspectos que suspeitava, foi totalmente inesperado. Vale a pena ler

Carol.Rosa 17/03/2023

Falando sobre: A Extravagância do Morto
É bom, mas não é um dos meus favoritos.
A história é boa, mas parece não ter sido muito bem contextualizada.
Fiquei confusa com a quantidade de personagens e com os acontecimentos meio desnecessários que aparentemente foram jogados na história pra confundir ou preencher linguiça.
Não gostei da forma que o Poirot foi deixado de escanteio e deprimido em achar que tinha perdido tempo por não ter descoberto os planos do assassino antes que o assassinato acontecesse.
O fim fica aberto, mesmo sabendo quem é o assassino não se têm pistas de como a situação será tratada ou se de fato chegará a ser tratada.
A descrição do motivo do crime é boa, mas não é aparente antes de ser lido, é como se você só conseguisse organizar as ideias quando a história foi resumida com os pontos principais, deixando de fora as informações que atrapalham o raciocínio no decorrer do livro.

Vicky 08/06/2021

Magnifique!
Um dos melhores livros que já li da autora,a trama bem elaborada junto com toques de cenas aparentemente desconexas no final compõe um panorama completo. A leitura é instigante até o final!

leticia 02/04/2020

fazia tempo que eu não ?engolia? um livro como eu fiz com esse. comecei a ler, parei, peguei de novo pra ler ?só mais um capítulo? antes de dormir e li logo o livro todo.
minha primeira experiência com agatha christie e o livro todo me prendeu, só o final me decepcionou. mesmo com as pistas deixadas, achei a explicação muito fantástica para o leitor conseguir deduzir. eu desconfiei de todo mundo, menos do assassino.

Kleber 12/01/2022

Uma trama engenhosa
Creio que de todos os mistérios da Agatha Christie que já li até hoje, o que mais me pareceu impossível de solucionar foi o d'A Extravagância do Morto. Esse caso deu trabalho até para o Hercule Poirot, que talvez pudesse apresentar como desculpa o fato de que já estava velho e enferrujado. Contudo, o brilhante detetive tarda mas não falha, e, de fato, após um mês do crime ocorrido na residência dos Stubbs, o astuto belga encontra o tão nebuloso desfecho do mistério.

A Extravagância do Morto já surpreende pela improvável vítima. Ao iniciar a leitura, imagina-se que quem sofrerá o atentado será outra personagem, mas quem de fato morre misteriosamente é alguém a quem ninguém aparentemente estava dando atenção, inclusive o leitor. E o caso é tão complicado que semanas se passam sem que encontrem uma solução. Sorte que Hercule Poirot não desiste fácil, e ao final surpreende a todos a revelar a sinistra trama envolvendo aquela localidade.

Fiquei completamente pasmo com a revelação final, jamais chegaria a essa conclusão, e gostei bastante dessa leitura, a qual recomendo bastante.

Nick 02/04/2021

O final é interessante, mas não é minha história favorita da Agatha.
Achei a história como um todo bem parada, e que não me prendeu muito.

Elisa 26/04/2021

Outra história com um desfecho fantasioso demais pra mim. Nem se eu pensasse e pensasse e imaginasse eu chegaria nessa conclusão.

Alinne 10/09/2023

Mais uma vez
Os mistérios de Agatha Christie sempre me prendem do começo ao fim. Apesar desse ser um pouco arrastado no começo, mantem a qualidade do mistério e, faltando pouquíssimo pra acabar, eu ainda estava sem saber como aquilo iria acabar.

MACARI0 18/09/2022

O mistério que deixou Mr. Poirot irritado (e eu também)
Eu gostei desse livro. Foi o 17? que eu lí da autora "Agatha Christie". Desde o início fui levado a crer que essa história era uma das melhores da escritora. As críticas positivas que eu lí sobre o livro foram muito boas. Ou seja, em minha cabeça de leitor de romances de mistério, eu estava diante de um grandioso clássico do gênero. Porém, a leitura do livro , pelo menos para mim como leitor, não foi tão satisfatória assim. É sim uma grande história de mistério e assassinato. Porém em minha opinião, de leitor de Agatha Christie, esse livro não se compara aos excelentes "Assassinato no Expresso Oriente", "Assassinato no campo de golfe", "O Misterioso caso de Styles", "Depois do funeral", "Convite para um homicídio", "A testemunha ocular do crime", "Cartas na mesa" e "O caso dos dez negrinhos". Todos esses livros citados são melhores e mais interessantes do que "A Extravagância do Morto".

As razões para eu não ter gostado tanto desss livro são muitas.

Primeiro que eu não gostei especialmente dessa edição capa mole e páginas ocre que eu escolhi para ler. É difícil para quem gosta de ler e grifar e sublinhar as palavras, frases e parágrafos. Eu faço isso com quase todos os livros.

Segundo: Eu não gosto muito quando o detetive Poirot aparece muito cedo na história. Principalmente nessa, onde ele desempenha um paprl crucial desde o início. Eu sou daqueles leitores que gostam quando o detetive surge apenas como última opção, quando a polícia, os investigadores ou outros detetives não conseguiram resolver o caso ou mistério. Daí o detetive (no caso Hercule Poirot) aparece como o grande detetive que vai resolver o crime. Enfim, não é o que acontece em "A Extravagância do Morto", onde podemos ver Poirot do começo ao fim. Podemos pensar que vai ter uma overdose de Poirot na história, sendo que o livro tem mais de 190 páginas? Não exatamente. Pois Poirot fica apagado durante praticamente toda a metade do livro. Ele apenas começa a protagonizar a história e começar a ficar perto de resolver o caso nos últimos seis ou sete capítulos! É aí que ele começa a se sentir irritado e humilhado por não ter conseguido fazer quase nada durante o caso. Ele se sentiu "no escuro" praticamente o tempo todo nesse caso, mas ele já sabia que existia alguém muito maquiavélico e manipulador por trás de tudo isso! Mas é justamente nos últimos seis, sete capítulos que a história fica realmente boa. Acho que se a autora tivesse cortado um ou dois capítulos da história eu acho que não faria falta, a não ser que fizesse realmente sentido para a elucidação dos crimes e a a resolução do complexo quebra cabeça que ela criou dentro da história, na qual havia em minha humilde opinião mais personagens do que deveria ter. É tantos personagens e suspeitos nessa trama, que até mesmo Poirot admitiu isso durante a história! Se ele que era o detetive da história, demorou muito tempo para conseguir juntar todas as peças desse complexo caso, imagina nós leitores?


A história em si é interessante. Toda essa questão da "caçada ao assassino", sobre os moradores da mansão Nasse, os preconceitos dos ingleses com os estrangeiros, a Extravagância, que é praticamente um personagem nessa história... Tudo isso é muito interessante. Porém eu senti falta de mais tensão e momentos de confronto entre detetive e assassino(a). Eu gosto quando o detetive é desafiado pelo criminoso(a), e os dois começam a se enfrentar como gato e rato, como acontece por exemplo em "Assassinato no Expresso Oriente". Curioso que essa é a segunda história que eu leio da AgathaChristie onde Hércule Poirot é contratado previamente para impedir um assassinato mas não consegue fazer isso. A outra história onde esse fato também acontece é em "Assassinato no campo de golfe".

Conclusão: Uma boa história de mistério e investigação de crimes, mas não é o melhor livro para começar a ler Agatha Christie. Não é na minha opinião um dos 5 melhores livros que eu já li da autora. É também um livro onde o detetive Poirot não estava com sua massa cinzenta em seus melhores dias. Senti muita falta de uma melhor atuação e eficiência de Poirot. Enfim, acho que no fim das contas o melhor e mais interessante personagem dessa história sempre foi a Extravagância.