Resenhas - Essa Luz Tão Brilhante

Crislayne.Marinho 22/01/2022

Essa luz tão brilhante
Confesso que superou as minhas expectativas. O final faz você ficar curioso pelo próximo livro. Talvez eu até leia o próximo.
Acho que demorou pra desenvolver a evolução de Lucille, senti que as últimas páginas tentaram suprir a evolução de todo o resto. Perdi a paciência com ela em alguns momentos mas tudo bem.
Me incomodou muito o fato da traição e tudo isso como foi. Não gostei nem um pouco.
Mas no geral foi uma boa leitura. Não me arrependo!

Sha 13/09/2016

Tocante e surpreendente
"Sabe quando as pessoas falam sobre um choro que às vezes parece um monte de ondas quebrando em cima delas?"

Lucille está com problemas, problemas muitos sérios, mas não do tipo que uma garota com 17 anos dela deveria ter. Após seu pai ter surto e sair de casa para se recuperar em uma clínica, sua mãe disse que precisava tirar uns dias de férias para colocar a cabeça no lugar, o problema é que essas "férias" parecem ser permanentes.

Sozinha para cuidar de uma casa, com contas para pagar, e de sua irmã mais nova para alimentar e tomar conta, Lucille vai precisar de toda a ajuda que puder conseguir, isso claro, sem levantar quaisquer suspeitas de que elas foram abandonadas pela mãe, pois a última coisa que Lucille quer é que o conselho tutelar seja acionado e a única família que lhe sobrou seja tirada dela.

Enquanto tenta gerenciar seu tempo entre a escola, cuidar da casa, de sua irmã e o seu novo trabalho, Lucille ainda está lutando para controlar os sentimentos que sente quando Digby, o irmão da sua melhor amiga, está por perto, que por sinal, já é comprometido.


Lucille é uma personagem que faz você admirar ela de cara, é uma garota esforçada, corajosa e que apesar da idade tão jovem decide assumir várias responsabilidades que deveriam ser de seus pais. Achei a Eden uma boa amiga, porém em algumas partes ela pegou um pouco pesado com a Lucille, mas o Digby sempre estava lá para apoiar a Lucille, o que me fez gostar muito dele.

O livro é curto, mas não é apenas isso que torna a leitura rápida, pois depois que você começar a ler, vai ser surpreendido em como a história da Lucille vai te prender, assim também como na força de vontade e coragem que ela tem de enfrentar os problemas! A narrativa é feita na primeira pessoa pelo ponto de vista da Lu, sobre a parte técnica, o livro está com uma ótima revisão e diagramação, e essa capa? Simplesmente linda!

Esse livro foi uma surpresa para mim, não esperava ser tão tocada e sugada por sua história como fui, e sofrer tanto por uma personagem que acabei de conhecer. Estelle Laure, soube como criar um livro lindo, que conseguiu me emocionar do começo ao fim.

Só posso dizer que estou muito ansiosa para ler o próximo livro, e sim, queridos, essa história não termina por aqui, ainda tem pelo menos mais um livro e de uma coisa eu sei, muitas águas ainda vão rolar para que a Lucille encontre seu final feliz...

"A maior parte das pessoas vacila a vida toda. Nunca se deixam cair, nunca dão a cara a bater. Só seguem com a maré, tentando fazer o que acham que deve ser feito. Nunca tentam encontrar o que é verdadeiro para elas, porque isso significaria ser corajoso de um jeito que as pessoas não são."

site: http://www.guildadosleitores.com/2016/09/resenha-essa-luz-tao-brilhante-de.html

Yara Guez 15/09/2016

Essa Luz Tão Brilhante
Amizade. Amor. Abandono. Desespero. Dor.

Um livro que transpassa tantos sentimentos, que fica difícil a gente escolher apenas um.
Você sente a dor, você sente as alegrias e você entende, no final de tudo, você entende que a vida quase sempre não nos dá escolha. Ela impõe.

Lucille é uma jovem de 17 anos que se vê tomando conta da sua irmã de 10 anos, pois o pai está em um clínica psiquiátrica e a mãe foi embora. SIM! Assim, do nada, apenas foi.

Já imaginou ter que sustentar uma casa sozinha? E ainda por cima ter que estudar e sustentar uma criança? Quem vai ficar com Wren, enquanto Luci precisa trabalhar?
É aí que entra Eden e Digby, irmãos gêmeos, ex-vizinhos e melhores amigos da Lucille.
Os dois se revezam para cuidar da criança sem que ninguém descubra nada, até que tudo muda. Muda os sentimentos com Digby que agora é o crush dela e muda a amizade com Eden, que teme pelo irmão, pois ele tem namorada.
Desgraça pouca é bobagem né migxs? Acontece uma tragédia que vai alterar o rumo da história e vai trazer mais dor pra Lucille.

Se vale a pena ler? Vale demais! Não só vale como eu já estou ansiosa pela continuação que vai ser lançada nos EUA no primeiro semestre de 2017 e olhe @editoraarqueiro, já quero! É uma leitura rápida e leve, apesar das dores, é leve.

Marcio Silva 05/09/2016

Nunca desista
Narrada em primeira pessoa do singular conhecemos Lucille uma garota de dezessete anos que junto com sua irmã Wren foram abandonadas por seus pais por motivos "digamos" besta. Mas para compreenderem melhor vou começar do principio.

Lucille e sua família viviam felizes até que um dia seu pai teve um surto e começou a dizer coisas sem sentido, falava que a mãe dela tinha acabado com a vida dele e ele não sabia mais quem era. Com esse surto ele acaba sendo internado em um centro de tratamento, ou melhor, acabou indo parar em um hospício.

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site: http://umbaixinhonoslivros.blogspot.com/2016/09/resenha-39-essa-luz-tao-brilhante.html

Michelle 26/05/2017

Essa luz tão brilhante
Comovente, mais n te envolve por completo...Os protagonistas acabam felizes, mais o livro n conclue a história...

Bruna 22/02/2019

Demorei 3 dias para ler esse livro e termino ele dizendo: QUE BOSTA! Só resolvi anotar por que minha irmã disse que sendo bom ou ruim, eu li! Ela tá certa, mas não vou nem me alongar. Muito ruim!!

Helana O'hara 04/09/2016

Um livro que emociona
Essa Luz tão Brilhante é um livro bem fino, apesar dele ter cerca de 208 páginas, apenas 199 são da história.
A diagramação dele é bem delicada e simples e o livro não conta a história em capítulos e sim nos dias que Lucille e Wren estão sozinhas e como elas estão se virando com tudo que acontece.

Lucille tem 17 anos e em poucos meses completará 18. Sua irmã Wren tem 9 anos e eles foram abandonadas pela mãe e pelo pai. Lucille esconde isso dos vizinhos e qualquer adulto que pode se intrometer, ela precisa segurar as rédeas até completar 18 anos, ela não quer ir para um abrigo e se perder da sua irmã, seu único vinculo que vale a pena.
O pai de Lucille e Wren é um rockstar que deixou de tocar para cuidar da família e ter um emprego ~decente~, porém surtou, pois ter filhos e esposa meio que não era o sonho dele. Então acabou indo para uma instituição.
Já a mãe das garotas, surtou e acabou indo embora sem deixar qualquer indicio de onde foi. E agora Lucielle precisa equilibrar as contas, cuidar da irmã e estudar – ela conta com ajuda de Eden, sua melhor amiga e o irmão gêmeo dela Digby, no qual é apaixonada.
Lu, como é chamada precisa lidar com muitas coisas complicadas até completar seus 18 anos.

Essa Luz Tão Brilhante tem uma história maravilhosa, duas meninas que precisam lidar com o abandono de uma forma muito dura e precisam manter o equilíbrio para dar certo. Tenho que falar a vocês, eu amei Lucille e como ela é adulta e se responsabiliza com sua irmã e como trata seus amigos.
Tem noção da situação que se encontra e a alma bondosa de seus amigos, principalmente de Digby é essencial para quem isso tudo vã para frente.

Acredito que autora soube explorar as dificuldades muito bem nesse livro. Se virar sozinha e tão nova não é uma tarefa fácil, porém quando você se abre com algum amigo de confiança e tenha pessoas que gostam de você e sabem das suas dificuldades ajuda e muito.
É um livro que nos faz pensar, várias vezes me coloquei no lugar de Lucille e me perguntei o que eu faria no lugar dela e acreditem, seria a mesma coisa.
A novela da Globo Haja Coração – também tem uma questão semelhante a de Lucille, uma personagem de 17 anos perdeu a mãe e o pai e agora esconde isso dos vizinhos para ela e nem os dois irmãos pequenos serem mandando para um abrigo, ou seja, é uma situação que faz muito de nós pensar.

Porém o livro não fala apenas das dificuldades das irmãs, ele explora a descoberta do amor, as amizades que mais uma vez colocam a fogo como são importantes na vida da gente, poucos amigos, não muitos.

Essa Luz Tão Brilhante dá um show de história! Com personagens simples e cheios de garra. Tenho certeza que você vai se apegar a todos eles.

samarabick 18/04/2020

Esse livro estava na minha lista há anos e eu acredito que nunca fui tão feliz em escolher o momento ideal para uma leitura. Esse livro mostra força, mostra amor e determinação. Ensina que por mais que a vida não seja fácil, ainda existem pessoas boas. Uma história muito fluída e muito fácil. Quer sair de uma ressaca? Toma esse livro!

eyokaren 17/05/2021

Faltou aprofundar
Leitura leve, romance previsível...acho que faltou um aprofundamento nessa questão do que se passa na cabeça dos pais.

Carol 20/12/2016

Uma luz que precisa brilhar...
"Tenho pensado que talvez existam coisas que simplesmente não podem ser explicadas. Que talvez, quando várias coisas ruins acontecem, coisas boas vêm logo em seguida."

Lucille de apenas 17 anos já presenciou tanta coisa na vida: o pai surtando e agredindo a mãe, a mãe murchando a cada dia que passava, pegando "férias" das filhas e não voltando mais. Ela sabe que a mãe não irá mais voltar e precisa cuidar da irmã Wren, terminar os estudos, pagar as contas e ninguém pode desconfiar, uma missão quase impossível...

Enquanto conta os dias pro seu aniversário de 18 anos a menina vai à luta e com a ajuda da melhor amiga Eden e de seu irmão gêmeo (vulgo menino que faz seu coração parar) Digby, começa a trabalhar. Lucille precisa ser forte para administrar o lar sem levantar suspeitas e cuidar da imensidão de dor que também carrega no peito.

Ao ler o livro "Essa luz tão brilhante" isso foi o que mais me comoveu, pois você via uma adolescente tendo responsabilidades de uma adulta, completamente sozinha, lidando com as dores da irmã e tentando afastar a sua própria dor. Ela precisa ser forte, não pode errar, não pode falhar, precisar ser forte O TEMPO TODO.

E ela é! Sua fraqueza está no amor que sente por Digby, mas um amor que a faz aguentar tudo o que passa, um amor platônico, já que ele tem namorada, mas que a leva adiante, um amor que é aquela luz tão brilhante em sua vida.

O livro é muito emocionante e me fez chorar MUITO, me fez rever a importância da amizade e agradecer o tempo todo pela família maravilhosa que tenho. Eu amei o livro e a mensagem de luta e de arrancar forças que você nem sabe que tem quando precisa ser forte, só não dei 5 estrelas pelo final, que pra mim não foi um final. Eu gosto de finais abertos, mas acho que Estelle esqueceu de mandar o resto do livro pra editora, só pode! Me disseram que terá uma continuação, coisa que eu achei desnecessária, já que era só a autora colocar mais um parágrafo, porém irei ler mesmo assim, ela irá ganhar, mais uma vez, o meu dinheiro, fazer o quê, né?! Sou troxiane haha

site: www.nossaressacaliteraria.blogspot.com.br

Zaila 13/02/2018

Um bom livro.
Foi uma leitura bem rápida. Vi umas críticas sobre a traição, sobre não ter vida tão cheias de problemas assim. Mas o que não é verdade, pode ser que não seja tão comum, mas num mundo real problemas vêm juntos assim como na vida de Lucille ou não. Entendi a traição, não é aceitável, mas é sim, entendível, era o amor da vida dela.. há coisa que não podemos controlar. Houveram dificuldades do início ao fim, e acredito que realmente haja anjos por aí.. nos ajudando quando precisamos. Foi um final muito bonito, pois mesmo quando ela aguentou toda essa barra, e fez por necessidade de manter as coisas sob controle, obtérmino foi uma visão bonita do amadurecimento dela. As coisas se resolveram? Não. Mas ao menos ela mudou toda a perspectiva sobre a situação em que se encontravam. E o resto... deixou pra resolver quando e se acontecessem.

Alana N. 28/11/2020

"A eternidade vive nos silêncios."
“Essa luz tão brilhante” é bom, mas não chega a ser tão triste quanto quer ser.
É muito difícil lidar com uma leitura quando sinto que tudo que o autor quer é me fazer chorar. Parece que algo trava dentro de mim e acabo me distanciando da trama. E isso acabou acontecendo aqui.
Quando o autor vai te apresentando fatos, e há tanta verdade naquilo que ele nos mostra, que acabamos chorando, é diferente de quando ele simplesmente despeja um monte de coisas “pesadas” esperando te fazer sofrer. No primeiro caso, você acaba chorando por sentir empatia pelos personagens. Já no segundo, caso você chore, é mais pelo peso dos fatos, de forma isolada, do que pela carga dramática REAL da trama. E esse livro está mais para o segundo grupo, do que para o primeiro.
De jeito nenhum quero tirar o peso das coisas que acontecem com a protagonista, mas algo na forma que a autora desencadeia tudo, faz com que fique na cara que ela está apenas colocando aqueles elementos para chocar e fazer os leitores “sofrerem”. É meio baixo, sei lá.
Enfim, por mais que esteja aqui “tacando pau”, posso dizer que não desgostei da leitura e até acredito que ela valha a penas. Mesmo com algumas ressalvas, fica aí minha indicação.

Lêeninha 25/03/2021

Eu amei esse livro do início, até quase o fim. Tinha alguns pequenos mistérios, um romancinho e um pouco de drama também, mas quando acabou, fiquei procurando mais.
Algumas pontas ficaram soltas na história e não achei que teve seu desenrolar, por isso achei que não tivesse acabado. Por mim, mais um capítulo solucionaria essa questão.
Mas acabei descobrindo que tem uma continuação, espero ter as respostas por lá

Elaine - @narealidadedasletras 06/01/2019

Leitura adorável.
Vamos acompanhar a história de Lucille uma garota de 17 anos que se vê no momento mais complicado de sua vida,o pai teve um surto e está internado em uma clínica e a mãe, não voltou das férias.Então ela acaba por se encontrar sozinha e tendo que cuidar da irmã mais nova, as aulas estão prestes a começar e o dinheiro está acabando.
Durante todo esse processo de descobrir a vida adulta, as responsabilidades ela se vê apaixonada pelo irmão da sua melhor amiga, uma paixão que acaba complicando ainda mais as coisas na sua vida.

"-Tenho pensado que talvez existam coisas que simplesmente não podem ser explicadas...que talvez,quando várias coisas ruins acontecem, coisas boas vêm logo em seguida."

Teve momentos em que tive muita raiva de alguns personagens e outros que queria abracá-los e acalentá-los.

Uma leitura adorável,uma personagem forte principalmente por sua idade,uma história complexa sobre amadurecimento, família, crescimento e perdão.

Pra você que procura uma leitura rápida essa é a dica.

Quel 31/10/2016


Romances YA em sua maioria costumam me deixar bastante entusiasmada para divulgar, adoro comentar sobre os sentimentos e as emoções que me proporcionaram durante a leitura, dificilmente sou pega de surpresa ao me deparar com uma narrativa cansativa e mal construída. Eu amo romances, o amor literário é o segredo para me conquistar. Mas, Essa luz tão brilhante me deixou com uma difícil missão: Resenhá-lo.



"(...) Não penso na mamãe, a não ser às vezes, quando acordo, quando meu celular começa a tocar e vibrar para que eu acorde. É quando enxergo os olhos azuis dela, sem nenhuma luz, do jeito que estavam logo antes de ela ir embora. As barreiras que ergui contra eles são fracas. Então, paro um segundo. Respiro. Fito aqueles olhos e então os fecho. Primeiro porque ela ela nos abandonou e segundo porque ela não voltou. Fecho os olhos dela três vezes, até ficarem tão pequenos que não passem de pontinhos azuis sem sentido, e então assopro para longe."

Em setembro fui surpreendida com a divulgação do lançamento de Essa Luz Tão Brilhante, e a divulgação de sua premissa melancólica me conquistou rapidamente, foi quase um encantamento à primeira vista. Tudo em Essa luz tão brilhante indicava uma grande história, o potencial é muito grande. Estelle Laure teve um bom pensamento, o molde escrito para esse romance sem dúvida é inteligente e possuí aspectos que captam a emoção do leitor, podem vir a comover o leitor.

Infelizmente, não foi uma leitura agradável, eu não poderia estar menos errada sobre as minhas expectativas. Desde o primeiro capítulo a história me deixou bastante confusa e incomodada com a narração que descreve desnecessariamente os acontecimentos tornando os parágrafos longos e tediosos.

A emoção que eu deveria ter sentido ao perceber a realidade triste das irmãs Lucille e Wren foi ofuscada pelo incomodo que a narração me proporcionava. A fragilidade do contexto não foi transmitido diante da percepção que a personagem Lucille em vez de mostrar aflição sobre sua realidade, detinha de desvaneio sobre um garoto que de uma hora para a outra passou a ser o centro de sua atenção. Diante de tanto drama adolescente e metáforas em exagero a impressão que eu tinha a todo momento era que após ela conquistar o amor, ou mesmo o minimo como sua atenção, ela acordaria de um terrível pesadelo, pois não havia emoções que fizesse sentido ao ponto inicial do drama das irmãs.

Sou apaixonada por romances, já me encantei por muitos e me desagradei de outros. Mas, os métodos utilizados por Estella para comover o leitor, na minha opinião não foi um sucesso, eu não fui convencida, eles só fizeram com que eu me distanciasse mais de uma admiração sincera a cada novo capítulo.



A respeito da trama, como eu disse anteriormente, confusa. Inicialmente não nos diz sobre o que levou ao desaparecimento dos pais das irmãs, isso é comum em romances, é uma tática para captar a curiosidade do leitor, só que ao ser revelado o ponto inicial de toda a trama no seu fim não há uma solução.

Em But Then I Came Back, segundo volume conheceremos um pouco mais Eden, a melhor amiga de Lucille, provavelmente teremos alguma informação sobre a situação das irmãs, mas por enquanto, a narrativa me fez questionar se era preciso uma comoção tão grande em torno de algo aparentemente simples. Por quê um drama em torno de uma história que não teria solução? Por quê não deixar inexistente na história os pais de Lucille e Wren, e escrever um romance pós essa realidade?

Lucille é jovem, a partida de seus pais deixou um peso em seus ombros, mas se seus pensamentos não tivessem feito com que eu não simpatizasse com ela devido sua imaturidade eu teria gostado um pouco mais de Essa luz tão brilhante.

O interesse amoroso de Lucille por Digby, o irmão gêmeo de Eden foi o maior incomodo desta leitura. Ele é um bom garoto, adora esportes e é responsável, porém não vi nenhuma qualidade nesse súbito sentimento que fizesse dele algo real. É perceptível como não existe afinidade sentimental entre os dois.

Digby, está em um relacionamento de anos com Elaine que é sua namorada desde o ensino secundário. Eles irão para a faculdade juntos, é uma relação consistente e é obvio que existe um sentimento que os mantêm unidos por tanto tempo, então como pode de repente ele se dizer apaixonado por Lucille? Esse ponto do romance foi o que mais me desagradou, é certo que quando somos jovens mostramos interesse amoroso por pessoas em determinados momentos que até nós mesmos não compreendemos como surgiu e porquê. Porém neste ponto o romance me deu a impressão que esses sentimentos são os tão formosos passageiros que todo ser humano sente na adolescência, quem nunca achou que estava amanda mais na verdade tudo não passava de um encantamento passageiro?

O único personagem que me encantou nesta história e fez a leitura transcorrer foi a Wren, irmã de Lucille. Por momentos fiquei bastante emocionada com suas atitudes, após o abandono de seus pais ela apresentou mudanças em seu comportamento que exigiam mais atenção de Lucille, ou mesmo o acompanhamento de um psicologo. Não houve esse tipo de preocupação da única pessoa que poderia ajudá-la que é Lucille, sua irmã.

Não sei se posso considerar essa avalanche de comentários uma resenha, mas esta foi uma leitura que me deixou com o coração na mão. Essa luz tão brilhante tinha tudo para ser uma história inesquecível sobre abandono, amizade e primeiro amor.

(...) Me vejo com muita saudade da minha mãe. Eu a aceitaria de volta, porque quero perdoá-la. Sinto a mão macia dela no meu rosto, na minha bochecha, à medida que o meu corpo começa a ficar leve. Estou lembrando dela dizendo: Você tem um coração de heroína, minha Luluzinha.


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