Pensei que Fosse Verdade

Pensei que Fosse Verdade Huntley Fitzpatrick




Resenhas - Pensei que Fosse Verdade


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nnamaria 04/12/2020

Quando comecei a ler eu estava cheia de expectativas por tudo que falavam, então acabei me decepcionando um pouco. Eu esperava um livro melhor desenvolvido e que não parecesse tanto estar ?enrolando?. Não está na lista dos meus favoritos, mas também não está na lista de perda de tempo. O livros apenas não me prendeu.
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Rafa 04/03/2019

Pensei que fosse melhor
Gwen tem apenas duas certezas na vida: Primeira vai ter que trabalhar muito se quiser algo diferente e melhor do que a vida dos pais. Segunda aprender com seus erros.

Pensei que fosse verdade narra a história de Gwen, uma garota que cresceu com pais que se casaram cedo demais e não deu certo o casamento. A mãe cética e prática trabalha muito fazendo faxinas nas grandes mansões da ilha, para sustentar a casa, o pai, o sobrinho, Emory e Gwen. Já o pai é alguém que deixou as oportunidades de lado para dar o que comer aos filhos e sobrinho.

Assim, ela trabalha na lanchonete do pai, mas este verão ela vai estar na ilha como acompanhante de uma senhora de 90 anos.

O livro é narrado totalmente por ela, e muitas vezes é cansativo. Existem vários pontos de conflito, como familiares, sexo e gravidez na adolescência, disparidade social, machismo, mas a autora opta por passar levemente em tais assuntos e foca muito no romance.

Vemos uma mocinha que cometeu algo no passado e acabou magoando Cass, o garoto fofo que está sempre ajudando-a, mesmo quando ela é sem noção e rude.

Alguns personagens secundários ganham um pouco de destaque, mas nada profundo. É um livro narrado sobre a rotina da protagonista, os caras que ela pegou e esse mistério ao fundo.

Eu realmente espera bem mais da história, acho que Huntley poderia ter aberto um conflito maior entre os personagens e fazê-los crescer. É bem nitido que Gwen não tem aquela trasição ao final do livro, onde aprende com seus erros e muda para melhor. Quando lia certas coisas não conseguia imaginá-la uma adolescente, mas alguém mais velha, irresponsável e por vezes amarga.

E por isso não curti muito a leitura, foi bem arrastada pois não existe uma reviravolta ou algo empolgante, era só rotina.

Cass é o tipo de personagem criado para termos amorzinho por ele, muitas vezes faltou atitude e voz ativa, para certa situações, mas de longe foi um dos personagens que mais gostei. Vivien, Nic. avó Bem, Sra. E, Spencer dão peso para o livro com suas próprias histórias, mas que ao chegar ao final os pontos ficaram em abertos, e foi ruim.

Pensei que fosse verdade é para quem gosta muito de romance mesmo, e quer ler algo leve sem pressão.

"Que o fato de você sempre ter tido uma coisa não quer dizer que sempre vai tê-la. Que o que você sempre quis nem sempre é o que vai querer".

"Que eu prefiro estar mil vezes com alguém que se importe com o que faz do que com alguém que saiba o que está fazendo".
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Carol Santana 15/08/2016

Neste livro conhecemos a estória da vida de Gwen que é uma moça pobre que vive com uma mãe muito esforçada, um irmão autista, um primo que é como irmão, o avó idoso e o pai. A dinâmica familiar deles é muito bonita de ler porque eles são muito próximos, se ajudam muito e se amam demais, é realmente encantador.
Também gostei da Gwen ela é forte, tem preocupações bem pertinentes a vida dela não é daquelas mocinhas chatas cheia de frescura que irritam a gente, muito pelo contrario, ela é que é a desenrolada da estória, isso é bem legal.
O relacionamento dela com o mocinho Cass é fofo, muito bonitinho, bem pertinente a idade dos personagens, é um romance bonito e sem nenhuma palhaçada pra irritar a gente, só as maravilhas do primeiro amor
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Di 22/01/2019

#DL2019IgsIrmãos / Desafio: Que se passe no verão
Tudo o que Gwen Castle mais queria era sair da ilha onde mora, Seashell.
Depois de cometer o pior erro da sua vida no verão passado, o que menos desejava era se encontrar com Cassidy Somers, um garoto rico que estuda na sua escola por quem tem uma atração. Com uma mãe faxineira e o pai dono de uma lanchonete, Gwen tem medo de que seu destino seja limpar privadas para os outros. Até que o passado se encontra com o presente e ela vive um verão cheio de histórias e emoções.

Gwen é uma garota simples, que trabalha para ajudar em casa e tem muitas responsabilidades. Mora com a mãe, o avô que é uma figura, o primo Nick (que é um gato) e o irmão Emory (que possui algum tipo de deficiência, acho que é autismo, mas não é esclarecido no livro), numa casa caindo aos pedaços e pequena para a família. Pra não ter que trabalhar com o pai na lanchonete e sempre se encontrar com os riquinhos da escola onde estuda, ela resolve aceitar o trabalho de babá de uma senhora rica nesse verão, pensando que assim iria ficar longe do Cass, que é o atual faz tudo da ilha.

Cass apesar de vir de uma família rica, não é um garoto esnobe. Ele dá valor à amizade, é tímido, super educado e nutre sentimentos pela Gwen que fica claro no primeiro contato que os dois tem. Ele faz de tudo pra tentar agradar a mesma, mas parece que o tiro sempre sai pela culatra.

Me apaixonei pelos personagens principais, o livro apesar de ser romance adolescente, não tem aquele mimimi cansativo, são adolescentes que lutam para ter as coisas, ajudam a família, se esforçam, isso deixa a leitura gostosa.
O envolvimento da Gwen com o Cass ocorre de forma tão natural, que é como se a gente presenciasse uma amiga se apaixonar. Uma leitura muito leve, que no final te deixa com um gostinho de saudade!
Ander 23/01/2019minha estante
Rainha faz assim ;)
Pisa sem dó!


Di 23/01/2019minha estante
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk vc não vale nem o prato que vc come. Mas obrigada




Alice.Silva 15/04/2019

Ranço
Faltava algumas páginas para terminar, mas meu ranço pelos personagem, impediu que continuasse. Desculpa.
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Zanza 29/05/2022

"O que você sempre quis nem sempre é o que vai querer."
O livro traz um pouco de mistério sobre a personagem principal e seus relacionamentos. É no ir e vir de suas lembranças que vamos compreendendo a história.

Gostei de uma parte do livro que a autora faz uma passagem com personagens de outro livro dela (Minha vida mora ao lado), embora não acrescentasse nada na história.

No fim, percebi que o título ele não fazia alusão à vida de Gwen propriamente dita, acabou sendo "a história dos outros". *-*

No geral gostei da leitura.
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Carol 12/09/2019

Pra sentir o cheiro de mar
As descrições dos lugares são bem detalhadas dando aquela vontade de correr pra praia dar um mergulho, sentir a brisa e apreciar o pôr ou nascer do sol.

Demorei um pouco pra engrenar e guardar os nomes dos personagens, esperando um grande acontecimento, mas no fim acabei concluindo que o livro foi doce, abordou alguns assuntos com sutileza como família, deficiência, esforço dos pais para sustentar a família, diferença social, sonhos e aceitações.. assim como os sentimentos.

Uma leitura tranquila que faz a imaginação nos levar à beira do mar.

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Vicky_v 14/09/2016

Huntley Fitzpatrick nos traz uma história cheia de nuances interessantes -- todas elas muito promissoras para se abordar em uma resenha, mas como tudo na vida, precisei fazer uma escolha quanto ao que escrever aqui hoje. Por isso, eu vou comentar de forma mais focada um aspecto que me chamou muita atenção na primeira metade do romance: o relacionamento entre mãe-pai-filha, que [querendo ou não] acaba por protagonizar cenas muito interessantes. Mas vamos com calma.

A personagem central de Pensei que Fosse Verdade e também a responsável pelo ponto de vista que acompanhamos, Guinevere Castle, é uma garota formidável -- com 17 anos, ela é esforçada, com os pés no chão e com aquela necessidade de se provar que todo adolescente tem. Por morar no lado menos fovorecido de uma ilha cheia de casas de veraneio de famílias ricas, Gwen sabe que a vida não é fácil -- sua mãe é faxineira e não tem descanso, seu pai dá o sangue para manter uma lanchonete, seu irmão mais novo demanda muitos cuidados -- e tenta fazer sua parte para ajudar nas contas da família com seus trabalhos de verão. Fiquei muito aliviada em saber, desde o ínicio, que ela tem em seu primo-quase-irmão Nico e em seu avô português uma espécia de porto seguro (apesar de suas peculiaridades, cada um é muito importante ali). Ela tem uma "tensão rolando" com Cassidy Sommers, um garoto rico que pegou o emprego de faz tudo na ilha nesse verão como forma de castigo -- e é claro que os dois têm um passado ali (afinal, eles se conhecem desde crianças), deixando as coisas desconfortáveis.

Já que mencionei Sommers... Vamos lá, vou fazer alguns comentários sobre os outros personagens. Cass é um bom garoto -- em linhas gerais, ele é o genro que muita mãe deseja --, mas até mesmo os garotos bons possuem problemas. Ele é muito prestativo e, como qualquer outro garoto, está testando as águas -- e é claro, é lindo. Cass e Nic estão na equipe de natação da escola junto com outros garotos que aparecem na trama e enquanto Cass precisa de aulas de literatura com Gewn para recuperar as notas do último semestre e ensina Emory, o irmão dela, a nadar, Nic tem seus próprios problemas [como seu desejo/esforço para conseguir ser capitão do time e os planos para entrar na Guarda Costeira] para lidar junto com seu próprio trabalho de verão. E é claro, também há Vivien, melhor amiga de Gwen e namorada de Nic, que possui e traz seus próprios problemas.

Como não quero escrever nenhum spoiler, vou te contar que, em linhas gerais, nossos adolescentes aqui querem saber quem eles serão assim que a escola acabar. A herdeira de um buffet? Um membro da Guarda Costeira? Um reflexo de seus pais? Depois de um momento específico, Gwen precisa repensar tudo o que considerava uma verdade batida em pedra -- sobre si mesma, sobre Cass, seus amigos e seus pais. E aqui chegamos ao que eu gostaria de comentar com você.

Muitas cenas e aspectos nesse livro são, a meu ver, muito importantes. A presença de Emory, por exemplo, é de uma sensibilidade marcante -- a autora soube usar a figura da criança para deixar a história ao mesmo tempo mais suave e mais importante, porque os cuidados que uma criança (ainda mais na condição do gaorotinho) demanda são grandes. Algumas dessas cenas importantes são protagonizadas por Luce e Mike, os pais de Gwen.

Uma das cenas que me marcou bastante, logo no começo (e não é spoiler), tem Mike falando para Gwen aproveitar as oportunidades que o emprego na casa de uma mulher rica oferece e ficar de olhos abertos. Essa cena ficou comigo durante toda a leitura -- fiquei incomodada com o que o pai dela aconselhou implicava na vida de Gwen e passei todo o livro desgotanto um pouco mais dele. Veja, Mike não é um personagem plano, por isso possui todas as nuances que fazem o leitor ficar entre entender e não gostar. Ele quer o melhor para a filha -- quer que ela vá embora da ilha e seja mais --, mas não sabe realmente como dizer isso de uma forma que uma adolescente não entenda errado (isso na maior parte da trama).

Eu poderia escrever um parágrafo imenso sobre como mães como Luce dão o sangue [e mais um pouco] para colocar comida na mesa de seus filhos, mas escolhi falar do amor que ela tem por romances de banca baratos. "Por Deus, minha feiticeira, estou quase a por-te no colo.", é uma frase que Gwen lê de relance enquanto cobre a mãe que estava dormindo depois de um longo dia. Para uma mulher que não tem tempo para nada mais do que trabalhar e cuidar do que precisa ser cuidado, ler romances é um dos poucos prazeres permitidos. Aqueceu meu coração o quão bravamente Luce manteve a chama dos sonhos e esperanças acesa.

Outra personagem que merece ser citada é a Sra. Ellington. Mais do que a senhora de idade que deve ser acompanhada durante as tarde, a senhora E. faz com que Gwen repense seu corpo -- e seu conforto na própria pele. Ela é uma personagem preciosa, que ganha espaço mais do que merecido na trama e conquista o leitor com sua maneira de preparar o chá.

É claro que existem muitos outros pontos a serem abordados, todos os seus personagens têm uma justificativa para estarem ali e um papel a cumprir e ganahr a narrativa, mas minha resenha está ficando muito grande -- e se eu pudesse... ah se eu pudesse... colocaria um milhão de quotes por aqui. Mas antes de me despedir por hoje, quero falar mais uma ou outra coisa.

Pensei que Fosse Verdade lida com o "quem eu devo ser?" que todos nós tivemos no final da adolescência (e que muitos ainda se perguntam diariamente) e com amor, arrependimentos, sonhos e tantas outras perguntas que deve ser feitas. Ler sua história é como ver que as cartas estão na mesa e nem tudo o que sempre esteve ali é o que realmente queremos e o que realmente teremos para sempre. Huntley possui uma escrita sensível e fascinante de uma forma que raramente encontramos em livros para adolescentes possui uma força surpreendente. Ela lida muito bem com os segredos que seus personagens guardam e nos envolve com o romantismo e beleza de suas palavras.

Fiquei encantada e reflexiva em mais partes do que estou acostumada. Mas não se engane, essa é sim uma leitura densa e demanda tempo, precisa ser aproveitada como um dia ensolarado de verão. Sem pressa, no tempo que for preciso -- com os pensamentos e anseios que aparecem no meio do caminho.

Ah! Como sempre, a Valentina nos presenteou com uma diagramação impecável e rica em detalhes, seja nos corações nos topos das páginas ou nas letras diferentes e bonitinhas nos começos dos capítulos. Tudo muito bem redodinho com a atmosfera da trama. ❤

"(...) todos os nossos horizontes terminam em lugares diferentes."
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Maravilhosas Descobertas 03/09/2016

PENSEI QUE ERA VERDADE, DE HUNTLEY FITZPATRICK
Genevive Castle mora em Seashell, tem 17 anos e é a típica adolescente cheia de força, incertezas, sorrisos, erros e sonhos. E o maior deles é deixar a ilha que sempre viveu, para poder ter um futuro diferente do dos seus pais. Quando peguei o livro para ler, achei que fosse só isso, engano meu.

Muito além da sinopse, Pensei que Fosse Verdade, vai ensinar para todos o lerem que apesar de todos os erros cometidos - afinal, para cometer erros não tem idade - temos que apender a superar, passar por cima dos problemas e, principalmente, a nos perdoarmos.

Grewn, no verão passado, passou por uma situação delicada e está cheia de magoa dentro de si. Morando com a mãe, o avô, o primo Nic e o irmão com necessidades especiais, tudo que Grewn quer nesse verão é não ter que passar todos os dias trabalhando no restaurante do pai e poder, pelo menos, ter um tempo para si mesma.

Porém, ela não contava que nesse verão Cassidy Sommers, o garoto rico, lindo e educado que partiu seu coração, iria trabalhar como faz-tudo da ilha. Um emprego que o pai do menino arranjou para ele aprender a valorizar a vida que tinha. O problema é que agora Grenw vai precisar lutar contra todos os seus instintos de sair correndo e se agarrar no pescoço dele a cada dia e manter firme a sua palavra de ignorá-lo por completo. Nem preciso dizer que ela falha miseravelmente, né?

Mas afinal, o que Cass fez com Grewn? Essa história divertida e bastante confusa vai fazer você se envolver nas palavras da autora e se encantar com esse romance leve e jovem de verão, com personagens convencionais, mas completamente marcantes, como Emory, o irmãozinho de Grewn que com certeza vai domar seu coração.

site: http://www.maravilhosasdescobertas.com.br/2016/09/pensei-que-era-verdade-de-huntley.html
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esteladutra 02/02/2024

Um verão adolescente super instigante!!
Bom, esse livro foi ficando cada vez melhor ao passo que eu ia lendo mais!
Ele é o típico livro adolescente: festas, rolinhos, confusões, brigas e muitos amassos.
Eu fui me interessando cada vez mais pela Gwen, por sua família e seus amigos; ela é uma menina independente que só quer sair da ilha onde vive, mas ao longo do tempo ela percebe que não é somente isso que importa. Os dramas da sua vida nos prendem a leitura, seu irmãozinho Emory que precisa de cuidados especiais, o passado caótico de Gwen, o caso dela com Cass, cuidar de uma senhorinha super simpática que vira sua amiga, seus pais que são separados mas tem de conviver juntos em alguns momentos? Isso e muito mais!
Esse livro é um romance daqueles bem clichês que a gente já sabe o que vai acontecer no final, mas todo o desenrolar da história, torna ela mais divertida e não somente focada ao romance de Gwen
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Helen Dutra 12/10/2016

Um livro sobre escolhas, futuro, expectativas e questionamentos comuns da adolescência
A sinopse desse livro diz praticamente tudo o que você precisa saber sobre ele. Trata-se de um young adult narrado em primeira pessoa, pelo ponto de vista da protagonista, Gwen Castle, uma garota de família humilde e que vive na ilha de Seashell. Ela é filha de uma faxineira e do dono de uma lanchonete. Os pais são separados e ela mora com a mãe, uma apaixonada por romances de época, com o avô, que está constantemente preparando peixes, com o irmão Emory, uma criança com necessidades especiais, e o primo Nic, com quem divide tudo desde a infância. Viv é a melhor amiga de Gwen e vive um relacionamento perfeito Nic. Os três cresceram juntos, são confidentes e têm perspectivas diferentes sobre o futuro.

Gwen, como qualquer outra garota, fez escolhas erradas no passado, principalmente relacionadas a sua vida sexual. Devido à isso, ela não tem uma reputação muito boa. O fato é que entre os rapazes com quem ela se relacionou, está Cass Somers, o garoto rico/lindo/educado/fofo que é o novo faz-tudo da ilha. Até boa parte do livro, não sabemos o que aconteceu com eles anteriormente, apenas que ela tem muita mágoa, embora seja inegável a enorme atração que sente por ele. E vice-versa.

Para ajudar nas despesas de casa, Gwen arranja um trabalho durante o verão como acompanhante de uma senhora muito simpática. Parece perfeito! O trabalho não é pesado e ela ainda terá algumas horas livre pra curtir o verão, mas Gwen vai ter constantes encontros com Cass, que por ser expulso de uma escola, o pai tenta fazer com que ele valorize a vida que tem e o obriga a trabalhar na equipe de manutenção da ilha.

“Eu só queria ir embora daqui para algum lugar. Algum lugar totalmente diferente.”

A nossa protagonista lida com vários sentimentos e situações ao mesmo tempo e sua expectativa para o futuro está em sair da ilha, em busca de um futuro melhor. Seu maior medo, no entanto, é acabar como a mãe, fazendo faxinas para os donos das casas de veraneio.

Eu demorei mais do que imaginava pra ler esse livro. Pra mim, não funcionou como uma daquelas leituras que se faz em um dia, como muitos leitores conseguem realizar. Foi mais uma leitura semanal, sabe? E acho que isso se deve ao fato de que levei muito tempo pra me apegar aos personagens e me situar na história. Além dos protagonistas Gwen e Cass, o livro também tem muitos personagens secundários (até o sofá tem nome, o Mirto, sem falar no cachorro com nome de gente, o Fábio kkk). Mas quando eu percebi quem era quem na trama, a leitura fluiu mais rápida e fui mergulhando nas histórias complementares, que são muito bem desenvolvidas. Não fica apenas no casal protagonista, aos poucos vamos descobrindo segredos, conflitos e coisas que pensávamos que era verdade.

Eu gosto muito de estórias que envolvam dramas familiares e, apesar de essa ser uma narrativa bem leve, os conflitos que acontecem no seio da família são muito reais. Gwen é uma adolescente madura para idade dela. O fato de ter que trabalhar para ajudar nas despesas de casa, além de ser responsável por cuidar do irmão menor, contribuíram para esse amadurecimento. Cass também é um cara legal, que gosta muito de Gwen. Durante o verão em que ele trabalha como faz-tudo é que os dois realmente tem a oportunidade de mostrarem um ao outro quem verdadeiramente são. Ver o relacionamento deles dando certo na base da confiança e da sinceridade é muito lindo, mas isso só acontece quando os dois estão prontos para se perdoarem e esquecerem os erros do passado.

Veja a resenha completa em: https://goo.gl/MbxMEv

site: http://helendutra.com/resenha-pensei-que-fosse-verdade-huntley-fitzpatrick/
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Marina 11/01/2018

Esperava mais, mas dá pro gasto...
Depois de ler Minha Vida Mora ao Lado da mesma autora (Huntley Fitzpatrick) e me decepcionar profundamente com a qualidade e o desenrolar de sua escrita, resolvi dar mais uma chance lendo Pensei que fosse Verdade, imaginando que poderia ter ocorrido um certo amadurecimento por parte da autora. O livro conta a história de Gwen, uma nativa da ilha de Seashell, cheia de segredos e com uma reputação ?manchada?. A leitura é interessante no início do livro, porque existe um certo ?quê? de mistério e de histórias mal-contadas, e aí é onde reside ambas a felicidade e a infelicidade da autora. O livro é praticamente todo pautado no ?passado a ser esquecido? de Gwen, mas a um ponto exaustivo. Creio que a demora em revelar os acontecimentos e os flashbacks meio loucos fazem o leitor ficar impaciente até demais, por inúmeras vezes tive vontade de abandonar o livro e dar uma olhada nas páginas seguintes pra ver se havia alguma explicação. No mais, foi um livro leve, mas ainda muito longe de ser bom.
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