Resenhas - A Máquina do Tempo

AnaB. 31/01/2022

O livro conta a história de um cientista que cria uma máquina do tempo e viajar até o século 80, ao retornar ele narra sua aventura a um grupo de pessoas assim o autor também leva o leitor nessa jornada do viajante.

O livro é escrito em 1895 e é considerado um pioneiro da ficção científica. É interessante perceber como se imagina o futuro, onde homem e natureza estão em perfeita harmonia, mas dessa vez a natureza se submete as necessidades humanas. Ai ai, se Wells soubesse.

A leitura é bem fluida e a descrição dos lugares e eventos estimula muito a imaginação, o que resulta em uma experiência agradável.

Recomento bastante ? ainda mais por se tratar de um pilar da ficção científica.

Estante.dabru 09/02/2022

Superou minhas expectativas!
Tenho esse livro a alguns anos (desde a época da escola) e não sei pq nunca dei atenção a ele. Acho engraçado e triste pensar que essa história incrível esteve tanto tempo na minha prateleira esperando para ser lida

Confesso que no começo não estava botando muita fé na história, mas eu estava errada. A leitura flui tão bem, é um livro simples, fácil de compreender e o suspense e a aventura prende do início ao fim.

Abençoado seja H.G Wells!! ?

Lungs 05/02/2022

Uma estranha experiência a respeito de viagem no tempo, nada aqui faz muito sentido, mesmo que tenha uma estranha crítica entre sistemas econômicos. A aventura é engraçada e te prende muito bem pelo mistério, mas quase nada é respondido no fim. Bem que poderia haver uma continuação

Lis 07/11/2022

Reli esse ano, foi meu primeiro livro físico.
Amei, muito bom, queria que tivesse mais aprofundamento nos personagens, mas está ótimo
É isso.
É um livro especial para mim, e a história me prendeu para saber o que acontece no final. Minha mãe comprou esse livro com muito esforço... então é significativo e pessoal para mim.
Gisele, 2022

Nayany 18/08/2021

Surpreendente!
"Considerem que já faz bastante tempo que venho especulando sobre os destinos de nossa raça e acabei por dar à luz esta ficção de hoje."

Gabriel 17/06/2022

Wells e a divisão de classes
Do mesmo modo que George Orwell em "A Revolução dos Bichos", Wells nos apresenta uma história baseada em experiências de sua época, mas que em momento algum deixou de ter relevância nos dias atuais.

A problemática das desigualdades entre as classes sociais, a especulação evolutiva da sociedade e a incerteza quanto ao que seria da sociedade "aparentemente perfeita" sem problemas a serem resolvidos são os principais atrativos nessa obra curta mas intrigante de Wells.

4.0/5

Shirley 21/05/2022

Que viajem ?
Comecei a ler num dia qualquer e até o término do livro não parava de pensar no final. Vc acaba vivendo a história e isso te faz querer mais e mais.

Maju 03/06/2022

nada como um clássico.
a máquina do tempo é um clássico da literatura e da ficção científica. é a premissa tão conhecida de viagem no tempo, o cientista considerado maluco, o planeta terra alternativo, os cenários mais extraordinários e mais terríveis do nosso possível futuro. e é maravilhoso. qualquer fã de ficção científica vai gostar, é inevitável. tem tudo que a gente ama nesse gênero que não advinha o futuro, mas que o imagina a partir da realidade presente, nos seus piores e melhores traços.

eu achei particularmente interessante ler uma ficção científica mais antiga, por que ela diz muito sobre o mundo em que o autor viveu, tão diferente do meu, e dos autores do séc. xx que já li mais, como ray bradbury e george orwell.

em suma, vale a pena demais, é curto e dinâmico, com um enredo quase universal.

Albert 14/02/2020

Ao Futuro
Tendo como plano de fundo a viagem no tempo, Wells fala sobre sociedade e o futuro da humanidade. Deixa muita coisa para o que se pensar.

Nathália 18/02/2020

Apesar de ter sido escrito há tanto tempo, cairia muito bem as críticas mencionadas pelo autor à sociedade de hoje. Não tiro todos os méritos que esse livro tem, mas não sei se foi por ter tido alta expectativa, não estar no momento certo pra esse tipo de leitura ou forma de escrita acabei não gostando como deveria. Espero dar uma nova chance algum dia e com certeza irei ler os outros livros do autor.

Naldo.Vieira 15/06/2022

A máquina do tempo
A história é bem similar ao filme, menos pelo motivo.
Capítulos curtinhos e rápidos de ler, é uma boa leitura pra passar o tempo.
Achei interessante o fato do personagem não ter nome, alias, quase nenhum tinha, também gostei de ver uma narrativa de uma narrativa.
Tô numa boa maré de livros bons e esse eu gostei bastante.

Helder 16/01/2021

Tinha potencial, mas....
Sei que a linguagem da época em que foi escrito era diferente tanto em vocabulário quanto em ritmo, não é o primeiro nem último clássico que irei ler. No entanto, o autor decidiu explorar um plot bastante chato para um tema que teria potencial para absolutamente muito mais. Afinal, trata-se de viagem no tempo.

Achei bastante curioso as demais resenhas ora afirmando que o autor criticou o capitalismo, ora o socialismo. Com tanta parcialidade, li o livro tentando encontrar tais críticas e, se houve, foi bem superficial ao meu ver. Aliás, o autor era socialista, mas o protagonista carregou nos braços e protegeu sua parceira representante da ?classe nobre?, matando à pauladas muitas das criaturas que viviam nas camadas inferiores. Está bem claro para mim, não sei onde houve problemas na interpretação.

P.S.: Me incomodou o fato do protagonista não ter nome, (talvez) vou pesquisar para saber o motivo.

Tiago.SPaje 22/09/2022

E o futuro brilha em trevas.
Edição compacta, história intrigante.
Como os presentes ouvintes da narração fantástica do viajante, mergulhei fascinado e as vezes compartilhei o espanto e assombro da possibilidade do decair da humanidade, o povo na luz com sua inocência e festividade, mais me levou ao vislumbre de fadas e elfos que de fato uma geração futura até mesmo da mais avançada e evoluída sociedade, ao mesmo ponto, os Morlocks por pouco me levaram a visão das velhas sociedades ao narrar em peças e filmes qualquer povo tribal, canibal, selvagem, demoníaco, mas como observamos em qualquer aula de história, como comparar os tais civilizados espanhóis com qualquer povo tribal antigo, com a ciência e manipulação de metais dos incas, astecas ou similares.
Senti por Weena e o fim precipitado, sabendo do estado já debilitado do viajante e a visão do mesmo como um cientista, entendo que a luta épica com o caranguejo mutante do futuro seria algo mais para as sequências que ainda virão de Velozes e furiosos, mas carrego o encanto e esperança de que no lugar de provas de sua ida ao futuro, o viajante possa ter retornar com fim de salvar e libertar os pequenos saltitantes que encontrou em seu pouso no futuro.

Cailo 23/09/2022

O tempo é diretamente proporcional ao progresso?
Nessa narrativa de HG, conceitos de viagem do tempo e das quatro dimensões são abordadas fascinantemente. O que a física discute com entusiasmo origina uma obra que interessa e entretém facilmente.
Embora a habilidade de criar personagens cativantes não seja um hábito do autor, nesta obra ele foge dessa norma. O viajante do tempo é humano, cientista e adorável, mesmo quando está envolvido em um genocídio [...]
Sobre o genocídio presente na obra, houve problematização do fato, mas não o suficiente. O foco na aventura impediu que fosse difundido o tema como eu gostaria. Contudo, é bem satisfatório ver a origem daquilo que inspirou os escritores a adaptarem a raça Morlocks aos quadrinhos da Marvel.
A crítica a respeito das relações de trabalho é bem severa e bem escrita. Ainda assim, senti que faltou descrições daquele mundo sobre a problemática para, então, atingir a profundidade de uma opinião tão bem formada e surpreendente.
O narrador é um problema, ele simula o leitor, mas não convence. A curiosidade dele não é bem retratada, parece que faltou confiança ao autor. Assim, entregando um final morno pautado nas observações de um observador medíocre.

Neto Alves 29/10/2021

Ótima leitura
Ouvir alguém que diz ser viajante do tempo é algo impensável, aventuras no ano de 802701 conhecendo os Elois e Morlocks, vendo como a humanidade chegou num ponto onde a vida é suficientemente pacata pelo dia e perigosa lá noite.