A Máquina do Tempo

A Máquina do Tempo H. G. Wells




Resenhas - A Máquina do Tempo


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Kevin 18/09/2022

H.G. Wells foi um dos precursores da ficção científica e este livro foi um dos primeiros que o escritor publicou. Além disso, é importante salientar que o autor possuía um viés político para uma esquerda socialista e isso acaba influenciando suas obras.

Sobre o livro, A Máquina do Tempo, achei a ideia e intenção do autor muito interessante, porém não gostei muito do desenvolvimento da história, com personagens pouco empolgantes. Porém ao decorrer da obra percebi que o autor foca mais na ideologia por trás da história do que pela história em si. Então, acho que o livro se torna mais interessante nessa perspectiva.

Sendo assim, sem querer dar muito spoiler, o autor utiliza a ideia de viagem no tempo para tentar fazer uma abordagem de como será a humanidade no futuro. Tanto na perspectiva ambiental do planeta, quanto na evolução biológica da espécie (é percebido uma influência da seleção natural de Darwin que era muito recente na época de publicação da obra, 1895), mas principalmente em relação divisão de classes sociais. Assim, é interessante observar as ideias de como possivelmente uma sociedade capitalista ou socialista poderiam influenciar o futuro da humanidade e do planeta.

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"O vigor é o produto da necessidade; a segurança é um convite ao enfraquecimento".
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Natalia 15/09/2022

Muito a frente de sua época !
Apesar de ser muito a frente sua época, H.G.Wells não me ganhou, achei que ele divaga muito sobre a sociedade, imaginei que teria mais teorias científicas, as minhas partes preferidas foram sobre a viagem no tempo de fato, os momentos que ele esteve na máquina, e viu o mundo sendo alterado ao seu redor, os últimos capítulos são os melhores e foi o que salvou a história.
Recomendo que leiam sem expectativas.
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Tiago.Araujo 15/09/2022

Um futuro muito distante que um sociedade um tanto curiosa ,a reflexão presente nesse livro é a seguinte ,para onde vamos o que faremos quando chegarmos lá...
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Clara.Tavares 15/09/2022

Acalentador
Não sei se de fato esse é o melhor momento para escrever sobre esse livro, pois terminei faz pouco tempo, não sei se achei meu autor favorito de ficção científica ou tô ficando louca de paixão apenas, eu amo esse tipo de livro, a construção de personagens é algo que me fascina, mas ver como o autor é principalmente o personagem tem essa visão de futuro e o que de fato pra ele é una sociedade desenvolvida ou até mesmo o que é de fato que o futuro da humano tem a nos trazer, amei esse autor pois as referências científicas que foram mostradas eram necessárias e não apenas pra encher o ego do autor e mostrar como ele sabe X, Y ou Z coisas, deixando a leitura tediosa(como já me aconteceu em algumas leituras), esse livro foi tão gostoso e leve, não só pelo seu tamanho, mas sem dúvidas por como é conduzido, se já tinha amado o homem invisível, esse aqui então amei d+++, recomendo horrores, essa descrença no outro, a dúvida do que de fato é evolução está aqui.
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Gisinha 13/09/2022

Muito impactante!
Essa é a resenha da leitura do meu segundo livro do autor H. G. Wells, que faz alusão a temas bem complexos, como a própria viagem no tempo em si, tema central da narrativa, Teoria das cordas (os fãs de The Big Bang Theory vão gostar da leitura) e a própria existência da humanidade e seu ápice, algo que me incomodou muito durante a leitura. Além de algumas opiniões que não gostei. Mas deixo essa para o leitor.

Em "A máquina do tempo", A bordo de sua Máquina do Tempo, um cientista parte do século XIX para o ano de 802701. Nesse futuro distante, ele se vê diante de um cenário futuro da humanidade, transformado em beleza, felicidade e paz. A Terra é habitada pelos dóceis Eloi, uma espécie que descende dos seres humanos e já formou uma antiga e enorme civilização. Contudo, a impressão inicial sobre esse cenário paradisíaco cai por terra ao descobrir que os Eloi servem de alimento para os Morlocks, habitantes dos túneis subterrâneos e seus maiores inimigos. Quando a Máquina do Tempo que levou o Viajante some, ele é obrigado a descer às profundezas para recuperá-la e voltar ao presente.

Confesso que a ideia de viagem no tempo é o suficiente para me prender a uma leitura, mas a premissa é um pouco prejudicada pelo arrastar da narrativa em alguns momentos (estou sentindo isso em A guerra dos mundos, também). A história engrena de verdade quando o Viajante no tempo começa a se planejar para sair em busca de sua máquina, passando a agir com a objetividade que todo cientista deveria ter. É bem curtinho, mas não se enganem, a leitura é de uma profundidade surpreendente. Vocês vão ver.
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Procyon 09/09/2022

A Máquina do Tempo ? Resenha
?Pela primeira vez, comecei a perceber uma consequência singular dos esforços sociais em que nos engajávamos no presente.? (p. 41)

H.G. Wells foi marcado pelo tempo. Nascido na Inglaterra, no século XIX, depois da descoberta do sexto continente, a Antártida, e muito antes da vinda do homem à Lua, Wells dedicou-se a outras explorações. Este prolífico escritor notabilizou-se pelos clássicos do dito ?romance científico? ? de maneira que o termo ?ficção científica só seria cunhado um século depois, por Hugo Gernsback ? como A Ilha do Dr. Moreau (1896), O Homem Invisível (1897) e A Guerra dos Mundos (1898), mas também ficara conhecido por obras que aliam suas ideias sobre o progresso, a política e a humanidade, como Uma Breve História do Mundo (1922).

Seu primeiro romance, A Máquina do Tempo (1895), um importante sucesso editorial, trata justamente de um dos temas que mais lhe causara fascínio. O livro popularizou o conceito de viagem no tempo e ofereceu uma visão distópica do futuro, além de ter se tornado uma das mais representativas obras precursoras da moderna ficção científica. Na trama um excêntrico inventor vitoriano, personagem denominado apenas como ?O Viajante do Tempo?, desenvolve, com base em conceitos matemáticos, uma máquina capaz de se mover pela Quarta Dimensão. Ávido pelo progresso do intelecto humano, ele mergulha mais de oitocentos anos no futuro, onde encontra a humanidade em degeneração, vislumbrando uma trágica sociedade fragmentada em duas ?raças?: os debeis e ociosos Elóis, na superfície; e os selvagens predadores Morlocks, nas profundezas. O Viajante se movimenta entre esses dois mundos e tenta decifra um segredo macabro, correndo o risco de nunca mais conseguir voltar à Londres de sua época.

Escrito na virada do século, numa era vitoriana de processo científico e industrial, o livro viria a conhecer enorme êxito no bojo da literatura fantástica e do cinema. Paralelo às questões da física moderna ? sendo não a primeira, mas certamente uma das primeiras a mencionarem o tema é abordado ?, a obra pode ser lida como uma paródia das divisões de classe na Inglaterra. A Máquina do Tempo parte de duas especulações científicas básicas: a primeira consiste na possibilidade de se viajar no tempo e a segunda trabalha em cima do conceito de darwinismo social.

Wells escrevera mais de cem livros, incluindo romances, ensaios e contos. Simpatizante do socialismo, da ciência e do progresso, chocara a opinião pública com suas convicções sobre amor livre e casamentos abertos ? mostradas em romances como Ann Veronica (1909) e The New Machiavelli (1911). Wells ofere um ceticismo salutar, contraponto do pensamento corrente na sua época. Inspirara-se nas discussões de filósofos como Thomas More e Platão, que teorizam sociedades perfeitas em Utopia (1516) e A República, mas segue na contramão do pensamento da Belle Époque ao vaticinar o declínio da humanidade no futuro. A Máquina do Tempo retoma capta um tom apocalíptico que expõe a vulnerabilidade do homem ante um cataclisma. Como biólogo, Wells também fornece uma leitura darwiniana, ainda evidenciando a desigualdade social e como isso poderia afetar a humanidade diretamente, à tal ponto de evoluir para grupos diferentes, e sofrer mutações até que os humanos tornem-se irreconhecíveis.

Uma de suas características essenciais é a proposta de uma viagem temporal diretamente proporcionada pela ação humana, com base no conhecimento de sua época. Assim, a máquina fixa-se como uma materialização tecnológica de determinadas aspirações cientificas da época, ao perceber o tempo como um elemento relativo no universo natural. Isto sugere que a criação da máquina proporciona a ideia de uma viagem no tempo plausível cientificamente, apontando, ainda, para a possibilidade de uma concepção de tempo relacionada a uma determinada filosofia da história ? inclusive pelo francês Henri Bergson ? na qual as temporalidades podem ser sobrepostas em camadas intercambiantes entre a história cronológica humana e o tempo cósmico.

?Dentro das novas condições de perfeito conforto e segurança, aquela energia incansável que originara a nossa força resultaria em uma fraqueza? (p. 43)

O autor também especula, a partir do darwinismo social, para criar uma sociedade distópica, onde a luta de classes ? profundamente teorizada pelo marxismo ? é levada às últimas consequências, resultando em duas espécies diferentes. No entanto, ao contrário dos defensores dessa hipótese, que tinham uma visão otimista e uma crença cega de que a vitória dos ?mais aptos e fortes? levaria inevitavelmente ao progresso da humanidade, Wells projeta um futuro sombrio para a humanidade. Desse modo, ao pensar nas conseqüências da Revolução Industrial e do darwinismo social, H.G. Wells não somente especula sobre um futuro cientificamente possível, mas não é idealista, pensando sobretudo de forma crítica a própria situação política e social da Inglaterra do século XIX.

Em última instância, Wells mostra o quanto a ficção-científica, ao narrar um futuro plausível, pode servir tanto como uma possibilidade do que pode vir a ser como uma crítica do próprio presente, ou pode ser ambas ao mesmo tempo. Dessa forma, o texto de ficção científica se afasta da literatura fantástica convencional, ao não se limitar em alegorizar a realidade empírica, em não apenas trazer especulações de um futuro, mas também deslocar o leitor para a realidade presente. As dimensões científica e política, portanto, passam a se influenciar mutuamente. Em última análise, as descobertas científicas influenciam toda a organização política e social de uma civilização, fazendo com que o texto de ficção-científica vá além da mera especulação.
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Diego865 28/08/2022

Eu gostei muito do livro, ele mostra uma boa visão da vida uma de paz e outra de desespero, estou ansioso para ler mais livros do hg wells
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Mariana 26/08/2022

A Máquina do Tempo, de H. G. Wells.
Um cientista que constrói uma máquina do tempo narra suas aventuras em um futuro distante para um grupo de homens que o visitam em sua casa. Nesse futuro se depara com dois tipos de seres humanos, evolução e/ou involução do homem da época. O autor coloca no livro a sua ideia de no que vai dar a evolução da inteligência e sobrevivência humana.
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Lobbo 26/08/2022

Incrível!
Se você busca por ficção científica bem elaborada, seja bem vindo a este livro! Penso até mesmo que o autor viajou no tempo para elaborar esta estória ? #clássico
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Nicolas 23/08/2022

Não curti muito
Por ser um marco na literatura científica esperava mais. Prometeu tudo e entregou nada. Mas por ter sido escrito no século XIX é compreensível. O plot é bom mas foi muito mal desenvolvido.
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isadora 20/08/2022

A máquina do tempo
Gostei até, a história é bem interessante e eu nunca tinha lido algo assim, os últimos capítulos foram os melhores.
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Davi 19/08/2022

Talvez
Iniciei a obra com a história do filme na cabeça, foi uma decepção, mais pela espectativa não alcançada do q pela história em si.
O filme pega os pontos do livro e froreia eles tornado ele mais atrativos
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Lovsoliver 18/08/2022

Muito bom
Não sou muito fã de ficção científica, por isso demorei um bom tempo pra ler H.G, mas essa história me surpreendeu, a leitura foi fluida por não ter aquele monte de explicação científica, a história mostra uma ideia de evolução humana fantástica(só não muito boa),fora daqueles clichês futuristas. Sei que esse foi o primeiro livro do Wells, agora estou muito curioso pra ler os outros livros dele.
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Gabs.Fitz 12/08/2022

Muito bom
Depois da decepção de A guerra dos mundos, comecei a ler com dois pés atrás e talvez tenha sido isso que tenha feito eu gostar tanto do livro. Ou talvez por ser o primeiro a tratar de viagem no tempo, assunto que é tema de inúmeros filmes e livros. E exatamente por ser um percursor foi que me fez ficar extasiada e adimirada (outro que me fez sentir coisas semelhantes foi 2001: Uma odisseia no espaço, escrito apenas em 1968)

Escrito em 1895, o viajante volta aos tempos "atuais" e relata o que viu nos anos pra lá de 800.000. Achei bem narrado e descrito, não perdeu o ritmo.

São livros como esse que me motivam a ler mais clássicos.
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