O Evangelho de Loki

O Evangelho de Loki Joanne Harris




Resenhas - O Evangelho de Loki


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Beta Oliveira 23/10/2016

"- Você é bom a esse nível? – perguntou Thor.
Sorri.
- Melhor – respondi. – Eu sou Loki”
Nada como o deus trapaceiro contar a versão dele da história do início ao Ragnarök. Narrador divertido, sarcástico, que não poupa ninguém - nem a si mesmo.

No Literatura de Mulherzinha, o texto completo sobre O Evangelho de Loki, de Joanne M. Harris, lançamento da Bertrand Brasil.

site: http://livroaguacomacucar.blogspot.com.br/2016/10/cap-1264-o-evangelho-de-loki-joanne-m.html
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Cassiane23 12/01/2023

Ponto de Vista contado pelo Loki
Simplesmente cada conto bem detalhado sobre a mitologia nórdica contado pelo ponto de vista do Loki, onde ao mesmo tempo que mostra histórias mitológicas apresenta também a narrativa do deus que mais causou todo aquele caos em Asgard, isso inclui os sentimento de raiva e vingança que ele sentiu em relação a forma que os deuses caçoavam dele. É um dos detalhes mais preciosos pra mim em relação as histórias com deuses mitológicos, o quão falho eles podem ser, e o quão humano suas escolhas parecem. E eu acho que esse livro mostrou bem esse lado.

"Dizem que vingança não vale a pena. Eu digo que não existe nada melhor."
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Rayð 12/02/2023

Que se faça a Luz
Como uma grande fã do Loki, eu amei o livro? A história contada pelo ponto de vista do Trapaceiro foi bem interessante e divertida. Muitas lições são apresentadas no livro, como ? Não cofiei em ninguém?, lição essa que foi extremamente importante para a história.

É um livro que vale a pena ser lido? Principalmente para os fãs de mitologia nórdica.

?No final das contas, as palavras são o que resta quando todas as ações estão completas. Palavras podem estilhaçar a fé, da início a uma guerra, mudar o curso da história. Uma narrativa pode fazer seu coração bater mais rápido, derrubar paredes, escalar montanhas? Ei, uma boa trama pode até levantar os mortos l. E é por isso que o Rei das Histórias se tornou o Rei dos deuses, porque escrever e fazer história estão apenas a uma página de diferença?.
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Dumb Meditation 25/09/2021

Ouviria as histórias de Loki para sempre
Loki narra a trajetória de Asgard e seus deuses com uma boa dose de sarcasmo e humor, fazendo com que demos algumas gargalhadas ao longo do livro. A autora incorpora o espírito leve e brincalhão dele de maneira que é impossível você não querer mais. Tem de tudo: a vez que Thor quase se casou (vestida de noiva), os planos do narrador para se safar de algumas situações bem incomuns e, até mesmo, como ele teria sido contaminado com sentimentos que vão contra tudo o que um ser do Caos deveria sentir.
É uma obra leve, com conselhos de Loki sobre confiança, casamento?e como escapar do Ragnarok.
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mairinha 13/08/2021

Uma visão astuta de uma história anciã
O Evangelho de Loki, traz em suas páginas uma visão espetacular e sagaz de toda a história do que vos fala: Loki.

Apresentando o seu ponto de vista em uma forma brilhante e traiçoeira, o deus da mentira (ou como o quiser chamar) nos leva como platéia por sua trajetória de vida e suas peripécias nos nove mundos.

Muito bem escrito e elaborado, o livro te deixa obcecado pela história e sempre querendo saber qual será o próximo passo dos deuses em questão.

Indico esse livro pra quem já é apaixonado pelo trapaceiro e tem certa curiosidade sobre o tema.
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Thiago Boddão 25/03/2021

Paraíso Perdido nórdico
Primeiramente, tenho que esclarecer que este livro foi uma armadilha aos meus gostos pessoais: sou fã de mitologia nórdica, adoro anti-heróis e aprecio narrativas em primeira pessoa. Junte tudo isso e pronto, está feito um livro que será certeza de me agradar.
A autora adapta a Edda sob o ponto de vista de Loki, deus da mentira já muito famoso na cultura pop, o colocando como vítima e causador de escolhas que reverberam em lendas e mitos que culminam no Ragnarok. Personagens famosos dos mitos vikings, como Odin, Thor, Heimdall, os gigantes, anões e outros, estão presentes nesta excelente narrativa, interagindo com o Trapaceiro em inúmeras desventuras cômicas, inusitadas e, às vezes, trágicas.
Loki se provou tão impressionante quanto eu esperava que fosse. Um canalha consciente de suas falhas e de sua malevolência, que oscila entre o brincalhão e o diabólico, que justifica suas ações pelo caos que é a existência. É um livro que já vale a pena ser lido só pela narrativa e a análise da vida e obra do personagem por si mesmo. Estou extremamente feliz por ter achado essa obra!
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@autoraflaviakalpurnia 09/08/2018

Risada é pouco para o que acontece nesse livro. O Evangelho de Loki tem nome sério, mas como algo que envolve o Deus da Trapaça, o livro é inteiro sobre o ponto de vista dele, desde sua chegada a Asgard até o Ragnarök.
Em todo e qualquer momento Loki consegue te convencer de que ele está certo, de que suas atitudes não são em vão e que ele é a vítima.
Um excelente livro, leve, de leitura rápida e engraçada. 336 páginas excelentes.
Nota 4/5.
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Acervo do Leitor 01/02/2018

O Evangelho de Loki de Joanne M. Harris | Resenha
Descendente do caos, pai das mentiras, deus do fogo, das trapaças e travessuras, filho de Laufey e Farbant. Apesar de tantos nomes há um que se sobressai sobre todos os outros… seu nome é Loki! Com tais títulos fica fácil tirar suas próprias conclusões e defini-lo como um vilão, entretanto, chegou a vez do deus trapaceiro apresentar sua versão dos fatos e tentar equilibrar a balança a seu favor.

“Quem disse que nomes não podem machucar ou estava bêbado ou era um idiota. Todas as palavras possuem poder, é claro, mas nomes são as mais potentes de todas, por isso os deuses tinham tantos.”

Já no começo de sua estadia em Asgard, o deus das trapaças é recebido com hostilidade e desconfiança entre os demais deuses. Tais sentimentos são mutuamente compartilhados por ambas as partes e “Aquele que vós fala” não perde tempo a fazer uma avaliação sarcástica e irônica de cada um dos asgardianos, sobre como são pomposos e superestimados. A partir desta atitude sua história com os deuses começa e assim passamos a conhecer Loki por completo, seu modo de pensar, de agir, seu dom para bolar estratagemas, travessuras e mentiras, deixando evidente em todo o livro sua incrível aptidão para colocar os deuses em enrascadas, e tal habilidade só é superada por sua astúcia em tirar os deuses das situações em que ele mesmo os colocou.

“As pessoas tendem culpar o Caos sempre que alguma coisa dá errado, mas na verdade, na maioria das vezes, o Caos não precisa intervir. O Povo não precisa de nenhuma ajuda quando se trata de massacrar uns aos outros. O que vier à sua cabeça, eles fizeram – assassinato, estupro, sacrifício infantil –, o tempo todo culpando o céu sem luz, mesmo quando a escuridão já estava em seus corações.”

Acompanhando suas aventuras com os asgardianos observamos o ódio crescente e a forma como é alimentado a cada nova situação, e desta maneira toda a imagem de vilão construída até hoje se esvai, dando espaço para uma nova visão sobre Loki, nos fazendo refletir sobre de quem realmente é a culpa pelo deus das trapaças fazer tudo o que fez e se realmente os deuses são tão bons e honestos como pensamos. Em quem será creditada a culpa pelo fim dos tempos, a culpa pelo dia do juízo final, o dia em que o Lobo será solto e o Ragnarok começará?

Melhor do que uma história sobre o deus trapaceiro, somente uma história contada pelo próprio, que apesar de sua personalidade por vezes cruel e constantemente irônica também acaba revelando seu lado “humano”, ao ponto que começamos a questionar se realmente os outros deuses não tiveram sua parte de culpa na história.

“E a melhor coisa disso tudo? Eles causaram dor a si mesmos. Tudo que fiz foi contar a verdade e deixar suas naturezas fazerem o resto. Ganancia, ódio, ciúmes – Todas as emoções corruptas com as quais Odin me infectara -, retornando ao lar como pombos a um poleiro.”

SENTENÇA

Quando passamos a conhecer a outra versão da história, e tudo que nosso protagonista passou, é possível ter uma visão diferente para desmantelar toda a concepção que temos sobre os Deuses de Asgard, e enfim, talvez descobrir toda a verdade por trás da história de Loki, O Deus Trapaceiro. De maneira divertida e fluida Joanne M. Harris forja um laço entre o leitor e narrador e a maneira que somos persuadidos pelo modo de pensar e agir do nosso protagonista certamente é o ponto alto dessa obra. Ao final, só posso concluir que tanto para os já conhecedores do assunto quanto para quem ainda não conhece, sem dúvidas, está perdendo tempo para ler esse excelente obra.



site: http://acervodoleitor.com.br/o-evangelho-de-loki-resenha/
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01/11/2017

Se o único Loki que você conhece é o da Marvel...
Então vamos com calma, pois você pode ter o mesmo problema que eu durante a leitura. A cultura nórdica não é muito explorada. Normalmente, vemos muito mais sobre a cultura grega/romana, chinesa e, até mesmo, celta do que sobre os deuses de Asgard. Eu gosto bastante do personagem da Marvel, interpretado pelo Tom Hiddleston, e fiquei bastante animada com O Evangelho de Loki, para saber um pouco mais sobre o deus da trapaça, tudo isso tendo o ator inglês como personificação perfeita para o que eu encontraria no livro.
De novo, absolutamente ignorante a respeito da cultura nórdica e conhecendo rasamente todos os seus personagens, mergulhei de cabeça na leitura para dar de cara com um livro rápido e, o mais surpreendente, narrado em primeira pessoa, pelo próprio Loki.
Aliás, primeiro erro do livro, para mim: colocar o Loki como narrador. Não porque ele é o deus da trapaça e pouco confiável, mas porque o tom do relato ficou um pouco forçado e sem graça. Acompanhamos a história de Loki desde que ele foi recrutado por Odin e levado para Asgard como seu igual. Ou, pelo menos, era isso que ele achava.
Descendente de demônio (não, ele não é de Jotunheim, pelo menos não a Jotunheim dos cinemas), ele é bem mal recebido pelos outros deuses e tratado com intensa descortesia e desconfiança por eles. Basicamente, tudo o que acontece em Asgard é culpa do Loki. Até o povo é mal acostumado a esse preconceito e, por mais que ele seja uma espécie de protegido de Odin, sua vida não é das mais fáceis.
Mas não dá tempo de sentir pena do Loki porque ele está sempre aprontando. Fazendo alianças, jogando seu charme, seduzindo e construindo uma rede de contatos, ele engana e trapaceia a torto e a direito. Ao longo dos capítulos, que são rápidos de se ler, ele vai contando a evolução de seu relacionamento com os deuses e outros seres que compõem os diferentes reinos. Enquanto isso, o Ragnarok, o fim dos tempos, se aproxima, baseado em uma profecia proferida por Mímir, uma cabeça amaldiçoada que tem a capacidade de prever o futuro e confidencia tudo a Odin.
Loki tem múltiplos interesses e não se importa com nada que não seja ele mesmo. Nem mesmo a sua prole tem a sua atenção, tampouco o seu afeto. Nada é capaz de ficar em seu caminho e ele brinca com a lealdade, a confiança e até mesmo o respeito para conseguir o que deseja.
Todo o livro é permeado por essas observações engraçadinhas que, para mim, terminaram de minar minha experiência e a transformou em uma leitura meio chata. Eu imagino Loki com o dom de fazer narrativas pomposas e bastante refinadas, além de um humor bem mais inteligente. Algumas coisas chegavam a ser bem incômodas nessa narração.
O trabalho gráfico do livro é muito bonito, eu gostei bastante da capa, a diagramação é muito confortável de ler e os detalhes das páginas iniciais são bem legais. No começo, temos logo de cara um glossário com os principais personagens e uma breve descrição deles, o que auxilia bastante para nos situarmos na leitura antes mesmo que ela comece.
Somos apresentados também a alguns trechos da profecia e algum ensinamento do Lokabrenna, ou seja, o Evangelho de Loki. Acho que se a autora não tivesse tentado dar um toque de comédia e descontraído, talvez a leitura tivesse toda a magnitude que eu estava tão ansiosamente esperando. Algumas coisas simplesmente beiravam o ridículo. E eu não sei quanto disso é fiel à história dele com base na mitologia e quanto é flexibilização da ficção.
Não estou dizendo que o Loki do cinema que está certo, eu apenas não esperava que a leitura fosse trazer um Loki com linguajar cotidiano até demais para alguém que teria vivido há tanto tempo e cujo comportamento se esperasse alguma coisa mais aristocrática e menos...largada.
Em resumo, não tiro o mérito da proposta do livro. Trazer um pouco mais da história do deus da trapaça é, de fato, muito diferente e inédito! Infelizmente, por pouco conhecimento, não posso dizer se isto ou aquilo está errado ou foi exagero ou se está certo.
Infelizmente a leitura não foi tudo aquilo que eu esperava, o que é realmente uma pena. Não digo que é ruim, apenas não funcionou para mim. Não é uma leitura desperdiçada, apenas acho que poderia ter sido desenvolvida de forma diferente. Ou talvez eu esteja por demasiado apegada ao Loki cinematográfico e esteja esquecendo de onde ele realmente veio. Mas, essa foi a sensação que tive enquanto avançava pelas páginas de O Evangelho de Loki.
Eu indico o livro se você, como eu, tem grande admiração pelo personagem e curiosidade para descobrir mais sobre ele. Mas, talvez seja importante ressaltar para que grandes expectativas não sejam criadas, do contrário...

site: http://www.onlythestrong-survive.com.br/2017/01/resenha-o-evangelho-de-loki-joanne-m.html
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Thalita Branco 03/02/2017

Resenha ~ O Evangelho de Loki - Joanne M. Harris
Já achava a mitologia nórdica interessante e depois dos filmes do Thor da Marvel me interessei ainda mais. Imagine meu surto quando a Record anunciou O Evangelho de Loki! Um livro todo dedicado ao deus da zoeira? Quero! Como o próprio título sugere, temos a história da mitologia nórdica contada por ele, Loki, o grande deus trapaceiro! Aqui Loki é um demônio incendiário que aparece para Odin, e esse, encantado, resolve admiti-lo no panteão de deuses nórdicos de Asgard pois precisa de um pouquinho de caos em seu reino.

Narrado pelo próprio, aos pouquinhos vamos vendo como Loki conquistou o seu lugar e, mesmo que por meio de travessuras e trapaças, ajudou os demais deuses de Asgard a crescer e se desenvolver. Lembrando que tudo é feito do ponto de vista de Loki, então temos aqui um deus de certa forma mais humanizado. É fácil se condescer e notar os motivos que levaram Loki a participar do Ragnarök. E seu ponto de vista é bastante divertido e muitas vezes sarcástico. A forma como o deus trapaceiro se livra de suas enrascadas e descreve os demais deuses muitas vezes é hilária.

Confesso que comecei o livro com desconfiança e estranhei a narração do Loki. Não sou muito fã do tipo de narração onde o personagem fala diretamente com o leitor e Loki faz isso o tempo todo. Mas não demorou para me envolver e gostar de ler sobre a mitologia nórdica de outro ponto de vista. Temos aqui a história do cavalo de 8 patas Sleipnir, seus filhos monstruosos Jormungand, Fenrir e Hel e suas brincadeiras com os deuses como a encrenca com as maçãs de Iduna ou o desaparecimento do Martelo de Thor, que é sem sombra de dúvida uma das melhores passagens do livro.

O texto é fluido e a história rende muito bem. A capa é muito bonita e o interior é repleto de detalhes a cada início de capítulo. O Evangelho de Loki é uma excelente pedida para quem gosta de um personagem sagaz e curte mitologia.

site: www.entrelinhasfantasticas.com.br
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Marina Garcia ( 03/02/2017

O Evangelho de Loki por Joanne M. Harris (Publicado no blog Um Reino Muito Distante)
Loki é conhecido a um bom tempo por nós, mas não há dúvidas que a figura ganhou destaque como o vilão carismático interpretado por Tom Hiddleston nas adaptações cinematográficas Thor e Os Vingadores. Hei, vai dizer que não houve muitas pessoas querendo um filme só para ele? E os fãs de mitologia, não gostariam disso também? Você aí, talvez possa não saber muito bem sobre o que é afinal de contas esse tal de Ragnarök, mas se interessa por mitologia? Bem todos vocês...

" Que
se
faça
a
luz."

Sintam-se a vontade para ler O Evangelho de Loki, ou Lokabrenna (como você preferir), e acompanhar a trajetória do deus-demônio levado a Asgard, o panteão dos deuses nórdicos, até o Ragnarök, um evento semelhante ao Apocalipse que acarretaria inúmeras catástrofes naturais e a morte de diversos deuses. Não sei se para vocês é interessante, mas eu amo acompanhar as histórias através de outras perspectivas, inclusive aos dos possíveis vilões.

Joanne M. Harris tem uma forma muito interessante e curiosa de desenrolar a história, ela começa de forma despretensiosa, leve e um tanto cômica, mas em um determinado momento vai tomando forma e ganhando pinceladas sombrias a medida que o grande evento se aproxima. Tudo isso obviamente contado na primeira pessoa por Loki e ele está ali para fazer você entender ou acreditar que na verdade ele não foi o verdadeiro vilão da história. Afinal, Loki é inteligente, ardiloso e trapaceiro, essa sempre foi a sua natureza, mas ao assumir um corpo sólido ele se vê a merce de inúmeras contradições e de cara enfrenta uma profunda rejeição por parte dos outros deuses assim que põe os pés em Asgard.

É divertido, é interessante e nos aguça a continuar mesmo sabendo sobre o desenrolar dos acontecimentos. Nos faz pensar sobre a capacidade que temos de criar nossos próprios monstros e justificar todas nossas atitudes, nunca admitindo nossos erros. Você vai entender e querer ser levado por Loki, não por causa do seus cabelos vermelhos e certo je ne sais quoi, mas por sua maneira rápida de pensar e sua forma de falar, criando um empatia certeira entre ele e o leitor. Loki é malandro, vai por mim, no prólogo eu já queria ser a best friend forever dele.

" Com sua asas em chamas, ele perdeu o controle e caiu queimado no parapeito. Logo depois, os deuses o mataram - velhos como estavam, com bastões e pedras -, e aquele foi o fim de Thiassi. O maior caçador que já vivera, grelhado no fogo como uma galinha e morto por um bando de aposentados da terceira idade.
Deuses, disse a mim mesmo, eu sou bom."

Em suma, vamos a resumir minha história com O Evangelho de Loki da seguinte forma: li super rápido e perigosamente em uma semana de prova, foi uma luta homérica contra tentação de largar os cadernos da faculdade apenas para ler mais alguns capítulos desse livro e estar ao lado de Loki, ainda mais quando você se depara com Thor vestido como uma bela noiva rsrs...

"Todos olharam para mim agora. Sorri novamente e me virei para Thor.
- É melhor que você não esteja pensado no que eu acho que você está pensando - rosnou ele.
- Estou pensando em tafetá até o chão sob um mantos de vison branca cor de neve, Várias saias para criar uma cintura de matar. E seu cabelo preso por uma touquinha delicada..."

Eu acho que vale a pena dar uma chance ao livro, talvez não seja uma grande e imensa história, mas ela é mais do que satisfatória, não sei se você me entendem rsrs...

site: http://umreinomuitodistante.blogspot.com.br/2016/11/o-evangelho-de-loki-por-joanne-m-harris.html
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Karini.Couto 29/10/2016

O Evangelho de Loki de Joanne M. Harris já conhecida por mim por outros livros e uma autora querida nos traz a história do Deus Trapaceiro narrada em primeira pessoa e de uma maneira bem interessante, já que ele nos mostra o seu ponto de vista desde o começo da criação, o antes e o depois. E fala sobre o primeiro homem Buri, pai de Bor e seus descendentes e a criação dos Reinos e o que aconteceu com tudo.

"Eu conheço uma história sobre os filhos da terra.
Eu a conto, já que é o meu dever.
Sobre como nove árvores deram vida aos Mundos
Os quais gingantes vieram a reter."


Loki é um dos Deuses que sempre tive curiosidade de conhecer mais de perto, afinal ele é o Deus Trapaceiro e isso gera certa curiosidade sobre como ele chegou a ser assim e etc.

A ideia é que Loki ou é rejeitado e vítima dos outros deuses e por motivos próprios acaba se vingando com suas trapaças ou ele já possui em seu âmago essa tendência.

A narrativa da história é interessante, como disse lá no começo, pois nos sentimos "batendo um papo" com Loki como se o tempo todo ele estivesse falando conosco diretamente em uma tarde qualquer. Não há muitos diálogos entre personagens.. É realmente um contar de histórias. Loki sempre com um humor peculiar e sarcástico.

Segundo Loki, no começo de tudo ele era um demônio até ser chamado por Odin que lhe fez a promessa de transformá-lo em Deus e seu irmão com a condição de ser alguém que contestaria a ordem em Asgard. Só que as coisas não são preto no branco.. Pois Loki é meio que enganado por Odin que faz a proposta de uma maneira que ele não pôde rejeitar e ainda não lhe deu nada do prometido, ele jamais foi considerado pelos demais um Deus e aí vermos os altos e baixos de sua passagem por todo esse turbilhão até que acontece o Ragnarök - algo bem similar ao fim de tudo.

O livro logo nas primeiras páginas nos traz uma espécie de índice de todos os personagens que encontraríamos no decorrer da história e um aviso: "não confie em nenhuma delas.". Aí temos uma relação dos Deuses que são conhecidos também como Os Populares. Alguns deles são:

Odin: Também conhecido como o Caolho, Pai de Todos, o Ancião, o General. Líder de Aesir. Sabe como convencer as pessoas sobre seu próprio potencial (e o dos outros). Atiraria o irmão aos lobos por um tostão.

Frigga: esposa de Odin, a Vidente.

Thor: o Deus do Trovão. Gosta de golpear as coisas. Não é fã d'quele que Vos fala (Loki).

Sif: sua esposa. Cabelos bonitos. Também não é minha admiradora.

Balder: O Deus da paz. Até parece. Conhecido como Balder, o Bravo. Bonito, esportivo, popular. Soa um pouco convencido para você? Sim. Também achei.

Bragi: o Deus da poesia. Duas palavras: Espere alaúdes.

Freia: a Deusa do amor. Vaidosa, mesquinha e manipuladora. Dormirá praticamente com qualquer um, contando que joias estejam envolvidas.

Heimdall: o Guardião. Não curto. É hostil com Aquele que Vos Fala.

Mímir: o Sábio. Tio de Odin. Aparentemente, não é tão sábio quanto deveria.

Hoenir: o Silencioso. Nunca cala a boca.

Entre outros Deuses conhecidos como populares - mas destaquei esses pela forma como Loki os descreve - eu comecei a rir logo no começo da leitura.

Aí vem a apresentação de outros personagens que incluem demônios, monstros, déspotas, aberrações e outros seres indesejáveis. Alguns deles são:

Aquele que Vos Fala (Loki): Seu Humilde Narrador. Também conhecido como o Malandro. Pai das Mentiras, Loki, Sortudo, Incêndio, O Cão e vários outros epítetos, nem todos lisonjeiros. Não é o cara mais popular.

Hel: sua filha, guardiã dos Mortos.

Jormungand: a Serpente do Mundo, demônio descendente d"Aquele que Vos Fala.

Fenrir: mais conhecido como Fenny, demônio-lobo, também é demônio descendente de...

Angrboda: ou Angie. Mãe dos três acima. Pode me condenar. Acontece que não sou naturalmente monogâmico.

Gullveig-Heid: a Feiticeira. Renegada de Vanir. Senhora das runas. Extraordinária metamorfa. Gananciosa, esperta e rancorosa. Minhas qualidades preferidas..
Essas descrições que Loki faz sobre os personagens faz total sentido. Ele é um desses personagens que te ganha de cara é tornou-se meu personagem queridinho!

Amei O Evangelho de Loki e super recomendo. Não só esse mas os outros livros da autora.. Eu curto demais a escrita de Joanne M. Harris.


Esse não é um livro com finais felizes ou tristes.. O final é como é! E só irão entender do que estou falando se lerem!

Espero que tenham curtido a resenha e deixem seus comentários!


site: www.mixliterario.com
Cleber Trida 29/10/2016minha estante
Gostou Ka?


Karini.Couto 29/10/2016minha estante
Muito Cleber! Acho que vc vai adorar tb! Te mado na volta das férias!


Cleber Trida 30/10/2016minha estante
Oba....obrigado...bjs




Geórgea 26/10/2016

O evangelho de Loki
A história do Deus trapaceiro narrada por ele mesmo, e de um jeito todo particular, Loki nos apresenta a sua versão dos fatos. Desde quando existia somente o vazio e a escuridão, até a criação do primeiro homem, Buri que era pai de Bór, que por sua vez era pai de Odin, Vili e Vé e finalmente a criação dos Reinos Médios com o que restou.

Loki conta como os deuses viviam em Asgard, dos conflitos que existiam entre os diversos povos que conviviam com eles, desde o povo do gelo, o povo da pedra, o povo dos túneis e também as criaturas sombrias, como bruxas e lobisomens que estavam sempre a espreita de tudo. Vários atritos ficam evidentes entre esses povos e as disputas por poder eram inevitáveis. Odin, também conhecido como o Caolho, o Ancião e Pai de Todos, procura encontrar uma maneira de conseguir aliados para lidar com esses percalços que aparecem no seu caminho, principalmente com a feiticeira Gullveig-Heid, que se revela uma grande inimiga. Nessa sua jornada em busca de companheiros, ele acaba por encontrar o Incêndio, nosso Loki, que é uma espécie de demônio que vive no Caos. Odin oferece uma aliança que Loki aceita e promete fazê-lo Deus.

Contrariando tudo que foi prometido por Odin, nem todos aceitam Loki e ele acaba sendo recebido com hostilidade. Além de experimentar sensações que eram desconhecidas para ele, pois precisa adquirir sua forma humana de cabelos vermelhos para se relacionar com os outros. Apesar das desconfianças, ele passa a dar conselhos e ensinar trapaças para Odin, cria animosidades entre todos e vê em Thor, filho de Odin, e Heimdall, o guardião, grandes inimigos. Mas, apesar de gerar desconfiança, ele consegue sobreviver e possui um jeito especial de enganar e levar todos na conversa para que consiga tudo que ele deseja.

“Existe certa pureza na vingança, ao contrário das outra emoções que tive que suportar no mundo de Odin. Inveja ódio, dor, medo, remorso, humilhação – todas elas confusas, dolorosas e bem extraordinariamente sem sentido -, mas agora, enquanto descobria a vingança, era quase como estar em casa novamente.”

Ao perceber que jamais será aceito e nem transformado em Deus como prometido, Loki passa arquitetar a sua vingança. Ele joga com cada um dos deuses e não tem escrúpulos para conseguir o que quer. Assim, ele passa a narrar várias situações pelas quais passou e como fez para ludibriar todos os envolvidos no seu plano.

O trapaceiro descobre a fraqueza dos deuses e passa a semear a discórdia, o que antes era feito como diabruras de um demônio que não via maldade no que fazia, agora passa a ser algo levado para o pessoal e as consequência podem gerar danos inimagináveis. Entre traições, batalhas épicas, profecias e a chegada do Ragnarök, encontramos as peças que faltavam para a compreensão da profecia final ditada pelo Oráculo. Uma história onde não temos um mocinho e que ficamos tentados a sermos condescendentes com o que, até então, era visto como vilão. Nem desconfiamos que tudo isso vem sendo arquitetado há muitos anos por quem nem imaginávamos.

Minha Opinião

Impossível não se apaixonar pelo odiado Loki. De uma maneira toda particular ele fala diretamente com o leitor e narra tudo do seu ponto de vista de maneira bem informal e dialogando conosco como se estivéssemos na sua frente. Carregado de bom humor e de toda a confiança que ele exala e que, por vezes, tende a ser bem prepotente. A história possui uma divisão bem interessante, são 4 livros: Luz, Sombra, Pôr do Sol e Crepúsculo, e cada um conta com lições, como se realmente fosse um evangelho sobre ele.

No primeiro livro ele passa lições sobre tudo e todos que não devemos confiar e no restante ele apresenta situações vivenciadas por ele e que levaram até o desenrolar dos fatos finais. A todo o momento se nomeando como “Aquele que Vos Fala”, Loki prende o leitor na sua trama de mentiras e nas histórias cheias de segredos e que mostram o lado mais oculto dos deuses.

Logo no início do livro temos uma lista com os nomes dos deuses e figuras importantes que passam pela história, todos descritos pelas palavras do nosso ardiloso mentiroso e com comentários sarcásticos que são próprios dele. O livro narra como ele arquitetou e executou cada uma das suas vinganças.

“Dizem que vingança não vale a pena. Eu digo que não existe nada melhor.”

Outro personagem que adquire grande importância é Thor, o gigante que sempre é questionado quanto a sua inteligência, acaba sendo uma peça nas mãos de Loki por diversas vezes. Em alguns momentos em que acreditamos que a paz reinaria entre eles, são as passagens que mais apresentam humor, principalmente pelo Deus do trovão que possui um raciocínio um tanto lento e que nas mãos do inteligente trapaceiro passa por situações que o deixam ainda mais irritado que o normal.

No começo o livro me prendeu muito, principalmente pela envolvência da fala de Loki. Na metade do livro, quando ele começa a contar algumas história isoladas que aconteceram, pois o livro não segue bem uma cronologia exata, a história se torna meio maçante, entretanto no final, quando o livro apresenta o que realmente ele trata, a vingança, ficamos presos até o desenrolar total dos fatos. Por muitas vezes a impulsividade de Loki nos deixa consternados e tentados a nos virarmos contra ele, por outras, acreditamos que os deuses foram injustos com ele e que Odin no alto de sua arrogância e prepotência, deixou de evitar uma catástrofe por conta do seu orgulho.

Senti falta de um mapa no livro, pois passeamos por diversos lugares e reinos onde vivem as mais variadas espécies. Apesar dos detalhes que são oferecidos para que possamos formular na nossa cabeça, um mapa seria essencial para nos guiarmos nas viagens que são empregados a todo o momento por eles. Esse foi um dos motivos que me levou a dar quatro estrelas para ele. Fora isso, a capa comporta elementos da criação dos mundos e sua diagramação é bem elaborada para a fluidez da leitura. E essa divisão entre livros e suas lições, além da fala direta do protagonista com o leitor, contribui muito para que a história ficasse envolvente.

Esse é um livro para aqueles que amam os que sempre foram conhecidos como os vilões e adoram ver o que eles tem a dizer em sua defesa. Sem esquecer que aqui temos o maior trapaceiro e mentirosos dos Deuses, que sempre conseguiu ludibriar a todos e realizar seus intentos. Para quem gosta de deuses e seus lados mais profanos, com muitas traições e disputas por poder esse é o livro perfeito.




site: http://resenhandosonhos.com/o-evangelho-de-loki-joanne-m-harris/
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