A trégua

A trégua Mario Benedetti




Resenhas - A Trégua


337 encontrados | exibindo 151 a 166
11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 |


spoiler visualizar
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Ju Salmont 03/05/2020

Um livro em forma de diário que aborda questões cotidianas como o relacionamento com uma jovem que tem a idade de sua filha, a aposentadoria iminente, a orientação sexual de um filho e, principalmente, a relação com outros indivíduos
comentários(0)comente



Lilian 16/05/2020

Triste e bonito
Livro sobre a beleza e a tristeza da vida, com um protagonista muito verdadeiro, já que está escrevendo em seu diário. Chega a ser engraçado de tão cru! O enredo é triste, mas é uma história comum e bonita
comentários(0)comente



Amanda 23/02/2022

A trégua
Gostei muito do livro! o personagem, e ao mesmo tempo narrador, conta sobre uma situação que vive em uma fase em que não achava que mais nada de interessante poderia acontecer em sua vida. Essa narrativa ocorre de uma maneira que é muito fácil para o leitor se conectar e se identificar de uma maneira. Para mim, o livro trouxe uma reflexão que parece piegas, mas muitas vezes se faz necessária: não é possível adivinhar a vida. por mais prováveis que alguns acontecimentos possam parecer sempre é possível se surpreender e não parece inteligente se basear em um futuro provável, e não no momento presente, para decidir como agir. Uma leitura fluida, divertida e que com acontecimentos cotidianos na vida de uma pessoa comum, nos trás reflexões necessárias.
comentários(0)comente



Dayane 19/01/2021

Uma surpresa no meio do cotidiano
Uma das coisas mais legais de ler literatura latino-americana é o reflexo que vemos de coisas que poderiam acontecer no nosso dia a dia. Literatura de um país latino traz o conforto de pertencimento. Reflexos históricos, dinâmicas familiares similares, atémesmo caracterísicas físicas relacionáveis. No formato de diário, nos conta certo período de escrita pessoal de um homem chegando perto da aposentadoria e recebendo um momento de trégua do cotidiano massacrante de viver.
comentários(0)comente



Bruna 21/10/2021

A Trégua
Senti tantas coisas lendo esse livro. Primeiro começou bem desinteressante, não me interessa o diário de um homem de quase 50 anos meio homofóbico, mas não consegui evitar por sentir um carinho por ele.
Não consegui largar a leitura por nada, tinha algo que me prendia totalmente e aí chegou o final?.. não estava esperando. Foi quase como um soco no peito.

Estou sentindo ainda?
comentários(0)comente



Victoria 16/06/2021

Surpreendente
A Trégua, do escritor Mário Benedetti, foi o livro escolhido para representar Uruguai na minha missão de ler um livro de cada país do mundo, sendo considerado uma das obras mais importantes da literatura latino-americana contemporânea.

O romance foi publicado em 1960 e tem um enredo muito simples: sob o formato de diário, conta a história de Martín Santomé, um homem viúvo, prestes a completar 50 anos e se aposentar. Ele mora com seus três filhos, mas não se relaciona profundamente com nenhum deles, vivendo uma vida monótona e sem grandes entusiasmos. Até o momento em que se apaixona por sua funcionária Laura Avellaneda, uma jovem de 24 anos. A partir dessa ocasião, sua vida, antes tão cinzenta e triste, começa a se colorir e Martín volta a enxergar algum sentido em seus dias.

Apesar do enredo despretensioso, A Trégua é narrado de maneira muito bonita, que nos aproxima de Martín e nos ajuda a entender o que ele sente. A história, portanto, se torna muito profunda ao penetrar os sentimentos do narrador, que, antes tão apático, passa a conhecer sensações intensas e as transmite ao leitor de maneira muito viva. A narrativa, além de profunda, também é em muitos momentos irônica e engraçada. Martín ainda discorre sobre temas como envelhecimento (e, nesse momento, preciso falar que o começo do romance me lembrou um pouco a máquina de fazer espanhóis, de valter hugo mãe, um livro que amo), monotonia cotidiana, anedonia e amor.

É importante deixar claro que o livro se passa no final da década de 1950 e Martín é um homem de seu tempo, nada além disso. Portanto, o personagem não está isento de preconceitos e em alguns momentos se mostra machista e homofóbico. Não conheço profundamente o autor para saber se essas eram suas opniões também, mas, por se tratar de um diário, o narrador expressar seus posicionamentos e preconceitos livremente no livro. Apesar de me incomodar com suas posições, acho que foi verossimilhante e fez sentido para o personagem.

De modo geral, essa leitura foi uma experiência incrível. No começo não achava que me envolveria muito com a história, mas me enganei: o romance conseguiu me fazer sentir perfeitamente as emoções de Martín e o final me pegou completamente desprevenida. Pra não dar muitos spoilers, a única coisa que digo é que esse foi um dos únicos livros que me fez chorar nesse ano até agora, e eu já li diversos livros com grande dose emocional.

A Trégua é uma história sensível e tocante. Recomendo demais.

A quem se interessar em acompanhar minha viagem pelo mundo por meio dos livros, vou deixar meu instagram onde compartilho minhas experiências: @livrajar
comentários(0)comente



Luciana.Lourenco 26/06/2021

Um amor pode ser uma trégua... mas só uma trégua: antes e depois dele, segue a vida absurda. Livro dolorido e necessário.
comentários(0)comente



Luciana Luz 01/09/2021

A trégua
Mario Benedetti nos conduz de uma forma poética por dilemas universais como a solidão, as relações humanas, as cobranças internas e o se permitir.
comentários(0)comente



Lisa 05/09/2021

O Tempo que a tudo toca
Este foi um livro que chegou para mim. Sabe a sensação de algo que chegou para você no exato e ideal momento? A frase de abertura que a TAG escolheu ecoou em mim e comecei a lê-lo imediatamente, ignorando os outros 3 livros que ja lia. No começo me empolguei, me compadeci e entao eu odiei. Pensei "isso não está indo por onde eu esperava, mas que diabos?", tentei me lembrar que bom, é um livro de 1960, consigo passar por cima desse homem branco heteronormativo machista e homofóbico? A resposta foi não. Esse foi um livro que eu não gostei e assim estava decidido.
Não me entenda mal, eu gostei bastante desse livro, mas não gostei dele. Gostei da sinceridade do personagem e da escrita do autor. Me identifiquei com o Santomé e a tristeza do esvanecimento inevitável de certos atributos de pessoas queridas que perdemos.
A miríade de sentimentos sobre a passagem do tempo, tudo que ela ja nos significou e o controle que não possuímos sobre isso. Estamos mais velhos, alguns são indiscutivelmente jovens, outros ainda o são e uns não têm como o serem, alguns nunca nem foram. Me faz pensar em Salvador Dali e seu A Persistência da Memória,  me lembra Kundera e Ovidio com seu "Tempus Edax Rerum", o tempo que a tudo devora.
A Trégua é um leitura incômoda e realista. Santomé é o retrato do homem médio branco, hetero e bem enculturado e assim machista, homofóbico e distorcidamente valoroso. Incomoda porque hoje mais do que antes estamos mais sensíveis a essa visão de mundo retrógrada. Mas Santomé é também e ainda o homem do sec XXI e talvez por isso eu tenha sentido tanta insatisfação. Ele é vários dos homens que conheço hoje e por isso dizer "é um livro de 1960" não me acalente, so entristeça.
Benedetti tem o talento de tocar no lugar comum, de desvendar e expor os sofrimentos humanos. O medo da velhice, o embotamento de sentimentos, a sombra e fossa da depressão, a ausência de sentido, é o medo da solidão. A Trégua é o que ela é, uma pausa breve que nos pinica, que nos dá esperança e então o tempo retorna levando o que deseja com ele. E sim, essa leitura veio mesmo para mim, casou com Minha Querida Sputnik que também estava lendo junto e sua reviravolta final me doeu pavorosamente. Hoje eu perdi um amigo de infância, já estávamos afastados a um certo tempo pela vida, mas o carinho resistia. E hoje eu o perdi pra covid. Esse amigo de escola que não vejo a anos, que nunca mais verei novamente. Fui tocada pelo trecho que ele diz "a vida se vai, está indo agora mesmo, e eu não consigo suportar essa sensação de escape de encerramento, de final... mas é o instante, que, afinal, é  o único sucedâneo verdadeiro da eternidade." E quando mais ao fim ele pergunta "Por acaso eu a aproveitei para viver mais intensa, mais sôfrega, mais peremptoriamente?" Me vi perguntando sobre quantos instantes deixamos passar, quantas treguas que não aproveitamos? O quanto essa pademia também não nos tirou?
Mas de um jeito ou de outro, posso agr dizer que gostei dessa leitura.
comentários(0)comente



Aline.Bernardi 08/09/2021

Cotidiano
A escrita do Mario Benedetti é carregada de significado. Ele sempre traz uma perspicácia no seu texto. Ele diz muito com pouco. O livro é em formato de diário fazendo com que os outros personagens não tenham tanta profundidade. A vida é difícil, e o que fazemos para continuar vivendo? Cada um constrói o seu método. Benedetti traz reflexões sobre relações pessoais que compõem o dia a dia e o significado de Deus pra ele, pessoa de pouca fé. Trecho: "Talvez o segredo resida em que meu cérebro tem algumas necessidades próprias do coração, e meu coração, algumas singularidades próprias do cérebro."
comentários(0)comente



paraondealeiturameleva 09/09/2021

Escrito em 1959, o livro é o diário de um homem de 49anos que está pertinho de se aposentar. Para quem se interessar respire fundo e procure ver além do machista e homofobico Santome, que depois de tantos anos viúvo se permite viver um romance com uma jovem de 24anos. Vale a pena por tudo que ele diz em poucas palavras e por acompanhar a sinceridade dele que está mais presente no diário do que na sua fala. Quem nunca?
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Alessandra.Lantimant 17/06/2022

Mário Benedetti, através do diário de Santomé, nos faz refletir sobre trajetórias de vida e como é importante saber aproveitar as ?tréguas? que ela nos oferece.
comentários(0)comente



337 encontrados | exibindo 151 a 166
11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR