A trégua

A trégua Mario Benedetti




Resenhas - A Trégua


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Gustavo 13/10/2021

Um homem hetero escreveu uma fanfic e olha no que deu
Não consegui me relacionar em nada com os sentimentos de um homem de 50 se apaixonando por uma mulher de 25. Juntando isso com nada acontecer na história, esse livro fez eu morrer de tédio
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Andressa Klemberg 07/09/2021

Surpreendeu
A vida deu uma Trégua para Santomé. E foi uma jornada incrível, introspectiva, através de seu diário, suas memórias e reflexões.
O final me surpreendeu, achei bem interessante e profundo. Feliz por ter recebido esse livro na assinatura da TAG.
Já havia lido Primavera num espelho partido, livro do autor que amei, então comecei essa leitura com bastante entusiasmo e expectativas. E foi melhor do que eu imaginava!
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Chelly @leiodetudo 06/11/2021

Lindo
Um homem sem muitas aspirações, sonhando apenas com a aposentadoria vivendo uma rotina pacata e massante. De repeente, encontra o amor. E ele tem uma pequena trégua... a felicidade é um instante.
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Mayara Maier 29/12/2021

Bom, mas...
O protagonista me irritou profundamente. Machista, homofóbico e irritante. Assim como alguns outros membros da família dele. A escrita do autor é excelente, mas a história é fraca.
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Gláucia 11/06/2014

A Trégua - Mario Benedetti
Martín Santomé nos conta sua história sob a forma de um diário, cuja ação se passa em Montevidéu nos anos 50. A alguns meses de sua aposentadoria, repassa sua vida desde a viuvez precoce, a criação de seus filhos e o relacionamento que mantem com os três e, principalmente, a preocupação sobre o que fará com seu tempo livre.
O livro tem um ótimo ritmo e o protagonista possui um peculiar senso de humor amargo e pessimista que me fez lembrar em alguns trechos os famosos personagens machadianos.
Gostei sobretudo da primeira metade do livro; após isso há uma mudança no tom e no espírito do personagem por conta de algo novo que surge em sua vida. O desfecho ocorre repentinamente e me pegou totalmente de surpresa, não imaginei aquele final.
Até quase o final não sabia o motivo do livro se chamar A Trégua e esse é o grande diferencial dessa história, simples porém com esse toque de "maldade" que me emocionou profundamente.

site: https://www.youtube.com/watch?v=Q3LHxUR-6_E
Gláucia 15/06/2014minha estante
Obrigada Camila. Essa sacada foi genial!




jota 24/11/2011

Uma trégua na vida
Este livro foi publicado pela primeira vez em 1960 e a ação se passa por volta de 1957. É uma dessas obras curtas e interessantes, em que o autor não se mostra nada econômico nas observações – muitas vezes irônicas – que os personagens fazem a respeito da vida, dos outros e de si próprios. Lá pelas tantas, p. e., diz-se de uma pessoa desagradável que ela “tem uma mão tão pegajosa, como se acabasse de abrir um pote de geleia.”

É Martin Santomé, o personagem principal, a registrar impressões como essa e muitas outras, em doses sempre generosas, que tornam a leitura de A Trégua leve e prazerosa. Lê-se tudo em dois ou três dias: são cerca de apenas 179 páginas de texto.

Martin é um viúvo de quase 50 anos, com três filhos adultos (Esteban, Blanca e Jaime), e à espera da sonhada aposentadoria. "Para fazer o quê depois?", ele se pergunta ao anotar quase que diariamente suas observações no diário que mantém – o livro todo é construído na forma de um diário (se bem que depois, próximo do final, ficamos sabendo que é mesmo uma caderneta).

A vida de Martin se resume a algumas atividades rotineiras, quase sempre de casa para o trabalho e vice-versa; seu trabalho é maçante, as conversas com Esteban e Jaime são quase sempre cheias de tensão, seu futuro como aposentado, nada brilhante. O domingo, quando não há quase nada para fazer ("almoçar, jantar, dormir"), passa quase sempre sozinho e é o seu dia mais terrível da semana. Enfim, leva uma vida taciturna e opaca que, se não encarasse com ironia e algum senso de humor, fosse outra pessoa, já teria cometido suicídio.

A tal trégua do título vem com a paixão que Martin passa a sentir por Laura, uma mulher bem mais jovem que ele, recém-contratada pelo escritório e que passa a trabalhar sob suas ordens. Com a entrada da moça em cena, parece então que a vida dele sofre uma pequena transformação para melhor ou que ocorre uma pausa naquele tédio reinante, ainda que exteriormente nada tenha mudado tanto. Muitas coisas continuam como antes e outras até pioram, como o relacionamento com o caçula Jaime. Justamente o filho que ele pensava amar mais que os outros, que lhe lembrava mais Isabel, a mulher morta.

Mesmo assim Martin passa a ver as coisas com novos olhos, gostar até mesmo de ver o sol brilhar por entre os galhos e as folhas de uma árvore frondosa - o que antes lhe passaria completamente despercebido enquanto caminhava para o trabalho. E aqui cabe também a frase que a editora cunhou para o livro, presente na contracapa: “Um grande amor pode ser uma trégua na vida.” Um tempo para viver de outro modo, de ver as coisas com outros olhos.

Imbuído desse novo sentido e sentimento, aos poucos Martin vai montando seus estratagemas para cada vez mais ganhar a confiança de Laura (especialmente depois que ela rompe com o namorado, mas não por conta de Martin, claro), enredá-la na teia de seu grande amor.

Ela aceita sua corte, eles começam a se encontrar para um café na padaria próxima do escritório, a sair juntos à noite, ir ao cinema, passear, conversar, como fazem os enamorados. Martin chega mesmo a alugar um pequeno apartamento para seus encontros amorosos com Laura.

Mas dará certo esse romance, como as pessoas de suas relações passarão a vê-los então, a vida entediante e desinteressante de Martin está realmente caminhando para o fim?

Ele vai ser feliz novamente, como foi com Isabel, sua primeira amada, com quem viveu apenas cinco anos de felicidade absoluta?

Há que ler até o final para saber.

Sem esquecer, sobretudo, que a palavra trégua tem mais de um significado, não apenas esse que foi empregado aqui.

(Lido entre 22 e 24/11/2011)
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Mona 07/11/2013

Um autor espetacular!!!

Esta leitura foi a descoberta de um autor espetacular! Deliciei-me com a prosa fácil e com sua habilidade na leitura dos sentimentos masculinos. Martín, o personagem principal e narrador da história, é muito denso, um homem comum, com uma vida marcada pela tragédia e impotente para mudar o que quer que seja, não sabe o que fazer com a vida. Benedetti usa um estilo peculiar, faz a narrativa como se estivesse escrevendo um diário, deixando o leitor ávido por mais. Ressalva: Benedetti escreveu esta obra em 1959, há cinquenta anos. Para mim ele criou um clássico a ser lido e relido por gerações!
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Bruna.Toledo 27/03/2022

Protagonista medíocre: temos
A Trégua traz um ponto de vista que eu explorei pouco como leitora: o de um homem de meia-idade, viúvo e prestes a se aposentar. O livro é, literalmente, o diário do protagonista, onde ele discorre sobre acontecimentos do dia-a-dia que nem sempre são interessantes, ou mesmo relevantes, até que... ele se apaixona por uma mulher muito mais jovem, quase da idade da sua filha.

Esse foi um livro que me deu trabalho na hora de classificar. Eu tinha certeza que daria nota 2 ou 2,5. No início fiquei me questionando quando é que a história iria de fato se tornar interessante.

O desafio foi ainda maior pelo incômodo que o protagonista me causou. Entrar na intimidade, nos pensamentos mais privados de um homem branco, hetero, machista, homofóbico que, aparentemente, não tem profundidade nenhuma além do fato de ter perdido o seu grande amor há mais de 20 anos, não é exatamente o que eu busco quando decido ler algum livro. Diante disso, dei a esse senhor o prazo de 70 páginas para me convencer a continuar a leitura. Não cheguei a tanto, a história me conquistou antes.

Spoilers a parte, as últimas 30 páginas foram as responsáveis por transformar um livro tolerável em uma boa leitura cheia de reflexões.
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Luís Henrique 08/10/2011

"É eviente que Deus me concedeu um destino escuro. Nem se quer cruel. Simplesmente escuro. É evidente que me concedeu uma trégua".
"Ela havia começado a entrar em mim, a transformar-se em mim, como um rio que se mistura demais com o mar e por fim torna-se salgado como o mar".
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Lu Tibiriçá 31/10/2021

Espionando um diário
O quanto se pode esperar pela aposentadoria? Martín Santomé espera há muitos anos. Vivendo quase para o trabalho e família. Sua história nos é contada por ele mesmo mas não diretamente, já que acompanhamos todos os pelo seu diário.
Uma história nada monótona...
Adriana 05/09/2022minha estante
Eu gosto demais...


Lu Tibiriçá 10/09/2022minha estante
Essa história me surpreendeu demais. Uma delícia




soutatyrs 02/10/2021

O amor é trégua
Esse livro do escritor uruguaio foi enviado pela Tag Curadoria. Me surpreendeu bastante.

Foi escrito no formato de diário e conta a história de Santomé, um homem de 50 anos prestes a se aposentar, viúvo há mais de 20 anos e pai de três filhos cujo relacionamento não é dos mais calorosos.

Santomé conhece Avellaneda, uma jovem que o fará conhecer o que é o amor? e essse amor acaba sendo a trégua num destino escuro, o qual ele se encontrava. O amor é trégua em tempos sombrios.

É um livro relativamente pequeno, se comparado a todos os calhamaços que tenho lido esse ano. O livro também reflete alguns preconceitos, ele foi escrito em 1960 e a sociedade era outra (não sei se mudamos tanto, acho q hj pelo menos falamos sobre as coisas). Enfim, a linguagem é recheada de ironias e humor? e com Um final que nos faz pensar sobre o que é felicidade.

Vale mto a leitura!
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Paulo Henrique 10/09/2021

O título nada tem a ver.
Esse livro veio por meio do clube do livro da TAG, sendo que a curadoria foi feita por uma autora de outro livro entregue por eles. O começo da história é a vida como ela é, é o diário de uma pessoa prestes a se aposentar e que passou por muita coisa já.
Em um segundo momento entra um romance e sem dar spoiler o livro entra em uma outra fase.
Eu confesso que não gostei no início, comecei a gostar e terminei sem gostar, por isso a pontuação razoável. Se você estiver de mal com a vida é melhor não ler.
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Rodrigo 11/09/2021

Literatura uruguaia
Esse é o mais famoso livro do escritor uruguaio Mário Benedetti, mas não é o seu melhor livro, pois falta-lhe toda a potência e crítica social de "Primavera num espelho partido". Ainda assim, vale a pena a leitura.

O livro é narrado em primeira pessoa na forma de diário. O protagonista é um viúvo de 50 anos que está chegando na aposentadoria, e conta o seu cotidiano, seus afazeres no trabalho, convívio familiar e momentos de lazer. Uma verdadeira história sobre a crise da meia-idade, com boas reflexões sobre a vida e uma carga elevada de dramas, principalmente amorosos.
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Inácio 15/02/2010

A Trégua, resenha do Caótico (www.caotico.com.br)
Sem rodeios: A Trégua é um dos melhores romances que já li.

Pena que demorei tanto a encontrar a prosa de Mário Benedetti, provavelmente por conta da minha incompetência literária e da opção política-ideológica da mídia e do mercado editorial nacionais , com tantos olhos para o mundo anglo-saxão e irritante hipermetropia que nos torna incapazes de enxergar de perto a América Latina.

Só no ano passado é que li A Trégua, mas no próximo ano, já vai fazer meio século que o uruguaio escreveu a história do viúvo de meia-idade, que criou dois filhos trabalhando num serviço sem graça num escritório mais sem graça ainda, até que o amor de uma moça bem mais jovem lhe proporciona a tal trégua em sua vidinha que se arrasta.

É uma história comum, de um homem comum, escrita sob forma de um reles diário. Não há nenhuma ação mirabolante, suspense ou espetaculares saltos de imaginação, porém os personagens são tão bem construídos que o leitor experimenta os sentimentos e sensações do protagonistas e autor do diário, que se chama Martín Santomé.

Outro elemento que me cativou e me prendeu na leitura, é o ritmo que Benedetti imprimi na história. O tempo passa lentamente antes de Laura Avelanneda entra em sua vida, depois dela, as hesitações, a insegurança e os vacilos, mas também a ternura e o deslumbramento, do coroa apaixonado ditam o ritmo do romance. Poderia até contar o surpreendente final, pois considero que a forma como se conta a história é tão importante quanto a história em si, mas vou manter a curiosidade só para ver se alguém se interessa em correr atrás do livro.

Lembro que li esse livro numa tacada só. Foram uns três dias lendo no ônibus e fazendo questão de comer sozinho num self-service perto do escritório do Unicef para poder aproveitar os minutos do intervalo para o almoço. Recordo que me irritei quando um conhecido me encontrou sozinho no restaurante e resolveu puxar conversa, talvez para me aliviar da aparente solidão.

Depois do ponto final, emoção, lágrimas nos olhos. E a certeza do privilégio de ter lido algo maravilhoso.


A Trégua foi o segundo livro de Benedetti em meu curto currículo. O primeiro havia sido Gracias por el Fuego, que também é um ótimo romance, porém mais tenso e com menos pegada. Centrado na péssima relação entre pai e filho, ambos tem em comum as histórias de pessoas comuns, como qualquer um de nós.
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